Anda di halaman 1dari 28

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO ADULTO E


INFANTIL

A INFLUÊNCIA DO USO DE MACONHA NO DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO

Alex Pereira Leite

ARARAQUARA, DEZEMBRO DE 2015


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO ADULTO E


INFANTIL

A INFLUÊNCIA DO USO DE MACONHA NO DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO

Alex Pereira Leite

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial para
a conclusão do curso de Especialização
em Psicologia do Desenvolvimento
Adulto e Infantil

Orientador(a): Ana Flávia de Oliveira


Santos

ARARAQUARA, DEZEMBRO DE 2015


DECLARAÇÃO 

Eu,  Alex  Pereira  Leite,  declaro  ser  o(a)  autor(a)  do  texto  apresentado  Trabalho  de 
Conclusão de Curso, no programa de pós‐graduação lato sensu em Psicologia do Desenvolvimento 
Adulto e Infantilcom o título “A influência do uso de maconha no desenvolvimento do indivíduo”. 

Afirmo,  também,  ter  seguido  as  normas  do  ABNT  referentes  às  citações  textuais  que 
utilizei  e  das  quais  eu  não  sou  o(a)  autor(a),  dessa  forma,  creditando  a  autoria  a  seus  verdadeiros 
autores. 

  Através  dessa  declaração  dou  ciência  de  minha  responsabilidade  sobre  o  texto 
apresentado  e  assumo  qualquer  responsabilidade  por  eventuais  problemas  legais,  no  tocante  aos 
direitos autorais e originalidade do texto. 

Araraquara, ___ de _______ de ______. 

_____________________________________ 

Alex Pereira Leite 

   
ALEX PEREIRA LEITE 

A INFLUÊNCIA DO USO DE MACONHA NO DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO. 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como 
exigência  parcial  para  a  finalização  do  Curso  de 
Especialização  em  Psicologia  do  Desenvolvimento 
Adulto  e  Infantil  pelo  Centro  Universitário  de 
Araraquara – Uniara.  

Orientador(a): Ana Flávia de Oliveira


Santos
 

Data da defesa/entrega: ___/___/____

MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA:

Presidente e Orientador: Nome e título

Membro Titular: Nome e título

Membro Titular: Nome e título


Universidade.

Média______ Data: ___/___/____

Centro Universitário de Araraquara


Araraquara- SP
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer à minha família que sempre me apoiou na continuidade dos


meus estudos, também meus amigos e minha noiva, que sempre entenderam os
momentos de dedicação durante todo o curso.
Dedico esse trabalho a todos
pesquisadores que lutam pela verdade e
pela ciência, muitas vezes inclusive
enfrentando a moral da sociedade
moderna.
“Quando você precisa tomar uma decisão e não toma,

está tomando a decisão de não fazer nada.”

(William James)
RESUMO

Desde o início da humanidade, podemos observar que o uso de drogas permeia a


vida das pessoas, sendo por objetivos medicinais ou recreativos. A maconha é a droga
ilícita mais consumida no mundo, tendo o consumo aumentado no Brasil nos últimos
20 anos. As consequências do uso da maconha podem ser benéficas ou prejudiciais
ao organismo. Foi feito um levantamento bibliográfico na base Scielo e em Domínio
Público sobre o tema utilizando as palavras-chave: “cannabis”, “psicologia”,
“desenvolvimento” e “abuso” combinadas entre si, foram encontrados 12 materiais
para estudo. O uso de maconha traz benefícios e prejuízos para o desenvolvimento
do indivíduo, como existe uma variedade da planta, pode haver a prescrição medicinal
correta para cada tipo de enfermidade, apesar do uso abusivo da maconha causar
prejuízos pessoais e sociais, ela não apresenta letalidade aos usuários, as pesquisas
contemplaram o uso feito por adolescentes e adultos, de forma leve e abusiva.
Estudos longitudinais podem auxiliar na investigação das consequências físicas e
psicológicas no indivíduo decorrente do uso da maconha.

Palavras Chave: cannabis, psicologia, desenvolvimento, abuso.


