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| aad | didi Y on a { pe @alalas A carta Mégma da Liberdade em Cristo pvodvvvaRP PRP FFP RF avo. DISSERTAGAO Eecolha um dos temas abaixo, e desenvolva o estudo procu- rando, na medida do ceu entendimento, apresentar de mane ra clara e objetiva os seus argumentos. Deverd ser entregue até Novembro. Vale 25% da nota final. 1. © que Paulo declara acerca de si mesmo e de sua nisté ria passada? Por que ad tais detalnes? 2. Qual o evangelho que Faulo pregava? Recopie e reeuma cuidadosamente os ensinos da ep{stola sobre este tema. 3. Quais os argumentos que Paulo emprega para demonstrar que a béng&o da justificagio & obtida somente pela fé em Cristo e néo pelas obras da lei? © que podenos aprender nesta epfatola acerca (1) da maneira que se recebe o Espf{rito Santo, e (2) os resultados deste dom de Deus? ESTUDO DE FALAVRAS Fase um estudo das palavras abaixo relacionadas, que siio t&o importantes para nés. Entregue até Novembro. Vale 25% da nota finel. FE - GRAGA - LIBERDADE - A CRUZ Bee em 0 cANOx DO NOVO TESTAMENTO DURANTE 08 PRIVETROS QUATRO SECULOS 51 ‘conai de aucaati 2 = ddeputado ° id| slolslois: {olololojojalalalojalojojoloic’ loloio|ojojalolojojolololoiclo: lolololololclole-lolalolalalnlo DJs g|sI|sISIS|s15Io|sl5/o|a}o|o|0|1010( ol ‘Glojofololo|olojolo|oiclojojololoio| lo|a|ojo15- ‘alojela| dolajalojolojolojaisiolololaiojoloia ofololo|olojolololololooictolototol Slojoloielolojo|o|o}olo10} djojalojalololoiojojalojola} djojololalololojoolalololol fol | fojoloiolololojojal lolojolololo Isfolele| lo fololoja|slolalolo|cio} fojaiajolol loloio| iol lolololo} lololololo: DISDODISIOSSS|TIO IO} ‘Slolojololarorojojolojotola} ‘gloldlolojolojo|ojo|olololo| ‘Glo|ofololojojojqjo[ojoiojo| x ee eee eee Bee ee ee el ee = x)= )=lOlo|o|O = |O|o}x/x| ah belo eloeeb elo _poele bebe|_ [be dlalalajsieloiolo|aiclola| SIOISIOISIOIBIOISIS. iojojolojololojolo- OOle/O|nlOlnlalalor [olojojojolojo! oleae] fol SCP Ce rR sel Bet bebel-T Bel ex eee eee ee bee] Es RC duction to the Bible*(Cni cagoMoody, 1965). Willian £, fix e Noman L.Geteler, "Ls (ov) (o9-#9) or 3)- | soore_ | seonq sneqeK (es) s04y @ souTeFueag 80 (oors0) « : asdyTe00dy seeossed sexyno (06-¢8) rod 9By.reg opor & (06-s8) ( (9) ogop z| separ |, orped @ (06-¢8) (69-99) (69) (Sb *eF) ogop | snezaeH | orped T __ | 988 tr ' (ea) ' suedttta ommea 1 ' tig) Us *99) Op Bayrah) 1 wowatty| sotemoy i i (99) (is) (9s) (ts) 1 o4ty |ruessotog |*gupx0p 2 | *woTeesay 2 us) (29) (9) (99) (ts). 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Brem de origem indo-européia e, no apogeu da sua gléria, dominaram grande parte do mundo antigo, do Atlintico & fsia Menor, do norte da Europa & costa do Kediterra- neo. Quem eram eles? Os celtas. Sem noa darmos conta disaco, deparamo-nos todo dia com vest{- gios dos celtas. Foram eles, por exemplo, que popularizaram o uso de calcas compridas no mundo ocidentel; foram também os invento- res do barril. Hd outras evidéncias mais tangfveis de sua passa- gem pela Histdéria. Em certas regides da Europa, ainda existem cen tenas de colinas fortificadas, ou fortes de colina, e outeiros sobre antigos timulos - tcdos deixados pelos celtas. Muitas cida des ou regides hoje tém nomes de origem céltica; por exemplo, Liao e Boémia. Se sua comunidade tem o costume de recordar os mortos no fim de outubro ou no infcio de novembro, pode ter cer teza de que séculos atris os celtas faziam o meemo. Tambéa, conhece as hietérias do rei Artur da Inglaterra ou famosos con- tos como “Chapeuginho Vermelho" e "Cinderela", ent&o estdé fami- lierizado com legados mais ou menos diretos da civilizagao cél- tice. Como muitoe outros povos, os celtas, com o tempo, vieram a ser encarados de diferentes maneiras, dependendo de quem os descre- via. Platio (grego, 42 século a.C.) descreveu-os como povo aman- te de bebidas alcoélicas e fomentador de guerras, Aos olhos de Aristételes (grego, 4% século a.C.), eles eram um povo que desa- fiava o perigo. Segundo o gedégrafo grego-egfipcio Ftolomeu (2¢ sé culo 4.C.), os celtas s6 temiam uma coisa - que o céu caisse so- bre eles! Oe inimigoe em geral os acusavam de bdrbaros cruéis e incivilizados. Hoje, graces ao progresso nos estudos célticos, "podemos fazer dos celtas uma imagem muito diferente da que te- rf{amos feito h4 apenas vinte anos", diz Venceslas Kruta, um dos