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Fernanda Almeida  H.

Cristina Silva  Rita Rodrigues


Universidade Aberta  Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação 2009/2010  U.C. Políticas para a Sustentabilidade  Docente: Professor João Caetano
Projecto

Calipso
zonas marinhas
Recuperação de

Direitos reservados
Projecto Calipso: 1
Recuperação de zonas marinhas

INTRODUÇÃO
A importância do restabelecimento da biodiversidade no contexto do património natural
Caetano João Caetano

das zonas costeiras submersas é fundamental para a manutenção do equilíbrio dos


ecossistemas.
Dr. João Professor

A crescente pressão antrópica tem criado situações graves de disrupção ambiental,


alterando o curso da evolução natural com consequências nefastas, de imprevisível
 Docente:

magnitude. A zona bentónica ao longo das margens costeiras tem sido alvo de acentuada
 Docente:

degradação, de forma directa ou indirecta, pontual ou continuada, coadjuvada pelos


para a Sustentabilidade

acidentes naturais [1]. A sua recuperação torna-se fundamental, para o restauro da


para a Sustentabilidade

biodiversidade autóctone e dos valores “paisagísticos” desta fracção do mundo


subaquático. Para além do próprio valor intrínseco, estas comunidades providenciam
 U.C. Políticas

material de relevante interesse científico, constituindo ainda um importante recurso


económico, pelo nicho de mercado altamente especializado a que dizem respeito, no
 U.C. Políticas

âmbito do turismo da natureza. A exploração destes recursos, de forma controlada e em


2009/2010

respeito pela natureza, contribuirá para o desenvolvimento sustentável na região [2].


2009/2010
e Participação

ENQUADRAMENTO
e Participação

O Projecto Calipso enquadra-se no âmbito do desenvolvimento sustentável, abrangendo as


Ambiental

áreas de recuperação e conservação dos habitats naturais, a par da sua exploração turística.
 Rita Rodrigues

Nesta abordagem encontram-se equacionadas as combinações sinérgicas decorrentes dos


Ambiental
em Cidadania
Rodrigues

aspectos ambientais, sociais e económicos, que se pretendem integrados e em harmonia,


em Cidadania

numa perspectiva temporal.


Silva
 Rita
 Mestrado
Cristina
 H. Silva

OBJECTIVOS
Mestrado
 H. Cristina
Aberta  Aberta

Pretende-se através do Projecto Calipso recuperar e requalificar zonas marinhas litorais


Almeida Almeida

degradadas, através do repovoamento do fundo, tornando possível a sua exploração lúdica,


Universidade
FernandaFernanda

como forma de turismo sustentável. A utilização simultânea das zonas recuperadas em


Universidade

termos de turismo científico traduzir-se-á numa mais-valia local, a par da monitorização


ambiental que, de forma continuada, passará a existir.
A prossecução destes objectivos pressupõe o desenvolvimento de equilíbrios entre as
relações, necessidades e metas dos actores presentes.
Projecto Calipso: 2
Recuperação de zonas marinhas
Com a implementação do presente projecto garante-se que todos os recursos serão
utilizados, na medida em que as necessidades económica, social e estética dos
intervenientes neste mercado possam ser cumpridas. O desenvolvimento de turismo
Universidade Aberta  Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação 2009/2010  U.C. Políticas para a Sustentabilidade  Docente: Professor João Caetano

sustentado tem em conta as necessidades turísticas actuais e futuras, protegendo e


aumentando o seu potencial.

REFERÊNCIAS METODOLÓGICAS
Cada habitat a colonizar contará com a introdução controlada de macrorganismos
autóctones bentónicos de variadas espécies, em função das características actuais do local.
As comunidades a “fixar” serão fundamentalmente constituídas por organismos sésseis ou
de fraca mobilidade (pelo menos na fase do ciclo de vida em que forem introduzidos),
tentando retratar o ecossistema original adaptado às presentes condições. Depois de
atingidas as condições de equilíbrio, outras espécies tenderão a colonizar, naturalmente, o
local, criando os seus nichos ecológicos, e a evolução do ecossistema prosseguirá de forma
natural.
Todo este processo envolve o recurso sistemático a Entidades de Ensino e Investigação,
para desenvolvimento e experimentação de novas metodologias. Serão contactadas,
preferencialmente, instituições acreditadas, para o estabelecimento de parcerias científicas
e técnicas, de curto, médio e longo prazo.
Destacamos algumas técnicas já implementadas com sucesso: plantação de corais, por
Fernanda Almeida  H. Cristina Silva  Rita Rodrigues

fixação a estruturas e aceleração do crescimento por fornecimento de corrente eléctrica [3];


fixação de algas a estruturas de metal, inseridas no local a plantar até completa adaptação
[4]; implantação de recifes artificiais [5]; utilização de estruturas artificiais não
degradáveis, retirando-as do circuito tradicional de resíduos (ex. pneus como suporte para a
fixação de bivalves) [6].

METODOLOGIA GERAL
1. Caracterização ambiental prévia do local a repovoar (levantamento da
biogeodiversidade, características climatológicas e fisico-químicas, incluindo a
determinação da sua variação temporal e efeitos sinérgicos associados).
2. Levantamento dos condicionalismos responsáveis pela degradação ambiental e da sua
existência/persistência no presente.
Projecto Calipso: 3
Recuperação de zonas marinhas
3. Análise da viabilidade do projecto, função dos tipos e níveis de poluição encontrados.
4. Determinação das técnicas e espécies autóctones mais adequadas.
5. Projecto e calendarização.
Caetano

6. Implementação e monitorização (aferição do ponto 5).


Caetano
João
Dr. João

MERCADO POTENCIAL
Professor

A diversificação dos problemas ambientais impactantes não deverá condicionar a evolução


 Docente:

da procura turística, sendo até previsível um aumento considerável da procura deste tipo de
 Docente:

serviço: as zonas costeiras degradadas são inúmeras e o turismo (sobretudo o ecoturismo)


a Sustentabilidade
a Sustentabilidade

desempenha um papel crescente na economia de vários países [7].


