INTRODUÇÃO
Neste artigo são exploradas algumas telenovelas da Rede Globo que incluem em
suas tramas o tema da lesbianidade. Entretanto, inicialmente gostaria de fazer um
brevíssimo comentário sobre o filme Meu querido companheiro (Longtime companion,
1990), cuja narrativa trata do encontro de alguns casais gays que se defrontam com o início
da epidemia de Aids nos Estados Unidos no início da década de 1980. O filme retrata a
história de uma comunidade que se vê ameaçada com as primeiras notícias sobre a Aids e
seus esforços para superar essa realidade. Mostra mais especificamente a história de três
casais homossexuais que passam pelo medo da contaminação e a angústia gerada pela
proximidade da morte, mas que aprendem a conviver com essas novas situações,
suportando a perda de pessoas queridas e criando coragem para enfrentar a doença.
Até há pouco tempo imagens e textos que retratassem a homossexualidade e/ou a
lesbianidade de forma menos estereotipada eram raridade. Em um momento memorável
naquele filme, os amigos se encontram para assistir a um seriado televisivo que mostraria
pela primeira vez um beijo gay2 entre homens não estereotipados. Sentados no sofá, todos
aguardam com visível emoção e ansiedade a esperada cena, escrita por um dos
protagonistas do filme. Ao ver isso, não pude deixar de pensar na importância de alguns
eventos históricos que tiveram de ocorrer antes que pudesse haver maior abertura para
assuntos considerados tabus.
1
Artigo publicado no livro “Conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas, gays e travestis”.
Referência completa: LENISE, B. (2007). Lesbianidade na TV: visibilidade e “apagamento” em telenovelas
brasileiras. In: GROSSI, M.; UZIEL, A.; MELLO, L. Conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas,
gays e travestis. Rio de Janeiro: Garamond, p. 363-384.
2
Nas telenovelas brasileiras ainda não se viu uma cena de beijo entre gays ou lésbicas. Um recurso que tem
sido bastante utilizado pelos autores para atrair audiência é o suspense, obtido por meio de insinuações de que
a cena vai finalmente acontecer.
2
Uma das conseqüências da Aids foi exatamente permitir o debate mais aberto sobre
sexualidade em geral e homossexualidade em particular, descortinando aspectos até então
intocados da vida social, promovendo impacto muito específico sobre o silêncio prevalente
em torno dessas questões, repercutindo indiretamente na forma de se abordar a
lesbianidade. Assim é que Moritz (1995) discute a importância do papel da mídia na
construção da Aids, concluindo que apesar das implicações negativas, os meios de
comunicação contribuíram para que gays e lésbicas (mais por associação e implicação)
tivessem maior visibilidade dentro da sociedade.
Outro acontecimento de vital importância foi a modernização dos meios de
comunicação e, com ela, a dinamização do papel da mídia na construção de outras
referências para a sexualidade gay/lésbica. No caso do filme Meu querido companheiro,
isso é retratado de forma magnífica, pois, como se sabe, a Aids foi inicialmente rotulada
como um “câncer gay”, dificultando enormemente a vida das pessoas que haviam se
contaminado com o vírus. A exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos, a mídia
brasileira cumpriu um papel pioneiro de ser quase o único meio de informação sobre a
doença, na época também denominada “praga gay” (Galvão, 2002).
Ao olhar historicamente a construção das homossexualidades na mídia, pode-se
perceber um deslocamento na forma de representá-la: de um lugar sem importância, de uma
quase inexistência, para uma posição de atenção e de significação. Esse é um fato
aparentemente do âmbito privado que tem se tornado cada vez mais alvo de interesse
público e de visibilização. Todas essas mudanças na forma de abordar a homossexualidade
levam a crer em maior aceitação da sexualidade homossexual, reforçando o fenômeno da
“visibilidade gay/lésbica”. No entanto, antes de qualquer conclusão precipitada sobre o
papel da mídia para essa visibilidade, é preciso reconhecer o tratamento muitas vezes
ambíguo que ela dá aos assuntos marcados por gênero e sexualidade.
