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INSTITUTO DE CIRURGIA DO CORAÇÃO

ICCOR

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA OS RESIDENTES


Hospital Santa Isabel de Blumenau
Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis

2013
EQUIPE

CIRURGIÕES

Dr. Frederico Di Giovanni


Dr. Everton Luz Varella
Dra. Carin Cirilla Fontana
Dr. Anderson Dietrich
Dra. Ana Carolina Domanski

Técnicos em Circulação Extracorpórea


Maria Sueli Sabadini
Maria Aparecida de Mello
Emanuele Sperandio Colling

Administração e Secretaria
Marcos Albino
Débora Gomes Xavier
Stephania Kastl das Neves
Joice Taise Assini

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INTRODUÇÃO

Bem-vindo ao Estágio de Especialização em Cirurgia Cardiovascular. Os próximos quatro anos


serão desafiadores e de certa forma estressantes, mas ainda assim um dos períodos mais
recompensadores da sua vida profissional. A residência em Cirurgia Cardíaca é um “tempo” de
intensa educação que requer um grau de compromisso somente vivenciado em poucos
empreendimentos. Muitas habilidades técnicas e um imenso corpo de conhecimentos devem
ser alcançados em proficiência e de forma completa, a fim de desenvolver o julgamento,
determinação e confiança necessárias para ser um cirurgião cardíaco verdadeiramente
competente. Há três facetas básicas a serem alcançadas durante a residência: O
Conhecimento, a Tomada de Decisões e as Habilidades Técnicas.

O CONHECIMENTO

Um dos critérios universalmente utilizados para avaliar um residente é o seu corpo de


conhecimentos. Conceitualmente, se você sabe ou não daquilo que deveria conhecer naquele
estágio da sua carreira. Se você está simplesmente realizando uma série de funções atribuídas
sem entender os porquês, jamais se tornará um bom cirurgião.

Leitura

Você jamais alcançará uma compreensão abrangente da cirurgia cardíaca sem dedicar tempo
para a leitura. Os livros-textos e as revistas especializadas devem fazer parte da sua biblioteca
pessoal. A cirurgia e a clínica das doenças cardiovasculares estão em constante mudança e
progresso. Há sempre alguma coisa nova para aprender, portanto, adquira o hábito de ler
sobre os casos dos pacientes internados no serviço, diariamente. Você deve sempre ler e
tomar conhecimento da proposta técnica antes de entrar para o centro cirúrgico. Considere
cada caso como uma oportunidade para aprender novas e diferentes abordagens cirúrgicas.

Material para referências

É muito importante que você tenha uma relação do material teórico da especialidade e
desenvolva o hábito de estudar e tirar suas dúvidas. Poderá escolher seus livros e revistas da
especialidade buscando àqueles que mais lhe agradar. Sugerimos os seguintes títulos que são
referenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) para os cirurgiões
quando avaliados para obtenção do titulo de especialista no exame anual da especialidade:

1. Auler Júnior JOC, Oliveira SA. Pós-operatório de cirurgia torácica e cardiovascular. Porto Alegre:
Artmed 2004
.2. Bojar RM. Manual of Perioperative Care in Cardiac Surgery. 4 ed. Malden Mass.: Backwell Pub. 2005.
3. Cheng DCH, David TE. Perioperative Care in Cardiac Anesthesia and Surgery. Philadelphia: Lippincott
Williams & Wilkings 2006.
4. Cohn LH. Cardiac Surgery in the Adult. 3 ed. New York: McGraw Hill 2008.
5. Cohn LH. Cardiac Surgery in the Adult. http://cardiacsurgery.ctsnetbooks.org/
6. Conte JV, Baungartner WA, Owens SG, Dorman T. The Johns Hopkins Manual of Cardiac Surgical Care.
2 ed. Philadelphia: Mosby Elsevier 2008.
7. Croti UA, Mattos SS, Pinto Jr. VC, Aiello VD. Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica. 1ed.
Rocca 2008

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8. Kaiser LR, Krom IL, Spray TL. Mastery of Cardiothoracic Surgery 2 ed. Lippincott Williams & Wilkins
Philadelphia 2007.
9. Khonsari, Sintek CF. Cardiac Surgery. Safeguards and Pitfalls in Operative Technique 4 ed. Lippincott
Williams & Wilkins.Philadelphia 2007.
10. Kouchoukos NT, Blackstone EH, Doty DB, Hanley FL, Karp RB. Kirklin/Barrat-Boyes. Cardiac Surgery.
ed. Philadelphia: Churchill Livingstone. 2003.
11. Lemmer JH, Richenbacher WE, Vlahakes GJ, Handbook of Patient Care in Cardiac Surgery. 6
ed.Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins 2003.
12. Libby LS, Bonow RO, Mann LD, Ziper DP. Braunwald’s Heart Disease 8 ed. Philadelphia:
Saunders/Elsevier. 2008
13. Lobato AC. Cirurgia Endovascular 2ª Ed ICVE, 2010
14. Mavroudis C, Baker CL. Pediatric Cardiac Surgery 3 ed. Mosby. Philadelphia 2003.
15. Meneghelo ZM, Ramos AIO. Lesões das Valvas Cardíacas. Editora Ateneu São Paulo2007.
16. Paola AAV, Barbosa MM, Guimarães JI, ed. – Cardiologia – Livro-texto da Sociedade Brasileira de
Cardiologia – 1ªEdição: Editora Manole, 2011
17. Sellke FW, Del Nido JP, Swanson SJ. Sabiston & Spencer. Surgery of the Chest. Philadelphia: Elsevier
Saunders 2005.
18. Stark JF, de Leval MR, Tsang VT. Surgery for Congenital Heart Defects. 3 ed. John Wilay & Sons. West
Sussex. England 2006.
19. Svensson LG, Crawford ES. Cardiovascular and Vascular Disease of the Aorta. Saunders Philadelphia
1997.
20. Topol EJ. Textbook of Cardiovascular Medicine Lippincott Williams & Wilkins 3 ed. Philadelphia 2007.
21. Yuh DD, Vricella LA, Baumgartner WA. The Johns Hopkins Manual of Cardiothoracic Surgery. New
York: McGraw-Hill Medical 2007.

