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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Sistema Locomotor- parte 4


Exame físico do ombro.
- Anatomia
- Inspeção
- Palpação
- Movimentação
- Testes especiais

1. Anatomia:

• A articulação do ombro é uma das mais complexas


do corpo humano, pois é a articulação que permite
o maior grau de liberdade de movimentos;

• O ombro, ou melhor, a cintura escapular é


composta por 3 ossos: a escápula (ou omoplata), a
clavícula e o úmero (osso do braço);

• O teto do manguito rotador é formado por uma


proeminência da escápula, chamada de acrômio;

• Esse osso pode ter diferentes formatos: reto, curvo


ou ganchoso. Os formatos curvo ou ganchoso
podem predispor a alterações, como a síndrome
do impacto ou as lesões dos tendões do manguito rotador;

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• O "chão" desse espaço subacromial é formado por uma proeminência chamada
tubérculo ou tuberosidade maior;

• É nessa tuberosidade que se inserem os


tendões supraespinal e infraespinal;

• A bursa, por fim, é um tecido localizado entre


esse teto (acrômio) e o chão (tendões do
manguito rotador). É um bolsa de tecido
lubrificante que diminui o atrito entre essas duas
regiões;

• Apesar de sempre ser considerada como a


causa dos problemas no ombro, a inflamação da
bursa (bursite) é a consequência de alguma
alteração biomecânica ou biológica do espaço
subacromial.

• A função do ombro depende de uma interação entre os músculos e os tendões do


manguito rotador;

• Tendões permitem a conexão de músculos com o osso;

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• Os tendões que comumente originam a tendinite do ombro são chamados de tendões
do manguito rotador, formado pelos seguintes tendões: do supra espinhal (o mais
acometido), infra espinhal, subescapular e redondo menor (raramente acometido);

• Com a contração do músculo, são os tendões que possibilitam a movimentação do


osso;

• O principal músculo para realizar a flexão do braço (levantar o braço) é o deltóide - o


mais forte e superficial;

• Quando o braço é levantado, são os tendões do manguito rotador que auxiliam nessa
função. Funcionam como uma espécie de embreagem de um carro na subida ou
como freio na descida, auxiliando o motor, que seria o deltóide;

• Quando ocorrem lesões dos tendões do manguito rotador, a função do ombro pode
se deteriorar.;

• Os tendões tem a função principal de fazer uma força da cabeça do úmero contra a
glenóide, como se estivessem continuamente contraídos impedindo que a cabeça do
úmero migrasse para cima;

• Essa migração é gerada pela contração do músculo deltóide (motor do ombro).


Quando existe uma lesão grande desses tendões, a cabeça do úmero migra para
superior e vai de encontro com o acrômio (teto do ombro);

• Com isso, além da dor, existe uma perda de força pelo encurtamento do braço de
alavanca, gerando sintomas importantes ao paciente;

MOVIMENTOS QUE CADA


MÚSCULO AUXILIA:

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Músculo supra-espinhal Abdução do braço e elevação

Músculo infra-espinhal Rotação externa do braço

Músculo redondo menor Rotação externa e adução

Músculo subescapular Rotação interna e adução

OBS: O bíceps também contribui de forma ativa nessa movimentação do ombro. Sua
cabeça longa se insere na escápula(processo coracoide) e a curta se insere na
articulação acromioclavicular.

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2. Inspeção:

• Observar a presença de atrofias, assimetrias


(elevação da escápula)e deformidades;

• Verificar se há a presença de processos


inflamatórios;

• Inspecionar o paciente tanto de frente quanto de


costas;

3. Palpação:

• Primeiro analisar se há um aumento de


temperatura;

• Deve ser palpado em posição de discreta flexão;


• Realiza-se movimentos passivos com o ombro do
paciente, produzindo uma flexão entre 0 e 50
graus;

• Caso haja comprometimento do ombro, o


movimento causará dor;

4. Movimentação:

• Existe a movimentação ativa, passiva e resistida (manobras);

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• Inicia-se pela movimentação ativa, verificando dor e limitação antes de seguir para a
passiva;

• ATENÇÃO: Nas lesões periarticulares há dor em movimentos ativos e resistidos. A

mobilização passiva está ampla e menos dolorosa;

5. Testes especiais:

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• Teste de jobe: Verifica a suficiência do supra-espinhoso. O paciente faz elevação
ativa do membro superior (no plano da escápula) em extensão e rotação interna
contra a resistência oposta pelo examinador, posição que sensibiliza a tensão
exercida no tendão do supra-espinhal. A resposta poderá ser apenas dor na face
antero-lateral do ombro, acompanhada ou não de diminuição de força ou mesmo da
incapacidade de elevar o membro superior indicando desde tendinites até roturas
completas do tendão.

• Teste de Neer: Avalia o impacto entre o tendão supraespinhoso e as estruturas


subacromiais. O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão
esquerda e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão
direita. O choque da grande tuberosidade e do acrômio provocará dor. Este teste

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também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade multidirecional, lesões da

articulações acromioclavicular etc., portanto não é


específico.

• Teste de Patte: Verifica os comprometimentos do


músculo infra-espinhoso.Colocar o ombro do
paciente numa posição de abdução a 90 graus com
rotação lateral, e cotovelo fletido também a 90.
Nesta posição solicitamos ao paciente uma rotação
lateral forçado enquanto colocamos resistência para
que o movimento não seja executado. Em casos de

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comprometimento do infra-espinhoso, o paciente irá relatar dor no local da inserção

do músculo.

• Teste de Gerber: O paciente coloca o dorso


da mão ao nível de L5 e procura afastá-la das
costas rodando internamente o braço contra
a resistência do examinador. A incapacidade
de faze-lo ou de manter o afastamento, se
feito passivamente pelo examinador, pode
indicar patologia do músculo subescapular.

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• Palm up test: Teste exclusivo para avaliação do tendão da cabeça longa do bíceps é
feito com o membro superior em extensão, supinado, exercendo-se uma força de
elevação no membro a partir da horizontal, contrária à força de abaixamento feita
pelo examinador. A positividade é indicada pela dor, na exata correlação topográfica
do tendão da cabeça longa do bíceps, através do sulco intertubercular e braço.

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