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UC10-SP1

→ Embriologia do Sistema Nervoso

GASTRULAÇÃO
 Na 3ª semana de gravidez, na gastrulação o ectoderma das células proliferam mais intensamente e migram
para dentro de um orifício que se forma nesse folheto, ocorrendo a invaginação do ectoderma formando um
terceiro folheto entre este e o endoderma chamado mesoderma.
 O mesoderma exerce forte influência sobre o ectoderma que o cobre, sendo chamado após isso de
neuroectoderma, no qual irá formar quase todo SN.

NEURULAÇÃO
 É o processo em que a placa neural e as pregas neurais são formadas, e o fechamento que forma o tubo neural.
 Ela consiste no direcionamento da expressão gênica das células ectodérmicas no sentido da síntese de
proteínas específicas do tecido nervoso que vão transformar essas células precursoras em neurais.
o A interação do mesoderma com o neuroectoderme, faz com que as células deste se proliferem e se
alonguem tonando-se cilíndricas. A região fica mais espessa e passa a ser chamada de placa neural,
se origina próxima ao nó primitivo. As células continuam a se dividir e tornam-se prismáticas,
causando o dobramento da placa neural em torno do sulco neural que é formado na invaginação da
placa. O dobramento da placa acentua-se e ela se fecha sobre si formando um tubo neural.
 No encontro do sulco neural quando o tubo está preste a se formar, algumas células constituem duas lâminas
longitudinais conhecidas como cristas neurais, são formadas a partir das células neuroectodérmicas.
 Tubo neural irá formar o SNC e as cristas originará os componentes do SNP.
 As cristas contêm células tronco o que também faz com que ela participem de outras formações de tecidos
além do SNP, como os melanócitos. As células das cristas se proliferam e migram ativamente, afastando-se do
tubo neural.
 Ao longo do caminho, algumas se fixam em uma determinada região formando os gânglios espinhais e os
autonômicos, cujas células logo em seguida emitem axônios compactados em fascículos, que constituem os
nervos, ou seja, dão origem aos neurônios sensitivos dos gânglios e dos nervos raquidianos e alguns crianianos.
 As células de Schwann que formam a bainha de mielina dos nervos também se originam da crista neural.
 Logo que o tubo neural completa seu fechamento, a extremidade cranial se dilata formando três bolhas
conhecidas como vesículas encefálicas primitivas, resultantes da intensa proliferação das células dessa região
e o restante do tubo neural dará origem a medula primitiva, na 4ª semana.
 O espaço no interior das vesículas é ocupado por um fluido orgânico e dará origem aos ventrículos cerebrais
e aos canais de comunicação entre eles.
→ IMPORTANTE

 No embrião humano de 4 a 5 meses as principais estruturas anatômicas estão já constituídas. O córtex cerebral
e o córtex cerebelar, nessa fase, são lisos. Seu crescimento posterior adquire uma velocidade maior que o da
caixa craniana, o que leva à formação das dobraduras que constituem os giros e folhas e os sulcos e fissuras,
respectivamente.
 No caso da medula, ocorre o oposto. A coluna vertebral e o canal ósseo que aloja a medula se alongam mais
que esta, e o resultado é que a extremidade posterior acaba por localizar-se na altura das primeiras vértebras
lombares no indivíduo adulto. (L1)
 A luz da medula primitiva irá dar origem ao canal central da medula (epêndima) (contem células que revestem
o SNC e assim, entram em contato direto com o líquor)
 A cavidade dilatada do rombencéfalo irá dar origem ao IV ventrículo
 A cavidade do diencéfalo e a cavidade da parte mediana do telencéfalo irá originar ulteriormente o III
ventrículo.
 A luz das vesículas telencefálicas laterais forma, de cada lado, ventrículos laterais (unidos ao III ventrículo
pelos 2 forames interventriculares ou de Monro)
 Na 8ª e 9ª semana ocorre intensa proliferação e ativa migração das células. O córtex ainda é liso e sem
circunvoluções,e os 2 hemisférios permanecem separados já que a comissura anterior e o corpo caloso se
fomam na 10 e 12ª.
 Os primeiro sulcos corticais surgem na 16ª e logo a seguir inicia as primeiras sinapses, indicando a formação
dos circuitos neurais.
 Na parte anterior possui células indiferenciadas do ectoderme,e a luz do tubo. Quando as células iniciam sua
diferenciação as camada mais interna forma os espongioblastos ependimários que depois se diferencia em as
células ependimárias, esse irá revestir toda luz do tubo neural, que depois dará origem ao canal central.
 A camada intermediária diferenciará em espongioblastos livres que se diferenciam em células N2 que origina
a oligodegróglia e em astroblasto, que se diferenciarão em oligodendrócito e astrócito fibroso(substância
branca/axônio) e protoplasmatico(substância cinza com corpo do neurônio).
 Já a camada mais externa do tubo dará origem ao neuroblastos que originarão os neurônios.
A cavidade do tubo neural dará origem aos ventrículos e ao canal central, sendo essa cavidade revestida por células
ependimárias que depois se diferenciaram e originarão o plexo coroide, que são células epitelias presentes no 3º e 4º
ventriculo.
➔ Na medula, as bainhas de mielina começam a se formar no período fetal tardio e continuam durante o 1º ano
pós-natal, pelos olidendrócitos (SNC) e células de Schwann (SNP).

→ Desenvolvimento do sistema nervoso

→ A proliferação neuronal ocorre a partir da zona ventricular e subventricular, produzida por divisões das células-
tronco entre dois e quatro meses de gestação, com rápido crescimento do número de células nervosas.
→ A migração tem pico de atividade dos três aos cinco meses de gestação, quando as células nervosas já formadas
migram de seus locais de origem dentro do SNC para locais onde exercerão suas funções ao longo da vida; nessa fase,
inicia-se a organização das colunas do córtex cerebral.
→ A organização começa aproximadamente aos cinco meses de gestação e continua até alguns anos após o
nascimento. Nesse período, os eventos mais importantes são: alinhamento e orientação dos neurônios,
sinaptogênese, ramificações dendríticas e axonais, morte celular e eliminação seletiva de algumas sinapses, além de
proliferação e diferenciação glial.
→ Com início por volta do segundo trimestre de gestação e estendendo-se até a vida adulta, ocorre a mielinização,
caracterizada pela formação de uma membrana de mielina ao redor dos axônios. Há, conjuntamente, proliferação,
diferenciação e alinhamento dos oligodendrócitos.

→ Células do SN
 NEURÔNIO
 Os neurônios formam-se por um corpo celular/pericárdio, que contém núcleo e do qual partem os
prolongamentos;
 Os neurônios possuem morfologia complexo, porém quase todos apresentam o mesmo componente:
o DENDRITOS: prolongamentos numerosos especializados na função de receber estímulos do meio
ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios;
o CORPO CELULAR: que representa o centro trófico da célula, e é também capaz de receber estímulos
– é constituído pelo núcleo e pelo citoplasma que o envolve, denominado pericárdio;
o AXÔNIO: Prolongamento único especializado na condução de impulsos que transmitem informações
do neurônio a outras células (nervosas, musculares, glandulares); A porção final do axônio geralmente
muito ramificada (TALODENDRO), termina na célula seguinte do circuito, por meio de botões
terminais, que fazem parte da sinapse. Em geral as informações são recebidas pelos dendritos e pelo
corpo celular, e são emitidas pelos axônios.

→ Tipos de neurônios estruturais


Neurônios unipolares / pseudounipolar:
 Um axônio que se divide em dois longos prolongamentos;
 Tem a forma mais simples não possuindo dendritos, o seu corpo polar recebe e integra informações aferentes.
 São os menos comuns, controlando as secreções das glândulas exócrinas e a contratilidade do músculo liso.
(Em geral, neurônios sensitivos);
Neurônios bipolares:
 Possui 1 dendrito e 1 axônio
 O fluxo de informações atua como um dendrito passando pelo corpo celular, que atua como axônio.
 Um subtipo desse é o neurônio pseudouniplar.
 Transmitem informações relacionadas com odores e tato para o encéfalo (sensitivo). (Encontrados na retina
e no epitélio olfatório);

Neurônio Multipolar:
 Possui um axônio e dois ou mais dendritos;
 São a maioria dos tipos de neurônios.
 Os que possuem axônios longos, com terminações axônica localizadas em locais distantes são denominados
neurônios de projeção, que medeiam a comunicação entre as regiões do SN e desse com alvos periféricos,
podendo medir até 1m.

