Os fundamentos da Física • Volume 3 1

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Exercícios propostos
Capítulo Condutores em equilíbrio eletrostático.
4 Capacitância eletrostática

Q Q
P.72 쩸 V0
k0 䡠 R ; 쩹 E
k0 䡠 2 (Q  0)
d
Dividindo 쩸 por 쩹, temos:

V0 d2 V0 82

⇒
⇒ V0
2,56 V
E R 8 䡠 102 2

No ponto O, o campo elétrico é nulo, pois é um ponto interno: E0
0

Dados: R
2 m; E
2,5 䡠 102 V/m; d
6 m; k0
9 䡠 109 N 䡠 m

2
P.73 ;
C2
Q
Q, pois Q  0
Q
a) Eext.
k0 䡠 ⇒ 2,5 䡠 102
9 䡠 109 䡠 Q ⇒ Q
1010 C
d2 36
10
b) Vext.
k0 䡠 Q ⇒ Vext.
9 䡠 109 䡠 10 ⇒ Vext.
1,5 䡠 101 V
d 6
10
Q
c) V
k0 䡠 ⇒ V
9 䡠 109 䡠 10 ⇒ V
4,5 䡠 101 V
R 2

Q 10
d) Esup.
1 k0 䡠 2 ⇒ Esup.
1 䡠 9 䡠 109 䡠 10 ⇒ Esup.
1,125 䡠 101 V/m
2 R 2 4

e) Epróx.
2Esup. ⇒ Epróx.
2 䡠 1,125 䡠 101 V/m ⇒ Epróx.
2,25 䡠 101 V/m

Dados: R
40 cm
4 䡠 101 m; Q
8 µC
8 䡠 106 C; k0
9 䡠 109 N 䡠 m

2
P.74
C2

a) No interior de um condutor eletrizado o campo elétrico é nulo. Eint.
0

Q 6
b) Epróx.
k0 䡠 2
⇒ Epróx.
9 䡠 109 䡠 8 䡠 10 2 ⇒ Epróx.
4,5 䡠 105 V/m
R 16 䡠 10
Os fundamentos da Física • Volume 3 • Capítulo 4 2
Exercícios propostos

Epróx. 4,5 䡠 105

c) Esup.
⇒ E sup.
⇒ Esup.
2,25 䡠 105 V/m
2 2
d) Sendo d
5 m, então:

Eext.
k0 䡠
Q
⇒ E
9 䡠 109
䡠 8 䡠 106 ⇒ E
2,88 䡠 103 V/m
ext. ext.
d2 25

Q 8 䡠 106
P.75 a) V
k0 䡠 ⇒ V
9 䡠 109 䡠 1
⇒ V
1,8 䡠 105 V
R 4 䡠 10
b) Sendo d
5 m, então:
Q 8 䡠 106
Vext.
k0 䡠 ⇒ Vext.
9 䡠 109 䡠 ⇒ Vext.
1,44 䡠 104 V
d 5

Dados: R
50 cm
5 䡠 101 m; Q
25 µC
25 䡠 106 C; k0
9 䡠 109 N 䡠 m

2
P.76
C2
Q 25 䡠 106
a) V
k0 䡠 ⇒ V
9 䡠 109 䡠 ⇒ V
4,5 䡠 105 V
R 5 䡠 101

b) Sendo A
4πR2
4 䡠 3,14 䡠 25 䡠 102 ⇒ A ⯝ 3,14 m2, então:

Q 25 䡠 106
σ
⇒σ
⇒ σ ⯝ 7,96 䡠 106 C/m2
A 3,14

P.77 a) Se a balança mede 2,13225 g para a massa da esfera, isso significa que ela pode
acusar variação de massa de ∆m
0,00001 g
105 g
108 kg. Então, sendo
me
1,0 䡠 1031 kg a massa de um elétron, o número de elétrons n que a esfera
deve receber para acusar essa variação de massa deve ser:

∆m 108
n
⇒n
⇒ n
1023 elétrons
me 1,0 䡠 1031

b) O potencial da superfície da esfera e de todos os seus pontos interiores é dado

