EMPREENDEDORISMO
Material de apoio
(Não substitui a bibliografia indicada)
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EMPREENDEDORISMO
HISTÓRICO
aquele que produz mudanças. Desde 1980, as maiores empresas citadas pela revista Fortune
eliminaram 5 milhões de empregos. Na mesma época mais de 34 milhões de empregos foram
criados nas pequenas empresas. No empreendedorismo o SER é mais importante do que o SABER.
Segundo Filion [1999], há uma corrente de autores que chama a atenção para o fato de que boa
parte das teorias propõem modelos estáticos, argumentando que uma construção conceitual no
campo deveria incluir critérios de desempenho, pois os empreendedores trabalham em contexto de
constante mudança e evolução de papéis e funções em permanente transformação. Como os
empreendedores aprendem a partir do que fazem e o que eles fazem está em constante mudança, é
razoável pensar que os empreendedores também precisam mudar e aprender a assumir diferentes
papéis, de acordo com a evolução de seus negócios. O empreendedorismo expandiu-se
consideravelmente e passou a interessar a várias ciências humanas e gerenciais. Um levantamento
dos conteúdos mostra os 23 temas dominantes no campo do empreendedorismo
Ampliar a base tecnológica - As empresas de base tecnológicas surgem no final do século 20 como
uma das principais forças econômicas. Pesquisadores professores e alunos de
universidades apresentam alto potencial para a criação de novos empreendimentos
baseados no conhecimento.
Responder ao desemprego - Em uma economia movida pelas grandes empresas e pelo Estado, nada
mais natural do que formar empregados. Este modelo, dirigido à criação de empregados para as
grandes empresa, cumpriu sua missão. Esgotou-se, porém, diante das profundas alterações nas
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relações de trabalho e na produção. Ao ter seu eixo deslocado para os pequenos negócios, as
sociedades se vêem induzidas agora a formar empregadores, pessoas com uma nova atitude diante
do trabalho e com uma nova visão do mundo.
Regras da falência - A regra é falir e não ter sucesso. A quantidade de empresas que fecham
prematuramente, ou seja, a mortalidade infantil entre empresas nascentes é elevada em todo o
mundo. Apesar das estatísticas apresentarem falhas – pois registram o fechamento de empresas, mas
não acompanham o empreendedor, que poderá estar abrindo outro negócio -, não há como negar
que uma descomunal energia e incalculáveis recursos são desperdiçados por novos empreendedores.
O aprendizado na área tem o objetivo de reduzir esses índices, de dar elementos ao pré-
empreendedor sobre sua empresa antes de abri-la, através do Plano de Negócios, fundamentando
uma decisão. De cada três empresas criadas, duas fecham as portas. As pequenas empresas (menos
de 100 empregados) são as que mais fracassam, 99% das falências são de pequenos negócios.
A GRANDE FALÁCIA
Existe um pensamento tão comum quanto enganoso que leva as pessoas a acharem que se existe
uma nova idéia e, se esta idéia utiliza uma tecnologia avançada, o sucesso está garantido. Mas sabe-
se que isto, devido ao alto grau de competição do mundo atual, não corresponde à verdade.
Sabemos também que a contribuição do conhecimento puramente tecnológico, ligado ao produto,
para o sucesso da empresa, apesar de ser fundamental, corresponde a uma parcela menor do que a
de outros fatores, ligados às tarefas de prospecção de mercado, vendas, distribuição e comunicação
da existência e vantagens do produto/serviço.
Esta falácia tem por origem vários pressupostos: entre eles, a lógica da primeira metade do século,
quando as inovações tecnológicas representavam por si mesmas um diferencial mercadológico em
virtude de uma concorrência ainda leve e de um mundo em que as mudanças não eram tão rápidas
como hoje. Outro pressuposto é a imagem de grandes inventores do século 19 e começo do século
20, que transformaram suas idéias em grandes empreendimentos, como Edson e Bell. A falácia é
alimentada pela tendência do dono da idéia de subestimar os outros elementos que conduzem ao
sucesso, visto o processo de geração de idéias estar contaminado pelo sentimento de identificação e
propriedade.
A SÍNDROME DO EMPREGADO
“O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma..