As questões que movem este artigo dizem respeito às mudanças que estamos
presenciando no tratamento de temas que já foram intensa e cuidadosamente censurados no
passado. É inegável que alguns assuntos considerados pertinentes ao âmbito estritamente
privado gozam, na atualidade, de status bem diferente do que ocorria em períodos
anteriores. De uma condição de proscritos, de indizíveis, de transgressionais, atualmente
temas como os da homossexualidade e lesbianidade foram alçados a um plano de
3
visibilidade e normalização. O que isso significa? Como pode ocorrer tal transformação?
Que contextos e contingências facilitaram esse deslocamento ou transposição de sentidos?
Para tentar responder a todas essas perguntas, problematizo a forma como o tema da
lesbianidade vem sendo apresentado na mídia televisiva tomando como ilustração quatro
novelas da Rede Globo. Como suporte para essa argumentação, utilizo a Psicologia Social
Discursiva de base construcionista e a perspectiva de gênero com a intenção de explorar as
possíveis intersecções entre as diversas marcas de diferenciação em um contexto bastante
específico, que é o das telenovelas brasileiras.
A MÍDIA EM DISCUSSÃO
A mídia faz parte de uma rede de saberes – ciência, movimentos sociais, Estado,
igreja, entre outros – que, de forma distinta, produz e conforma idéias sobre assuntos
diversificados, tais como a sexualidade. Ela é também um ator social significativo na
construção e circulação de repertórios sobre as homossexualidades na contemporaneidade.
Tem sido reconhecida como um campo de destacada influência na produção e reprodução
de valores e sentidos sobre a sexualidade, seja pela introdução de temáticas até então
consideradas tabus, seja pela forma como tem abordado essas temáticas. Os meios de
comunicação exercem papel fundamental atuando como um mediador para o acesso e a
legitimação de modelos plurais de posição de pessoa para uma grande variedade de
destinatários.
Na sociedade contemporânea, uma das atribuições privilegiadas da mídia tem sido
contribuir para o estreitamento das relações entre público e privado, possibilitando a
emergência de temas até então invisíveis, de modo a que se tornem visíveis para um
público bastante variado. O destaque obtido pela mídia nos últimos anos está diretamente
relacionado ao contexto que a circunda, a modernidade tardia. Beck (1997) e Giddens
(2002) apontam os avanços na esfera da informação e da comunicação, mais
especificamente o desenvolvimento da mídia eletrônica, como elementos centrais para o
entendimento das transformações ocorridas nas relações sociais e íntimas. Inegavelmente, a
informação e as novas tecnologias que utilizam redes interligadas para fazer a circulação de
suas mensagens são imperativas na sociedade contemporânea.
4
3
Entre os vários teóricos que discutem o papel desempenhado pela mídia na sociedade moderna, Thompson
(2004) e Fairclough (1995, 2001) apresentam visão positiva sobre ela e seu impacto no cotidiano das pessoas.
O primeiro destaca o papel da mídia na produção, armazenamento e circulação de informações, bem como de
conteúdos simbólicos para uma grande variedade de destinatários e o segundo enfatiza o poder da mídia de
modelar, transformar, influenciar conhecimento, crenças, valores, relações e identidades sociais, aspectos
reconhecidos como significativos para a compreensão dos processos de mudança social e cultural.
4
O termo pessoa é utilizado na perspectiva do Construcionismo Social como uma noção que enfatiza o
caráter relacional, ou seja, a dialogia implicada nos processos de produção de sentidos nas práticas
discursivas.
5
2004; Mello, 2005; Mott, 1987; Navarro-Swain, 2000; Uziel, 2002), seja no aumento da
exposição da sexualidade homossexual em vários tipos de mídia.
A sexualidade é, sabidamente, um tema capaz de esquentar os índices do IBOPE5,
ou seja, é um assunto que atrai audiência.6 O erótico é um ingrediente que tem sido
amplamente utilizado pela mídia, e em especial nas novelas, o que leva à pergunta: como a
sexualidade tem sido tratada pela televisão?