Q
por: V
k0 䡠 .
R
9 N 䡠 m
2
Sendo V
0,90 V; R
1,6 cm
1,6 䡠 102 m e k0
9 䡠 10 , temos:
C2
Q
0,90
9 䡠 109 䡠 ⇒ Q
1,6 䡠 1012 C
1,6 䡠 102
Mas Q
ne, em que n é o número de elétrons retirados e e
1,6 䡠 1019 C é a
carga elementar. Então:

Q 1,6 䡠 1012
n
⇒n
19 ⇒ n
10 elétrons
7
e 1,6 䡠 10
Os fundamentos da Física • Volume 3 • Capítulo 4 3
Exercícios propostos

Dados: R
6,3 䡠 106 m; k0
9 䡠 109 N 䡠 m

2
P.78
C2
R 6,3 䡠 106
C
⇒C
⇒ C
7 䡠 104 F ⇒ C
700 µF
k0 9 䡠 10 9

Sendo C
107 F; V
104 V; k0
9 䡠 109 N 䡠 m

2
P.79 , então:
C2
Q
CV ⇒ Q
107 䡠 104 ⇒ Q
103 C

C
R ⇒ R
Ck0 ⇒ R
107 䡠 9 䡠 109 ⇒ R
9 䡠 102 m

k0

P.80 Dados: Q1
2,0 µC; Q2
6,0 µC; Q3
10 µC

V1
3,0 䡠 103 V; V2
6,0 䡠 103 V; V3
6,0 䡠 103 V
a) Cálculo das capacitâncias:
Q1 2,0 2
C1
⇒ C1
⇒ C1
䡠 103 µF
V1 3,0 䡠 103
3
Q 6,0
C2
2 ⇒ C2
⇒ C 2
1,0 䡠 103 µF
V2 6,0 䡠 10 3

Q 10 5
C3
3 ⇒ C3
⇒ C3
䡠 103 µF
V3 6,0 䡠 103
3
Potencial comum:
Q1  Q2  Q3 2,0  6,0  10 18 䡠 103
V
⇒V

⇒
C1  C 2  C3 2 5 3 235
  1,0   䡠 10
3 3 3

⇒ V
5,4 䡠 103 V

b) Novas cargas:

Q1
C1V ⇒ Q1
2 䡠 103 䡠 5,4 䡠 103 ⇒ Q1
3,6 µC

3

Q2
C2V ⇒ Q2
1,0 䡠 103 䡠 5,4 䡠 103 ⇒ Q2
5,4 µC

Q3
C3V ⇒ Q3
5 䡠 103 䡠 5,4 䡠 103 ⇒ Q3
9,0 µC

3

P.81 As novas cargas são dadas por Q’1
C1V, Q’2
C2V, Q’3
C3V.

Sendo C1
C2
C3
C, resulta Q’1
Q’2
Q’3
Q .

Q1  Q2  Q3 Q  Q2  Q3
Q
CV ⇒ Q
C 䡠 ⇒ Q
1
3C 3
Os fundamentos da Física • Volume 3 • Capítulo 4 4
Exercícios propostos

C1V1  C 2V2  C3V3 CV1  CV2  CV3 V  V2  V3

P.82 V
⇒ ⇒ V
1
C 1  C 2  C3 3C 3

P.83 a) Sendo R
0,1 m; Q
1,0 µC
1,0 䡠 106 C; OC
0,3 m;

k0
9 䡠 109 N 䡠 m
2
, então:
C2
Q 1,0 䡠 106
V0
VA
VB
k0 䡠
9 䡠 109 䡠 ⇒ V0
VA
VB
9 䡠 104 V
R 0,1

Q 1,0 䡠 106
VC
k0 䡠 ⇒ VC
9 䡠 109 䡠 ⇒ VC
3 䡠 10 4 V
dOC 0,3

b) No interior do condutor o campo elétrico é nulo: E0
EA
0 .