REVISTAS
1. Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery
2. Annals of Thoracic Surgery
3. European Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery
4. Revista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
5. Arquivos Brasileiros de Cardiologia

TOMANDO DECISÕES

Um julgamento amadurecido é a consequência da tomada de decisões, observação de


resultados e aprendizado, tanto a partir do sucesso como também, das falhas. De fato,
aprendemos muito mais com os erros, particularmente com os nossos próprios, do que
quando as coisas vão bem. Considere o problema de cada paciente como um exercício de
diagnóstico e tratamento. É através dos processos de tomada de decisões e observação dos
seus resultados que o cirurgião vai desenvolver a confiança para trabalhar por si próprio. Em
cada novo paciente, tente avaliar o problema, fazer os diagnósticos diferenciais e formular um
plano de ação. Compare então o seu julgamento com as condutas dos médicos do “staff”. Se
uma operação estiver indicada, escolha a técnica que julgar mais apropriada, se
estudos/exames pré-operatórios adicionais são necessários e também reflita sobre quais as
alternativas de órteses e próteses mais recomendadas para o caso. Compare as suas escolhas
com a conduta adotada pelo serviço. Reveja os exames em geral, as cineangiocoronariografias
dos pacientes com os médicos do “staff” , para que então você aprenda a ver os filmes por si
mesmo.

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HABILIDADES TÉCNICAS

As habilidades técnicas são apenas uma parte de tudo o que compõe a proficiência de um
cirurgião, estando integradas a um conjunto de atributos cognitivos e comportamentais. No
seu período de treinamento serão ensinados refinamentos da técnica operatória básica bem
como todos os detalhes necessários à execução das diversas cirurgias cardíacas no adulto. O
desempenho técnico provavelmente está correlacionada com o índice de complicações e as
taxas de reoperações. Além de ser essencial para o treinamento, a boa técnica operatória
assegura um trabalho médico da mais alta qualidade, reduzindo complicações resultantes de
uma má condução dos passos em uma cirurgia. Alguns métodos de avaliação serão utilizados
para aferir seu progresso no que diz respeito ao aprendizado da boa técnica operatória, tanto
nos princípios gerais como na execução refinada das cirurgias. A tabela abaixo dá um exemplo
de normatização para o acompanhamento sistemático do progresso a ser alcançado.

__________________________________________________ Escala de Classificação Global

Classificação

Variável 1 2 3 4 5

Cuidado com os tecidos Usa força desnecessária Manuseio cuidadoso dos Manuseia apropriadamente
nos tecidos ou causa dano tecidos mas os tecidos, com mínimo
pelo uso inapropriado dos ocasionalmente causa dano
instrumentos dano inadvertido

Tempo e movimentos Muitos movimentos Tempo e movimentação Economia de movimentos e


desnecessários eficientes, mas alguns máxima eficiência
movimentos são
desnecessários

Manuseio dos Repetidamente faz Uso competente dos Movimentos fluidos e


instrumentos tentativas ou movimentos instrumentos, embora às graciosos com os
desajeitados com os vezes de modo duro e instrumentos
instrumentos deselegante

Conhecimento dos Frequentemente solicita um Conhece os nomes da Absolutamente familiar com


instrumentos instrumento errado ou maioria dos instrumentos e os instrumentos indicados e
inapropriado usa o apropriado para a seus nomes
ocasião
Uso dos auxiliares Posiciona mal os auxiliares Bom uso dos auxiliares na Usa auxiliares
ou falha em seu uso maior parte do tempo estrategicamente com o
maior benefício todas as
vezes

Cadenciamento da Frequentemente para a Demonstra habilidade para Planejamento claro do


operação e planejamento operação ou necessita o planejamento antecipado curso da cirurgia com fluir
antecipado discutir o próximo com progressão constante fácil entre um movimento e
movimento do procedimento o próximo

Conhecimento do Deficiente. Precisa de Conhece a maioria dos Demonstra familiaridade


procedimento específico instruções especificas na aspectos importantes da com todos os aspectos da
maioria dos tempos operação operação
cirúrgicos

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A competência do médico residente de uma forma global, tanto no centro cirúrgico, alas de
internação e ambulatório será também avaliada segundo a escala abaixo:

A: Competente para executar o procedimento sem supervisão (pode lidar com as


complicações).
B: Usualmente não requer supervisão, mas pode necessitar de ajuda ocasionalmente.
C: Somente é capaz de realizar o procedimento sob supervisão.
D: Incapaz de realizar o procedimento completo sem supervisão.
E: Não pode ser avaliado durante o período de treinamento.