ABSTRACT

Since the beginning of humankind, we can see that drug use pervades the lives of
people, being for medicinal or recreational purposes. Marijuana is the most commonly
used illicit drug in the world, with increased consumption in Brazil in the last 20 years.
The consequences of marijuana use can be beneficial or harmful to the human. A
literature in Scielo base and Public Domain on the topic using keywords has been
made: "cannabis", "psychology", "development" and "abuse" combined together, there
were found 12 study materials. The use of marijuana is beneficial and harmful to the
development of individuals, as there is a variety of the plant, there may be the correct
medical prescription for each type of illness, despite the abusive use of marijuana
cause personal and social damage but, it does not present lethality to users, the
research contemplated the use by teenagers and adults, of light and abusive manner.
Longitudinal studies may assist in the investigation of the physical and psychological
consequences on the individual resulting from the use of marijuana.

Key words: cannabis, psychology, development, abuse.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11

2 OBJETIVOS .................................................................................................. 16

3 MÉTODO ....................................................................................................... 17

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................... 18

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 27
1 INTRODUÇÃO

A prática do uso de drogas sempre foi feita pela humanidade, desde a


civilização mais antiga até os tempos atuais. São utilizadas para diversas finalidades,
desde rituais espirituais, até para a cura de enfermidades ou recreação. O estudo das
drogas sempre foi feito pelos sábios e ditos xamãs de antigamente. Como podemos
observar em Malcher-Lopes e Ribeiro (2007), dizem as lendas chinesas que no início
da civilização humana, dentre os sábios enviados à terra, houve a atribuição da
medicina chinesa, onde um imperador teria se aventurado pelas florestas a cerca de
4.700 anos, ingerindo as plantas uma a uma, pesquisando assim as propriedades
medicinais, descobrindo assim os mais antigos remédios, venenos e antídotos.
Segundo Rigoni et al. (2007, p. 268) “[...] a adolescência é uma época da vida
que envolve riscos, medos, amadurecimento e instabilidades.”, tornando a
adolescência um importante foco para estudos relacionados ao desenvolvimento mas,
não devemos esquecer que o indivíduo está em constante desenvolvimento. Favero
(2005) estuda sobre o desenvolvimento psicológico dos indivíduos, para ele os seres
humanos são sujeitos influenciados pelos meios sócio-culturais, o adulto está em
desenvolvimento num universo de pensamento coletivo, construindo novas
competências através dessa interação, o desenvolvimento do adulto pode ser
prejudicado pelo uso de drogas?
Devemos considerar que existem pessoas que fazem uso de drogas, e pessoas
que fazem o abuso delas, ou seja, excedem na dose necessária para obter o efeito
mais intenso ou prolongado. No estudo de Rigoni et al. (2007), é considerado uso
grave de maconha o consumo de 78 a 117 cigarros por semana, no período de trës a
15 anos, o que nos indica o uso abusivo quando o indivíduo fuma mais de dez cigarros
de maconha por dia.
Quando falamos de abuso de drogas, estamos falando de segurança e redução
de danos. Drogas como álcool e tabaco foram incansavelmente estudadas, para que
hoje se possa observar a queda de consumo dessas substâncias, diante de tantas
mortes que podem causar anualmente e do alto índice de dependência dos usuários.
Podemos observar na matéria da Superinteressante (2015), que em 1991 a taxa de
uso de drogas, abusivo ou moderado, pelos adolescentes era superior a 80% para
álcool e quase 60% para tabaco, enquanto a maconha era utilizada por pouco mais
de 20%, atualmente o uso de álcool caiu para 49,3%, cigarro para 22,6%, porém,
maconha subiu para 33,7%, o que nos leva a considerar o estudo da maconha, já que
o uso vêm crescendo recentemente.
Wagner e Oliveira (2007) realizaram um estudo que contempla as habilidades
sociais e o abuso de drogas em adolescentes, o indivíduo socialmente habilidoso
