Rui Vilar
Professor Catedrático
1
Bibliografia
Bibliografia:
3
Processamento de metais
• Elaboração do metal ou liga em fase líquida: mistura dos
componentes, refinação (purificação), etc.
• Vazamento contínuo para um semiproduto
• Vazamento para enformação (fundição)
• Laminagem, trefilagem dos semiprodutos
• Enformação por forjamento ou estampagem
• União (soldadura, brasagem)
• Maquinação
• Acabamento
• As tecnologias utilizadas determinam as propriedades do
material
4
Processamento de materiais: fabrico de aço
5
Processamento de materiais: fabrico de VLSIs
6
Processamento de materiais: o fabrico de pneus
7
Solidificação: fundição de metais
Pele (equiaxial)
Nucleação Crescimento
Origem da força motriz de solidificação
• Teoricamente, a pressão constante uma substância pura
solidifica a uma temperatura bem determinada, designada por
temperatura ou ponto de solidificação (o mesmo que o ponto
de fusão)
• Na realidade as curvas de arrefecimento revelam um sobre-
arrefecimento que assinala a necessidade de uma energia de
ativação para inicial a transformação
ΔT
Força motriz para a transformação
• A força motriz para a solidificação é o simétrico da
variação de energia livre associada à transformação
• Para que haja uma força motriz não nula a temperatura
tem que ser inferior à temperatura de transformação em
conduções de equilibrio
Energia
livre
∆G
molar
GS
∆T GL
Temperatura
TFusão
Variação da força motriz com a temperatura
ΔG = ΔH − TΔS
Ls
ΔG = L s − T ⇐ T ≈ Tm
Tm
T ΔT
ΔG = L s (1 − ) = L s
Tm Tm
16
Mecanismo de solidificação
• Nucleação
– Nucleação homogénea
– Nucleação heterogénea endógena
– Nucleação heterogénea exógena
• Crescimento
Nucleação homogénea
• Não há locais preferenciais de nucleação
– A nucleação é espontânea ...
– ... e aleatória
• Os núcleos formam-se por crescimento de germens
existentes no líquido, que crescem desde que haja
condições termodinâmicas para tal
• Quando há locais preferenciais de nucleação esta é
heterogénea
Variação da energia livre local
ΔG = G prod − Greag = V ( GS − GL ) + Aσ SL
4π 3
ΔG = − r (GL − GS ) + 4πr 2σ SL
3
Variação de energia livre na formação de um
núcleo
dΔG / dr = 0
2σ SL 2σ SLTmV
r* = =−
(GL − GS ) ΔH m ΔT
3 2 2
16 πσ T V
ΔG* = 2
sl m
2
3 ΔH ΔT m
Sobrearrefecimento de nucleação nos metais
Calculation of the critical radius for the solidification
of copper
Mas… nucleação heterogénea
Núcleo heterogéneo
Liquid
σNL
h
Nucleus R σIL
θ
σIN
a
Inclusion r
θ
Nucleação heterogénea
σNL
σIL
σIN
Com:
Barreira termodinâmica à nucleação
Barreira de nucleação
heterogénea
Barreira de nucleação
homogénea
Variação de f(θ) com o ângulo de molhagem
Cinética de nucleação homogénea
⎛ ( ΔG * +ΔGa ) ⎞
I = K exp ⎜ − ⎟⎠
⎝ kT
Cinética de nucleação homogénea
Cinética de nucleação homogénea
Gérmen com raio r* e i* átomos ΔG(i) = ivΔG v + Aσ
1
Núcleo esférico: 3V 4 ⎛ 3V ⎞ 3
A= ∧ V = πr 3 ⇒ r = ⎜ ⎟
r 3 ⎝ 4π ⎠
1 2
A = ( 36π) (iv)
3 3
1 2
ΔG(i) = ivΔG v + ( 36π) (iv) σ
3 3
32π ⎛ σ ⎞
3
2σ
i* = − ⎜ ⎟ ⇔ r* = −
3v ⎝ ΔG v ⎠ ΔG v
Modelo de Volmer-Becker-Döring
- Energia elástica desprezável
- Energia superficial isotrópica
- Pressão constante
- Os gérmenes crescem por adição de monómeros
- A adição de monómeros é um processo termicamente ativado com energia de
ativação ΔGa
- A concentração de gérmenes críticos é a concentração de equilíbrio termodinâmico
- A velocidade da reação inversa é desprezável
Cinética de nucleação homogénea
Fluxo de átomos para um germen com i átomos di 1 ΔG
= sν exp( a )
dt 6 kT
s: área superficial
kT
υ: frequência de vibração ν= (Equação de Eyring)
h
⎛ di ⎞
i* → i * +1 = N (i *) * ⎜ ⎟ = I
⎝ dt ⎠ i*
⎛ ΔG * ⎞ 1 ⎛ ΔGa ⎞
I = N v exp ⎜ − ν ⎜⎝ −
⎝ kT ⎟⎠ ⎟
* s * exp
6 kT ⎠
⎛ ( ΔG * +ΔGa ) ⎞
I = K exp ⎜ − ⎟⎠
⎝ kT
Velocidade de nucleação heterogénea
Why?