Economia de movimentos

A característica universal dos cirurgiões mais técnicos não é a velocidade com que são capazes
de operar, e sim a economia de movimentos. Trata-se de decidir o que vai ser realizado e fazê-
lo! Provavelmente será melhor, no começo, operar com movimentos deliberadamente mais
lentos do que correr. Movimentos trêmulos e nervosos, incoordenados e sem um objetivo
definido levam a uma inevitável perda de tempo e má técnica cirúrgica. A velocidade virá com
a proficiência. Escute atentamente as orientações. Se você não compreender alguma
instrução, peça um esclarecimento ou que o cirurgião do staff demonstre para você.

Prática

Não existe um substituto para a prática. Repetir! Repetir Inúmeras vezes. Assim como um
músico chega à perfeição na execução de uma partitura. Após ter alcançado o domínio das
técnicas de utilização dos instrumentos cirúrgicos, dirija sua atenção para o aprimoramento do
manuseio delicado dos tecidos. A prática leva à perfeição. Participe no maior número de
cirurgias que puder. Nestes quatro anos de residência não será admitido sob hipótese alguma
evitar ou fugir dos procedimentos cirúrgicos. Quando começar a operar, seja deliberadamente
lento. A velocidade vem com a repetição frequente dos movimentos. Eles se tornarão cada vez
mais automáticos e você verá que não vai precisar pensar em cada um deles. Seja um ótimo
segundo-auxiliar, e assim você terá a grande oportunidade de sedimentar os conhecimentos
gradualmente, além de compreender que um dia, na posição de cirurgião-principal, vai
necessitar também de excelentes auxiliares.

Observação

Uma grande vantagem do programa de residência médica é que você terá a oportunidade de
ver a técnica cirúrgica de vários cirurgiões. Em pouco tempo, você saberá qual ou quais tem as
características que mais se assemelham ao seu modo de ser e que deverá imitar. Mais tarde,
você desenvolverá o seu próprio estilo e as cirurgias terão a sua assinatura. Porém deve-se
tomar cuidado em não “inventar” ou criar manobras saindo das linhas e rotinas da equipe sem

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antes apresentar e discutir a suposta modificação com o grupo e ter a devida aprovação para
utilizá-la na prática. Quanto mais você aprender os diferentes modos de operar, melhor será
capaz de visualizar e praticar aqueles movimentos por si mesmo. Aprenda quais os tipos de
sutura e os fios utilizados em cada procedimento e suas indicações. Na função de auxiliar,
tente permanecer imóvel na medida do possível, lembre-se que em cirurgia “excesso de
ajuda” às vezes atrapalha. Tente antecipar como poderá prover a melhor assistência. Se você
não tiver certeza do que fazer, apenas continue a sua ação atual e não se mova. Escute
atentamente quando receber instruções. Não tenha receio de perguntar. Se não puder ver o
campo operatório, não obstrua a visão do cirurgião apenas para satisfazer a sua própria
curiosidade. Peça para ver a anatomia no tempo adequado, por exemplo, quando a cirurgia
corre bem, enquanto se aguarda por um material a ser aberto ou entre um ponto e outro.
Tente correlacionar a anatomia que está vendo com as figuras do atlas ou livro que você
estudou. Se alguma coisa não faz sentido, peça explicação ao cirurgião até que tudo esteja
claro. Após cada caso, tente revisar os livros para reforçar o que você viu e fez.

TEMPO DE DURAÇÃO DA RESIDÊNCIA OU ESTÁGIO

1) O período de treinamento será de 04 anos tanto para os residentes (MEC) com pré-
requisito de Cirurgia Geral, quanto para os residentes sem o pré-requisito (SBCCV - Sociedade
Brasileira de Cirurgia Cardiovascular).
2) As férias terão a duração de 30 dias por ano, devendo dentro do possível ser dividida em
dois períodos de 15 dias cada. As datas devem ter a aprovação do Dr. Frederico e Dr. Varella
que discutirão com os cirurgiões da equipe as melhores datas, respeitando as férias dos
cirurgiões titulares e buscando também dentro do possível harmonizar com as solicitações dos
residentes.
3) Faltas ou afastamento por motivo de doença deverão ser comunicados e esclarecidos ao
Dr. Frederico ou Dr. Varella. Considera-se motivo de falta justificável:
* Doença do residente.
* Doença aguda complexa de familiar.
* Outros motivos, que deverão ser expostos à chefia.
4)O certificado de conclusão será emitido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
após a confirmação pela equipe de todas as avaliações anuais com adequado aproveitamento
do médico residente durante o período de estágio e será entregue dia 01 de março de 2017.

REMUNERAÇÃO

A remuneração do Residente será na forma de bolsa mensal e seguirá valores definidos e


atualizados pelo MEC. A fonte pagadora para a devida remuneração do médico residente
(MEC) será o próprio HSI. Para os residentes com acesso SBCCV o pagamento será efetuado
diretamente pela ICCOR.

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REGRAS E CONDUTA GERAL - COMPORTAMENTO

* O médico residente do Serviço de Cirurgia Cardíaca deverá cumprir as normas gerais


estabelecidas pela Gerência Acadêmica e Residência Médica.

* Falta de pontualidade e reincidência em atrasos nas atividades da rotina da equipe não


serão admitidas na fase de formação do Cirurgião Cardíaco podendo ser motivo de
afastamento definitivo da residência ou estágio após a devida aprovação pela SBCCV.