mais competentes especialistas no campo. Ascensio e Queda Na verdade, os celtas eram um aglomerado de tribos unidas "por ia indi | ed Ir nhecidoe" (I Celti, suplemento do jornal "La Stampa", de 23 de margo de 1991). Portanto, é mais exato falar da cultura céltica do que de um grupo étnico. Gauleses, celtas iberos, senonianos, cenémanos, insibrios e boianos eram no Imes de algumas das tribos que habitavam aS regides que agora conhe cemos como Franca, Espanha, Austria e o norte da Italia (veja o ma pa). Outras, com o passar do _tempo, Solenisures as ithas britani- Parece que o grupo céltico bdsico, original, espalhou-se a par- tir da Europa central. Nao hd mengaio deles em escritos histéricos referentes a antes do sexto aéculo a.C. 0 historiador grego Heré- doto foi um dos primeiros a mencioné-los, descrevendo-ce como "a Witima nagBo da Europa a ceste". Historiadores antigos recordam, mais do que qualquer outra coisa, suas faganhas militares. Vérias tribos célticas investiram contra os etruscos, no norte da Itdlia, e daf contra Roma, no comeco do 4® século a.C., conquistando-a. Se gundo cronistas latinos, como L{vio, os celtas sé se retiraram de- pois de terem recebido um resgate apropriado e de Breno, seu lfder, ter pronunciade as palavras "vee victis" (ai dos vencidos). Keeno hoje, os celtas siio lembrados por agueles que léem as aventuras dos ficticios guerreiros gauleses Asterix e Obelix, personagens de revistas em quadrinhos em muitas lfinguas. © primeiro contato da Grécia com os celtas ocorreu por volta de 280 a.C., quando outro Breno céltico chegou &s portas do famoso Santudrio de Delfos sem, contudo, conseguir capturé-lo. Naquele mesmo perfodo, algumas tribos célticas, chamadas pelos gregos de "Galatai", cruzaram o Bésforo e se estabeleceram no norte da Maia Menor, na regifo que posteriormente velo a ser chamada de Galdcia. Entre 50-52 4.C., alguns crist&os primitivos viviam nessa regiao. Ill trépidos, dotados de grande forga fisica. Nao sé tinham fisico imponente, mas, para infundir terror nos inini- gos, molhavam os cabelos com uma mistura de giz e dgua que, quando seca, lhes dava uma aparéncia eepecialmente feroz. EB & exatamente assim que eran representados em estdtuas antigas, com “cabelo em molde de gesso”. 0 ffsico, o ardor para lutar, as armas, a maneira de usar o cabelo e os t{picos bigodes compridos ajudavam a criar essa imagem de ferocidade gélica, tio tenida pelos adversé rice e representada nas sagas de Asterix. 2 provavelnente por isso que muitos exércitos da 6poca, incluindo o liderade pelo comandan- te cartaginés Anfbal, recrutavam mercendrios célticos. Perto do fim do primeiro século a.C., porém, o poder dos celtas comecou a ser inexoravelnmente subjugado. A canpanha gualesa dos 19 manos, liderada por Julio César e outros comandantes, enfraqueceu seriamente a méquina militar céltica. Inovadores nas Artes Por vdérios motivos, as evidéncias que esse povo nos deixou de sua existéncia consiste quase exclusivamente de artigos manufatu- rados, encontrados em especial em seus numerosos ttimulos. Adornos, vérios tipos de recipientes, armas, moedas e coisas assim, "incon— fundfveis e originais", segundo os especialistas, eram objetos de trocas comerciaie em larga escala com povos vizinhos. Descobriram -se recentemente em Norfolk, Inglaterra, vérios objetos de ouro , entre os quais alguns torques, oe t{picos colares rijos. Como se nas ilustragdes desta pagina, os ourives oélticos tinham extra- ordinéria habilidade. "Parece que o ESE metal era o material art{stico por 4% exceléncia dos celtas", afirma um erudito. Para trabalhd-lo melhor , eles usavam fornalhas muito sofis- ticadas para a época. Yale notar que, diferente da ar te contemporanea greco-romana, que procurava imitar a realidade, a ar te céltica era sobretudo decorati- va. Nao raro se estilizavam formas vivas, e havia abundancia de ele- mentos simbélicos, frequentenente com fungdes magicas e religiosas. © arqueédlogo Sabatino Noscati diz: "Temos diante de nés, sem ai- vida, a mais antiga, a maiore a ed Iv Existéncia Regulada Pela Religiio As tribos célticas de modo geral levavam uma vida mui to simples, mesmo nos épidos, saunas t{picas cidades for— tificadas. As tribos eram governadas pela ariatocracia, @ os cida- dfos dificilmente eram levados em conta. Devido ao clima rigoroso das regides em que viviem, a vida