Equiaxed growth simulation
Solved in ¼
Domain with
A 200x200 grid
Os núcleos são
transportados pelo fluxo
convectivo para o seio
do líquido, fundindo se
este estiver
sobreaquecido ou
dando origem a cristais
se o líquido estiver
? sobrearrefecido
Características da pele dos lingotes
• Pele
– Grãos finos equiaxiais
A competição
entre grãos
adjacentes leva à
preponderância
das dendrites
alinhadas com o
gradiente de
temperatura
Características da zona colunar
• Zona colunar
– Grãos grandes e alongados
– Estrutura dendrítica
– Forte textura: anisotropia de propriedades
Zona equiaxial
– Forma-se devido à diminuição do gradiente de
temperatura e ao aumento do sobrearrefecimento
– Nucleação:
• Partículas da pele
• Fragmentos das dendrites
– Estrutura
– Orientação aleatória: isotropia de propriedades
Três zonas
– Pele
– Zona colunar
– Zona equiaxial
Microestrutura dos lingotes
Três zonas
– Pele
– Zona colunar
– Zona equiaxial
Estrutura colunar dendrítica
Dendrites na região de
solidificação colunar. Os braços
das dendrites têm orientações
cristalográficas precisas, por
exemplo <100> nas fases que
cristalizam no sistema cúbico
What is a dendrite?
T(°C) L Microstructure
C = 35 %Ni
TA
1300 L: 35%Ni
A
L
35 B
46
32 C 43 TB L: 35 % Ni
a: 46 % Ni
D
24 36
1200 E TC L: 32 % Ni
a : 43 % Ni
α
(ss) TD L: 24 % Ni
a : 36 % Ni
1100
20 30 35 40 50
C % Ni TE
α: 35 %Ni
67
Redistribuição do soluto durante a solidificação
Diagrama eutéctico
300
L
T(°C)
α L+ α
200 L+β β
TE
α+β
100
175 mm 160 mm
Eutectic 68
Unidirectional solidification of a binary alloy
T
C0
TL
C0/K0
dTl
m=
dC
Cross section: 1 unit area
TS
x
L
C x
fs =
Solidus and liquidus lines are assumed to be L
linear
Important relations and definitions
x
fs = T - Cooling rate
L G - temperature gradient at the interface
R - solidification rate (velocity of S/L interface)
T˙ = G * R
€
T
" CS %
€ K0 = $ '