* É recomendado no ambiente de trabalho e convívio profissional muita atenção em relação


ao tratamento educado e respeitoso com os cirurgiões que já estão atuando na especialidade,
sendo a forma de tratamento “Doutor, Doutora, Senhor e Senhora” obrigatórios. Será
dispensada esta formalidade dentro da hierarquia profissional somente com a autorização
específica por parte do cirurgião que assim desejar.

*Atenção especial para não abordar assuntos importantes e organizacionais aproveitando a


coincidência de encontros casuais com os cirurgiões responsáveis pela equipe em corredores,
estacionamentos ou vestiários. Deve haver bom senso em relação ao teor do assunto e
agendar com as secretárias horário de acordo com a agenda dos cirurgiões.

*A comunicação através do telefone consideramos essencial e necessária na prática


profissional diária da equipe de cirurgia cardíaca que possui pacientes críticos em UTI, cirurgias
de urgência e emergência, riscos de reoperações imediatas e salvadoras por sangramento,
complicações nos serviços de hemodinâmica que requerem a presença dos cirurgiões,
mudanças de programações cirúrgicas na noite que precede a cirurgia e assim por diante. Por
esta razão as conversas telefônicas não deverão ser banalizadas para tratar de assuntos
longos, organizacionais, ou de problemas que deveriam ter abordagem pessoal. O contato
telefônico deverá ser valorizado e deverá ser utilizado de forma objetiva, precisa e resumido.

* Não responder aos chamados telefônicos do grupo de trabalho, cirurgiões, perfusionistas,


secretárias e do Hospital está previsto, afinal, com o advento do telefone celular o aparelho
nos acompanha continuamente e poderemos estar de luvas fazendo um procedimento, estar
no chuveiro, estar no banheiro, ter esquecido momentaneamente o telefone em algum local,
ou impossibilitado por alguma razão pessoal de atendê-lo naquele momento. A falta de
retorno ao menos através de uma mensagem “em tempo” não desrespeitoso será considerada
falta grave e motivo de esclarecimentos. Sendo que a regra é para toda a equipe independente
de hierarquia.

* A letra do residente deverá ser sempre legível nos manuscritos necessários para a prática
profissional;

* É obrigatório o uso de jaleco ou guarda-pó branco longo sobre a roupa casual, nos horários
de trabalho.

*Os uniformes do Centro Cirúrgico não devem ser utilizados fora das suas dependências, com
exceção em casos de deslocamentos de emergência ou urgência para atendimento de
pacientes em situações críticas em que o tempo para a troca de roupa possa ocasionar
prejuízo para o atendimento.

* Em relação às folgas, todo residente terá pelo menos um final de semana de folga por mês.
Quanto aos plantões externos não deverão ser realizados mais de um plantão noturno durante
a semana e não será permitido a situação de dois residentes estarem de plantão no mesmo dia

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quando atuando no mesmo hospital, preferência da escolha de data do plantão sempre para o
residente mais antigo.

* Saída do Hospital ao final do dia somente será considerada após resolução de todos os
problemas e pendências do dia , não havendo horário definido ou pré determinado para a
saída ao final da jornada de trabalho, que deverá ser precedida da última passagem pela
Unidade coronariana para verificar o pós operatório do dia.

* O residente mais antigo é totalmente responsável pelos residentes mais novos e assim
sucessivamente quando presentes e convivendo R1,R2,R3 e R4.

* O Residente R1 ficará de sobreaviso nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro,


estando responsável pela visita e prescrição dos pacientes internados.

ORIENTAÇÕES E DÚVIDAS

Todas as dúvidas e orientações de conduta médica na prática diária necessárias durante as


atividades inerentes à especialidade no período da Residência Médica deverão ser sanadas
com os membros da equipe de Cirurgia Cardíaca, Dr. Frederico Di Giovanni, Dr. Everton Luz
Varella, Dra. Carin C. Fontana, Dr Anderson Dietrich e Dra. Ana Carolinan Domanski. Não serão
aceitas mudanças nas condutas, modificações da rotina ou qualquer interferência de outros
profissionais de qualquer área sem o prévio conhecimento e consentimento dos cirurgiões
acima citados.

METAS DE APRENDIZADO E OBJETIVOS

A Residência Médica em Cirurgia Cardíaca em nosso Serviço está fundamentalmente ligada à


capacitação teórico-prática de médicos para o tratamento das doenças cardiovasculares e
também defeitos congênitos de pacientes adultos, sendo as especializações em cirurgia
cardíaca pediátrica, endovascular, procedimentos híbridos e outras subáreas consideradas
como fase opcional a ser realizada em instituições específicas para a subespecialidade
escolhida após o término do contrato de estágio regular de 4 anos da atual residência.

As seguintes metas e objetivos compõem o currículo cirúrgico fundamental para todos os


níveis de treinamento (R1, R2,R3 e R4).

A. Conhecimento Médico
1. Aprender em profundidade os fundamentos das ciências básicas aplicadas à prática da
cirurgia.
2. Desenvolver habilidades técnicas apropriadas para cada nível de treinamento.

B. Cuidados com o Paciente


1. O residente deve assumir os cuidados de todos os pacientes internados nas enfermarias do
Serviço, sendo o responsável pela admissão/alta de todos os pacientes ou quando assumidos
pela equipe cirúrgica em resposta a pedidos de consulta e avaliação.