no era fdcil. Talvez um motivo importante de seu avango em diregSo ao sul no fosse a6 vantagens econOmicas, mas a procura dum clima mais ameno. A religifo influenciava fortemente 0 dia-a-dia dos celtas, "To- do o povo gaulésa é muito religioso", escreveu Jilio César. “Sua fé na vida apéa a morte e na imortalidade da alma era tal", comentou © erudito Carlo Garena, citando um historiador latino, "que de mui to bom grado faziam empréstimos, aceitando que a restituiciio fosse feita até no inferno". De fato, tém-se encontrado alimentos e debi das ao lado de caddveres em muitos timulos, obviamente para a eu- posta jornada rumo ao outro mundo. Uma caracterfstica comum de todas as tribos célticas era a exis t@ncia de uma classe sacerdotal, organizada em pelo menos trés ca- tegorias: bardos, ovates e druidas. Ao passo que a fungio dos dois primeiros grupos era menos importante, os que tinham a responsabi- lidade de dispensar conhecimento sagrado e prdético eram oe druidas, palavra que talvez eignifique 'muito sdbios'. 0 erudito Jan de Vries explica que esse "sacerdécio era muito poderoso, liderado por um druida principal, a cujas deciades todos tinham de sujeitar ~se". Os druidas também eram aqueles que, em determinadas ocasides, executavam o corte ritual do visco na floresta 'bagrada". N&o era nada fdcil tornar-se drvida, 0 principiante levava uns 20 anos para saber de cor o conhecimento religioso e técaico dessa classe. Os druidas nunca assentavam por escrito algo que dissesse respeito a assuntos religiosos. Suas tradigdSes eram transmitidas oralmente, 0 que explica sabermos tio pouco sobre os celtgs. No en tanto, por que os druidas proibiam o uso da escrita? Jan de Vries salienta que "tradigdes transmitidas ornlmente sfio renovadae a ca- da gerac&o: o contetido original é mantido intacto e, ao mesmo tem— po, pode ser continuamente adaptado para ajustar-se a circunstan- cias mudadas. Por esce motivo, os druides conscguiam manter-se em dia com 0 seu conhecimento progressivo". 0 eseritor Sergio Quinzio explica: "0 sacerdécio, sendo o nico detentor do conhecimento sa grado, tinha autoridade grandemente empliada". Assin, os druidss sempre tinham o controle de tudo. Sabe-se pouco sobre as divindades oélticas. Apesar de se terem encontrado muitas esculturas e representagdes delas, quase nenhuma v ses deuses no famoso caldeirao de Gundestrup, na Dina- marca. Nomes comLugh, Eaus, Cernonos, Epona, Rosserta, Teutates e@ Sucellue n&o tém muito significado para nés hoje; todavia, esses deuses exerceram grande influéncia no dia-a- -dia dos antigos celtas. Nio era incomum os celtas oferecerem sa~ criffcios humanos (em geral inimigos conquistados em batalhes) em honra dos deuses. As vezes, ao cabegas das vitinas eram usadas co- mo oramentos macabros, e, em outras ocasides, faziam-se sacriff- cios com o objetivo unico de inferir pressdgios & base da maneira que as v{timas morriam, Uma caracterfstica notd&vel do universo religioso dos celtas era a trfade divine. Segundo a "Encyclopedia of Religion", “o at mero trés 6 provavelmente o mais importante elemento no simbolis- mo religioso dos celtass e importéncia mfstica da nogio de tripli. cidade é atestada na maior parte do mundo, mas, entre os celtas, parece ter havido uma consciéneia especialmente forte e cont{nua disso". Alguns eruditos dizem que conceber uma divindade como trina ou com trés faces 6 o mesmo que considerd-la capaz de ver tudo, onig ciente. Estdtuas de trés faces foram colocadas em encruzilhadas de importantes rotas, talvez com o objetivo de "supervisionar" as trocas comerciais. As vezes, afirmem certos eruditos as trfades @avam a impressio de "unidgde em trés pessoas". Hoje, nas prépri- as regiSes onde se descobriram esculturas de divindades trinas célticas, as igrejas da cristandade ainda representam a Trindade da mesma maneira. Sim, 0 dia-a-dia atual e os conceitos de muitos povos sao in~ fluenciados pelos celtas, talvezmais do que imaginemos... oluaweIse, OAON Op YOIvN3uID ooupvenpow sew soucg le y) oa viovan woywiva ® e-= OOH += sv vpTF eT Prova v,OPOrPIAIPIAIIIIS > Gdlatas 6 uma das mais breves epf{etolas de Paulo. Em qualquer B{blia de tamanho comum ocupa n&o mais de oito pdéginas de duas co lunas, e pode ser lida cuidadosamente, embora com rapidez em vin- te minutos. Como pege literdria nfo se notabiliza pela concepgio artistica ou