Não tenha medo de errar,pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro.”.
Roosevelt
Atualmente já se percebe uma certa tendência nos jovens em desenvolver uma atividade de
forma independente desvinculado do tradicional emprego. Isso significa uma quebra de
paradigma, uma grande mudança em relação às gerações anteriores, cujo projeto de vida de
um jovem era conseguir um emprego no governo ou de preferência numa multinacional.
Essa nova percepção é decorrente da dura realidade do mundo do trabalho, onde além da
oferta de empregos ser reduzida, os baixos salários e a instabilidade passam a ser a regra.
Entretanto, em função dos valores de nossa sociedade e do nosso sistema educacional, o
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jovem ainda fica contaminado pela “síndrome do empregado”. Na maioria dos casos, o
jovem não sabe como se inserir profissionalmente de forma autônoma, empreendedora.
O profissional contaminado por essa “síndrome” necessita de alguém para desenvolver seu ofício.
Alguém que identifique uma necessidade, uma idéia com valor de mercado e a apresente como
problema já formulado, decodificado, à espera de uma solução.
No Brasil, “a falta de uma ideologia do trabalho como valor positivo e como mecanismo efetivo de
ascensão social” faz com que se duvide “da capacidade do indivíduo de moldar a realidade de
acordo com a sua visão do mundo, por sua determinação e esforço”. Portanto, essa energia não
costuma ser proativa, mas de sobrevivência passiva.
A idealização dos nossos heróis é uma confirmação da acomodação fatalista, quando se diz
que o brasileiro é “antes de tudo um forte”; ou “ triste” como o jeca Tatu; ou “ astucioso,
alegre e irreverente” como Macunaíma. Herança dos valores da cultura ibérica, a
dignidade e o status, entre nós estavam vinculados mais à ociosidade do que à ocupação.
Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil, diz que “uma digna ociosidade sempre
pareceu mais nobilitante a um português ou a um espanhol que a luta insana pelo pão de
cada dia”. Além disto, o trabalho foi vinculado à imagem do escravo, levando o homem
livre a evitá-lo.
O empreendedor tem um modelo a seguir. Pode ser na figura de uma pessoa ou de várias.
Os modelos inspiradores são as referências que o empreendedor toma por base, sem
considerar tal fato uma receita a ser seguida. Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança,
otimismo e necessidade de realização. Ao pensar em soluções é pró-ativo e persiste em
realizar o que está ilustrado num plano mental.
Elabora situações que lhe permitam obter feedback sobre o seu comportamento e desse modo
corrige a rota e busca o aprimoramento no seu trabalho. Tem a capacidade de buscar os recursos
necessários, sabendo utilizá-los dentro de um modo controlado. Aceita dinheiro como uma das
medidas. Possui espírito de liderança, sendo capaz de utilizar um sistema próprio de relações com
seus pares tornando-se líder do tipo “banda de jazz”( dá liberdade aos músicos para que mostrem o
melhor de si). Tece redes de relações (contatos, amizades) de modo intenso, visando alcançar seus
objetivos. Todo empreendedor conhece muito bem o ramo em que atua. Sabe cultivar a imaginação
e aprende a definir visões. Traduz pensamentos em ações. Define o que deve aprender ( a partir do
não-definido) para realizar o imaginado. Primeiro define o que deseja, onde quer chegar. Depois
busca conhecimento que lhe permitirá atingir o objetivo. Preocupa-se em aprender a aprender
porque no seu dia-a-dia será submetido a situações que exigem constante aprendizado de
conhecimento que nem sempre se encontra em livros. O empreendedor é um fixador de metas.
Nota-se que a maioria dos empreendedores cria um método próprio de aprendizagem. Aprende a
partir do que faz, de modo que esse aprendizado ocorre permanentemente, é um provocador de
mudanças nos sistemas em que atua.
O empreendedor não é um aventureiro, pois assume riscos moderados numa tendência a minimizá-
lo. É um inovador criativo e diferente do inventor que geralmente não expande horizontes a partir
do inventado. Tem alta tolerância à ambigüidade e as incertezas. É hábil em definir a partir do
indefinido. Mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-o para detectar
oportunidades de negócios.
