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C O R T E SUPREMA D E J U S T I C
SALA D E CASACIÓN P E N A L

L U I S ANTONIO HERNÁNDEZ BARBOSA

Magistrado ponente

AP4150-2016
Radicación n*" 4 7 4 0 1
(Aprobado Acta No. 194)

Bogotá D . C . , veintinueve (29)d e junio de dos m i l

dieciséis ( 2 0 1 6 ) .

VISTOS:

R e s u e l v e l a C o r t e e l r e c u r s o d e apelación i n t e r p u e s t o
p o r l a Fiscalía c o n t r a e l a u t o d e l 4 d e d i c i e m b r e de 2015
p r o f e r i d o p o r l a S a l a P e n a l d e l T r i b u n a l S u p e r i o r d e Bogotá,
mediante el cual negó e l decreto d e u n a prueba
sobreviniente, dentro d e l a actuación seguida contra
ANDREA SIERRA MONTANO.

HECHOS:

Según e l e s c r i t o d e acusación, e l 4 d e o c t u b r e d e 2 0 1 1
la doctora ANDREA SIERRA MONTANO, Juez 6 4 Penal

I
 Segunda Instancia 47401
ANDREA SIERRA MONTANO

M u n i c i p a l d e Bogotá c o n Función d e C o n t r o l d e Garantías, s e

negó a r e a l i z a r u n a a u d i e n c i a d e legalización d e r e s u l t a d o s
de interceptaciones, s i n declararse impedida o s e r recusada,
bajo el argumento d e tener discrepancias c o n l a Fiscal
Coordinadora de l a Unidad Nacional Antinarcóticos e
Interdicción Marítima, dependencia q u e adelantaba u n
p r o c e s o c o n t r a Josué Álvarez B a r c o , c o n q u i e n l a a c u s a d a
sostenía u n a relación a f e c t i v a

ANTECEDENTES RELEVANTES:

Durante l aaudiencia surtida el 2 1 de noviembre de

2 0 1 3 , s e formuló imputación a l a d o c t o r a A N D R E A SIERRA
M O NTAÑO p o r l o s delito s d e prevari cato p o r o misión
agravado - e n c o n c u r s o homogéneo- y f a l s e d a d ideológica e n
d o c u m e n t o público.

T r a s celebrarse l a formulación d e l a acusación y l a

a u d i e n c i a p r e p a r a t o r i a , e n sesión d e l j u i c i o r e a l i z a d a e l 4 d e
diciembre d e 2 0 1 5 ,e l Fiscal solicitó como prueba
sobrevmiente allegar e l reglamento de reparto d eprocesos a
l o s j u e c e s c o n función d e c o n t r o l d e garantías d e l C e n t r o d e
S e r v i c i o s J u d i c i a l e s d e Bogotá.

Según explicó, m i e n t r a s e s t u d i a b a o t r o d e l o s c a s o s
que lefueron asignados e n reemplazo d el a anterior titular,
s e enteró d e l a e x i s t e n c i a d e e s a s r e g l a s , p o r l o q u e ordenó
s u recolección a l a policía j u d i c i a l p a r a i n c o r p o r a r l o a l a
p r e s e n t e actuación.

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 Segunda Instancia 47401
ANDREA SIERRA MONTANO

Respecto de l a pertinencia y admisibilidad del a

prueba, argumentó q u e c o n e s a evidencia se hacen
innecesarias l a s declaraciones d e varios testigos de s u
c o n t r a p a r t e , q u i e n e s explicarán e l trámite d e i m p e d i m e n t o s
d e l o s j u e c e s d e garantías y l o q u e o c u r r e c u a n d o s e r e t i r a
u n a solicitud deaudiencia presentada ante esos despachos.