pela beleza; nem o leitor casual se inclinaria a 1é-la duss ve zes pelo simples prazer estético de fazé-lo. Suas alusdes histéricas sfo obacuras, e os argumentos n&o pare cem ser relevantes quanto 4s questdes modernas, e por isso, den- tro da vasta colegio doe escritos da antiguidade parece ser se importancia. Poucos livros, entretanto, tém exercido influéncia mais profun @a na histéria da humanidade do que esse pequeno panfleto, pois 6 assim que poderia ser chamada essa epistola. © Cristienismo bem poderia ter sido apenas mais uma seita ju- @aica, ¢ o pensamento do mundo ccidental poderia ter continuado a ser inteiramente pagao, se ela n&o houvesse sido escrita. A epfetola ace Gélatas incorpora o ensino germinal sobre a li- berdade crist& que separou o Cristianiemo do Judafamo, e que o lengou em uma carreira de conquista missiondria. & por isso deno- minada de "Carta Magna da liberdade em Cristo", pois sobre seus principios se alicerga a fé inteira duma igreja livre. Nesta carta é possivel ver com toda clareza que “se, poi, Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 6:36). No entanto, a liberdade pode ser mal usada. Mas, por inspira- gGo divina é possfvel ver que a dnice maneira de desfrutar a li- berdade é vivendo em sujeigio a uma lei. Quando se § libertado do pecado torna-se servo da justiga, cf. Bm 6:18. E isto nao 6 contraditério de modo nenhum, pois sé aqu le que vive sujeito a uma lei é que & verdadeiramente livre. Entretanto, isso nfo pode ser dito de "qualquer" sistema legal. H& legislacdes que séo escravizadoras em si. Somente o Cristianis mo tem a caracterfstica de oferecer sujeicfo e liberdade ao mesmo tempo. Por esta razZo, nao & livre aquele que deseja fazer a sua pré- -nio useis da liberdade pria vontade quando se toma crist&o: " para dar ocasiao & carne" (Gl 5:13). Neate carta eoloca-se As claras em que consiste a “liberdade ee > > pe GALATAS - A Carta Magna liberdade em Crieto. - 2- do Reino dos Céus. Sua liberdade estd assegurada pela Lei da Liberdade ou Doutrina da Liberdade que expde a Palavra de Deus. Quando um crist&o descobre estes princ{pios na Palavra, sabe que n&o vive preso a nenhum sistema, e sua obrigagao é somente para com Cristo que o resgatou da morte. Esta é a base da liberdade crist&, da felicidade, do entusias- mo, do sacriffcio e de todas esaae caracterfsticas com que se tém separado os servos de Cristo de Cristo de qualquer outro sistema religiogso: pois a6 a doutrina de Cristo pode assegurar estes prin efpios ao que obedece de todo corag&o o evangelho e permanece ne~ le. OS GALATAS: Sua orfgem raciel e pol{tica. As igrejas a que Paulo envia esta carta estavam localizadas na Galdécia, uma provincia no meio da Asia Menor (vide mapa), uma ter ga parte maior do que a Palestina a oeste do rio Jordao, e habita da por uma populacio mista de frigios, gauleses, gregos, judeus e romanos. Os romanos estavam ali como oficiais civis e militares, com os seus auxiliares e soldados, © naturaluente formavam uma classe por si 36, superior ao resto do povo, e distinta dele na vida social. Os judeus estavam ali para o comércio; e, para conseguir o seu propésito tinham que misturarse com pessoas de todas as classes. Qs gregos tinham um propésito semelhante, e estavan em tal ni- mero que o seu idioma veio a ser o meio de comunicagao, jé que era entendido por todas as pessoas inteligentes. Mas todos, n&o obstante, eran até certo ponto estrageiros. Por outra parte, os frigios eram os possuidores originais da terra, sem divida, desde o ano 241 a.C., se n&o deade 279, um perfodo de nfo menos de trés séculos, haviam sido uma raga menos influente e talvez menos numerosa que os gauleses} porque estes, inquieto en- xame safdo da repleta colméia céltica da Buropa Ocidental, haviam dado seu nome & provincia conquistada por eles, e, segundo se cré, heaviam transzitido também algo do seu temperamento especial is igrejas cristis fundadas entre eles por Paulo. Racialmente, os gélatas, gauleses ou celtas ao migrar do norte do mar Negro, da Europa, na regiio que recebeu um nome derivado da sua orfgem: Gdlia, pertencem & raga galo-grega. 