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2. O residente deverá realizar uma história detalhada, porém voltada para os interesses da
área cirúrgica objetivando a segurança e prevenção de complicações do trans e pós operatório.
Exame clínico completo relacionado à especialidade em cada nova admissão no serviço.
3. O residente deve fazer a evolução diária de todos os pacientes internados do serviço e ter o
conhecimento detalhado dos problemas médicos e da evolução dos pacientes.
4. O residente deverá realizar todos os procedimentos invasivos sob a supervisão apropriada.
5. O residente deverá tomar providencias para que os exames de diagnóstico e de imagem nos
pacientes internados sejam feitos no tempo mais curto possível assim como a presença física
dos laudos destes exames na noite anterior à cirurgia dentro do prontuário e na sala
operatória durante a cirurgia.
6. O residente deverá fazer o relatório de alta, com instruções pós-operatórias completas e
claras, e agendar os retornos para todos os pacientes com alta hospitalar.

C) Habilidades interpessoais e Comunicação

1) O residente deve estar preparado para prestar informações claras, precisas e sucintas para
todos os cirurgiões do grupo, sobre qualquer paciente mesmo que recentemente admitido.
2. O residente R1 deve manter os cirurgiões da equipe informados sobre a evolução de todos
os pacientes e alertá-lo para novas situações no Serviço.
3. O residente deverá se comunicar de maneira clara, precisa e respeitosa com as enfermeiras
e outros funcionários do hospital.
4. O residente deverá se comunicar de maneira clara, precisa e respeitosa com os cirurgiões
titulares do Serviço e demais médicos do hospital.
5. O residente deverá se comunicar de maneira clara, precisa e respeitosa com os pacientes e
seus familiares acerca das doenças identificadas (incluindo complicações), a evoluções
esperadas, achados cirúrgicos e procedimentos invasivos.
6. Os prontuários médicos serão preenchidos pelo residente de forma clara, concisa, precisa e
atual, incluindo a história de admissão e exame clínico, evolução diária, ordens escritas e
verbais, descrição cirúrgica e resumo de alta.
7. O residente deve estar capacitado a ensinar de modo claro e preciso aos estudantes de
medicina, acerca dos procedimentos realizados no Serviço quando presentes no Hospital Santa
Isabel de Blumenau. Jamais delegar aos estudantes tarefas de risco ou de responsabilidade do
médico.

D. Aprendizado Baseado na Prática


1. O residente deverá anotar de forma precisa, detalhada e legível as avaliações pré-
operatórias, a comunicação do plano terapêutico e encaminhar familiares dos pacientes
internados para a secretarias do Serviço obterem o consentimento informado de todos os
pacientes que estiverem sob os cuidados da nossa equipe.
2. O residente deverá desenvolver ao longo do primeiro ano capacidade de realizar a descrição
operatória acurada e descritiva das cirurgias realizadas dentro de 24 horas da sua realização.
3. O residente deve estar preparado para a apresentação de casos e complicações nas
reuniões de Serviço.
4. O aprendizado dentro da sala de cirurgia será baseado inicialmente na observação seguida
de realização prática dos procedimentos e repetição dos mesmos

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E. Profissionalismo
1. O residente deverá ser honesto com todas as pessoas e em todas as ocasiões que envolvam
questões relativas aos cuidados com os pacientes.
2. O residente deve colocar as necessidades do paciente acima das suas necessidades.
3. O residente manterá um comportamento ético elevado em todas as atividades profissionais.
4. O residente deverá aderir a todos os treinamentos requeridos e designados pelo Serviço,
assim como as designações da presença tanto no Hospital Santa Isabel de Blumenau quanto
no Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis ou em outras instituições onde a equipe
coordenada pela ICCOR estiver atuando.
5. O residente estará sempre vestido e penteado apropriadamente e profissionalmente
durante todo o tempo de atendimento ao paciente.
6. O residente deverá demonstrar sensibilidade com questões relativas à idade, raça, sexo e
religião com os pacientes, familiares e profissionais da saúde.
7. O residente deverá chegar antes da hora marcada para as atividades da instituição, exceto
em casos de emergências médicas ou cirúrgicas, quando deverá comunicar-se com o cirurgião
responsável pela cirurgia, justificando a sua ausência ou atraso.

F. Capacitação Profissional

RESIDENTE DO 1º ANO (R1)


Ao completar o primeiro ano da Residência Médica, o residente deverá ter alcançado as
seguintes habilidades:
1. Dominar completamente o preparo pré operatório do paciente cirúrgico no que diz respeito
a história clínica, avaliação com exames laboratoriais, prescrição médica pré operatória com o
entendimento quanto acréscimos e suspensões de medicações que poderão influenciar na
cirurgia.
2. Dominar com segurança o correto transporte do paciente da sala de cirurgia para a UTI
cardiológica assim como a passagem detalhada e os alertas para cuidados especiais com o pós-
operatório imediato do caso para o plantonista da UTI.
3. Dominar com segurança o preparo na sala operatória durante a indução anestésica com o
anestesista e todos os procedimentos invasivos necessários para a monitorização do paciente
(monitorização do ECG, monitorização para uso de balão intra-aórtico, acesso venoso central
através da punção da veia subclávia ou jugular, passagem de cateter de Swan Ganz e domínio
do seu uso, sondagem vesical).
4) Lavação e assepsia da pele antes da colocação dos campos. Colocação dos campos cirúrgicos
e posicionamento dos tubos para a circulação extracorpórea.
5) Retirada e preparo de enxertos venosos (veia safena) e artéria radial para as cirurgias de
revascularização do miocárdio. Hemostasia e fechamento cirúrgico das feridas resultantes da
retirada da veia safena e artéria radial.
6) Dominar todos os cuidados necessários de monitorização, avaliação e controle do pós
operatório imediato do paciente em UTI cardiológica com habilidades e percepção para
entender e antecipar eventos negativos de forma a preveni-los e também trata-los.
7)Dominar Conhecimentos de Medicina Intensiva cardiológica e de pós operatório a ponto de
estar apto para assumir plantões em Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica.