promove interações sociais satisfatórias, que auxiliam na prevenção e/ou redução de
dificuldades psicológicas, pois possuem maior número de reforçadores. Deficiências
dessas habilidades podem contribuir para o desenvolvimento de estresse. Os autores
afirmam que o uso de álcool, tabaco e maconha são as drogas mais comumente
usadas entre os jovens, e podem ser relacionadas a problemas em diferentes áreas
do funcionamento diário do indivíduo.
O contexto familiar também é afetado quando o indivíduo é consumidor de
maconha, podemos observar em Ferreira e Sousa Filho (2007) que fizeram um estudo
sobre a maconha e o contexto familiar, segundo os autores, a maconha envolve uma
multiplicidade de características de nossa cultura, sendo um fenômeno psicossocial
marcante, dentre as drogas ilícitas ela é a mais consumida pelos brasileiros, mesmo
mostrando indicadores inferiores quando comparados a outros países. Eles indicam
que apesar dos números sofrerem distorções, no Brasil a maconha é consumida por
6,9% da população, enquanto no Chile representa 16,6%, na Espanha 22,2%, e nos
Estados Unidos 34,2%.
Ferreira e Sousa Filho (2007) afirmam que a sociedade tolera o uso das drogas
lícitas, que são mais utilizadas do que a maconha, mas, quando se discute o uso da
maconha a sociedade reage aparentemente de forma irracional, não dando
importância no âmbito da saúde pública assim como o álcool e o tabaco, os autores
dizem que “[...] as drogas só parecem ter começado a ser vistas como um problema
de fato quando usadas por jovens dos estratos mais altos da população [...]”
(FERREIRA; SOUSA FILHO, 2007, p. 53), demonstrando que é um assunto
marginalizado, atribuído às classes mais baixas da sociedade. Somente quando o uso
foi percebido pelas classes burguesas que se viu a necessidade de discutir o uso.
Sabe-se que alguns países possuem leis flexíveis que permitem a aquisição da
droga, desde a Holanda, que encontrou uma forma de permitir o uso de maconha, até
o recente Uruguai, primeiro país a regulamentar o estudo, produção e uso da droga
de forma legal. Vale salientar que alguns estados do Estados Unidos da América
também criaram leis para seu uso. Burgierman (2011) conta sua experiência em
países como Estados Unidos, Espanha, Portugal e Marrocos, onde o governo
encontrou maneiras de oferecer a droga ao público de maneira controlada.
Segundo Burgierman (2011, p. 130), “[...] é questão de tempo que pacientes de
esclerose múltipla, câncer, aids, dor crônica e várias outras doenças se organizem e
briguem na justiça pelo direito de comprar um fumo que, por servir de medicamento,
não esteja contaminado.”, com o tráfico de drogas a maconha não é inspecionada, os
traficantes usam de agrotóxicos e substancias químicas para disfarçar o odor e
conservar. Segundo o autor, a regulamentação do uso não é realizada por causa dos
políticos, atualmente os doentes entendem a morosidade da justiça brasileira e
preferem ainda comprar de traficantes do que ir à tribunais.
Malcher-Lopes e Ribeiro (2007) discutem os efeitos cerebrais e fisiológicos da
maconha, o livro descreve como princípio ativo da maconha, o THC
(tetrahidrocanabinol), age no cérebro e quais suas consequências no funcionamento
do ser humano. Em 1964 o pesquisador israelense Raphael Mechoulam isolou o THC
para realizar estudos sobre os efeitos da substância no ser humano, ele observou que
houveram os mais variados efeitos nas pessoas, posteriormente levando à descoberta
de moléculas receptoras para a substância no cérebro e nos diversos sistemas
periféricos do organismo.
No nosso cérebro possuímos receptores específicos para as substâncias
encontradas na planta da maconha, Malcher-Lopes e Ribeiro (2007) descrevem em
detalhes os circuitos nos quais a maconha exerce sua ação farmacológica, a
substância pode afetar o controle do equilíbrio hormonal, energético, o balanço de
sais, fluídos e pressão sanguínea, a função reprodutiva e a adaptação a diversas
formas de estresse, ou seja, a maconha atua de forma global no indivíduo. Os autores
informam que possuímos um sistema chamado sistema endocanabinóide que atua no
cérebro, e que produzimos substancias semelhantes às encontradas na maconha,
como se já produzíssemos uma maconha natural para satisfazes as necessidades do
cérebro.
Segundo Malcher-Lopes e Ribeiro (2007, p. 148):