1 Q 1 1,0 䡠 106

EB
䡠 k0 䡠 2 ⇒ EB
䡠 9 䡠 109 䡠 2
⇒ EB
4,5 䡠 105 V/m
2 R 2 10
Q 1,0 䡠 106
EC
k0 䡠 2
⇒ EC
9 䡠 109 䡠 2
⇒ EC
1,0 䡠 105 V/m
dOC 9 䡠 10

Sendo V0
60 V; R
3,0 m; k0
9 䡠 109 䡠 N 䡠 m

2
P.84 , então:
C2
Q VR 60 䡠 3,0
V0
k0 䡠 ⇒Q
0 ⇒Q
⇒ Q
20 䡠 109 C
R k0 9 䡠 10 9

Q
q 䡠 109 ⇒ 20 䡠 109
q 䡠 109 ⇒ q
20

Sendo R
1,0 m; Q
0,8 䡠 107 C; d
12 m; k0
9 䡠 109 䡠 N 䡠 m

2
P.85 , então:
C2
Q 0,8 䡠 107
Vext.
k0 䡠 ⇒ Vext.
9 䡠 109 䡠 ⇒ Vext.
60 V
d 12

P.86 a) Num ponto externo e bem próximo da superfície da esfera o campo elétrico
Q
tem intensidade máxima dada por: Epróx.
k0 䡠 2 쩸
R
Q
O potencial da esfera será: V
k0 䡠 쩹
R
Comparando 쩸 e 쩹 e lembrando que Q  0, pois V  0, vem:

V V 106 1
Epróx.
⇒R
⇒R
⇒ R
m
R Epróx. 3 䡠 106
3

1
106 䡠
Q VR 3 106 䡠 109
b) V
k0 䡠 ⇒Q
⇒Q
⇒Q
⇒ Q ⯝ 37 µC
R k0 9 䡠 10 9
27
Os fundamentos da Física • Volume 3 • Capítulo 4 5
Exercícios propostos

P.87 Dados: R1
5 cm
5 䡠 102 m; R2
10 cm
101 m; Q1
Q2
5 䡠 109 C;

k0
9 䡠 109 䡠 N 䡠 m
2

2
C
Cálculo das capacitâncias:
R1 5 䡠 102 5
C1
⇒ C1
⇒ C1
䡠 1011 F
k0 9 䡠 109 9
R2 101 1
C2
⇒ C2
⇒ C2
䡠 1010 F
k0 9 䡠 109 9
Potencial comum:
Q1  Q2 5 䡠 109  5 䡠 109
V
⇒V

C1  C 2 5
䡠 1011 
10
䡠 1011
9 9

108 9 䡠 103
⇒V
⇒V
⇒ V
600 V
11  15  15
10  
 9 
Cargas finais:

Q’1
C1V ⇒ Q’1
5 䡠 1011 䡠 600 ⇒ Q’1
10 䡠 109 C ou Q’1 ⯝ 3,3 䡠 109 C
9 3

Q’2
C2V ⇒ Q’2
1 䡠 1010 䡠 600 ⇒ Q’2
20 䡠 109 C ou Q’2 ⯝ 6,7 䡠 109 C
9 3

QA QA
P.88 σA
⇒ σA

4πR A
2
4πR 2
QB QB QB
σB

⇒ σB

4πRB2
4π(2R ) 2
4π 䡠 4R 2
QA QB
Como σA = 2σB, então:
2䡠 ⇒ QB
2Q A 쩸
4πR 2
4π 䡠 4R 2
QA Q
Mas VA
k0 䡠 쩹 e VB
k0 䡠 B 쩺
R 2R
Substituindo 쩸 em 쩺, vem:
2Q A Q
VB
k0 䡠 ⇒ VB
k0 䡠 A 쩻
2R R
Comparando 쩹 e 쩻, vem: VA
VB
Portanto não ocorre passagem de carga elétrica de A para B, pois o potencial
elétrico de A e o de B são iguais.
Os fundamentos da Física • Volume 3 • Capítulo 4 6
Exercícios propostos

