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A.L.2.

3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA
REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE
QUÍMICA 11.ºANO

QUESTÃO-PROBLEMA

Como neutralizar resíduos de ácidos/bases do laboratório de Química da escola?

Como identificar se os resíduos são de uma ácido/base forte?

Como determinar a concentração inicial em ácido?

PREPARAÇÃO PRÉVIA

É necessário que o aluno compreenda os conceitos de:

• Reacções ácido-base
• Indicadores ácido-base
• Titulação
• Curvas de titulação de ácido forte - base forte

1
TRABALHO LABORATORIAL

MATERIAL (POR GRUPO)

Material Quantidades
Balão Erlenmeyer 4
Barra magnética para agitação (facultativo) 1
Bureta de 50 mL 1
Esguicho 1
Funil para buretas 1
Garra para bureta 1
Pipeta volumétrica de 20 mL 1
Placa com agitação magnética (facultativo) 1
Pompete 1
Suporte Universal 1
Sensor de pH ou medidor electrónico de pH com 1
eléctrodo combinado

REAGENTES

Reagente Frases R Frases S


Ácido sulfúrico (ou outro
ácido forte) R35 S1/2, S26, S30, S45
0,050 moldm-3
Hidróxido de sódio (ou
S1/2, S26, S36/37/39,
outra base forte) R35, R36/38
S45
0,10 moldm-3
Fenolftaleína (ou
indicador vermelho de R36, R37, R38 S26
metilo)

2
PROCEDIMENTO 1

PROCEDIMENTO PARA A TITULAÇÃO

1. Medir rigorosamente com uma pipeta 3 tomas de 20 cm3 para três


balões de Erlenmeyer;

2. Adicionar 3 gotas do indicador a cada balão;


3. Encher a bureta, depois de devidamente preparada, com solução padrão
de NaOH de concentração rigorosa;
4. Registar o volume inicial de titulante na bureta, atendendo aos algarismos
significativos.
5. Proceder à adição cuidadosa de titulante até ocorrer a viragem de cor do
indicador, que permaneça por agitação durante 30 s.

1
Adaptado de Martins, I. P., & al., e. (2003). Programa de Física e Química A, 11º ou 12º anos. Ministério da
Educação.

3
6. Registar o volume final de titulante na bureta, atendendo aos algarismos
significativos.
7. Repetir o ensaio até obtenção de três volumes concordantes
(∆V≤0,10cm3 );
8. Lavar de imediato e abundantemente a bureta com água da torneira
(NaOH (aq) “ataca” o vidro);
9. Calcular a concentração da solução de ácido

4
PROCEDIMENTO PARA O TRAÇADO DA CURVA DE TITULAÇÃO:

1. Medir rigorosamente com pipeta 1 toma de 20 cm3 para um balão de


Erlenmeyer;
2. Encher a bureta depois de devidamente preparada, com solução padrão
de NaOH de concentração rigorosa;
3. Registar o volume inicial de titulante na bureta, atendendo aos algarismos
significativos;
4. Proceder à adição cuidadosa de pequenos incrementos de volume de
titulante, registando o valor de pH após cada adição com agitação;

5
5. Lavar de imediato e abundantemente a bureta com água da torneira
(NaOH (aq) “ataca” o vidro);
6. Traçar a curva de titulação em papel milimétrico ou o Excel;
7. Determinar graficamente o pH no ponto de equivalência e o volume de
titulante usado;
8. Comparar com o valor teórico previsto;
9. Justificar o uso do indicador por confronto da sua zona de viragem com a
zona de variação brusca de pH;
10. Calcular a concentração da solução de ácido - problema.

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CÁLCULOS PRÉVIOS

PREPRAÇÃO DA SOLUÇÃO DE ÁCIDO

Pediu-se aos alunos, na aula de preparação da actividade, que determinassem o


volume a usar de !! !!! 96%, uma vez que se pretendia uma solução com
concentração igual a 0,050  mol/dm3 .

Dados os cuidados de segurança no manuseamento de ácidos, foi preparado um


1L da solução, pela professora.

96 g de !! !!! 100 g de solução


!(!! !!! ) = 2×1,008 + 32,07 + 4×16,00 1! !
!
= ⇔ ! = 0,05L
= 98,09g/mol 1,84×10  g 100g
!
!=
!
96
!= = 0,979mol
98,09
!
!=
!
0,979
!= = 19,58mol/dm!
0,05

Tratando-se de uma diluição,

!! !! = !! !!