# C L & T,eq.
TL
dTL ΔT0
m= TS
€ dC
ΔC 0
C0 C 0 (1− K 0 )
ΔC 0 = C L − C s = − C0 = €
K0 K0
ΔT0 = TS − TL = −mΔC 0 €
C0*K0 C0 C0/K0
C
Evolution of chemical composition: convective
homogenisation
Scheil Equation:
k ef −1
CS = k ef C 0 (1− fs )
CSi/K0
CSi/K0
Effective partition coefficient: C0
CSi
K0C0 CSi
k0
k ef =
k 0 + (1− k 0 )exp(−Vc δ )
DL
Dendritic structure in metals
Cu-10% Sn alloy
Solidification with stagnant liquid
1 − K0 # R &
C L ( x) = C 0 + C 0 exp% − x(
CSi/K0=C0/K0 K0 $ D '
# R &
CSi=C0
C L ( x) = C 0 + ΔC 0 exp% − x(
$ D '
C0
2D
dL =
K0C0 R
C S int
K eff =
CL
K 0 C0
K 0 C L int K0
K eff = =
C L (∞) C L (δ )
1− K 0 % R (
C L (δ ) = C 0 + C 0 exp'− δ *
K0 & D )
1
K eff =
1− K 0 % R (
1+ exp'− δ *
K0 & D )
€
Constitutional undercooling in stationary
solidification
Cellular solidification
Dendritic solidification
Al 67, Cu 33 (wt%),
eutectic alloy
Rod-like eutectic microstructures
dC
∝ X LB /α − X LB /β = ΔX
dl
dC 1
∝
dl λ
ΔX
v = k'D
λ
λ = λ* ⇒ ΔX = 0
∴λ = ∞ ⇒ ΔX = ΔX 0
∴λ ∝ ΔX
⎛ λ *⎞
⇒ ΔX = ΔX 0⎜1 − ⎟
⎝ λ⎠
1 ⎛ λ *⎞
v = k"DΔT0 ⎜1 − ⎟
λ⎝ λ⎠
Inoculantes
Fe Transformação Fe3C
γ eutectóide (cementite)
(Austenite) +
α
C CFC (CCC)
(ferrite)
86
Transformações de fases
TRANSFORMAÇÕES DE FASES
TRANSFORMAÇÕES DE FASES
• Nucleação
– Os núcleos formam-se a no seio da fase mãe (n. homogénea)
ou em defeitos (deslocações, interfaces - n. heterogénea)
– Além dos termos de energia livre superficial e volúmica, no
estado sólido há que considerar um termo elástico, devido à
variação de volume na transformação
– Para os germens evoluírem para núcleos viáveis a velocidade
de adição de átomos aos núcleos deve exceder a velocidade
de perda de átomos pelos núcleos
Transformação completa
T constante
Fracção transformada, y
log t
– k e n dependem do material
90
Cinética das transformações no estado sólido
135°C 119°C 113°C 102°C 88°C 43°C
y
10 102 104
92
Diagrama TTT de transformação isotérmica (TI)
início de transformação
fim de transformação
93
Ligas ferrosas e sistema Fe – C metaestável
T(°C)
1600
(ferrite δ,) δ
CCC 1400 L
γ +L
1200 L+Fe3C
Fe3C (cementite)
1148°C
γ
(austenite) 1000
CFC γ +Fe3C
800 727°C = T eutectóide
(ferrite α) γ
CCC 600
α+Fe3C
400
0 1 2 3 4 5 6 6.7
(Fe) Co, % C
94
Microestrutura dos aços
Perlite
(Lamelas alternadas de
Ferrite α α e Fe3C) Cementite
proeutectóide proeutectóide
95
Microestrutura dos aços eutectóides
T(°C)
1600
δ
Reacção eutectóide 1400 L
γ γ +L
γ --> α + Fe3C 1200 1148°C L+Fe3C
(austenite)
Fe3C (cementite)
727 °C
1000 γ γ
Perlite γ +Fe3C
γ γ
800 C 727°C = T eutectóide
α
R S
600
α+Fe3C
400
0 1 2 3 4 5 6 6.7
(Fe) Co, % C
Fe3C (cementite)
6,7
120 µm
0,02 0.76 α (ferrite α)
Perlite = Lamelas alternadas de
α e Fe3C
96
Diagramas TTT-TI
• Composição eutectóide, Co = 0.76 wt% C
• Início a T > 727°C
• Arrefecimento rápido até 625°C e manutenção a essa temperatura
600 Perlite
γ γ
γ γ γ γ
500
400
1 10 10 2 10 3 10 4 10 5
tempo (s)
97
Mecanismo da reacção eutectoide
Crescimento de perlite a partir da austenite:
Fronteira de grão É necessária a
Cementite (Fe3C)