RESIDENTE DO 2º ANO (R2)


Ao completar o segundo ano da Residência Médica, o residente deverá ter alcançado as
seguintes habilidades:
1) Dominar a técnica de abertura do tórax através de toracotomia transesternal mediana e
toracotomias laterais.

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2) Apto a fazer revisão da hemostasia do tórax e fechamento do tórax.
3) Dominar a técnica de dissecção da artéria torácica interna (mamária) nas cirurgias de
revascularização do miocárdio.
4) Dominar a técnica de dissecção dos vasos femorais (artéria e veia femoral) preparando-os
para a instalação das cânulas arteriais e venosas femorais.
5) Apto para atender ambulatório da especialidade, Anamnese, Exame Físico,Solicitação e
Interpretação de Exames, Avaliação Pré-operatória, Evolução Pós-Operatória e Seguimento.
6) Apto para instalar e desinstalar suporte circulatório tipo Balão Intra- aórtico.

RESIDENTE DO 3º ANO (R3)


Ao completar o terceiro ano da Residência Médica, o residente deverá ter alcançado as
seguintes habilidades:
1) Dominar a técnica de instalação do circuito de circulação extracorpórea através da
confecção de bolsas na aorta e átrio direito assim como a canulação dos vasos femorais
quando a CEC for pelo membro inferior.
2) Dominar a técnica para descontinuar o paciente da máquina de circulação extracorpórea.
3) Apto a comandar o controle hemodinâmico do paciente após saída de CEC com manobras
farmacológicas, sugerindo e orientando o anestesista.
4) Apto para implantar marcapasso endocavitário definitivo.

RESIDENTE DO 4º ANO (R4)


Ao completar o quarto ano da Residência Médica, o residente deverá ter alcançado as
seguintes habilidades:
1) Apto a realizar o tempo principal das cirurgias de rotina sem previsão de alta complexidade
nas patologias da valvar mitral, valva aórtica, revascularização do miocárdio com CEC e sem
CEC, correção de CIA, sob supervisão.
2) A liberação para cirurgias de maior grau de complexidade acontecerá de acordo com a
desenvoltura pessoal do residente e correspondente confiança da equipe, sempre sob
supervisão.

As Avaliações do Aprendizado dos Residentes incluem:


1. Prova Anual sobre os temas abordados na faixa de Capacitação profissional prevista para
aquele ano (ítem “F”)
2. Avaliações Orais e Práticas contínuas, durante todo o período da Residência, nas Visitas,
Ambulatórios, Procedimentos Cirúrgicos e Análises de Exames Complementares (RX,
ecocardiogramas, cateterismos ,etc).
3. Avaliação do Desempenho por Escala de Atitudes: Relacionamento com Pacientes, Colegas e
Funcionários, Conduta Ética, Pontualidade, Assiduidade, Iniciativa e Responsabilidade.

OBS: As Avaliações dos itens de número dois e três serão feitas por todos os cirurgiões da
equipe, com preenchimento de fichas específicas com pontuação de zero a dez. As fichas de
avaliação e nota final serão enviadas anualmente para a SBCCV e arquivadas no prontuário do
residente para a ciência da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e acompanhamento
do desempenho do residente.

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ATRIBUIÇÕES DOS RESIDENTES

Rotina de Horários - Atividades na Unidade Coronariana e Centro Cirúrgico

No Centro Cirúrgico as Cirurgias serão realizadas de Segunda a Sexta-Feira com início


previsto para 7 h. Quando ocorrer cirurgia também a tarde será iniciado após o término da
cirurgia da manhã respeitando-se o tempo de limpeza e preparo da sala e material.
Durante a semana (segunda a sexta) a jornada diária deve iniciar pela Unidade
Coronariana, chegada às 06:30 (visita na UCO), visando verificar objetivamente possíveis
altas, retirada de drenos, uso de drogas vasoativas, status neurológico, condição ventilatória,
estado hemodinâmico, diurese, sangramento, exames laboratoriais da noite, ECG e Rx de
Tórax da rotina. A seguir, entrada no Centro Cirúrgico até as 7 h, objetivando iniciar o preparo
do doente (colocação de eletrodos para monitorização do ritmo cardíaco “on line”,
monitorização específica para uso de Balão Intra aórtico quando necessário, placa de cautério,
placa de desfibrilação , duas punções venosas periféricas calibrosas, uma punção arterial,
passagem do cateter central/Swan-Ganz, sondagem vesical e preparo da pele com
degermação e antissepsia), objetivando incisar a pele as 07:30h.

Participar da cirurgia da manhã cumprindo as ações em campo operatório designadas


pelo cirurgião que estiver no comando da cirurgia. A correta realização dos curativos ao final
da cirurgia pelo instrumentador é de responsabilidade e supervisão do médico residente. A
ficha do serviço com os dados do intra-operatório e a checagem do preenchimento dos
exames laboratoriais realizado pelo perfusionista, também deve ser realizada pelo residente.