Nos últimos anos, a presença de personagens homossexuais tornou-se recorrente em
diversos veículos de comunicação, como revistas, programas de TV, novelas, filmes e
seriados. Para além do apelo mercadológico, o interesse da mídia em introduzir e difundir
uma visão mais positivada da homossexualidade aponta para uma maior permeabilidade em
sua pauta. É reconhecido que mudanças nas práticas discursivas 7 têm ocorrido, na medida
em que a homossexualidade tem sido retirada da clandestinidade e submetida a diferentes
interpretações, inclusive da reivindicação organizada. Diferentes repertórios e modelos de
pessoa tendem a pressionar a fixidez de certas formas de se falar sobre a homossexualidade,
podendo tornar-se aliados na luta contra os estereótipos e a discriminação. A Internet é um
exemplo de artefato midiático que tem operado uma verdadeira revolução, possibilitando o
aparecimento de redes de conexão entre os homossexuais e as lésbicas, assim contribuindo
para a quebra do silêncio e da clandestinidade.
De acordo com Spink e Medrado (2000), o papel assumido pela mídia não se
estabelece somente em torno da produção e circulação de repertórios, mas é também
político, pois possibilita a reestruturação de conteúdos, propiciando novas produções de
sentido.
A trajetória da afirmação da homossexualidade na sociedade brasileira é percebida
por Fry (1982), McRae (1990), Parker (1994), Heilborn (1996) e Guimarães (2004) como
5
O índice de audiência é um dos indicadores monitorados pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública
(IBOPE) e representa o número de domicílios sintonizados em uma determinada programação, cada ponto
equivalendo a 49,5 mil domicílios na grande São Paulo.
6
As cenas de intimidade nas novelas, como os beijos anunciados entre casais homossexuais em Senhora do
destino (2004–2005) e América (2005), são exemplos da utilização recorrente do erótico para atrair a atenção
do público.
7
As práticas discursivas são consideradas na abordagem da Psicologia Social Discursiva como tendo cunho
construcionista como linguagem em uso, isto é, remetem às práticas sociais que circulam no cotidiano. Spink
e Medrado (2000, p. 45) se referem às práticas discursivas como: “as maneiras a partir das quais as pessoas
produzem sentidos e se posicionam nas relações sociais cotidianas”. Um dos interesses dessa proposta teórica
e metodológica é compreender a produção de sentidos no cotidiano, ou seja, as diferentes formas de se falar
sobre algo.
6
como televisão, publicidade, revistas, cinema e Internet (Adelman, 2005; Almeida, 2003;
Caldas-Coulthard, 2005; Fisher, 2005; Grossi, 2003; Heberle, 2005; Mira, 2003;
Widholzer, 2005).
8
A diferença com que é tratada a heterossexualidade e a homossexualidade na mídia televisiva é também
pontuada por Mira (2003), que a explica mais como decorrência da forma como os meios de comunicação
polarizam os gêneros do que por uma especificidade das identidades sexuais.
10
LESBIANIDADE E TELENOVELA
O tema da lesbianidade apareceu mais expressivamente no contexto da televisão
brasileira a partir da década de 1980. Tal acontecimento surgiu não por acaso, mas sim em
11
9
Andrade (2003) afirma que a raiz histórica da telenovela é o folhetim, que surgiu por volta de 1830 na
imprensa e não na literatura. Em 1836, um romance se tornou uma publicação diária veiculada pela imprensa,
que o apresentou recortado em fatias cotidianas. A força das telenovelas atuais, também conhecidas como
folhetins eletrônicos, é imputada à carga melodramática oriunda dos famosos folhetins. Para Hamburguer
(2005), o folhetim eletrônico teve seus limites expandidos ao incorporar temas e assuntos considerados tabus
ou transgressores, propiciando sua difusão crescente.
12
ressaltar que essa foi a primeira novela cujo casal de lésbicas conseguiu sobreviver por todo
o processo de transmissão.
Em Senhora do destino (2004–2005), a relação apresentada foi entre a médica
Eleonora (Mylla Christie) e a estudante de fisioterapia Jenifer (Bárbara Borges).10 A
história das duas mostrou os conflitos de Jenifer com a descoberta do amor de Eleonora e
de que esse sentimento era recíproco. Houve toda uma preparação do público e de Jenifer
para o seu processo de coming out. Quando já estavam namorando, Eleonora encontrou um
bebê no lixo e as duas iniciaram um processo de adoção conjunta do bebê.