0 grupo princi. pal ee estabeleceu na parte norte da Espanha, Franga e das Ilhas Britanicas. Uma parte destas tribos atravessou o estreito de Dar wat uae ee ddd”. pov dav dD daDD GALATAS - A Carta Magna da liberdade em Cristo. -3- trabalhou estabelecendo vdrias congregagSes, eram descen dentes destas tribos primitivas. "A Galdcia", diese Lightfoot, “foi dividida entre as trés tri- bos de que se compunhan os gauleses invasores, da seguinte maneirat a) Os TROCMI ocuparam a parte mais oriental, vizinha da Capadé cia e Ponto, e tendo Tavium ou Tévig, como sua cidade prin- cipal. b) Os TOLISTOBOGII se localizaram no oeste, na fronteira da Bi tinia e Fr{gia-Epicteto, e estabeleceram a antiga cidade de Pesino ou Pessino como sua capital. c) Os TECTOSAGES ficaram no centro, entre as outras duas tribos, adotando Ancira como sua sede de governo, conaiderads tam- pém como a capital de toda a Provincia da Galécia". Todas estas tribos foram subjugadas ao poder romana através do cOnsul Manlio, em 189 a.C., e todo o territério foi feito provin- cia por Augusto, no ano 25 a.C.. Esta era a sua situagio quando foi visitada por Paulo, trés quartos de século mais tarde, havendo aprendido os gauleses orien tais, com seus parentes ocidentais, a futilidade de resistir ao poder da Homa Imperial. Mas, quais eram as caracterfeticas da raca célticay segundo foi descrita pelos escritores cldssicos ? E como podem conmeordar com as atitudes que parecem haver distinguide os cristios gilatas acs quais Paulo se dirigia 7 Os escritores romancs e gregos falam dos celtas ou igauleses, como homens de elevada estatura, pele clara, olhos amzis e cabe- los louros. Referem-se & sua engenhosidade e talento versdtil; ao seu espirito guerreiro e valoroso; & sua atividade inguieta e vi- da aventureira. Mas so acusados de voliveis, intemperantes e supersticiosos. Ko entanto, um escritor moderno afirmou que “um grupo de homens mais valentea nunca fizeram frente ao inimigo, tal comp os gaule- ses que lutaram contra César. A maioria deles foi criado na pobre za, preparados para sofrer e morrer. Mas era eabido que quace sem pre perdiam, devido & intemperanga, os frutos da batalha ganha a duras penas; mas nada disso é mencionado nas guerras gélicas, ou De Bello Gallico". (George Love, em "Diccionario de Geografia Griega y Romana", p.964). César comenta que eram “uma magao mui- to dada a superstigdes". Dificilmente se negaré que, como raga, eram ardentes, impulsi- vos e valentes, ao mesmo tempo irreflexivos e voluiveia. Esta des- yvvvPRvP RRR RFP ee prov a vODD GALATAS - A Carta Magna de liberdade em Cristo. - 4 - Porém, 6 poesfvel supor que alguns dos que receberam a carta, sejam de ascendéncia frf{gia, e se poderia per- gantar: Que tipo de pessoas eram os frigios ? Como j& foi dito, parecem haver sido eles os primeiros habitan tes da faia Kenor Central. “Sua disposig&o era pacifica. Nenhuma des suas tradicgSes ou lendas aponta para um perfodo heroico na sua histéria, mas todos tém um cariter algo mfstico ou fantdstico". “A agricultura era a sua ocupagdo principal, e nunca prestaven ou exigiam um juramento. Suae divindades principais eram Cibeles e Dionfeio, chamado por eles de Sab: an "Com o culto destas divindades, foram associados os célebres ritos orgidésticos, acompanhados de misica e dangas frenéticas, as quaie, mais tarde, foram introduzidas entre os gregos". "Tudo o que ouvimos da religi&o dos frfgios durante os tempos histéricos parece mostrar que era uma mistura de sua prépria for- ma original de culto com os ritos menos puros, introduzidos peles tribos siro-fenfcias". (Adapt. de Leonhard Schmitz, em "Dicciona- rio de Geografia Griega y Homana", II, p.623)- Assim, & possf{vel conjeturar, de tudo o que se sabe desta popu ago mista da Galdcia, que as igrejas fundadas pelo apéstolo Pau lo eram formadas principalmente por pessoas de ascendéncia gélica ou frigia, sendo aqgueles mais influentes do que estes, sendo que em todas elas havia uma pequena fragio de gregos, judeus e pos s{velmente romanos. 4 sia Menor se distinguiu antigamente por estar dividida em pequenas entidades. Os romanos, em seu reajuste politico do terri térico, uniram varias provincias sob um sé governo, dando a outras novos nomes, de modo que havia quatro entidades unidas sob o nome de "Asia", termo que no Novo Testamento nunca designa o continen— te inteiro, nem tempouco a penfnsula, mas sim as provincias lito- raneas de Céria, Lfdie, Misia e parte da Frigia. Bitinia e Ponto formaram um governo. Como a Galdcia constituia um bom aliado de Roma, foi-lhe outorgado o privilégio de auto-governo. Ao morrer seu iltimo rei, Amintes IV (25 a.C.), seu reino, que havia crescido até ao sul durante seu mandato pare incluir une parte da Frigia, Pisfdia e Licadnia, passou a ser a provincia ro- mana da Galdcia, fazendo outres mudanges territcriais pouco antes do nascimento de Cristo. No tempo de Paulo, pois, o termo Galdcia era aplicado tante ao original territério gélata, como & provincia romana da Geldcia. Veja At 16:6; 18:23; 1 Co 16:1. Segundo suas relacdes territori- >DoOdo DOP FFI RF 3. 