Em face das recentes descobertas a respeito do sistema endocanabinóide,


as perspectivas terapêuticas do uso da maconha e suas diversas variantes
teriam tudo para pegar carona nesta tendência recente do mercado mundial,
não fosse pela criminalização do seu uso médico em muitos países. A
maconha pode ser usada tanto como fonte de princípios ativos a serem
purificados quanto como um coquetel medicinal pronto para ser administrado.
Traz consigo, como qualquer remédio, custos e benefícios específicos. O
avanço do conhecimento biotecnológico tem permitido a produção de plantas
com conteúdos padronizados de princípios ativos. Esta tecnologia é usada,
por exemplo, na Holanda, onde a maconha padronizada pode ser comprada
diretamente nas farmácias, assegurando a consistência e previsibilidade de
seus efeitos medicinais.

Dentre os tipos de maconha consumidas, existe o tipo sativa, índica e hibrida,


que abrange os dois tipos, segundo Burgierman (2011, p.68, grifo do autor):

As indicas são ótimas para doentes terminais, com muita dor, que só querem
conseguir descansar; as sativas são preferidas por quem tem de se manter
ativo sob o efeito da medicação e mais usadas para uso recreativo. A maioria
das variedades hoje existentes é híbrida, com genes das duas espécies.

Mas nem todos estudiosos indicam benefícios do uso da maconha, no estudo de


Rigoni et al. (2007), observou-se que em grupos de usuários abusivos e não usuários,
sem diferença de média da faixa etária e sem diferença quanto ao nível
socioeconômico, a maioria dos usuários abusivos tinha escolaridade no nível
fundamental, enquanto os não usuários apresentavam nível médio de escolaridade.
Analisando o nível de comorbidade, apenas 3,3% da população de não usuários
apresentaram critério pra algum tipo de transtorno, enquanto dentre os usuários,
63,4% apresentaram critérios para algum tipo de transtorno.
Referente às habilidades sociais, Wagner e Oliveira (2007, p. 110) consideram
que existem fortes evidências de que “[...] adolescentes abusadores e dependentes
de substâncias psicoativas, em especial a maconha, podem apresentar déficits nas
habilidades sociais.”, muitas vezes o adolescente sente a necessidade de ser aceito
em seus grupos, causando uma dificuldade de recusa da droga no meio social.
Nas representações sociais sobre as famílias o modelo formador de organização
familiar para os usuários, é visto como autoridade controladora. Os usuários definem
seus familiares pelo comportamento social, vivendo uma espécie de rotina de
interações superficiais, segundo Ferreira e Sousa Filho (2007), enquanto os não
usuários referem-se aos parentes sobre seus traços de personalidade individuais e
aspectos subjetivos, existe a predominância de práticas de cuidado e proteção
dedicada aos filhos/netos. Existem dúvidas de como a família pode ou não influenciar
ao uso da maconha, enquanto usuários costumam ocultar o uso de seus familiares,
por já não existir uma relação democrática na dinâmica familiar, os não usuários
acabam apenas seguindo o modelo dos pais, fazendo aparecer posteriormente uma
linha de produção de indivíduos autodisciplinados.
Por outro lado, a maconha não deve trazer apenas preocupação à população,
pois pode trazer alívio em muitos casos, Bonfa, Vinagre e Figueiredo (2008),
descrevem os diversos usos terapêuticos que a maconha pode propiciar, dentre os
efeitos e ações de um tipo de maconha, Cannabis Sativa, estão: ação
anticonvulsivante; analgesia, inclusive para dor neuropática; estímulo do apetite no
estado de caqueixa; diminuição da pressão intra-ocular, útil nos casos de glaucoma;
atividade antitumoral e anti-inflamatória no câncer; ação antiemética, entre outros. O
conhecimento sobre a maconha e seus efeitos deve ser realizado para entendermos
o poder de ação dessa droga em nossa sociedade. Sabemos que a utilização é feita
indiscriminadamente, historicamente todas as nações humanas farão uso de algum
tipo de droga durante sua vida. O poder de determinar se uma substância é permitida
pela lei e outra reprimida, gera consequentemente um estigma negativo na parte que
se torna ilegal, nem sempre sabendo o que é verdade, conforme pudemos observar
no exposto acima.
Será que o uso de maconha realmente causa danos graves e permanentes no
desenvolvimento de uma pessoa? Precisamos estudar sobre a maconha para
entender o que ela causa, antes de assumirmos que por ser uma droga ilícita deve
ser banida da sociedade.
2 OBJETIVOS