Entre essas quatro novelas, Senhora do destino (2004–2005) se destaca pela
ousadia, pois foi a primeira novela a mostrar cenas íntimas. De um total de 160 cenas
protagonizadas pelo casal no período entre agosto de 2004 e março de 2005, os meses de
outubro e novembro foram definitivos para o desenrolar do romance. Também foram esses
dois meses que apresentaram os maiores índices de IBOPE da telenovela. Pode-se afirmar
que, no caso de Senhora do destino (2004–2005), a novela contribuiu ao inovar não só com
a inclusão do casal lésbico, mas também ao introduzir o tema da adoção, colocando essa
temática da esfera dos direitos civis como um direito dos homossexuais à
homoparentalidade.
As quatro novelas apresentam, todavia, muitas semelhanças na construção das
personagens e na forma de apresentar o casal. As histórias começam discretas e vão ficando
mais ousadas: inicialmente, as relações platônicas ficam mais erotizadas; a seguir, as
personagens são mostradas de forma menos estereotipada e mais próxima de uma suposta
“realidade”; além disso, passam a ter, no cômputo geral da novela, maior tempo de
exposição; finalmente, o foco deixa de recair somente sobre a orientação sexual das
personagens e passa incidir também sobre outros aspectos da sociabilidade, como a relação
com a família, o trabalho e as amizades.
Do ponto de vista do gênero e de suas intersecções (classe, raça/etnia, geração, entre
outros aspectos), observa-se certa equivalência no sentido de relações de tipo mais
igualitário, ou seja, são mulheres brancas, de camadas urbanas altas e médias,
escolarizadas, profissionais e que poderiam ser relativamente caracterizadas como
10
Gomide (2006) analisa a forma como as identidades de Eleonora e Jenifer foram representadas,
relacionando esse universo com o que apareceu no Orkut durante a exibição da novela.
14
CONCLUSÕES
É possível afirmar que há elementos que se repetem nas diferentes histórias, o que
permite pensar que os autores se utilizam de estratégias e abordagens discursivas que vão
sendo construídas e implantadas em uma interlocução constante entre o que o autor escreve
e as reações do público. Já com relação às personagens lésbicas das telenovelas, é possível
também depreender que determinadas representações que reúnem mulheres brancas,
preferencialmente “casadas” (em relação estável), “femininas” e sem disparidades de classe
11
Para Moritz (1995), o termo chic sugere elitismo, diferenciação de classe (classismo) e sexismo, elementos
de diferenciação que são omitidos ou naturalizados no processo de aceitação dessas novas práticas. Ainda
segundo a autora, o interesse da mídia em pautar a lesbianidade tem uma motivação maior, torná-la
“vendável” enquanto produto.
12
Na opinião de Gomide (2006), o casal representado por Eleonora e Jenifer representa uma inovação na
teledramaturgia nacional, porém ressalva que essa aparição é realizada às expensas de um padrão
hegemônico, que conforma o casal no modelo clássico heterossexual – co-habitação, monogamia e uma
criança para cuidar. Gomide (2006, p. 9) critica o tratamento dispensado ao casal, pois “ainda que circunscrito
dentro da simulação do padrão hegemônico, o casal é tratado de forma discriminatória comparativamente aos
casais heterossexuais, sendo vítima de preconceitos e censura, principalmente em relação às manifestações
físicas de afeto”.
15
ou geração são mais valoradas e aceitas que outros tipos de representação de lesbianidade
(Borges; Gonçalves, 2004). Entre os trabalhos acadêmicos que tratam da
homossexualidade/lesbianidade em telenovelas (Marques, 2003; Gomide, 2006; Pereira et
al., 2006; Peret, 2006) há concordância de que a maior visibilização de personagens
homossexuais tem tido impacto sobre a sociedade, gerando discussões e debates. Também
apontam o tratamento ambíguo que a mídia tem dispensado à temática da
homosexualidade/lesbianidade, ora mais positivado, ora reforçando estereótipos. Tais
variações na forma de abordar o tema são imputadas às maneiras como se estabelece a
mediação entre produção e recepção, cada vez mais suscetíveis aos movimentos da opinião
e do debate público.
Ao concebermos a mídia como mediadora de significados, reconhecemos que é uma
instância na qual se travam várias batalhas, tanto pela posse e controle de instituições como
de seus significados, por acesso, participação e representação. A mídia não é inocente, as
disputas de poder se evidenciam nos debates e discursos presentes em determinadas épocas,
ora servindo para reforçar os interesses dos grupos dominantes, ora propiciando modelos
para resistência e luta. Na verdade, não dá para afirmar que os textos e as imagens da mídia
sejam intrinsecamente progressistas ou reacionários, posto que freqüentemente essas
fronteiras se misturam em decorrência do caráter sedutor da mídia. Para tanto, apresentam
amplo espectro de posições, que muitas vezes não se integram em uma posição absoluta,
pura ou coerente a respeito de um mesmo assunto.