4. GALATAS - A Carta Magna da liberdade em Cristo. - 5 - 3. Provfncies do Mar Negro. 4. Provfncise do Interior. Provincias do litoral do Mar Mediterraneo. a) Lfcie, ao sul do monte Tauro e defronte & ilha de Rodes. Sues cidades Pétara e Kira foram lugares das atividades de Paulo, cf. At 27:5. b) Panfflia, tinha a Cilfcie a leste e a Licia a oeste, pro-~ vincia que se distinguiu por ter sido visitada duas vezes por Paulo em sua 1* viagem miesiondris (At 14:13-Listra). c) Cilfcia, situada entre o monte Tauro e o mar. Sua capital, Tarso, era célebre por euas escolas de filosofia que rive- lizevam com as de Atenas e Alexandria (At 6:9 cp. 21:39). Provincias do litoral do Mar Egeu. a) Misia, era a mais setentrional das trés deesa regifio, se- parada da Europa pelo Helesponto e o Propéntide. Bm Irée~ de, pela primeira vez, Paulo péde avistar os montes da Bu ropa (At 16:7-8). b) Ifdia, ao sul de Mfsta, tinhe Filedéifia e Matire dentro de seus confins. Sua cidade principal, Bfeso, era netrépo- le da dsia Menor e teatro de drduos trabalhos evangélicos de Paulo (At 16:14). c) Caria, era a provincia meridional que é mencionada na Hie— téria Sagrada, fazendo-se referéncia hs suas cidades de Mi- Leto e Cnido (At 20:153 27:7). Provincias do litoral do Mar Negro. a) Ponte, situado no lado nordeste da penfnsule. De certas ci tacgSes bf{blicas se depreende que alguns judeus procedentes dessa provincia se encontravam em Jerusalém no dia de Pen- tecoste (At 2:93 1 Pe 1:1). >) PaflegSnia, entre o Fonto a leste e Bitfnia ao norte. Kio é mencionado na Biblia. c) Bitfnia, era a provincia a norceste e limitava pelo oeste com o Propéntide, o Mar de Mérmara e pelo sul com a Misia ea Prigia (At 16:7; 1 Pe 1:1). Provincias do Interior. a) Galdcia, cujas fronteiras se modificevam com frequéncia, segundo oo incidentes da guerra, achava-se encravada entre Witnts. daceiiela. tiedieda = Wi dia. Seeennee. delle ere ee a pvaaaaRRR RF FF FF DvaOr DvP DR DrDD GALATAS - A Carta Magna da liberdade em Cristo. - 6 = ») Copadécia, a provincia a sudeste da Galécia, era a maior da Maia Menor (At 2:93 1 Pe 1:1). c) Licaénia. N&o constitufa esta uma entidade polftica, e sim simplemente um diatrito da Galdeia Meridional, encaixada entre Capadécia, Cilfcia, Pisfdia e Frigie. Im suas cida- des de Icdnio, Listra e Derbe, Paulo fundou igrejas e so- freu perseguicdea (At 14:6). a) Piefdia, relecionada politicamente com Panfflia, achava-se ao norte do monte Tauro, entre Licaénia e Prigia. Antioquia, sus cidade principal, nao deve ser confundids com Antioquia da Sfria (At 14:27). e) Frigia. Seus limites variam ex diferentes Spocas. Nos ten~ pos apostélicos n&o existia como entidade independente, pois grande parte de seu territdério pertencia & provincia da “Asia”. Laodicéia, Hierdpolis e Colossom, todas cendrios de atividade evangélica, encontravan- na. parte sul desea regio (At 16:6). Agora podemos entender porque os termos Galdcime Gdlatas podem ser vistos de duas maneiras: indicando (1) e "“Galdieta propriamente dita" com sua populagao gélica, ou ent&o (2) a “pmavincia romana", mais ample e hebitada ndo sé pelos gélicos, como maga dominente do centro e norte, mas também por outros mais ao aml. Quando o termo g&élatas se usava no primeiro semtido, natural- mente no podia referirmse Aqueles a quem fora pregado o evange- lho durante a 1® viagem missiondria de Paulo. Nesem caso estarian exclufdas as igrejas de Antioquia (Pisfdia), IcOniie (Frigia), Lie~ tra e Derbe (cidades da Licaénia). Veja At 13:14;"14:6. Por outro lado, quando se usava no outro sentido, estaria referindo-se acs primeiros convertidos & £4 crista, mencionados nesmes capitulos 13 @ 14 de Atos. Tudo isso nos leva & pergunte: a quem se destimmm essa carta de Paulo - &s igrejas de Pessino, Ancira e Tdvia @iseus arredores, ow &s igrejas que estavam em Antioquia (Pis{dia),Ieénio, Listra, Derbe