Acompanhar o transporte do paciente do centro cirúrgico até a Unidade Coronariana


colaborando em todas as ações juntamente com o anestesista para a segurança do paciente
durante este transporte. Verificar a estabilidade clínica do doente antes e durante a
passagem da mesa cirúrgica para maca de transporte, zerar os transdutores de pressão, checar
a correta posição dos drenos que devem estar desclampeados e abaixo do nível do tórax,
acompanhar todo o transporte até a UCO.

Chegada do Pós operatório imediato na Unidade Coronariana

A passagem do caso para o médico plantonista deve incluir: nome completo, idade, dados
clínicos da história da doença atual, antecedentes, alergias, cirurgias prévias, função
ventricular, presença de hipertensão pulmonar, complicações no intra-operatório, cirurgia
realizada, qualidade dos enxertos utilizados e dos leitos distais no caso de CRM, aspecto da
coagulação, status hemodinâmico e uso de drogas vasotivas e doses.

A instalação do enfermo na UCO deve incluir: monitorização imediata do doente com ECG,
pressões invasivas, saturação de O2, zerar transdutores, configurar e iniciar o correto
funcionamento do monitor Vigilance ou confirmar a curva de PVC no monitor convencional,
aguardar e checar o ECG e Radiografia de Tórax de admissão.

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“Em resumo o Residente deve participar da instalação completa do paciente na UCO
assegurando que a ventilação do paciente esteja adequada, a monitorização dos parâmetros
elétricos e hemodinâmicos estejam confiáveis e todas as drogas em infusão contínua estejam
efetivamente sendo administradas, mesmo que a equipe de enfermeiros e técnicos
operacionalizem estas ações.”

A saída da Unidade Coronariana para atividades em outros setores do Hospital será


permitida após decorridos os primeiros 30 minutos de pós operatório e ainda assim
dependerá da estabilidade na evolução do paciente.

A visita na enfermaria será realizada logo após.

Atividades nas Alas de Internação

Nas Enfermarias e apartamentos as visitas serão realizadas no período da tarde exceto


quando eventualmente não ocorrer cirurgia pela manhã.

1. O exame físico deve ser objetivo e dirigido, deve incluir ausculta cardíaca e pulmonar,
checagem de pulso, verificação da ferida operatória, checar estabilidade do esterno,
questionar sintomas (principalmente presença de dor, alimentação e regularidade do sono)
Exames Laboratoriais gerais, Rx de Tórax PA e Perfil e ECG devem ser realizados com 48 h de
enfermaria ou se necessário em situações especiais. Pacientes com longa permanência
hospitalar devem repetir exames com uma freqüência mínima semanal. Todos os pacientes
submetidos à cirurgia valvar, cirurgia de aorta e cirurgia de cardiopatiais congênitas; devem
realizar um Ecocardiograma antes da alta, solicitado juntamente com o pacote de exames da
enfermaria.

2. A checagem das prescrições é de responsabilidade do residente. Especial atenção para


presença de analgésicos e anticoagulação para os portadores de prótese mecânica. Enquanto
o INR não estiver ajustado. 2.0-3.5, deve ser utilizado a heparina em dose plena, fracionada ou
não-fracionada.

3. Os curativos dos infectados devem ser acompanhados pelo residente/comissão de


curativos. Todos os casos vistos pelo residente devem ser discutidos diariamente com os
cirurgiões do grupo e condutas isoladas sem consulta prévia não devem ser realizadas. Todos
os pacientes infectados devem ter evoluções diárias realizadas pelo residente, deve constar a
cirurgia realizada, data da cirurgia, complicações, germe identificado, esquemas de
antibióticos utilizados, antibiograma, tipo de curativo utilizado, aspecto diário da FO e previsão
do tempo de tratamento. Os mesmos dados que serão transferidos para o registro de
infecções.

4. As orientações de alta devem incluir orientações gerais (cuidados, retorno na cirurgia


cardíaca com 4 meses, retorno ao cardiologista clínico em até 30 dias, carta ao paciente, carta

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ao cardiologista, prescrição de analgésicos, encaminhamento ao serviço de reabilitação
cardiovascular e manual de anticoagulação quando necessário). Devem ser orientadas
verbalmente e entregues por escrito aos pacientes de alta, sempre com um familiar
acompanhando as orientações.

5. A ficha padrão utilizada no Serviço é de responsabilidade do médico residente. Os itens


devem estar corretos e completos, deverá ser atualizada diariamente, pois inclui ítens de pré,
trans e pós-operatório. Quando o doente estiver totalmente pronto para realização da cirurgia
com todos os exames necessários realizados, deve ser assinalado o OK da primeira página da
ficha. Quando o paciente receber alta e a segunda pagina da ficha estiver totalmente
preenchida, também deve ser assinalado o OK da segunda página, indicando assim que a ficha
pode ser arquivada na secretaria do serviço.

6. O Euroscore deve ser realizado em todo doente da Cirurgia Cardíaca, o correto


preenchimento deste documento é de total responsabilidade do médico residente, devendo
também ser registrado na ficha padrão do serviço.

7. O residente deverá cuidar pessoalmente para que os pacientes agendados para cirurgia
estejam no centro cirúrgico e na mesa de operações na hora prevista para o início do
procedimento. As atitudes incluem a comunicação pessoal com o serviço de enfermagem da
Unidade Coronariana para a liberação da vaga, comunicação com as perfusionistas do Serviço
(Sueli, Emanuele e Cida) dando o “start” para o preparo da sala e setor de transporte de
pacientes na recepção no centro cirúrgico logo após a visita na Unidade Coronariana do início
da manhã

8. Na ocasião em que for decidido o caso a ser operado com previsão de data e hora de uma
cirurgia, o residente fará uma revisão e organização do prontuário médico, observando se
todas as etapas do Fluxograma do Serviço foram devidamente cumpridas. Inclui-se aqui a
verificação e organização dos exames complementares, correção das alterações orgânicas e
estado atual do paciente. Essas medidas visam evitar a suspensão de cirurgias por falha em
algum desses itens, mesmo que o paciente esteja internado em UTI sob cuidados do médico
daquele setor.