L a d e f e n s a s e o p u s o a l a petición. Argumentó q u e e l
reglamento a l u d i d o e x i s t e d e s d e e l año 2 0 1 1 y n o p u e d e
considerarse u n aprueba nueva. L a Fiscalía tenia l a
p o s i b i l i d a d d e r e c a u d a r l o c o n anticipación y p e d i r s u d e c r e t o
en l a o p o r t u n i d a d p e r t i n e n t e . Además, n o descubrió e l
medio de conocimiento a l efectuar l a solicitud. Adujo e l
abogado, p o r último, q u e n o e s cierto q u e se torne
innecesario escuchar a s u s testigos si seallega l a evidencia.

P R O V I D E N C I A IMPUGNADA:

E l T r i b i m a l negó l a s o l i c i t u d . Explicó q u e e l r e g l a m e n t o
no e su n a prueba n u e v a sino que pudo haberse recaudado
durante l a investigación. D e o t r a parte, señaló q u e l a
recolección d e e l e m e n t o s d e convicción y s u presentación e n
e l j u i c i o s o n a c t i v i d a d e s d e o r d e n i n s t i t u c i o n a l d e l a Fiscalía,
n o p e r s o n a l d e l f u n c i o n a r i o a c a r g o d e l a instrucción.

IMPUGNACIÓN:

El fiscal insistió e n q u e n o conocía e l r e g l a m e n t o

a l u d i d o y agregó q u e también l o desconocían l o s a n t e r i o r e s
titulares d e s u despacho y otros colegas de l a Unidad.
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:ANDREA SIERRA MONTANO

C u a n d o s e enteró d e s u e x i s t e n c i a , ordenó r e c o l e c t a r l o , pero

y a había finalizado l a a u d i e n c i a p r e p a r a t o r i a , p o r l o q u e sólo
p u e d e s o l i c i t c t r s u incorporación e n e s t a o p o r t u n i d a d .

F i n a l m e n t e , reconoció q u e l a e v i d e n c i a q u e pretende
introducir n ohace innecesario escuchar a los testigos d e l a
defensa, pero, e n todo caso, s u aducción serviría para
a g i K z a r l a actuación,

A L E G A T O S D E L NO R E C U R R E N T E :

E l r e p r e s e n t a n t e j u d i c i a l d e l a a c u s a d a solicitó q u e s e
d e c l a r e d e s i e r t a l a apelación, p u e s e n s u c r i t e r i o n o refutó
los f u n d a m e n t o s del a u t o cuestionado, o subsidiariamente l a
confirmación d e l a p r o v i d e n c i a , e n s u s t e n t o d e l o c u a l reiteró
los argumentos q u e expuso a l corrérsele t r a s l a d o d e l a
petición.

CONSIDERACIONES D E LA C O R T E :

D e c o n f o r m i d a d c o n e l a r t i c u l o 3 2 - 3 d e l aL e y 9 0 6 d e
2004, corresponde a l a Corte resolver l o s recursos de
apelación i n t e r p u e s t o s c o n t r a l o s a u t o s y s e n t e n c i a s q u e
profieran e n p r i m e r a instancia los tribunales superiores.

1. Precisiones iniciales.

L a d e f e n s a solicitó q u e s e d e c l a r e d e s i e r t a l a a l z a d a
p r o p u e s t a p o r l a Fiscalía p u e s , a s u j u i c i o , n o controvirtió l a
providencia del Tribunal.

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ANDREA SIERRA MONTANO

Contrario a ello, l a S a l a advierte q u e e l Fiscal sí

presentó a r g u m e n t o s q u e a t a c a n d i r e c t a m e n t e l o s a s p e c t o s
e s e n c i a l e s e n q u e s e basó l a decisión d e p r i m e r a i n s t a n c i a ,
p u e s e n s u concepto, e ne lpresente a s u n t o s ec u m p l e n las
exigencias para decretar la p r u e b a solicitada.

Por tanto, es necesario pronunciarse sobre el

particular, para determinar s idichos razonamientos tienen
o n o vocación d e p r o s p e r i d a d .