O mergulho apresenta-se, neste contexto, como um segmento promissor no âmbito do
ecoturismo, à escala mundial [2]. A actividade de mergulho está aberta ao mergulho
parapara
Políticas

profissional e amador, abrangendo áreas como a da fotografia científica e investigação da


Políticas

vida marinha. Os locais onde é autorizado fazer mergulho (exceptuando-se o alto mar), têm
 U.C.
 U.C.

apoio efectivo no terreno. O crescente número de clubes e escolas constitui uma oferta
2009/2010
2009/2010

atractiva, que conta com um nicho de mercado assegurado e fiel [2], acrescido neste caso
do turismo para simples observação.
e Participação
e Participação

CONCLUSÃO
Ambiental

A abordagem do Projecto Calipso permitirá o uso razoável dos recursos marinhos em


Rodrigues
Ambiental
Rodrigues

actividades de lazer, restaurando a capacidade de carga dos ecossistemas. A investigação


em Cidadania
 Rita

científica associada reveste-se de particular importância na preservação das espécies e


em Cidadania
 Rita
SilvaSilva

habitats e na manutenção da sustentabilidade ambiental. As funções e componentes do


 Mestrado
H. Cristina

ecossistema estarão, a priori, asseguradas, visto tratar-se da reinserção de espécies


 Mestrado
 H.Cristina

autóctones no âmbito das condições naturais locais.


Aberta
Almeida

É intenção deste projecto concertar esforços para a integração da população local, criando
Aberta
Almeida
Universidade

condições reais para o desenvolvimento económico, humano e cultural de cada região,


Fernanda
Universidade
Fernanda

assim como uma valorização real do património natural local.


A viabilidade económica do Projecto Calispso apoiar-se-á na utilização directa das receitas
turísticas. Assim, este tipo de serviço poderá ser solicitado por entidades privadas ou
estatais, como uma mais-valia para a oferta turística local. O lucro não será apenas
Projecto Calipso: 4
Recuperação de zonas marinhas
financeiro, mas, também, ambiental e social, com vista à obtenção de um clima de justiça
social e económica.
Universidade Aberta  Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação 2009/2010  U.C. Políticas para a Sustentabilidade  Docente: Professor João Caetano

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] CONDOR (2005), As ameaças correntes aos montes submarinos são principalmente representadas
pelas actividades de Pesca, Projecto CONDOR (Disponível em: http://www.condor-
project.org/index.php?option=com_content&view=article&catid=36%3Athe-cms&id=73%3Athreats-
&Itemid=99; consultado em 06/2010)

LARA, L., HANNAH, D. (2009), O Aquecimento Global (disponível em:


http://aquecimentogloballh.blogspot.com/2009/08/aquecimento-global.html, consultado em 06/2010)

MODEL UNITED NATIONS (2009), Research Report Munich 2009, International School of the Hague
(Disponível em: http://www.munish.nl/dl/research_report_ENV_Issue_1.pdf; consultado em 05/2010)

Nature News (2009), Cientistas apontam para séria destruição da vegetação marinha (Disponível em
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3861708-EI238,00-
Cientistas+apontam+seria+destruicao+da+vegetacao+marinha.html, consultado em 06/2010)

[2] TRINDADE, R., Turismo Sustentável e Mergulho Recreativo: A Busca pelo Equilíbrio no Turismo de
Aventura (Disponível em http://www.brasilmergulho.com/port/artigos/2007/007.shtml; consultado em
05/2010)

[3] Banyan Tree Maldives Marine Lab (2009), Banyan Tree Maldives Marine Lab Initiatives (Disponível em:
http://www.banyantree.com/articles/marinelabinitiatives.php; consultado em 05/2010)

[4] AZEVEDO, V. (2010), As Novas Pradarias no Fundo do Mar, Expresso (Disponível em:
http://aeiou.expresso.pt/as-novas-pradarias-no-fundo-do-mar=f577042; consultado em 05/2010)
Fernanda Almeida  H. Cristina Silva  Rita Rodrigues

[5] Equipe PESCASUBRJ (2009), Instalação de Recifes artificiais é normalizada pelo Ibama (Disponível
em: http://pescasubrj.com/teste/outras-noticias/instalacao-de-recifes-artificiais-e-normatizada-pelo-ibama---
17/7/2009.html; consultado em 06/2010)

[6] SANTOS, J.P.D., WEBER, M., GOMES, F. V. (2010), Concepção, Construção, Implementação e
Monitorização de Recifes Artificiais de Betão com Incorporação de Lamas Orgânicas, in_Revista da Gestão
Costeira Integrada, n.º 1 de 2010, pág. 23-48 (Disponível em http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-
153_JSantos.pdf; consultado em 06/2010)

[7] World Tourism Organization (2010), Travel & Tourism after Copenhagen, in_ UNWTONews - Magazine
of the World Tourism Organization, número 1/2010, pág. 6 (Disponível em
http://www.unwto.org/media/mag/en/pdf/UNWTONews_2010_1.pdf; consultado em: 05/2010)

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