e arredores ? Usou Paulo o termo gélatas (3:1 cf. 1:2) no semtido racial (étnico) ou no sentido polftico ? Estava pensandowma pessoal do norte ou no do sul ? A grande dist@mcia que havia entre as cidades do norte e as do sul, e ademais, certos fatos espec{ficos que a camta menciona Catt AGA inci derengulienh mene pet tn Sivieta ec0len 25 40tbe pea v vere >vv aaa RR aD ’,”D GALATAS - A Carta Na, da liberdade em Cristo. - 7- Por quase dois séculos tex havido uma viva diferenga de opini&e quanto ac assunto. Ambos os lados tém seus grandes eruditos como também luzes menos importantes. Como representante da teoria de Galdcia do Norte, veja-se J.B. Lightfood, "The Epistle to the Galatians", reimpresso ex Grand Ra pide, sem data, pp.1-35; para o ponto de vista da Galdeia do Sul, veja-se W.M.Ramsey, “The Church in the Roman Empire", Londres, 1893, pp.3-112; "St Paul the Traveler and the Roman Citizen", re- impresso, Grand Rapids, 1949, pp.89-151; e "A Historical Commen— tary on St. Paul's Epistle to the Galatians", reimpreseo, Grand Rapids, 1965, pp.1-234. Autoria e Data Dado que a paternidade literfria de Gdlatas hoje em dia é atri. ‘buida quase universalmente a Paulo, é pouco o que se pode dizer sobre ela. A sentencga inicial menciona Paulo como escritor da carta (1:1). Também, seu nome é novamente usado no texto, e ele fala de si neg mo na primeira pessoa (5:2). Parte desta carta, em forma de autobiografia, trata da conver s&o de Paulo e de algumas das suas outras experiéncias. As refe- réncias ao seu padecimento na carne (4:13,15) est&o em harmonia com as expressSes aparentemente relacionadas com este padecimento @m outros livros biblicos (2 Co 12:7; At 23:1-5). As outras cartas de Paulo usuelmente eram escritas por um secre t&rio, mes esta, diz ele, foi escrita "de meu préprio punho” (6: 11). Nos seus outros escritos, quase sem excegSo, ele envia cum— primentos de si mesmo e daqueles que esto com ele, mas nao faz isso nesta carta. A carta usualmente nfo & contestada como sendo de Paulo. intre as evidéncias fora da Biblia que apoiam ser Paulo o escritor, hé a citagao que Irineu (c.180) faz de Gdlatas e atribui a Paulo. J& falamos que na época em que a carta foi escrita, o termo Galdcia era usado tanto com sentido racial (étnico) quanto com sentido pol{ftico. © sentido étnico se referia & parte centro-norte da Maia Menor, ao norte das cidades de Antioquia da Pisfdia, Icénio, Listra e Der be; 0 sentido polftico se referia & provincia romana (organizada em 25 a.C.) que inclufa as Cidades mencionadas e alguns distri- tos ao sul. Se a carta fora escrita a criataos da regiao norte, as igrejas PavOdvorPaPF PFI GALATAS - A Carta Kagna da liberdade em Cristo. - & - nipétese eaté o fato de Lucas sempre se referir & re- gio norte quando usa o termo Galdcia (At 16:6; 18:23). Se a carta fora escrita acs cristaos da Galdcia do Sul, as i- grejas teriam sido fundadas na 1® viagem missiondria, e a carta escrita ao final desta viagem (provavelmente de Antioguia, por volta de 49 A.D., sendo assim a mais antiga das cartes de Paulo), pouco antes da convocag&o do concflio em Jerusalém (At 15). A fa- vor desta data estd o fato de Paulo nfo mencionar as decisées do concflio, que inclui em Gdlatas, contra os judaizantes, o que in- dica que o concflio ainda nfo se realizara. © Assunto da Carta Tema: "A liberdade em Cristo”. A carta aos Gdlatas se divide de forma natural da seguinte manei- Parte pessoal: a liberdade individual de Paulo. Paulo mostra que é um apdstolo com autoridade e conhecimento iguais aos de Pedro e Joo - cap. 1 e 2. 2. Parte doutrindria: a doutrina da liberdade. Paulo ensina que a “justificagio 6 pela fé". Nao por obras da lei - cap. 3 e 4. 3. Parte exortativa: a vida de liberdade. Paulo exorta acs cris- tos que principiaram pelo Espirito a continuar no Espirito, e assim produzir o fruto do Espirito Santo - cap. 5 e 6. Este bosquejo estrutural de Gdlatas é forte apoio para o argu- mento que ge apresenta na exortecfo de pernanecer na “vida de 1i- berdade" que estdé “em Cristo". Assim como a carta aos Efésios tra ta do assunto da unidade "em Cristo". A epf{stola aos Gdlatas mostra o Cristianismo na sua expresso mais simples: um evangelho sem as condigSes legalistas de nemhuma espécie, a agéncia perfeita da graga para reabilitar a humantdade em ruinas, Mostra que a religifo da carne e a do