O comportamento empreendedor é bem recebido pela sociedade porque acena com a possibilidade
de geração de emprego e desenvolvimento da economia de um país. Alguns empreendedores
fracassaram porque suas idéias não foram entendidas ou surgiram antes da compreensão coletiva. É
como pensar em televisão antes da invenção da eletricidade. Nessa situação encontramos reações
contrárias ao empreendedor que acaba sendo rotulado de maluco ou aventureiro.
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DIFERENCIAIS SITUACIONAIS
Poder centralizado na figura de uma única pessoa. Todos os procedimentos passam pelo
aval dele.
Expectativas. Os demais elementos de uma organização de um dono apenas apresentam a
síndrome do empregado e esperam sempre as decisões partirem da figura patronal.
Qualquer tentativa de empreender pode sofrer críticas e bloqueios de criatividade. Os canais
de acesso dependem da forma de apresentar idéias e do momento de serem apresentadas,
pois há variação de humor todos os dias.
A administração confunde-se com a pessoa. Isso ocorre quando a pessoa é desorganizada
ou movida pela tradição quando age. São traços de personalidade que o individuo carrega
consigo e aplica na empresa em que é o dono.
Empresas pequenas e de um empreendedor a frente dos negócios implica na ausência de
uma administração profissional constante. Não há lugar para pedir socorro e inovar nesse
clima carece de habilidades ligadas à tenacidade e à perseverança.
Mostre as suas realizações - muitos profissionais trabalham com muita dedicação ao time que
pertencem, mas sua função não é vista pelos demais. Trata-se de um trabalho importante que
não aparece. É preciso se fazer notar, divulgar aos pares o que fez e obter feedback. Se não for
deste modo o profissional só aparece nos momentos das falhas.
Aposte suas fichas naquilo que tem de melhor. Divulgue essas idéias buscando “segundas”
opiniões. Prepare-se para possíveis conspirações. Não é uma guerra intencional mas os
melhores costumam ser estereotipados. Assim são chamados os CDF’s na escola e outros
nomes nas empresas.
Num mercado tão dinâmico como o atual é necessário a elaboração de processos que
estimulem o aprendizado e capacitações da população economicamente ativa. Tais
processos são aplicados aos empreendedores. Não importa se é na criação de uma empresa
ou na inovação de um processo, pois o que se torna importante é a preparação para inovar e
transformar uma situação em algo lucrativo.
Convencional Empreendedor
Ênfase no conteúdo, que é visto como meta Ênfase no processo – aprender a aprender
Conduzido e dominado pelo instrutor Apropriação do aprendizado pelo participante
O instrutor repassa o conhecimento O instrutor como facilitador.
Os participantes geram conhecimento
Aquisição de informações “corretas”
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O conceito de si – todos nós temos uma idéia formada a nosso respeito. Muitas vezes somos
compelidos a manter certa modéstia ou a falta dela. Entretanto devemos considerar o que temos de
pontos fortes e mostrá-los ao mundo. Os pontos fracos devem ficar guardados e tratados de modo a
serem superados ou vencidos.
Desenvolvimento da criatividade – antes de qualquer atitude deve-se entender que todos os seres
humanos são criativos. Existem diferenças no tempo em que cada um manifesta essa criatividade. É
necessário treinar o tempo gasto em apresentações criativas. Trata-se de um processo mental em
resolver problemas do modo mais rápido possível.
A rede de relações e o padrinho – todo ser humano deve saber que é um ser gregário, ou seja, que
vive em grupo e necessita dos outros ao seu redor. No processo de empreendedorismo é necessário
manter uma rede de pessoas influentes e questionadoras, que acrescentem em idéias e motivação.
Assim também se faz necessário a idéia de um padrinho. Um empreendedor que atua no mesmo
ramo e disponha-se a ser um conselheiro durante todo o processo de um plano de negócios.