Sabe-se que apesar de a mídia ter regras e normas que funcionam como reguladores
da aceitabilidade de seus conteúdos, ela é também um campo exposto à contestação de suas
normas, seja por parte do público que a consome, seja por parte de agentes que se
movimentam em seu interior, que podem ou não compartilhar dos padrões estabelecidos,
atuando de forma a preservá-los ou a contestá-los.
A mídia é, indubitavelmente, um campo complexo que atinge o cotidiano das
pessoas e que exige uma abordagem interdisciplinar para sua compreensão. Certamente, há
outras formas de se analisar as práticas discursivas no âmbito da mídia impressa, mas, para
os propósitos desse artigo, pretendeu-se apenas fornecer alguns elementos que
problematizam a não univocidade da mídia e seu papel fundamental na construção de novas
16
REFERÊNCIAS
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DOCUMENTOS ANALISADOS
MULHERES apaixonadas. (2003). Autoria: Manoel Carlos. Colaboração: Maria Carolina,
Fausto Galvão, Vinícius Vianna. Direção: Ary Coslov, Marcelo Travesso. Direção geral:
Ricardo Waddington, Rogério Gomes, José Luís Villamarin. Rio de Janeiro, Rede Globo.
17 fev. 2003–11 out. 2003. [Exibida às 20h em 203 capítulos]. Disponível em:
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SENHORA do destino. (2004–2005). Autoria: Aguinaldo Silva. Colaboração: Filipe
Miguez, Maria Elisa Berredo, Nelson Nadotti. Direção: Luciano Sabino, Marco Rodrigo,
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<http://www.teledramaturgia.com.br/alfabetica.htm>. Acesso em: 21 mar. 2007.
TORRE de Babel. (1998–1999). Autoria: Sílvio de Abreu, Alcides Nogueira, Bosco Brasil.
Direção: Denise Saraceni, José Luís Villamarin, Carlos Araújo, Paulo Silvestrini. Direção
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VALE tudo. (1988–1989). Autoria: Gilberto Braga, Aguinaldo Silva, Leonor Bassères.
Direção: Denis Carvalho, Ricardo Waddington. Direção geral: Denis Carvalho. Rio de
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2007.
DOCUMENTOS REFERENCIADOS
20
AMÉRICA. (2005). Autoria: Glória Perez. Direção: Marcelo Travesso, Tereza Lampreia,
Federico Bonani, Carlo Milani, Luciano Sabino. Direção geral: Jayme Monjardim, Marcos
Schechtman. Rio de Janeiro, Rede Globo. 14 mar. 2005–5 nov. 2005. [Exibida às 21h em
203 capítulos]. Disponível em: <http://www.teledramaturgia.com.br/alfabetica.htm>.
Acesso em: 21 mar. 2007.
LONGTIME companion. (1990). Direção: Norman René. Produção: Stan Wlodkowski.
Intérpretes: Stephen Caffrey, Patrick Cassidy, Brian Cousins, Bruce Davison, Jonh Dossett,
Mark Lamos, Dermot Mulroney, Mary-Louise Parker, Michael Schoeffling, Campbell
Scott. Roteiro: Craig Lucas. New York: American Playhouse, Companion Productions, The
Samuel Goldwyn Company. (96 min.).
PÁGINAS da vida. (2006–2007). Autoria: Manoel Carlos, Fausto Galvão. Colaboração:
Maria Carolina, Juliana Peres, Ângela Chaves, Daisy Chaves. Direção: Tereza Lampreia,
Luciano Sabino, Fred Mayrink, Adriano Melo, Maria José Rodrigues. Direção geral: Jayme
Monjardim, Fabrício Mamberti. Rio de Janeiro, Rede Globo. 10 jul. 2006–3 mar. 2007.
[Exibida às 21h em 203 capítulos]. Disponível em:
<http://www.teledramaturgia.com.br/alfabetica.htm>. Acesso em: 21 mar. 2007.