19,58×!! = 0,050×1000 ⇔ !! = 2,55mL

7
PREPRAÇÃO DA SOLUÇÃO DE BASE

Pediu-se da mesma forma aos alunos que determinassem a massa de NaOH a


pesar para preparar uma solução de 1 L com concentração 0,10mol/dm3.

!
!= ⇔ ! = !×!
!

! = 0,10×1 = 0,10mol

!
!= ⇔ ! = !×!
!

! !"#$ = 22,99 + 16,00 + 1,008 = 40,00g/mol

! = 0,10×40,00 = 4,00g

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REGISTO E TRATAMENTO DE DADOS

PROCEDIMENTO PARA A TITULAÇÃO

Vtitulante adicionado (mL) Média Vtitulante adicionado (mL)


20,45
20,50 20,50
20,50

Como o ácido era diprótico, não estamos em condições de usar a expressão


!! !! = !! !! , pois o ácido e a base não estão nas mesmas quantidades
estequiométricas.

!!"#$ = !!"#$ !!"#$ = 0,05×20,50×10!! = 1,025×10!! mol

Como 2á!"#$: 1!"#$,

2 !á!"#$
= ⇔ !á!"#$ = 2,05×10!! mol
1 1,025×10!!

!á!"#$ 2,05×10!!
!á!"#$ = = = 0,103mol/dm!
!á!"#$ 20×10!!

9
PROCEDIMENTO PARA O TRAÇADO DA CURVA DE TITULAÇÃO:

Vtitulante adicionado (mL) pH Vtitulante adicionado (mL) pH


0 1,86 18 3,24
2 1,84 18,20 3,73
4 1,81 18,40 5,04
6 1,86 18,60 9,05
8 1,92 18,80 9,35
10 1,99 19 10,29
12 2,10 19,50 10,80
14 2,22 20 10,96
15 2,37 20,5 11,10
16 2,51 21 11,18
16,50 2,63 23 11,38
17,50 2,92 25 11,50
17,70 2,98

Curva de titulação
15

10
pH

0
0 5 10 15 20 25
Vtitulante adicionado (mL)

A análise da curva de titulação permite estimar o ponto de equivalência a cerca


de 17,50 mL. Como tal,

!!"#$ = !!"#$ !!"#$ = 0,05×17,50×10!! = 8,75×10!! mol

Como 2á!"#$: 1!"#$,

2 !á!"#$
= ⇔ !á!"#$ = 1,75×10!! mol
1 8,75×10!!

!á!"#$ 1,75×10!!
!á!"#$ = = = 0,088mol/dm!
!á!"#$ 20×10!!

10
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Ambos os métodos permitiram a determinação da concentração de ácido, sendo


os valores encontrados valores próximos do valor esperado (a solução foi
preparada para ter uma concentração 0,10mol/dm! ), no entanto valores um
pouco dispares( 0,103mol/dm! e 0,088mol/dm! ). Sendo a titulação usando um
indicador de mudança de cor uma técnica pouco fidedigna, por depender a
sensibilidade do operador, provavelmente o valor real da solução será o
determinado pelo segundo método. Ainda assim é de salientar que o volume
gasto para o ponto de equivalência foi estimado através do gráfico pelo que não
há grande sensibilidade na determinação deste valor.

A análise da curva de titulação permite confirmar a reacção entre um ácido forte


e uma base forte, quer pelos valores limite (pH 2 e pH 12) quer por o ponto de
equivalência ser sensivelmente a pH 7.

CONSIDERAÇÕES

1. Numa aula prévia, explicar o funcionamento de uma bureta e como se faz


a sua lavagem, permitindo aos alunos a exploração do instrumento
usando, por exemplo, água.

2. Fornecer aos alunos as instruções do medidor electrónico de pH.


Antecipadamente explicar-lhes o processo de calibração.
3. Poderá usar-se outro indicador desde que cubra a ganha de viragem
desta reacção.

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BIBLIOGRAFIA

Dantas, M. d., & Ramalho, M. D. (2009). Caderno de actividades laboratoriais, Jogo


de Partículas - Física e Química A - Química - Bloco 2 - 11.º/12.º ano. Lisboa: Texto
Editores, Lda.

Dantas, M. d., & Ramalho, M. D. (2009). Jogo de Partículas - Física e Química A -


Química - Bloco 2 - 11.º/12.º ano. Lisboa: Texto Editores, Lda.

Martins, I. P., & al., e. (2003). Programa de Física e Química A, 11º ou 12º anos.
Ministério da Educação.

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