9. Nos dias que eventualmente não houver cirurgia ou ocorrer a suspensão da cirurgia
agendada, o residente iniciará a visita nas alas de internação logo no primeiro horário da
manhã, lembrando que o primeiro local a ser visitado deve ser sempre a Unidade Coronariana
onde estão os pós operatórios mais recentes e com maior necessidade de atenção.

10. Os pareceres ou pedidos de consulta são de responsabilidade de todos os médicos da


equipe. Os pacientes serão examinados prontamente pelos residentes, que reportarão o caso
a um dos titulares, sendo então adotada a conduta adequada.

11. O residente apresentará o briefing (resumo) do caso cirúrgico e qual a cirurgia ou técnica
proposta com a devida confirmação do material necessário para a plena realização da cirurgia
presente na farmácia satélite do centro cirúrgico ou no almoxarifado central no final do dia
anterior ao dia da cirurgia para o cirurgião responsável pelo caso do dia seguinte.

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Atividades no Ambulatório

*No Ambulatório do Imperial Hospital de Caridade os atendimentos atualmente seguem os


seguintes horários:
Segundas, quartas e sextas feiras a partir das 14 h

*No Ambulatório do Hospital Santa Isabel


Segundas e terças feiras a partir das 14 h.

Observação importante: Fica estabelecido que a participação das atividades no ambulatório


será sempre definida no final da manhã pelo cirurgião responsável ainda com cirurgia em
andamento afim de determinar a prioridade de participação do residente no ambulatório,
permanecer no Centro Cirúrgico, Unidade coronariana ou alas de internação.

Todos os casos atendidos devem ser discutidos com o cirurgião presente no


ambulatório. Quando as indicações forem bastante evidentes, mesmo assim, o residente deve
informar que esta indicando o procedimento cirúrgico para o cirurgião responsável naquele
momento no ambulatório, na evolução do Tasy deve constar que a indicação foi do grupo de
cirurgia. Na conduta deve estar bem claro que este paciente vai para fila de espera,
juntamente com informações a respeito da gravidade e urgência do caso, estes dados irão
para as observações da fila de espera.

As evoluções do ambulatório devem seguir um padrão de organização, que será


entregue ao residente no seu primeiro dia de ambulatório. Este padrão visa facilitar o
planejamento e organização do agendamento desta cirurgia. Ao final de cada ambulatório
todas as evoluções devem ser agrupadas identificando a data, a seguir colocadas no escaninho
(secretaria) do quarto 302 quando no Hospital Santa Isabel e na secretaria para a
Débora/Stephania no Imperial Hospital de Caridade. No ambulatório utilizamos também o
computador e a máquina fotográfica, a responsabilidade do transporte e devolução é também
do médico residente.

ATIVIDADES CIENTÍFICAS

1) Reuniões Semanais Cardiologia-Cirurgia e Hemodinâmica (Hospital Santa Isabel)

A reunião semanal da Cardiologia às 7 h inclui obrigatoriamente a participação do residente


com a apresentação de um caso clínico, selecionado no ambulatório ou na enfermaria da
cardiologia. Deve auxiliar também na organização da reunião que é coordenada pela Cirurgia
Cardíaca.

2) As aulas básicas / seminários / apresentação de artigos científicos serão ministradas pelo


residentes e Cirurgiões da equipe. O calendário das aulas será definido de forma a contemplar
a presença da maioria dos cirurgiões do staff. As aulas terão duração de até 40 minutos, com o
mesmo tempo para discussões. A seguir, serão apresentados casos do serviço que necessitem
avaliação e discussão de conduta em conjunto.

3) Está prevista a realização de visita multidisciplinar onde o residente será o responsável por
apresentar a parte clínica dos pacientes em pós operatório.

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TELEFONES

CIRURGIÕES

Dr. Frederico Di Giovanni – (48) 9982-2302 e (48) 3228-2742


Dr. Everton Luz Varella – (48) 9963-9111
Dra. Carin Cirilla Fontana – (48) 9104-2638 e (48) 3225-5683
Dr. Anderson Dietrich – (47) 9941-9793 e (47) 3209-8563
Dra. Ana Carolina Domanski – (48) 9133-6377

Técnicos em Circulação Extracorpórea


Sueli Sabadini – (48) 9962-5494 e (48) 3244-5914
Maria Aparecida de Mello – (47) 9125-0913 e (47) 9913-2879
Emanuele Sperandio Colling - (48) 9959-9838

Administração e Secretaria
Marcos Albino (48) 9104-9966
Débora Gomes Xavier (48) 9104-9933
Stephania Kastl das Neves (48) 9104-9933
Joice Taise Assini (47) 9918-1279

ICCOR em Florianópolis (48) 3222-9666


ICCOR em Blumenau (47) 3336-3630 e 3326-1117

Imperial Hospital de Caridade – (48) 3221-7500


Unidade Coronariana (48) 3221-7518
Centro Cirúrgico (48) 3221-7524

Hospital Santa Isabel (47) 3221-1000

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