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23/11/2017

*Agravo em Recursos especiais e extraordinários e embargos de divergência:

Esses recursos estão previstos no art. 1041 ao 1043 do CPC. Esses recursos são
extraordinários, tanto o agravo, quando o agravo de divergência. Os recursos ordinários são para a
justiça do caso concreto, a interpretação que os juízes fazem da lei, os textos da lei são para regular
o caso. São recursos ordinários que se prestam à atenção do caso concreto. Os recursos
extraordinários, dentro do qual se inclui, se presta à unidade do direito, isso porque eles são
recursos de competência de nossas cortes de vértice. Sua finalidade é proporcionar ao STF e STJ a
oportunidade de como devemos compreender o direito federal o constitucional.
Esses recursos têm finalidade de proporcionar a que esses tribunais possam dar a sua palavra
sobre o sentido a ser dado para o texto constitucional quanto o STF. Para o STJ é oportunidade para
que o STJ dê palavra de como deve interpretar as normas legais e os textos infraconstitucionais.

-Agravo em recurso especial e extraordinário: hipóteses de cabimento, admissibilidade,


procedimento.

1) O agravo em recuso especial e extraordinário está previsto pelo legislador no artigo 1.042.
O NCPC outorga tão somente ao tribunal ad quem o juízo de admissibilidade desses recursos, mas
antes da publicação dessas leis houve pressão para que não se acabasse com o juízo de
admissibilidade nos tribunais anteriores. Então voltou a ser realizada pelo tribunal de origem, e
depois, caso interposto o agravo, lá para os tribunais superiores. Temos alteração nas hipóteses de
cabimento, tendo em conta a modificação dessa lei. Essa lei alterou a admissibilidade quanto aos
recursos, alterando as hipóteses de cabimento também do agravo em recurso extraordinário.
Agravo em recurso extraordinário e recurso especial – art. 1042 do CPC, caput, tem as
hipóteses de cabimento. A hipótese de cabimento do agravo é na decisão que inadmite o recurso
especial ou extraordinário. Havendo hipótese de violação d elei federal, precedente, e norma
constitucional cabe recurso. Faz juízo de admissibilidade no próprio tribunal de origem, pelo
presidente do tribunal. Dessa decisão do presidente do tribunal de origem cabe agravo
extraordinário ou especiais.
Cabimento: decisão que inadmite recurso extraordinário ou recurso especial no tribunal de
origem. Essa decisão é proferida, normalmente, pelo presidente ou vice-presidente que tem
competência para verificar a admissibilidade. Há ressalva, o legislador diz que, salvo estiver
firmado em julgamento de casos repetitivos ou sujeitos a repercussão geral. Dependendo a razão da
inadmissibilidade esteja fundado em entendimento ou orientação firmada por tribunais superiores
sob regime de repercussão geral ou julgamento de casos repetitivos, não caberá o agravo em recurso
especial e extraordinário. O outro recurso cabível é o agravo interno, nesses casos da ressalva.
Podemos delinear o cabimento do agravo em recurso especial ou extraordinário desses dois
modos:
a)
b) Caso da ressalva. Previsão no art. 1030, parágrafo 2º, do CPC. Cabe Agravo Interno.
Quando a inadmissibilidade estiver firmada nesses precedentes submetidos a repercussão geral ou
casos repetitivos.

O recurso especial é inadmitido porque há precedente. Cabe o agravo interno. O agravante


sustenta que ao caso dele não se aplica aquele precedente. O caso dele não tem semelhança com o
caso que gerou o precedente. O recorrente vai sustentar que há distinção entre o seu caso que gerou
o recurso especial, com o caso julgado com o precedente do tribunal.
Se agravo interno é desprovido, que é decisão proferida por colegiado. O CPC não responde
se caberia o agravo em recurso extraordinário. Devemos pensar que sim, mesmo que o tribunal de
origem tenha entendido que o caso se assemelha com aqueles dos julgamentos de casos repetitivos.
Cabe dessa decisão do agravo interno, porque os únicos tribunais que podem sustentar se há ou não
violação. Apenas o STF tem competência para firmar se houve violação à CF.
O recurso será cabível para a decisão que inadmite o RESP.
Diante da decisão que resolve o agravo interno, por interpretação sistemática, cabe recurso
para levar ao STJ ou STF para mostrar que houve aplicação correta do tribunal de origem quanto à
admissibilidade.