Para facilitar a compreensão do aprender, vamos considerar o aprendizado como uma fórmula onde:
A boa oportunidade deve ser analisada sob alguns prismas: a compatibilidade com o empreendedor,
sua carga de valores éticos e morais, preferências, visões de mundo e sonhos. É preciso confrontar
as exigências sugeridas pela oportunidade e as forças e fraquezas individuais. Algumas dicas para
evitar erros comuns:
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IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
A predisposição consiste em aproveitar todo e qualquer ensejo para observar negócios. Através do
fato de se dispor previamente a olhar para o mundo, o empreendedor pode identificar
oportunidades. Ir a feiras, convenções, congressos e manter-se informado via rede e demais canais
de publicações a respeito, são atitudes que completam a empreitada.
A escolha diante da diversidade – descubra o que ainda não foi satisfeito. Onde há
descontentamento há oportunidade de negócio. Ao olhar para as ofertas de mercado é possível
descobrir o que ainda não foi ofertado ou descobrir as críticas feitas pelo mercado consumidor.
Análise de tendências – a mudança é um processo constante e de certo modo imperativo. Ela não
consulta os envolvidos para ocorrer, simplesmente ocorre. É vital que se desenvolva algum tipo de
mecanismo capaz de observar e registrar o que acontece ao nosso redor. A partir desse registro é
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que criamos um relatório sobre tendências de mercado em criar novos negócios. Devemos
considerar que os negócios ocorrem em ciclos. São períodos de crescimento, estagnação e
desaparecimento. Os três momentos antecedem ao que chamamos de tendência.
Derivação da ocupação atual – As oportunidades podem estar escondidas na área em que atuamos e
que por cansaço ou acomodação não percebemos o potencial de negócios ali embutidos. A maioria
dos empreendedores de sucesso conhecem muito bem o ramo em que atuam e ao derivarem a partir
do conhecido acabam montando um novo negocio com algum sucesso. Há outros elementos que
têm gerado negócios interessantes e alavancado a economia, como:
Exploração de hobbies – a industria do lazer
Lançamento de moda – a incubação de idéias originais
Imitação criativa – a partir de uma idéia original, surge uma idéia similar e útil para outra área.
Setor de energia – pela demanda de produção, distribuição e conceituação. Um dos maiores desafios
para a humanidade é a de atender a demanda de energia para sustentar os interesses da sociedade
que construímos.
Animais domésticos e produtos afins – sobram ações ecologicamente corretas e outras nem tanto
para adquirir e preservar animais domésticos. O mercado de saúde e alimentação para bichos está
longe da exaustão.
Controle da poluição – A água é uma substancia de três átomos apenas e quimicamente não oferece
perigo em situação normal, mas quando misturada pode ser letal. A matéria, enquanto conceito
cientifico, pode e deve ser reciclada, portanto novas oportunidade de mercado.
Desconhecimento do mercado
Erro na estimativa das necessidades financeiras
Falta da diferenciação
Desobediência à lei
Falta de critérios para escolha de sócios ou escolha em bases emocionais
Localização definitivamente inadequada para implantar um negócio
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EMPREENDEDORISMO – MERCADOS
O mercado deve ser entendido como a relação entre oferta e procura. Quando há oferta demais,
temos estoque excessivo, encalhe. Por outro lado, quando a procura é grande há o risco de ágio,
desabastecimento. Podemos definir oferta como pessoas ou empresas que desejam vender bens e
serviços e procura como o ato de pessoas ou empresas desejarem comprar bens ou serviços. O
mercado em si é um termo generalizado que pode ser dividido em três modalidades:
Mercado consumidor
Mercado concorrente
Mercado fornecedor
Descrição geográfica - Planejamento de atendimento mediante a área geográfica. Isto pode variar do
condomínio onde se mora até o planeta onde habitamos.
Descrição psicológica - As atividades – o que os indivíduos fazem nas horas de folga. A preferência
em atividades de lazer.
Os interesses – o que é importante para o nosso mercado consumidor
As opiniões – o que pensam nossos clientes, qual a opinião dos fatos.
A psicologia tem auxiliado muito a entender o mercado consumidor. Não se trata do diagnóstico de
consumo, mas da análise sobre as razões que motivam pessoas a comprar determinados produtos.