2. L a prueba sobreviniente.

El descubrimiento probatorio constituye parte esencial

del sistema a c u s a t o r i o y está l i g a d o a l o s p r i n c i p i o s d e
p u b l i c i d a d , l e a l t a d p r o c e s a l y contradicción d e l o s medios
de prueba, e nt a n t o s u finalidad e sasegurar que las partes
los conozcan c o nl a debida antelación para preparar
adecuadamente s u e s t r a t e g i a e n e l j u i c i o . P o r t a l razón, e s t a
institución está d i r e c t a m e n t e v i n c u l a d a c o n l o s d e r e c h o s a l
debido proceso y a l adefensa (Cfr. C S J A P , 2 1 N o v 2012,
Rad. No. 39948).

L o s artículos 3 4 4 , 3 4 6 , 3 5 6 y 3 7 4 d e l a L e y 9 0 6 d e
2004 regulan l a oportunidad para q u e l a Fiscalía y l a
d e f e n s a efectúen e l d e s c u b r i m i e n t o p r o b a t o r i o y establecen
c o m o sanción p o r e l i n c u m p l i m i e n t o d e e s t a obligación, e l
rechazo dela evidencia que pretenda aducirse.

Pese a l o anterior, el articulo 3 4 4 d e l Código d e

Procedimiento Penal del 2004 prevé la posibilidad

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A N D R E A S I E R R A MONTAÑO

e x c e p c i o n a l d e d e c r e t a r u n a p r u e b a s o b r e v i n i e n t e . E l l o sólo
es posible e n virtud d e l hallazgo de u n elemento de
convicción de vital trascendencia, q u esolamente pudo
conocerse c o nposterioridad a l aaudiencia preparatoria y
c u y a ausencia puede perjudicar de m a n e r a grave e l derecho
a la defensa o l a integridad del juicio.

S i e n d o e l l o así, l a p a r t e q u e p r e t e n d e s u d e c r e t o tiene
la carga d e demostrar l aexistencia d eesos elementos y d e
e x p l i c a r s u p e r t i n e n c i a y a d m i s i b i l i d a d , e n l o s términos d e
l o s artículos 3 5 7 , 3 5 9 , 3 7 5 y 3 7 6 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 .

La prueba sobreviniente n o está diseñada para

habilitar u n nuevo periodo d edescubrimiento probatorio n i
remediar l a s omisiones de l a s partes e n el trabajo
investigativo. Por t a n t o , este concepto n oi n c l u y e los medios
d e convicción q u e r a c i o n a l m e n t e p u d i e r o n s e r c o n o c i d o s y
obtenidos de manera oportuna p o r l a partes con el
despliegue de mediana diligencia e n l a ejecución d e l o s
deberes que s u r o l les i m p o n e .

3. Caso concreto.

L a Fiscailía s o s t u v o q u e e l r e g l a m e n t o de reparto d e
procesos a l o s j u e c e s d e garantías d e l C e n t r o d e S e r v i c i o s
Judiciales d e Bogotá e s u n a p r u e b a sobreviniente, p o r
c u a n t o s e enteró d e s u e x i s t e n c i a solamente después d e
concluida la audiencia preparatoria.

No obstante, tal como se indicó, el carácter

sobreviniente de u nelemento d e convicción n o está dado

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A N D R E A S I E R R A MONTAÑO

solamente p o re l hecho d e q u en o se conociera c o n

a n t e r i o r i d a d , p u e s además s e r e q u i e r e q u e o b j e t i v a m e n t e n o
h a y a sido posible advertir s u existencia y recolectarlo.

En e l presente a s u n t o , según l a teoría d e l c a s o del

Fiscal, l a funcionaria procesada desconoció l a s r e g l a s
r e l a t i v a s a l a declaración d e i m p e d i m e n t o s a p l i c a b l e s a e s e
tipo de despachos.