da austenite (γ) difusão de C
α Ferrite (α)
α
γ α
γ α
α
α Direcção de
γ
γ
α crescimento da perlite α
100
600°C
y (% perlite)
(ΔT grande)
650°C
50
675°C
(ΔT pequeno)
0
T(°C)
1600
δ
1400 L %C > 0,76%
γ γ γ +L
1200 1148°C L+Fe3C
γ γ γ
Fe3C (cementite)
1000
γ +Fe3C
Fe3C
γ 800 r s
γ γ α R S
600
%Fe3C =r/(r +s ) α +Fe3C
%γ =(1- % Fe3C )
400
0 1 Co 2 3 4 5 6 6.7
0.76
perlite(Fe) Co , %C
%perlite = %γ
%α =S /(R +S )
%Fe3C =(1- % α )
perlite Cementite proeutectóide
Fe3C 100
Aços hipereutectoides
CO = 1.13 %C
T(°C) T(°C)
900 1600
δ
A 1400 L
800
A TE (727°C)
Fe3C (cementite)
+ γ γ +L
1200 L+Fe3C
700 A C (austenite)
P 1000
A
+ P α γ +Fe3C
600
800
727°C
ΔT α +Fe3C
500 600
0.022
0.76
1 10 102 103 104 400
0 1 2 3 4 5 6 6.7
1.13
tempo (s) (Fe)
Co , %C
T(°C)
1600
δ
1400 L %C < 0,76%
γ γ γ γ +L
γ γ 1200 1148°C L+Fe3C
(austenite)
Fe3C (cementite)
γ γ 1000
γ γ γ + Fe3C
α 800
αγ γ ρσ 727°C
γ αγ αRS
%α =σ/(ρ+σ) 600
%γ =(1-%α )
α + Fe3C
400
α 0 1 2 3 4 5 6 6.7
(Fe) Co , % C
0.76
C0
perlite
%perlite = %γ
%α =S /(R +S ) 100 µm
%Fe3C =(1-% α ) Ferrite α proeutectóide
perlite 102
Diagramas TTT-TI
Aço hipoeutectóide Aço hipereutectóide
• Bainite:
- plaquetas de α com varetas de Fe3C
- transformação controlada por difusão.
• Diagrama de transformação isotérmica.
Fe3C
α (ferrite)
800
Austenite (estável)
T(°C) TE
A
P
600 100% perlite
Limite perlite/bainite 5 µm
100% bainite
400 B
A
200
10 -1 10 10 3 10 5
tempo (s)
104
Transformações sem difusão
Transformação martensítica
• Martensite (TCC):
- forma-se por transformação fora de equilíbrio de γ
(CFC)
x
60 µm
x x
Posições Posições atómicas
x x
atómicas do Fe do C
x
200 0%
M+A
M+A 50%
90%
M+A
10 -1 10 10 3 10 5 tempo (s) 105
Fracção de martensite formada
γ (austenite) CFC
-20 %
Martensite
+12%
(TCC)
107
Estrutura da martensite
C em interstício octaédrico
Estrutura tetragonal da
martensite. É como uma
C em interstício octaédrico rede CCC, com átomos de
carbono retidos nas arestas
com direcção |100|
C em interstício tetraédrico
108
Acomodação da deformação
Martensite maclada
Diagramas TTT-AC (Arrefecimento Contínuo)
TTT-TI
TTT-AC
110
Diagrama TTT-AC: aço eutectóide
111
Influência dos elementos de liga
112
Influência dos elementos de liga aos aços
C eutectóide (wt%C)
T Eutectóide (°C)
Ti Si
Mo W Ni
Cr
Cr
Si
Mn
Mn W
Ti Mo
Ni
113
Aplicação das curvas TTT (0.45 % C)
0
0.1 10 103 105
tempo (s)
114
Aplicação das curvas TTT (0.45 % C)
800 A+α
(a) Primeiro forma-se A
T (°C)
perlite, depois bainite
A+P
600 P
B
perlite fina a T mais baixa A+B
A
400 50%
M (início)
M (50%)
M (90%)
200
0
0.1 10 103 105
tempo (s) 115
Aplicação das curvas TTT (0.45 % C)
100 % martensite – têmpera = arrefecimento rápido
50 % martensite e 50 % austenite
800 A+α
A
T (°C)
A+P
600 P
B
A+B
A
400 50%
M (início)
M (50%) d)
M (90%)
200
c)
0
0.1 10 103 105
tempo (s) 116
Tratamento térmicos
800
Austenite (estável)
T(°C) TE
A
1. Recozimento (a) P
2. Têmpera (b) 600
3. Revenido da
martensite (c)
B
400 A
0%
200 M+A
50%
M+A
90%
b) a)
10
-1
10 10
3
10
5 c)
tempo (s) 117
Perlite esferoidizada