Com relação à regularidade formal nesses recursos. Essa petição será endereçada para o que
proferiu a decisão de inadmissibilidade. O presidente do tribunal de origem determinará a intimação
do agravado para realizar suas contrarrazões recursais.

A decisão impugnada é a de inadmissibilidade desses recursos, aquelas em que o presidente


do tribunal de origem entendeu não ser admissível o recurso. Não se repete as razões do recurso
especial e extraordinário. Mas tem que impugnar essa decisão de inadmissibilidade.
Se não há impugnação especificada nas razões de agravo, o recurso de agravo não será
conhecido.
Requisitos de admissibilidade:
Problema do prazo: unificação dos prazos. O prazo é 15 dias.
Necessidade de preparo. Parágrafo 2º diz que esse recurso não de pende do pagamento de
preparo. Se dá por simples petição direcionada ao órgão prolato da decisão. A pretensão é que o
recurso seja admitido, atacando as razões pela qual o tribunal de origem negou. Direcionada ao
tribunal de origem, o qual intima para contrarrazões, após, o agravo é remetido para o STF ou STJ,
conforme o caso. Em caso de serem interpostos os dois recursos, tem que interpor 2 recursos, um de
agravo em recurso especial e outro em extraordinário. Para cada recurso inadmitido, precisa de um
agravo.
Esse recurso quando chega ao STF ou STJ será distribuído a um relator esse recurso, o qual
pode julgar monocraticamente. Não conhecendo pela inadmissibilidade, exemplo, com base na
ausência de requisitos de inadmissibilidade. Pode desprover o recurso. O relator pode dar
provimento ao recurso, que significa tornar o recurso admissível.
Quando do julgamento do recurso em recurso especial ou extraordinário. Se o relator entende
que ele é admissível, pode dar provimento ao mérito do recurso especial também. Pode julgar o
próprio recurso especial ou o agravo. Essa possibilidade está presente, parágrafo 5º do art. 1042.
Esse recurso chega no tribunal, é distribuído ao reator, pode inadmitir, prover, ou improver o
agravo. Pode o relator julgar conjuntamente o extra e o especial. Desse julgamento suscita o
colegiado sobre o problema. Quando há julgamento desse recurso pelo colegiado, no âmbito dos
tribunais superiores, pode ter sustentação oral.

Esse recurso se presta para os tribunais superiores darem interpretação ao caso, dar a última
palavra de como interpretar o direito. Se o juízo de admissibilidade do tribunal de origem não
estiver correto, não estiver de acordo com o STJ ou STF.

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA: são recurso extraordinário – art. 1043 e 1044. essa


