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3 de Abril de 2017
Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O patrimônio histórico e cultural pode ser definido como o conjunto das
manifestações que emanam da sociedade num determinado local ao
longo do tempo, abrangendo diversos campos, desde as artes, edificações
e praças até o próprio modo de viver, o paisagismo, os saberes e
celebrações. Desta forma, tornam-se referência simbólica dos cidadãos
em relação ao espaço no qual habitam e constituem a própria identidade
da cidade.
1. REGULAMENTAÇÃO
Um povo é conhecido e identificado quando se analisa e se compreende
seus valores, sua história e sua cultura. Para tanto, é consensual nos dias
atuais, que é função do Estado e um dever da sociedade proteger o
patrimônio histórico cultural, pois se trata da preservação da identidade
de um povo.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindose aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXIII qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada máfé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
2.1.1 Conteúdo da Convenção
2.1.2 Como funciona a Convenção
2.1.3 Critérios de seleção
Os bens culturais devem:
Os bens naturais devem:
2.2 Proteção de sítios em perigo
2.3 Procedimento para a inclusão de um bem na Lista do
Patrimônio Mundial
Como cada país deve proceder para incluir seus sítios na Lista do
Patrimônio Mundial:
1) O Estado-Parte: Prepara uma lista tentativa de propriedades culturais
e naturais em seu território que considera possuir um "excepcional valor
universal". Seleciona as propriedades para inclusão na Lista do
Patrimônio Mundial. Um país se torna Estado-Parte ao assinar a
Convenção do Patrimônio Mundial e comprometendo-se a proteger o seu
patrimônio cultural e natural. 2) O Centro do Patrimônio Mundial:
Verifica se a solicitação de inclusão está completa. Estabelecido em 1992,
o Centro do Patrimônio Mundial é o ponto focal e coordenador, dentro da
UNESCO, de todos os assuntos relativos ao Patrimônio Mundial. 3) O
ICOMOS e/ou o IUCN: Enviam especialistas para visitar os sítios, avaliar
a sua proteção e gerenciamento. Preparam um relatório técnico. Avaliam
se a propriedade possui "excepcional valor universal". Duas organizações
não-governamentais funcionam como órgãos consultivos: O Conselho
Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) e a União Mundial para
a Natureza (IUCN). 4) O Bureau do Patrimônio Mundial: Examina a
avaliação. Faz uma recomendação para a inscrição ou Solicita
informações adicionais para o Estado-Parte. Um pequeno órgão executivo
composto por 7 membros do Comitê do Patrimônio Mundial, o Bureau do
Patrimônio Mundial prepara o trabalho do Comitê. 5) O Comitê do
Patrimônio Mundial: Toma a decisão final de inscrever o sítio na Lista do
Patrimônio Mundial ou Adia a decisão, aguardando informações mais
aprofundadas ou Recusa a inscrição.
3. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
3.1 DECRETOLEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937.
Proteção do patrimônio histórico e artístico nacional
3.1.2 Instrumentos de proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural
Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural
Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial e Registro de Bens
Culturais de Natureza Imaterial
Proteção dos monumentos arqueológicos e préhistóricos
O papel do Estado
4.2. DIREITO URBANÍSTICO DO MEIO AMBIENTE CULTURAL
Bens de interesse público
Certo é que a tutela jurídica do meio ambiente pode ser considerada sob
dois ângulos: o do meio ambiente natural e o do meio ambiente cultural.
A preservação ambiental, como forma de controle e combate, é assunto
de competência federal, estadual e municipal.
4.3. PROTEÇÃO JURÍDICA DO PATRIMÔNIO
ARQUEOLÓGICO
4.4. URBANSMO E TURISMO
Por essa razão, a lei determina que dos planos e programas turísticos
constem, obrigatoriamente, as normas que devem ser observadas para
assegurar a preservação, restauração, recuperação ou valorização,
conforme o caso, do patrimônio cultural ou natural existente, bem como
dos aspectos sociais que lhe forem próprios (art. 15, I). É a interação
entre turismo e urbanismo, de maneira que o primeiro contribui para o
desenvolvimento do segundo, porque sem este não haverá o
desenvolvimento daquele.
Efeitos do urbanismo com relação ao turismo
CONCLUSÃO
Primeiramente, observa-se que o patrimônio histórico cultural pode ser
constituído tanto por bens materiais como bens imateriais. Deste modo,
tanto um imóvel ou obra de arte, como um modo de se expressar ou de
viver, podem tornar-se um patrimônio histórico cultural do Brasil. Tais
bens deverão estar sob a proteção do Poder Público, em consonância com
nosso ordenamento jurídico, o qual prevê a tutela dos bens culturais
através de órgãos competentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS