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30/08/2015

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÃO

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO

Coordenação do Curso:
Prof. Dr. Roberto Chust Carvalho

Ministrante da aula:
Prof. Msc. José Herbet Faleiros Jr.

Belém, 12 de setembro de 2015

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

Cálculo da armadura longitudinal


O cálculo da armadura longitudinal de flexão deve ser executado respeitando as
condições do ELU e ELS.
No concreto armado dimensiona-se as armaduras no ELU até o esgotamento da
capacidade resistente da seção transversal (colapso) e verifica-se as demais condições
de serviço.
No concreto protendido esta situação de cálculo pode ser invertida.

ELU  ELS
ELS  ELU

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

Cálculo da armadura longitudinal

Concreto Protendido
Concreto Armado
Cálculo no ELU (colapso)
Cálculo no ELU (colapso)
Verificação no ELS (fissura)
Verificação no ELS (fissura)
Verificação em Vazio (t=0)

O cálculo deve ser executado considerando o tempo infinito, ou seja, leva-se


em conta todas as perdas anteriormente vistas.

Nota-se que no sistema protendido se diferencia pelas verificações necessárias e


imposição de condições de tensões.

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

Definições de resistências

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

Definições de resistências

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

PRINCIPAIS FASES ATÉ O COLÁPSO

Seção transversal  3 níveis de deformação  ESTÁDIOS


c c c
Rc Rc
Rc

M M>M r Mu
d zI z II z III
Ap

Rc,t
Rp Rp Rp

b ESTÁDIO I ESTÁDIO II ESTÁDIO III

ESTÁDIO I – estado elástico


ESTÁDIO II – estado de fissuração
ESTÁDIO III – estado de ruína

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

HIPÓTESES DE CÁLCULO
 As seções transversais se mantêm planas após a deformação;
 Concreto e armaduras (ativa ou passiva) apresentam os mesmos valores de
deformação;
 Total aderência entre concreto e armaduras;
 Para armaduras não aderentes (cordoalhas engraxadas);
f ck
 p  70  vão/altura ≤ 35 e fck ≤ 420 MPa
100   p

Ap
 p  70 
f ck ρp =
300   p
vão/altura > 35 e fck ≤ 210 MPa bc × dp

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

HIPÓTESES DE CÁLCULO
 As tensões de tração do concreto, normais a seção transversal podem ser
desprezadas;
 Tensões no concreto segue o diagrama parábola-retângulo;
c fcd
c fcd ou
c c fcd
Rc
y=0,8x
x

Md
h d Ap
z

Rp
s
b tensão no concreto tensão no concreto
seção deformações
diagrama diagrama simplificado
transversal específicas parábola-retângulo retangular

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

HIPÓTESES DE CÁLCULO
 O estado limite último fica caracterizada por (c) e (s), que com o casos
possíveis de distribuição das deformações do concreto e do aço na seção
transversal definem os domínios de deformação,

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

HIPÓTESES DE CÁLCULO
Tensões na armadura passiva Tensões na armadura ativa

Tabela adaptada
de Vasconcelos

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

DIAGRAMA DE TENSÃO DEFORMAÇÃO


Compressão

- para concretos de classes até C50:


ec2 = 2,00/00;
ecu = 3,50/00
- para concretos de classes de C50 até C90:
ec2 = 2,00/00 + 0,0850/00.(fck - 50)0,53;
ecu = 2,60/00 + 350/00.[(90 - fck)/100]4

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIAGRAMA DE TENSÃO DEFORMAÇÃO
a) a distribuição de tensões no concreto se faz de acordo com o diagrama parábola-retângulo, definido em
8.2.10.1, com tensão de pico igual a 0,85 fcd, com fcd definido em 12.3.3. Esse diagrama pode ser
substituído pelo retângulo de profundidade y = λx, onde o valor do parâmetro λ pode ser tomado igual a:

  λ = 0,8 para fck 50 MPa; ou

 λ = 0,8 – (fck -50)/400 para fck 50 MPa.

e onde a tensão constante atuante até a profundidade y pode ser tomada igual a:

 c fcd no caso da largura da seção, medida paralelamente à linha neutra, não diminuir a partir desta
para a borda comprimida;

 0,9 c fcd no caso contrário.

sendo c definido como:

 para concretos de classes até C50; c = 0,85

 para concretos de classes de C50 até C90: c = 0,85 . [1,0 - (fck - 50) / 200]

As diferenças de resultados obtidos com esses dois diagramas são pequenas e aceitáveis, sem necessidade
de coeficiente de correção adicional.

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

HIPÓTESES DE CÁLCULO
 Para proporcionar adequado comportamento dúctil das vigas a posição da linha
neutra no estado limite último deve obedecer os limites prescritos na NBR
6118:2014.

𝑥
𝑑
≤ 0,45 para concretos com 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50 𝑀𝑃𝑎

𝑥
≤ 0,35 para concretos com 50 𝑀𝑃𝑎 < 𝑓𝑐𝑘 ≤ 90𝑀𝑃𝑎
𝑑

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

TENSÃO NA ARMADURA ATIVA

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

TENSÃO NA ARMADURA ATIVA

Geralmente a descompressão é desprezada

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU
c c fcd
Fc
y=0,8x
x
3
2 Md
h d z
Ap Ap 4

Fp

bw yd tensão no concreto
vista s diagrama simplificado
lateral seção transversal domínios retangular

Equilíbrio de forças:

𝐹=0 𝐹𝑝 − 𝐹𝑐 = 0 ∴ 𝐹𝑝 = 𝐹𝑐

𝑀 = 𝑀𝑑 𝑀𝑑 = 𝐹𝑐 × 𝑧

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU

Equacionamento:
Fc  0,85  f cd  bw  0,8  x 
Md
Fp 
z  d  0,4  x z
Fp
M d  Fc  z  pd   F p   pd  A p
Ap

M d  0,85  f cd  bw  0,8  x   d  0,4  x 


Md
M d  bw  f cd  0,68  x  d  0,4  x  Ap 
z   pd

M d  0,68  x  d  0,272  x 2  b w  f cd

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU

Relação entre deformações:

x d x c
  
c c  s d c  s
Equação desprezando a descompressão

CARVALHO e FIGUEIREDO (2007)


M d  Fc  z  0,85  f cd  b w  0,8  x   d  0,4  x   b w  f cd  0,68  x  d  0,4  x 

Md

0,68  x  d  0,272  x  b
2
w  f cd  x x2 
  0,68   0,272  2 
b w  d 2  f cd b w  d 2  f cd  d d 

KMD  0,68  (KX)  0,272  (KX) 2

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU

Com a expressão adimensional podemos determinar Ap


z  d  0,4  x
z d  0,4  x 𝑧
  1  0,4 
x Definindo: = 𝐾Z
d d d 𝑑
Temos:

KZ  1  0,4  KX
Md
Ap 
z   pd

z  KZ  d

Md c
Ap  KX 
(KZ)  d  σ pd c  s

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU

Tabela segundo CARVALHO


e FIGUEIREDO (2007)

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

EXEMPLO 01: Determinar a armadura de protensão de uma seção retangular,


quando submetida aos momentos Mg1=3540 kNm, Mq=2798 kNm,
coeficientes de majoração de ações de 1,3 e 1,5, respectivamente, e
considerando que bw=0,7, d=1,45 m, fck=30 MPa, aço CP190 e p,t = 1000
MPa. Considerar Ep = 195 GPa.

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

EXEMPLO 02: Determinar a armadura de protensão de uma seção retangular,


para cordoalhas engraxadas, quando submetida aos momentos Mg1=3540
kNm, Mq=2798 kNm, coeficientes de majoração de ações de 1,3 e 1,5,
respectivamente, e considerando que bw=0,7, d=1,45 m, fck=30 MPa, aço
CP190 e p,t = 1144 MPa. Considerar Ep = 195 Gpa e ainda vão /altura útil de
35.

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU

CÁLCULO DE ARMADURA PARA VIGAS SEÇÃO TRANSVERSAL “T”

A viga só poderá ser considerada com seção “T” se a mesa e parte da alma
estiverem comprimidas

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU

CÁLCULO DE ARMADURA PARA VIGAS SEÇÃO TRANSVERSAL “T”


Situação em que a LN passa pela alma da seção
 Calcula-se o momento resistido pelas abas
 hf 
M 1  0,85  f cd  h f  b f  bw    d  
 2 
 Calcula-se o momento resistido da seção retangular

𝑀2 = 𝑀𝑑 − 𝑀1

M1 M2
Ap  
Expressão da Armadura protendida:  hf  (KZ)  d   pd
 d     pd
 2

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


DIMENSIONAMENTO NO ELU

LARGURA DA MESA COLABORANTE SEGUNDO NBR 6118:2014

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

EXEMPLO 03: Calcular a armadura para a viga simplesmente apoiada, de vão


 igual 8 m, cuja seção é a da figura. Considerar aço CP-190 , fck = 30 MPa e
p,t = 1000 MPa.

a-) com valor de momento igual a Md = 7811 kNm

b-) com valor de momento igual a Md = 11.538 kNm

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CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO


VERIFICAÇÃO NO ATO DA PROTENSÃO (t=0)
Particularidade dos elementos protendidos
NBR6118:2007 item 17.2.4.3.2
 Verificação no Estádio I: concreto não fissurado e comportamento elástico
dos materiais.
 p  1,1 Pós-tração
 c  0,70  f ckj
 p  1,0 Pré-tração

 t  1,2  f ctm utilização de armadura ativa ou passiva


t  0 não necessita de armadura

 Para o caso de armadura de tração esta deve ser calculada no Estádio II

 t  150MPa para fios ou barras lisas


 t  250MPa para barras nervuradas

CÁLCULO E VERIFICAÇÃO DO ELU NA FLEXÃO

EXEMPLO 04: Verificar o estado limite último, no ato da protensão, sabendo


que Mg1=3540 kNm, considerando que bw=0,7, d=1,45 m, h=1,60 m, fck=30
MPa, aço CP190 e p,t0 = 1264 MPa e Ap=52,2 cm². Considerar pós-tração e
protensão aos 28 dias.

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