O presente estudo visa realizar um levantamento da literatura, considerando os


últimos dez anos, acerca das consequências do uso e do abuso de maconha,
analisando possíveis danos pessoais e sociais.
- Identificar benefícios e malefícios na utilização da maconha;
- Descrever as consequências na saúde pessoal e na vida social do indivíduo;
- Verificar quais drogas são comumente estudadas paralelamente à maconha;
- Identificar qual foi o público estudado nos artigos selecionados.
3 MÉTODO

Após a definição do tema a ser pesquisado, foram escolhidas as palavras-chave


para a realização de levantamento bibliográfico, buscando-se delinear o conhecimento
existente a respeito do assunto, nos artigos e livros publicados na literatura nacional,
em revistas científicas sobre o assunto, disponíveis online, considerando também
indicações bibliográficas encontradas nas referências dessas obras. As palavras-
chave adotadas foram: “cannabis”, “psicologia”, “desenvolvimento” e “abuso”, em
diferentes combinações.
As bases de dados utilizadas para o levantamento bibliográfico foram SCIELO e
Domínio Público, considerando o período de 10 anos. Após o levantamento das obras
existentes nessas bases a partir das palavras-chave, foram descartadas aquelas que
não corresponderam ao âmbito definido no projeto. Os materiais selecionados foram
objeto de leitura e fichamento, destacando-se as principais contribuições encontradas
segundo o interesse desta pesquisa, articulando-as de modo a contextualizar e
justificar sua realização, além de subsidiar a discussão dos dados. Foram encontrados
12 (doze) trabalhos na revisão realizada.
Após levantamento e revisão bibliográfica, pretendeu-se, dentre outras
discussões, investigar e compreender as consequências do uso e abuso da maconha
para a população. Os dados obtidos foram analisados através de articulações teóricas
e discussões visando atender aos objetivos da presente pesquisa.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após o levantamento das informações disponíveis foi possível identificar 12


materiais relevantes, dentre eles oito artigos científicos, duas produções literárias,
uma revista científica e um artigo da constituição brasileira.
Para organizar melhor a exposição dos resultados, os materiais foram separados
e nomeados de acordo com o Quadro 1 abaixo:

Quadro 1 – Relação numerada de materiais encontrados no estudo


Número Título Autor (ano)
Desenvolvimento Psicológico, Mediação
A1 Semiótica e Representações Sociais: Por uma Favero (2005)
Articulação Teórica e Metodológica.
Habilidades sociais e abuso de drogas em Wagner e Oliveira
A2
adolescentes (2007)
Maconha e contexto familiar: um estudo Ferreira e Sousa
A3
Psicossocial entre universitários do rio de janeiro Filho (2007)
O consumo de maconha na adolescência e as
A4 Rigoni et al (2007)
consequências nas funções cognitivas
Uso de Canabinóides na Dor Crônica e em Bonfa, Vinagre e
A5
Cuidados Paliativos Figueiredo (2008)
Efeitos cerebrais da maconha – resultados dos
A6 Crippa et al (2005)
estudos de neuroimagem
O lugar do Estado na questão das drogas: o
A7 Fiore (2012)
paradigma proibicionista e as alternativas
Revisão: funcionamento executivo e uso de
A8 Almeida et al (2008)
maconha
O Fim da Guerra: a maconha e a criação de um
L1 Burgierman (2011)
novo sistema para lidar com as drogas.
Malcher-Lopes e
L2 Maconha, Cérebro e Saúde.
Ribeiro (2007)
Superinteressante
R1 Superinteressante
(2015)
C1 Constituição do Brasil Brasil (1988)
Fonte: elaboração própria, com base nos dados coletados