→ CLASSIFICAÇÃO DE NEURÔNIOS
 NEURONIOS MOTORES
o Conduzem impulsos eferentes do SNC ou de um gânglio para as células alvo (efetoras)
▪ Axônios eferentes somáticos: atuam no musculo esquelético
▪ Axônio eferentes viscerais atuam no musculo liso, cardíaco e glândulas;
 NEURONIOS SENSITIVOS
o Conduzem impulsos aferentes dos receptores para o SNC
▪ Axônios aferentes somáticos: dor, temperatura, tato, pressão e propriocepção (consciência)
▪ Axônios aferentes viscerais transmitem dor e outras sensações ex. náuseas;
 INTERNEURONIOS
o Conduzem os impulsos entre o neurônios sensitivos e motores, formando uma rede de integração
entre as células
o Provavelmente compreendem mais de 90% de todos os neurônios do corpo;
.
→ Células glias
É outro componente do SN, que são a unidade de apoio (principal função: dar suporte metabólico aos neurônios), e
além de também lidar com sinais químicos de orientação do crescimento e da migração dos neuronios durante o
desenvolvimento, de comunicação entre eles durante a vida adulta, de defesa e reconhecimento de situações
patológicas e outras funções. Do corpo emergem inúmeros prolongamentos que se envolvem e ramificam-se nas
proximidades, não apresentam axônios. Seus prolongamentos podem contatar capilares sanguíneos, células nervosas
e outros gliócitos estabelecendo entre eles uma ponte metabólica.

→ A micróglia (origem mesodérmica)


 Tem função fagocítica, de remoção de detritos celulares, respondendo à lesão ou infecção do SN, conseguindo
destruir quando ativada, removem detritos e promove a reparação tecidual, além de serem apresentadores
de antígenos.
 Podem penetrar o SN através da corrente sanguínea.
 Essas células também medeiam alterações nas propriedadeneuronais após lesão ao sistema nervoso. Alta
capacidade de multiplicação.

→ Macróglia (Origem ectodérmica)


1. Células de Schwann: formam a bainha de mielina em torno dos axônios periféricos; também organizam a
formação das bainhas de tecido conectivo que envolve os nervos periféricos durante o desenvolvimento e na
regeneração do axônio após lesão da maturidade. Produzem moléculas que favorecem a regeneraçao axônica
na região periférica.

2. Oligodendrócitos: formam e mantém a bainha de mielina em torno dos axônios centrais, tendo um
constituição predominante de lipídeo. A mielina central produzida possui moléculas proteicas que bloqueiam
a capacidade regenerativa dos axônios centrais diferente das de Schawnn que não possuem, assim podendo
se regenerar.

3. Polidendritos/Células NG2: expressam NG2 e está presente no córtex, hipocampo e cerebelo, durante o
desenvolvimento são células tronco que originam aos oligodendrócitos, astrócitos e neurônio,permanecendo
no adulto com função de controle de emissão de ramos nos nodos de Ranvier,que separam segmentos dos
axônios cobertos por mielina, e elas recebem sinapses de neurônios.