Espirito nie po- dem se misturar. © método que usaremos para estudar esta carta serdé o de partir do geral para o particular e vice-versa, o que nos dard condigdes para encontrar todo o tipo de ensino implicito nessa maravilhosa carta. Os Antecedentes Histéricos De acordo com a narrag&o que lucas apresenta no livro de Atos dos Apéstolos, quando Paulo pregava as boas novas aos gélatas pe~ pvaaaa a9 p>dvOdavda DDD \| GALATAS - A Carta Magna da liberdade em Cristo. - 9 - mesmo assim, os gélatas continuaram respondendo favora- velmente & pregag&o do evangelho pois muitas congrega— gSes floreciam e ee espalhavam por muitos lugares. Poi ent&o quando o8 judeus legalistas e divisionistas, membros da igreja (ainda que verdadeiramente inconversos por nao deixarem a lei de Koisés) se propuseram iniciar o movimento que levasse a todos os cristaos gentios a guardar a lei de Moi Paulo havia ensinado aos gélatas, ao converté-los do paganiamo, que eles podiam ser crist&os sem guardar a lei mosaica. Por esta razio, se os “crist@os judeizantes” tinham éxito e im punham os ensinos da lei aos demais crist&os como requisite para @ salvacgéo, a confianga no apostolado de Paulo, a verdade do evan gelho, e o poder da graga de Deus em Cristo, iam cair no ridfeulo. Os judaizantes para terem xito nos seus propésitos puseram em divida a autenticidade do apostolado de Paulo sob o argumento que Paulo nfo era igual sos outros apéstolos, e aue portanto, nao ti- una 8 moans, autoridade, e nem pregava o evangelho na sua totalida de. 0s judaizantes nio repudiavam o Cristianismo, diziam simples mente que o evangelho sem a lei nao estava completo, e que: "Se n&o vos circuncidardes segundo o costume de Noisés, nfo podeis ser salvos" (At 15:1b). Eeses “enganadores" argumentavam que Paulo havia ensinado aos gélstas muito bem até alf, mas pelo fato de haverem recedido somen te uma parte do evangelho, eles nfo podiam ser salvos a menos que se aperfeicoassem guardando os ritos e mandamentos da lei. Este tipo de perverso do evangelho era de tal maneira perigo- so, por exaltar a parte humana e desprezar a parte divina da sal- vagéo, que ao ter @xito, oferecia motivo para despertar o orgulho ea vaidade dos 1fderes tanto como dos que se deixavam enganar. Para Paulo isto nao era wa novidade. J& havia enfrentado o en gano dos fariseus, conhecia os princfpios que levam & escravidio espiritual, e os meios para produzir a cegueira do engano, por is go era completamente intoleravel. Poucos homens podem ser encontrades, que como Paulo conheceram a natureza das heresiae que procuravam destruir a esséncia do Crig tianiemo, e convencidos do mel destes ensinos, lutaram contra os argumentos dos seus inimigos. Além dieso, Paulo certo de que a menos que mantivesse sua dig- nidade ante os gdlatas, eles se afastariam de Cristo, se vé obri- gado a explicar de forma autobiogréfica "sua liverdade em Cristo", 77 rT err S PPdvoO POP TIPO RRP I. II. Ill. Iv. GALATAS - A Carta Magna da liberdade em Cristo. - 10 - diferentes congregacSes: insistindo em que o seu apos- tolado é de Deus e nfo dos homens. Esboco de Carta Introducho (1:1-5). A. A autenticidade do apostolado de Paulo (1:1). B. Carta regional. Para todas as congregagSes da regido (1: 2). C. Os dois governos (1:3+5). Liberdgde I: vidual - A Liberdade Pessoal de Paulo (1:6- postasia dos gélatas (1:6-10). A orfgem divina do evangelho (1:11-12). A conversao de Saulo (1:13-17). co ponteco limitado com Jerusalém: Paulo na Ardbia (1: 18-24). E. A segunda visita de Paulo a Jerusalém (2:1-10). P. A repreensSo a Pedro (2:11-14). 1. © erro de Pedro (2:15-18). 2. Morto para a lei (2119-21). 3. Viver para Deus (2:19-21). A Doutrina da Liberdade (cap. 3 e 4). A. Quatro argumentos da justificacao pela fé (3:1-14). e) A experiéncie dos gélatas. b) A experiéncie religiosa de Abraio. c) 0 testemunho da Escritura. 4) "Esté consumado!" (Jo 19:30). B. © propésito da lei (3315-29). a) Deus é um. ) A lei como uma prisio. ce) A lei como tutor. 4) Batizadoe em Cristo. ©. Filnos, n&o escravos (4:1-11). a) Os rudimentos do mundo. b) O legalismo se converte em pegenisno. ¢) 0 gelacianismo rodeo. 4) “Meus filhos" (v.19). e) As alegorias de Paulo. A Vida de Liberdade (5:1-6:10). A. Cristo: o Libertador (5:1-15). a) liberdade e obediéncia. b) A triplice natureza do honem.

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