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UESSBA- FACULDADE DO SERTÃO DA BAHIA

PEX- PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA


ÁREA DE PEDAGOGIA

FAÇA A LEITURA E ANÁLISE DO TEXTO

Princípio Pedagógico da valorização dos diferentes saberes no processo


educativo Conhecimento, todas as pessoas possuem e podem construir. Sendo
assim, a escola precisa levar em conta os conhecimentos que os pais, os/as
alunos/as, as comunidades possuem, e resgatá-los dentro da sala de aula num
diálogo permanente com os saberes produzidos nas diferentes áreas de
conhecimento. Tais conhecimentos precisam garantir elementos que
contribuam para uma melhor qualidade de vida. Os vários saberes não têm fins
em si mesmo, eles são instrumentos para intervenção e mudança de atitudes
dos vários segmentos neste processo de renovação. Os elementos que
transversalizam os currículos nas escolas do campo são a terra, o meio
ambiente e sua relação com o cosmo, a democracia, a resistência e a
renovação das lutas e dos espaços físicos, assim como as questões sociais,
políticas, culturais, econômicas, científicas e tecnológicas. Os que vivem no
campo podem e têm condições de pensar uma educação que traga como
referência as suas especificidades para incluí-los na sociedade como sujeitos
de transformação. Para isso, o projeto educativo que se realiza na escola
precisa ser do campo e no campo, não somente para o campo. Neste sentido,
a pesquisa enquanto princípio metodológico não se coloca apenas como
ferramenta de construção do conhecimento, mas como uma postura diante da
realidade. Educando/a e educador/a precisam assumir essa postura com senso
crítico, curiosidade e “questionamento reconstrutivo” (Pedro Demo) e, ao
mesmo tempo, cultivar essa ferramenta como metodologia de ensino e
aprendizagem. A pesquisa deve envolver os sujeitos como sujeitos de saberes
historicamente construído, não necessariamente científico, mas portadores de
conteúdo socialmente útil e válido, construídos na interação entre seres
humanos e entre ser humano e natureza, na busca de soluções para seus
próprios problemas e desafios. A educação do campo deve considerá-la como
instrumento de alto valor educativo, especialmente pela natureza rica e diversa
de conhecimentos identificados no campo.
ANÁLISE DO TEXTO

Este texto traz uma abordagem sobre o principio pedagógico para escola do
campo. A educação do campo, abranger em seu projeto pedagógico uma
reflexão cuidadosa e mais aprofundada sobre como ocorrem, no dia-a-dia da
escola, os métodos de socialização, sua relação com a conservação e a
criação de culturas, fazendo também a reflexão sobre que traços de
socialização são extraordinários na formação dos sujeitos do campo
atualmente, procurando valorizar as particularidades e especificidades que são
características do seu entorno.

A educação do campo ainda se identifica pela valorização da tarefa específica


dos professores. Compreendemos que em muitos ambientes eles têm sido
sujeitos extraordinários da resistência social no campo, especialmente nas
escolas, e que têm estado à frente de muitas lutas pelo direito à educação.

Entende-se que docente é aquela pessoa cujo trabalho fundamental é o de


fazer e o de pensar a formação humana, seja ela na família, na comunidade,
no movimento social, seja educando os jovens, as crianças, os adultos ou os
idosos.

Neste ponto de vista, todos somos de alguma forma docentes, porém isto não
tira a especificidade desta tarefa, nem todos temos como trabalho principal
educar pessoas e conhecer a complexidade dos processos de aprendizagem e
de desenvolvimento do ser humano, em suas diferentes gerações.

A escola necessita ser vista como um ambiente de socialização. A escola


costuma ser um dos primeiros lugares em que a criança conhece de modo
metódico, relações sociais mais vastas das que vive em família e de uma
intencionalidade política e pedagógica nesta dimensão podem estar sujeito
muitos dos traços de seu modo, muitos dos valores que venha a adotar.

Porém nem sempre isto integra o projeto pedagógico e a intencionalidade do


trabalho dos docentes. Nesse caso é necessário ter o principal componente
curricular da escola é que a experiência cultural de escola é pedagogicamente
muito mais significativa do que a tematização da socialização ou somente a
tentativa de transformar determinadas relações sociais em conteúdo discursivo
de sala de aula.

A educação do campo deve aprofundar a reflexão sobre como a escola pode


ajudar a cultivar, respeitando a cultura campesina e a própria fase da vida em
que se deparam os diversos alunos. Ao mesmo tempo, cabe à escola ajudar na
reflexão coletiva sobre esses conhecimentos, relacionando-os entre si e
potencializando-os nos métodos de socialização dos alunos, de construção de
sua visão de mundo e de suas identidades, por fim, em seu método mais vasto
de humanização ou de formação humana.

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