4. Astrócitos : possui várias ramificações, ocupam o espaço interneuronal envolvendo sinapses e nodos de
Ravier, formando capas envoltórias dos capilares sanguíneos do SN e revestimento interno da parede das
cavidades intracerebrais e das meninges, tem função metabólica e estrutural, atuando como guia pra
crescimento de axônios e migração dos neurônios imaturos. Podem monitorar as ações sinápticas e fornecer
feedback químico. Além de proteger a barreira hematoencefálica que protege o ambiente vulnerável do
encéfalo contra invasão de substâncias químicas. Expressam sua proteina exclusiva GFAP (ácida fibrilar gliar).
A intensidade de expressão de GFAP permite subclassificar os astrócitos: os que se situam na substância
cinzenta têm corpo celular irregular, possuem prolongamentos muito ramificados e apresentam intensa
expressão de GFAP. São chamados astrócitos protoplasmáticos, e expressam propriedades funcionais
características, como um potencial de membrana muito negativo, correntes de K+ independentes de
voltagem, pronunciada endocitose de glutamato e extenso acoplamento juncional com outras células. Os
astrócitos localizados na substância branca são mais alongados e menos ramificados, além de expressar pouco
GFAP: a eles reserva-se a denominação astrócitos fibrosos. Suas propriedades funcionais são distintas dos
protoplasmáticos, ou seja: têm potencial de membrana menos negativo, correntes de K+ e Na+ dependentes
de voltagem, baixa interiorização de glutamato (recaptação de glutamato), e desacoplamento juncional -
exatamente o contrário dos protoplasmáticos. Proliferanção de asctrócitos → Gliose → cicatriz glial →
ataque/lesão SN. Os astrócitos ainda liberam moléculas sinalizadoras (gliotransmissores:
glutamato,aspartato,ATP,taurina e D-serina) para o meio extracelular podendo ter ação nos neurônio.

5. Células ependimária: revestem as cavidades cheias e líquido do SN, regulando o fluxo de substâncias de
substâncias químicas provenientes dessas cavidades do encéfalo, ou seja reveste os ventrículos encefálicos e
o canal central da medula, produzindo o LCR.

➔ Tanto o neurônio quanto o gliócito são capazes de gerar sinais de informações; mas os neurônios são os únicos
capazes de produzir sinais bioelétricos integrados às vias de sinalização bioquímica de seu citoplasma.

→ Transmissão do Impulso nervoso


Quando um neurônio recebe um estímulo, se este é forte o suficiente, leva a produção de um impulso nervoso. O
impulso nervoso corresponde a uma corrente elétrica que caminha rapidamente no axônio até os botões sinápticos.
O impulso nervoso para começar precisa encontrar a membrana numa condição denominada potencial de repouso;
uma vez iniciado, se auto propagará.
No neurônio não estimulado ou em repouso, a superfície interna da membrana plasmática tem uma carga negativa
comparada com o fluido tecidual adjacente. A membrana plasmática esta então polarizada. Quando cargas elétricas
estão separadas assim, há uma diferença de energia potencial elétrica através da membrana, sendo o potencial de
membrana ou potencial de repouso.

A membrana plasmática alcança seu potencial de repouso pela atividade eficiente da bomba de sódio/ potássio/
ATPase, que transporta sódio e potássio para o interior e exterior do neurônio. A proteína transportadora de Na+ e
K+ é uma enzima, ATPase, que hidrolisa a molécula de ATP, gerando a energia necessária para o transporte destes íons
através da membrana. Três íons Na+ são bombeados fora da célula para cada dois íons K+ bombeados para dentro.

Ambos os íons Na+ e K+ podem se difundir de volta através da membrana, a favor de seu gradiente de concentração.
Todavia, a membrana é mais permeável ao K+ do que ao Na+ . Assim, grande amostra de K+ pode sair, e somente
pequena amostra de Na+ vai para dentro. Como resultado, mais cargas positivas são mantidas fora da membrana.
Proteínas negativamente carregadas e outras moléculas grandes contribuem para as cargas negativas relativas ao lado
interno da membrana plasmática, pois não se difunde para fora da célula. Num certo ponto, a carga positiva externa
torna-se tão alta que não é mais possível a saída de K+ . Neste ponto o neurônio alcançou seu potencial de repouso,
cerca de -70 milivolts.