α
(ferrite)
(cementite)
60 µm
• Ferrite esferoidizada:
- matriz de ferrite α com partículas esféricas de Fe3C
- a esferoidização é uma transformação microestrutural que envolve difusão e
tem como força motriz a diminuição da energia de superfície
- a esferoidização é uma manifestação do fenómeno mais geral de
coalescência de precipitados (Ostwald ripening)
Propriedades mecânicas dos aços
Influência da % C Perlite (med)
Perlite (med) Cementite
Ferrite (macio) (dura)
Co < 0.76 % C Co > 0.76 % C
hipoeutectoide hipereutectoide
0.76
0 0.5 1
%C %C
• A resistência à tracção, o limite elástico e a dureza aumentam
com o teor de carbono, a ductilidade e a resiliência diminui
119
Propriedades mecânicas dos aços
240 Perlite
grosseira
Cementite Perlite grosseira
160 30
esferoidizada
Perlite fina
80
0
0 0.5 1 0 0.5 1
%C %C
120
Propriedades mecânicas dos aços
hipo hiper
600
Dureza Vickers Martensite
400
200
Perlite
fina
0
0 0.5 1
%C
121
Têmpera martensítica e revenido
revenido
M (TCC)
122
Revenido da martensite
Reduz a fragilidade de martensite
Reduz as tensões internas causadas pela têmpera
RT (MPa)
Y (MPa)
1800
1600 RT
9 µm
1400
1200 60
1000 50
%A %A
40
800 30
200 400 600
T revenido (°C)
Em que xx é % C x 100
exemplo: 1060 aço – aço carbono com 0.60 % C
124
Nomenclatura dos aços
Tr.
Nome Macio Média liga Carbono Inoxidáveis
térmico Carbono Ferramentas austeníticos
Cr, V Cr, Ni Cr, V,
El. adição não não não Cr, Ni, Mo
Ni, Mo Mo Mo, W
Exemplo 1010 4310 1040 43 40 1095 4190 304
Temperabil. 0 + + ++ ++ +++ 0
RT - 0 + ++ + ++ 0
AL + + 0 - - -- ++
Aplicações auto pontes cambotas pistões desgaste cunhos alta T
estrut. c. civil veios engrenagens serras turbinas
chapa rec. pressão parafusos desgaste moldes fornos
caldeiras ferramentas Resistência
lâminas
à corrosão
Resistência e custo crescente, ductilidade decrescente
125
Possibilidades de transformação nos aços
Austenite (γ)
Martensite reaquecimento
Martensite revenida
resistência
ductilidade
Bainite martensite revenida
Perlite fina
(α + partículas muito
Perlite grosseira finas de Fe3C)
Cementite esferoidizada
Tendência gerai
126
Endurecimento por precipitação
• As partículas impedem o movimento das
deslocações 700
T(°C) L CuAl2
• Ex: sistema Al-Cu 600 a α+L
• Tratamento térmico: θ+L
A
500 q
- Fase 1 – Solubilização
a+q
- Fase 2 - Tempera C
400
- Fase 3 – Precipitação ou
300
envelhecimento 0
B 10 20 30 40 50
(Al) wt% Cu
Gama de composição
para endurecimento por
• Outros sistemas de precipitação: precipitação
• Cu-Be
Solubilização)
• Cu-Sn Temp.
• Mg-Al
Precipitação
Tempo
Têmpera
Precipitação no sistema Al-Cu
Envelhecimento no sistema Al-Cu
Envelhecimento no sistema Al-Cu
131
Sequência de Precipitação de liga Al-4%Cu
134
Endurecimento por Precipitação
Precipitados distantes de d
topo actuam como obstáculos à deslocação
d
Há “ancoragem” da deslocação
nos precipitados
Deslocação “avança” mas para
σ mais elevada
1
• Resultado: σ ced ~
d
135
Sequência de Precipitação de liga Al-4%Cu
136
Efeito da precipitação nas propriedades mecânicas
137