Por tanto, es razonable concluir que dentro d e las

p e s q u i s a s d e s p l e g a d a s p a r a d e t e r m i n a r s i e l l o ocurrió o n o ,
era esencial establecer el instrumento e n e l que están
contenidas l a sdirectrices supuestamente quebrantadas,
p a r a cotejarlo con l a conducta desplegada por l a doctora
S I E R R A MONTAÑO. D e h a b e r s e c o n d u c i d o adecuadamente
la investigación, e r a perfecteimente posible acceder a l
reglamento, pues se trata de u n documento público que
data d e l año 2 0 1 1 y está d i s p o n i b l e e n e l Centro de
Servicios Judiciales.

E s manifiesto, entonces, que e l referido elemento d e

convicción n o e s u n a p r u e b a sobreviniente, sino que l a
Fiscalía invocó e s t a f i g u r a c o n l a única finalidad d e corregir
s u f a l t a d e d i l i g e n c i a d u r a n t e l a instrucción y h a b i l i t a r u n
extemporáneo p e r i o d o d e descubrimiento probatorio. Esa
pretensión, p o r supuesto, n o puede s e ravalada por l a
Corte.

T a l c o m o l o señaló e l T r i b u n a l d e p r i m e r a i n s t a n c i a , e s
irrelevante q u eq u i e n alega n o haber tenido antes tal

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A N D R E A S I E R R A MONTAÑO

conocimiento s e au nfuncionario a lq u e recientemente se

designó d e t e r m i n a d o caso, o u n oq u e l o h a adelantado
desde e l principio. E n a m b o s eventos e l rasero e s e l m i s m o ,
pues además d e l a a l e g a d a ignorancia sobre e l medio
cognoscitivo, e s necesario acreditar l a imposibilidad de
encontrarlo previamente, l acual s e predica d e cada parte
c o m o e n t i d a d y n o c o m o p e r s o n a : la Fiscalía, n o el fiscal; l a
defensa, no el defensor.

Adicionalmente, a l argumentar l a trascendencia q u e

tiene el documento para l a integridad d e ljuicio, el
impugnante adujo q u e haría i n n e c e s a r i o escuchar a los
testigos d e l a defensa.

C o n e l l o n o demostró e l c u m p l i m i e n t o d e l o s r e q u i s i t o s
d e p e r t i n e n c i a y a d m i s i b i l i d a d , p u e s n o indicó l a f o r m a e n
q u e l a p r u e b a c o n t r i b u y e a d e m o s t r a r s u teoría d e l c a s o ,
sino q u e c o n ella pretende impedir l a práctica d e l a s
p r u e b a s d e s u c o n t r a p a r t e . T a m p o c o explicó p o r qué razón,
s i s e d e c r e t a r a l a p r u e b a , l a d e f e n s a perdería l a p o t e s t a d d e
presentar e n j u i c i o a s u s testigos.

E s c l a r o q u e u n d i s c u r s o c o m o e l señalado n o c o l m a
las exigencias argumentativas requeridas para obtener l a
aducción d e u n e l e m e n t o d e convicción s o b r e v i n i e n t e . P o r
t a n t o , l a S a l a confirmará i n t e g r a l m e n t e e l a u t o d e p r i m e r a
instancia.

En mérito d e l o e x p u e s t o , l a Corte Suprema de

J u s t i c i a , S a l a d e Casación P e n a l ,

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ANDREA SIERRA MONTANO

RESUELVE:

1. CONFIRMAR e l a u t o d e l 4 d e d i c i e m b r e d e 2 0 1 5 ,
m e d i a n t e e l c u a l e l T r i b u n a l S u p e r i o r d e Bogotá negó a l a
Fiscalía l a práctica d e u n a p r u e b a s o b r e v i n i e n t e .

2. DEVOLVER e l d i l i g e n c i a m i e n t o a l a corporación
j u d i c i a l de origen.

Esta determinación q u e d a notificada e n estrados y

contra ella no proceden recursos.

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