Despolarização → potencial de ação → transmissão de informação para axônio→ sinapse

Qualquer estímulo (químico, elétrico ou mecânico) que faça o neurônio ficar mais permeável ao Na+/ K+, pode mudar
o potencial de repouso (-70mV). Estímulos excitatórios abrem canais de sódio/ potássio, formados por proteínas que
estão embebidas na membrana, permitindo a entrada do íon Na+ na célula. Esta passagem de Na+ para dentro da
célula produz um potencial de membrana menos negativo o que é conhecido como despolarização. Esta
despolarização causa um fluxo de corrente elétrica. Se a despolarização da membrana for de 15mV (o que significa
uma alteração do potencial de repouso para -55mV), a despolarização será apenas local. Quando a despolarização
ultrapassa -55mV, a membrana alcança um ponto crítico chamado nível de disparo, o que resulta uma onda de
despolarização, que se espalha ao longo do axônio. O gradiente eletroquímico estabelecido é chamado de impulso
nervoso ou potencial de ação. Quando o nível de disparo é alcançado, um potencial de ação explosivo ocorre; a
membrana do neurônio rapidamente alcança o potencial "zero" e sobe para +35mV. Ocorre uma inversão
momentânea da polaridade, ou seja, o lado interno da membrana tem uma carga positiva, comparada a membrana
adjacente.

Sinapse
A região de contato entre um terminal de uma fibra nervosa e um dendrito de uma segunda célula, chama-se sinapse,
e constitui uma região especializada para o processamento da informação pelo sistema nervoso. Na sinapse, os sinais
elétricos que chegam a um neurônio nem sempre passam sem alteração: muitas vezes são bloqueados, parcial ou
completamente, ou então multiplicados. Isso significa que esse é um local de decisão no sistema nervoso, onde a
informação não é apenas transferida de uma célula a outra, mas transformada na passagem. Além disso, como cada
neurônio recebe milhares de sinapses, toda essa volumosa informação pode ser integrada, para orientar os sinais que
o neurônio enviará adiante. Na sua extremidade distal, o axônio pode-se ramificar profusamente, formando uma
arborização terminal chamada telodendro. Cada ramo do telodendro, por sua vez, forma múltiplos botões sinápticos
que se encontram apostos aos dendritos ou ao soma de outros neurônios, formando as sinapses. A mais importante
das propriedades da célula nervosa é a produção de sinais elétricos que funcionam como unidade de informação.

O neurônio que envia informações é o neurônio pré-ganglionar,e o que recebe informações é o pós-ganglionar. As
informações transmitidas pelo pré-ganglionar são mais traduzidas na sinapse química, que é recebido por receptores
de membrana especializados nos dendritos e no corpo celular do neurônio pós ganglionar.A sinapse consiste em três
elementos distintos: o terminal pré-ganglionar (terminação do axônio do neurônio pré-sináptico), a fenda sináptica
(espaço intercelular estreito entre os neurônios) e a membrana receptora do neurônio pós-sináptica.

→ Sinapses elétricas (junções comunicantes)


→ São de corpo celular ou dendrito.
São sincronizadores celulares, transferem corrente iônicas e até mesmo pequenas moléculas entre células acopladas,
possui baixa capacidade de modulação. São mais frequentes no desenvolvimento, mas há na vida adulta.
A junção comunicante é uma região de aproximação entre duas células. As membranas dessa região, possui canais
iônicos especiais (os conexons), e quando um desse se acopla a célula próxima, passa por eles várias espécies iônicas
e moleculares pequenas, estando as células acopladas formando as conexinas. Quando um das duas células produz
potenciais as corrente iônica correspondentes passam diretamente pelas junções comunicantes para a outra célula.
Não há intermediários químicos, por isso a transmissão é ultrarrápida.
A transmissão elétrica das junçõe GAP pode ser controlada pelas células acopladas. O acoplamento pode ser "ligado"
ou "desligado" pela variação de parâmetros metabólicos do citoplasma. Nas células acopladas não há processamento
de informações; os potenciais gerados em uma delas passam quase sem alterações para a outra. A rapidez de
transmissão permite a sincronização de numerosas populações de células acopladas.
➔ Ex: contração cardíaca; sincronização de neurônios juvenis para determinado processo ontogênico(em
desenvolvimento); ritmo respiratório