P.89 Dados: RA
RB
RC
R; QA
q; QB
2q; QC
0

QA (q ) kq
a) VA
k0 䡠 ⇒ VA
k0 䡠 ⇒ VA
 0
RA R R
QB 2q k q
VB
k0 䡠 ⇒ VB
k0 䡠 ⇒ VB
2 䡠 0
RB R R

k0 䡠 q k 䡠q k 䡠q
VA  VB
 2䡠 0 ⇒ VA  VB
3 䡠 0
R R R
b) Como as esferas têm o mesmo raio, em cada contato a carga final é a média
aritmética das cargas iniciais:
1o contato (C com A):
Q A  QC q  0 q
Q C’
⇒ Q C’
⇒ Q C’

2 2 2
2o contato (C com B):
q 3q
2q 
QB  QC’ 2 ⇒ Q ’’
2 ⇒ Q ’’
3q
C

Q ’’ ⇒ Q ’’
C
C C
2 2 2 4

P.90 Dados: R
10 cm
1,0 䡠 101 m; Q
8,0 䡠 102 C; qe
1,6 䡠 1019 C

a) Q
nqe ⇒ 8,0 䡠 102
n 䡠 (1,6 䡠 1019) ⇒ n
5,0 䡠 1017 elétrons

Esse número de elétrons é o que a esfera possui em excesso para ter a carga
Q
8,0 䡠 102 C e, portanto, é o quanto deve perder para tornar-se neutra.

1 Q 1 8,0 䡠 102

b) E sup.
䡠 k0 䡠 2 ⇒ E sup.
䡠 9 䡠 109 䡠 ⇒
2 R 2 1,0 䡠 102

⇒ E sup.
3,6 䡠 1010 V/m

Q (8,0 䡠 102 )
c) V
k0 䡠 ⇒ V
9 䡠 109 䡠 1
⇒ V
7,2 䡠 109 V
R 1,0 䡠 10
Sendo q0
1,0 µC
1,0 䡠 106 C; V
0, então:

$
q0 䡠 (V  V ) ⇒ $
1,0 䡠 106 䡠 7,2 䡠 109 ⇒ $
7,2 䡠 103 J

P.91 a) O potencial diminui no sentido das linhas de força. Portanto, as linhas de

força estão orientadas para as esferas S1 e S2. Então, ambas as esferas têm
carga negativa.
Como a ddp entre cada duas superfícies eqüipotenciais sucessivas é 1 V, concluí-
mos que o potencial da esfera S1 é V1
9 V e o da esfera S2 é V2
12 V.
Os fundamentos da Física • Volume 3 • Capítulo 4 7
Exercícios propostos

Q
Considerando que o potencial de uma esfera é dado por V
k0 䡠 , temos:
R
Q1  Q2. Como as cargas são negativas, para os módulos das cargas teremos:

Q1  Q2 .

b) O campo elétrico E resultante em A

A
é dado pela soma vetorial dos cam- E2
pos E1 e E2 que as esferas S1 e S2 pro- E1
d2
duzem nesse ponto: E
E1  E2. Esse d1
S1 S2
campo resultante E tem direção per- E

pendicular à superfície eqüipotencial

no ponto A e o sentido indicado na
figura.

c) Entre as linhas eqüi- y (cm)

potenciais adjacentes 5
ao ponto A a diferen-
4
ça de potencial U é
igual a: 3
4 V
U
4  (6) ⇒
2
⇒U
2V d A
6 V
A distância entre es- 1

sas linhas é estimada 0 S1 S2

O O’
em d
1 cm. Consi-
1
derando na região
em torno de A o cam- 2
po elétrico como sen- –4 v
3
do uniforme, temos: –3 v

Ed
U 4
4 3 2 1 0 1 2 3 4 x (cm)
E 䡠 10–2
2

E = 2 䡠 102 V/m

d) O campo elétrico resultante será nulo num ponto situado entre as esferas na reta
que liga seus centros, mais próximo da esfera com carga de menor módulo (S1).
Esquematicamente:
S1 S2
O1 E1 N E2 O2
Em módulo: E1
E2

O campo elétrico será nulo também nos pontos internos de S1 e S2.