Mercado concorrente - Este mercado é composto pelas pessoas ou empresas que oferecem
mercadorias ou serviços semelhantes aqueles oferecidos pela empresa que representamos,
ao mercado consumidor. A concorrência incentiva na melhoria dos serviços prestados pelas
empresas. Aprende-se muito observando o mercado concorrente. Deve-se estabelecer prioridades e
planejar a melhor maneira de obter essas informações de forma que possam ser analisados os
seguintes critérios:
Quem são os concorrentes.
Identifique seus concorrentes ao perceber quem estará disputando a preferências dos mesmos
clientes que você. No caso de uma loja de roupas, não é obrigatório que todas as lojas de roupas
sejam necessariamente concorrentes.
Tamanho dos concorrentes
Estimar o volume de vendas dos principais concorrentes, inclusive o líder de mercado.
Posição competitiva
Os concorrentes podem ser avaliados apenas pelo fato de que seu produto ou serviço é melhor.
Contudo outros fatores interferem na sua competitividade frente à concorrência. Talvez eles tenham
capacidade de conseguir melhores preços juntos aos fornecedores em função do volume de
compras, ou a marca deles é mais antiga, conhecida e os clientes optem pela credibilidade em vez
do preço.
Fatores estratégicos
a) Metas do concorrente: O concorrente está satisfeito com sua posição atual? Possui metas
bem definidas? Nossas ações interferirão no alcance destas metas levando os concorrentes a
tomar atitudes defensivas ou retaliações?
b) Recursos financeiros: capacidade dos concorrentes em conseguir recursos em instituições
financeiras
c) Poder de barganha: qual a capacidade de nossos principais concorrentes de conseguir
condições mais favoráveis nas negociações junto a fornecedores e clientes?
d) Parcerias estratégicas: as empresas instaladas no mercado alvo apresentam uma convivência
pacífica entre elas, regulamentada por acordos (formais e informais) ou ao contrario, há
uma disputa entre elas visando melhorar o seu posicionamento estratégico? Como poderá
tirar proveito dessas disputas entre as empresas líderes? Você representará uma ameaça
para as empresas instaladas? Existe possibilidade de eles fazerem acordos estratégicos para
barrar sua entrada no mercado?
e) Posição no mercado: O principal concorrente é um líder consolidado que procura manter
sua posição? É uma empresa agressiva que deseja aumentar sua participação no mercado?
Em que se baseia a liderança desse concorrente?
Mercado Fornecedor - Este mercado é formado pelo conjunto de pessoas ou empresas que
abastecem de matéria-prima, equipamentos, mercadorias e outros materiais necessários ao
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PLANO DE MARKETING
O marketing é o conjunto das idéias e ações que visam descobrir necessidades, carência e valores
de um mercado-alvo e adaptar-se para satisfazê-lo de forma mais eficaz e eficiente que os seus
concorrentes.
O plano de marketing – é obrigatório para qualquer empresa competitiva ter mensagens claras de
marketing. O tipo de mensagem a ser transmitida ao consumidor deve motivá-lo a comprar os
produtos ou serviços. A cada dia os consumidores são mais seletivos e procuram aquilo que satisfaz
não apenas uma necessidade imediata, mas que contribua para uma sensação global e duradoura de
bem estar.
Preço: deve estar de acordo com o mercado e com o valor que o consumidor está disposto a pagar.
Sugestões de avaliação:
Produto: É aquilo que temos para vender, produto ou serviço. Quando nos referimos ao produto,
devemos levar em conta o seu aspecto (embalagem), sua qualidade e seus benefícios.
Sugestão para avaliação:
Ponto: o produto deve ser convenientemente distribuído para que possa estar disponível quando o
consumidor resolver adquiri-lo. Sugestão para avaliação
Em que áreas o produto é vendido
Tipo de ponto de venda
Tipos de canais de distribuição
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AVALIAÇÃO DO PROCESSO
1. O cliente sentirá a sensação de estar pagando um preço justo pelo produto ou serviço?
2. As mensagens transmitirão ao cliente a sensação de que a sua necessidade será atendida com o
produto anunciado?
3. O cliente entende que o produto lhe oferece maior benefício do que o da concorrência?
Referências Bibliográficas:
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura editores associados, 1999
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura editores associados, 2000
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo. Transformando Idéias em Negócios. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2001.