→ Sinapses químicas
São verdadeiros chips biológicos porque podem modificar as mensagens que transmitem de acordo com inúmeras
circunstâncias, sendo processadores de sinais. Sua estrutura é especializada no armazenamento de substâncias
neurotransmissoras e neuromoduladoras que, liberadas no espaço entre a membrana pré e a membrana pós-
sináptica, provocam, nesta última, alterações de potencial elétrico que poderão influenciar o disparo de potenciais de
ação do neurónio pós-sináptico.
O espaço entre as membranas de dois neurônios é conhecido com fenda sináptica (maior que da junção GAP), esse
espaço é ocupado por uma matriz proteica adesiva que favorece não so a fixação das duas células, mas também a
difusão de moléculas no interior da fenda.
Como a transmissão sináptica é unidirecional, a região sinaptica da 1ª célula é chamada de pré-sináptica (geralmente
um terminal de axônio) e a da 2ª pós-sináptico (dendrito).
A informação que chega ao elemento pré-sináptico vem na forma de potenciais de ação pelo axônio até os terminais.
A seguir, como a larga fenda sináptica e a ausência de conexons impedem a passagem direta de correntes iónicas para
a célula pós-sináptica, ocorre a conversão da informação elétrica conduzida pelos potenciais de ação em informação
química. Os potenciais de ação causam a liberação, na fenda sináptica, do neuromediador que está armazenada no
interior das vesículas. As moléculas do neuromediador/neurotransmissor, uma vez na fenda sináptica, difundem-se
até a membrana pós-sináptica, onde pode ocorrer: (1) a reconversão da informação química para informação de
natureza elétrica, ou então (2) a transferência da informação química para uma cadeia de sinais moleculares no
interior da célula. No primeiro caso, ação do neuromediador/NT pode resultar em um potencial pós-sináptico na
membrana da segunda célula, que então altera a atividade elétrica de seu axónio, produzindo mais ou menos
potenciais de ação propagados até uma terceira célula, onde o processo se repetirá. No segundo caso, a ação do
neuromediador aciona diferentes vias de sinalização molecular do neurónio pós-sináptico, sem necessariamente
interferir na sua sinalização elétrica.
➔ O 1º caso é mais frequente no SNC: dupla conversão de informação do modo elétrico para químico e depois
elétrico, permite que haja interferência sobre seu conteúdo na própria sinapse, chamada modulação de
transmissão.
Os PAs que chegam ao terminal pré-sináptico nem sempre provocam a liberação de neuromediador em quantidade
capaz de provocar exatamente a mesma atividade no neurônio pós-sináptico ,assim são diferentes a informações
recebidas em cada neurônio, essa seria a diferença entre a sinapse elétrica: a capacidade de alterar (modular) a
informação transmitida entre as células nervosas.
As etapas da transmissão sináptica são:
1. síntese, transporte e armazenamento do neuromediador;
2. deflagração e controle da liberação do neuromediador na fenda sináptica;
3. difusão e reconhecimento do neuromediador pela célula pós-sináptica;
4. deflagração do potencial pós-sináptico;
5. desativação do neuromediador.
Toda a membrana do terminal, e especialmente a região que faz face com a membrana pós-sináptica, é muito rica em
canais de Ca++ dependentes de voltagem. Isso significa que a despolarização que ocorre durante os PAs provoca a
abertura dos canais e a passagem de íons Ca++ em grande quantidade para o interior do termínal, causando um
aumento súbito da concentração intracelular de Ca++, causando a exocitose e consiste na fusão da memb. das
vesículas com a face interna da membrana do terminal sináptico nas zonas ativas. Resulta a liberação do conteúdo das
vesículas na fenda sináptica. As zonas ativas funcionam como "docas" nas quais "ancoram" as vesículas, prontas para
fundir-se com a membrana do terminal. Além disso, é justamente nas zonas ativas que ocorre maior concentração de
canais de Ca++. Os neuromoduladores peptídicos, sintetizados no soma do neurônio e armazenados nos grânulos de
secreção, são liberados de modo diferente dos neurotransmissores, pois os grânulos não "ancoram" nas zonas ativas.
Por essa razão, sua adesão à face interna da membrana do terminal é mais difícil, uma vez que é necessário atingir
maior frequência de PAs para elevar suficientemente os níveis de ca++ até o ponto exigido para a ocorrência de
exocitose.
➔ A exocitose é proporcional a despolazição do PA,ou seja,proporcional aos NT liberados.