espécie recursal acabou sendo afetada pela lei 13156/2016. o que enseja uma melhora do texto no
que diz respeito às hipóteses de cabimento. Art. 1043, I, III. Tão somente no âmbito do STJ e STF.
Temos acórdão proferidos por sessão do STF que diverge do julgamento que outro órgão
fracionário do tribunal teve. Tem decisões diferentes sobre mesma questão por dois órgãos
fracionários do mesmo tribunal. São dois acórdãos (versam sobre o mérito) proferidos por órgãos
fracionários diferentes do mesmo tribunal, essa é uma hipótese do cabimento, no inciso I. No inciso
III tem outra hipótese de cabimento, aqui um julgamento de mérito, e outro que examinou a
controvérsia, proferindo decisão que sinaliza sentido contrariando o acórdão paradigma, mas não
decide mérito. Essa recurso é para eliminar divergência dentro do próprio tribunal.
Essa interpretação divergente, quando chega no âmbito dos tribunais superiores, essa
divergência não é saudável, porque esses tribunais têm que dar unidade ao direito, para agregar
segurança e previsibilidade de como devemos viver em sociedade. Há necessidade de eliminar essas
divergências. Os embargos de divergência são para dar oportunidade para esses tribunais dizerem
qual o sentido que deve prevalecer.
Eliminar eventual desigualdade que possa ocorrer diante de julgamento díspare feito nas
turmas. Isso decorre da ideia de segurança jurídica, também diz respeito à isonomia. Se a demanda
é semelhante, não pode ter decisão diferente. Esse recurso serve para compatibilidade vertical e
horizontal. A racio decidendi deve servir tanto para os próprios tribunais superiores uniformizem a
sua orientação, como para orientar os tribunais inferiores.
Essa divergência pode ocorrer também em um mesmo órgão fracionário. A ressalva está
contida no parágrafo 3º do art. 1043. o CPC prevê que se embargue de divergência de acórdão da
mesma turma, desde que alterada mais da metade de seus membros.
O CPC é claro no sentido de que a questão debatida nos embargos, possa ser questão de
direito material o processual. Se percebe diferença de tratamento de questão federal processual de
um órgão fracionado para outro é cabível os embargos de divergência. A questão que fundamenta os
embargos pode ser tanto processual quanto material. Isso diz respeito ao cabimento.

Quanto aos demais requisitos de admissibilidade:


a) prazo: as partes intimadas, têm 15 dias para embargar de divergência;
b) esse recurso leva preparo. Art. 1007, parágrafo 2º e 4º, do CPC. Diante da inexistência do
preparo será intimado para recolher preparo em dobro.
c) endereçamento do recurso: entre quais órgãos fracionados se põe essa divergência. A
divergência se ocorre entre turmas distintas da mesma seção, os embargos serão endereçados para a
seção respectiva. Se duas turmas divergem, os embargos de divergência serão direcionados a seção.
Se seção e turma divergem, os embargos são direcionados à seção. No que diz respeito a turmas de
seções diferentes, os embargos são direcionados para a corte especial do STJ. Se a divergência é
entre acórdão de uma turma e seção que a turma não compõe, os embargos são direcionados à corte
especial. Ente a turma e corte especial, ou entre turma e corte especial, os embargos são
direcionados para a corte especial.

Quanto regularidade formal, tem necessidade de impugnar especificadamente a decisão


embargada. Essa impugnação específica está vinculada estritamente entre cotejo entre acórdão
paradigma e acórdão embargado. Mencionará as circunstâncias que assemelham ou diferenciam ao
caso mencionado. Tem que demonstrar nas razões de embargos de divergência que o mesmo
tribunal está concluindo de forma diferente para responder sobre a mesma questão. Tem que
demonstrar a similitude fática dos casos. Para eliminar a divergência é necessário nas razões fazer a
comparação entre os acórdãos, entre as situações que ensejaram o acórdão embargado a ser
proferido. Caso esse cotejo não seja suficientemente qualificado, os embargos não podem ser
conhecidos. Precisa demonstrar as identidades entre os casos, para aferir a divergência.
A divergência deve ser demonstrada demonstrando que aquele entendimento ainda é presente.

d) quanto ao procedimento: previsto nos regimentos internos do STF e STJ. Art. 266.
Primeiro, será sorteado relator, que pode decidir monocraticamente, pode inadmitir o recurso. A
decisão de inadmissibilidade será impugnado por agravo interno. Sendo admissível os embargos de
divergência, pode entender pelo desprovimento. Em sendo conhecido, será intimado o embargado
para as contrarrazões, dentro de 15 dias – questão de admissibilidade quanto ao mérito. Esse
recurso, quanto ao seu procedimento, quando levado a uma seção, tem decisão de que advogados
possam proferir as suas sustentações orais no prazo regimental.

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