→ Receptores

Receptor é um complexo molecular de natureza proteica embutido na membrana pós-sináptica e capaz de estabelecer
uma ligação química específica com um NT ou um neuromodulador. A reação química entre o neuromediador e o seu
receptor é que provoca o potencial pós-sináptico. Existem duas classes principais de receptores sinápticos: (1)
ionotrópicos, que são canais iônicos dependentes de ligantes; e (2) metabotrópicos, cujos efeitos sobre o neurônio
pós-sináptico são produzidos indiretamente por meio de uma proteína intracelular a proteína G.

→ Receptores ionotrópicos: um receptor de neurotransmissor é acoplado a um canal iô nico. Quando o


neurotransmissor se liga ao receptor, uma alteração conformacional permite que os i ́ons fluam através do canal. O
fluxo de i ́ons pode alterar o potencial de membrana da célula pós-sináptica, aproximando-o (pela abertura dos canais
de Na+) ou afastando-o do limiar (pela abertura dos canais de Cl-). Assim, os receptores ionotrópicos têm um efeito
direto sobre os movimentos de i ́ons, afetando diretamente um canal iô nico.

→ Receptores metabotrópicos: Nesses receptores, um receptor de neurotransmissor é acoplado a cascatas de


sinalização intracelulares, muitas vezes por mecanismos de acoplamento à protei ́na G (frequentemente envolvendo
enzimas). Isso terá́ um efeito indireto sobre os movimentos de i ́ons pela modulação dos canais pós-sinápticos ou
abertura ou fechamento seletivo dos canais
→ Receptores Intracelulares: possui uma ação mais lenta, pois esses receptores têm como função regular a expressão
gênica para a síntese de proteínas, o que pode levar 1 hora ou mais. Assim, a ação desses neuromediadores pode nem
mesmo chegar a ativar canais iônicos, e seu efeito toma-se altamente indireto através da regulação do metabolismo
do neurônio pós-sináptico. Os receptores são proteínas intracelulares, os ligantes devem penetrar nas células. Os
efeitos são produzidos em conseqüência da síntese alterada de proteínas e, portanto, de início lento.

 Principais neurotransmissores
Neurotransmissores
Os neurotransmissores são moléculas liberadas pelos neurô nios pré-sinápticos e são o meio de comunicação em uma
sinapse qui ́mica. Eles se ligam a receptores de neurotransmissores, podendo se acoplar a um canal iô nico (receptores
ionotrópicos) ou a um processo de sinalização intracelular (receptores metabotrópicos). Os neurotransmissores são
especi ́ficos para o receptor em que se ligam e provocam uma resposta especi ́fica nos neurô nios pós-sinápticos,
resultando em um sinal excitatório ou inibitório

Vassopressina→ NEUROMODULADOR
Endorfina→ NEUROMODULADOR
Ocitocina

Diferentes receptores → Glutamato exitatorio do SNC

N, M , Da, Ampa, Cainato, Metabotrópico

Glicina → Inibitório, presente na medula

Ach→ Excitatório
→ Medicamentos

→ Medicamentos de referência: É todo medicamento “originador”, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente. Todo medicamento referência possui o nome comercial (marca) em suas embalagens.

Ex: Aspirina

→ Medicamentos genéricos: O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na
mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do
medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país,
podendo este ser intercambiável. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre
o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade.

Ex: Ácido acetilsalícilico

→ Medicamentos similares: É todo medicamento, que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é
equivalente ao medicamento referência registrado na ANVISA, podendo diferir somente em características relativas
ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre
ser identificado por nome comercial (marca).

Ex: melhoral infantil


REFERENCIAS:
 Embriologia clínica - Moore
 Cem bilhões
 Neurociências - Puves
 Neuroanatomia- Martin
 Rev Paul Pediatria 2009; Desenvolvimento cerebral em recém-nascidos prematuros;
 Portal Anvisa
 Neurociências ilustrada – Krebs, Claudia

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