As produções literárias de Malcher-Lopes e Ribeiro (2007) e Burgierman (2011)


fazem a descrição completa sobre os efeitos da maconha no cérebro e como o cérebro
funciona na presença do THC, princípio ativo da maconha. As obras explicam que
existem diversos benefícios no uso adequado da droga, podendo produzir diversos
efeitos no organismo. Somente o estudo da planta pode trazer auxílio medicinal, já
que os tipos diferentes existentes da planta podem estimular efeitos distintos, a
cannabis indica possui efeito relaxante e a cannabis sativa efeito estimulante.
Apesar dos poucos artigos encontrados, a análise revela que não se pode
generalizar o uso da maconha apenas com efeitos negativos ou positivos, porém, o
abuso da droga foi relatado apenas com consequências negativas, principalmente
quando os usuários abusadores eram adolescentes. Os malefícios chegam a interferir
na vida pessoal e social do indivíduo, trazendo consequências negativas na vida
escolar, familiar e social.
A maioria dos materiais indica efeitos benéficos e efeitos prejudiciais aos
usuários, como podemos observar no Quadro 2 abaixo:

Quadro 2 – Relação de benefícios e malefícios do uso de maconha


Material Benefícios Malefícios
Déficits nas habilidades sociais;
Exposição a comportamentos de
A2 Não consta.
risco; Reduz a capacidade de
tomada de decisão.
Baixa escolaridade; Diminuição da
percepção visual; Capacidade de
memória imediata reduzida;
A4 Não consta.
Déficits em tarefas psicomotoras;
Desempenho prejudicado nas
funções executivas.
Benefícios para pessoas com AIDS,
câncer terminal e esclerose lateral
amiotrófica; Ação anticonvulsivante;
Aumento da ansiedade, angústia,
Efeito analgésico;
medo, tremor e sudorese;
Percepção da dor diminuída,
Reações mais lentas e déficits
aumento da tolerância da dor;
A5 psicomotores; Diminuição do
Estímulo do apetite no estado de
aprendizado; Alterações no
caquexia; Ação antiemética;
sistema endócrino; Risco de
Relaxamento muscular; Diminui a
acidente aumentado.
pressão intra-ocular; Atividade
antitumoral e antiinflamatória no
câncer.
Tratamento de dor, náusea e vómito
causados por quimioterapia;
Prejuízo transitório na memória de
Aumento de apetite em pacientes
curto prazo; Crises de ansiedade;
A6 com AIDS; Benefícios em distúrbios
Ataques de pânico; Exacerbação
do movimento; Benefícios para
de sintomas psicóticos.
glaucoma e doenças
cardiovasculares;
Prejuízo no controle inibitório;
Prejuízo na capacidade de
Tratamento de glaucoma; Aumento planejamento; Prejuízo na
A8
de apetite em pacientes com AIDS; atenção; Déficits na capacidade
de abstração, formação de
conceitos e flexibilidade mental.
Psicotrópico; Ansiolítico;
Possibilidade de problemas de
Imunossupressor; Antiinflamatório;
motivação comportamental em
Bactericida; Fungicida; Antiviral;
crianças e adolescentes; Aumento
Hipotensor; Broncodilatador;
L2 da evasão escolar; Aumenta em
Neuroprotetor; Estimulador do
5% a chance de surtos psicóticos
apetite; Antiemético; Analgésico;
e 25% em sujeitos com
Sedativo; Anticonvulsivo;
predisposição inicial.
Antitumorígeno; Redutor de pressão
intra-ocular; Modulador neuro-
endócrino; Antipirético;
Antiespasmódico; Antioxidante;
Antipsicótico.

Fonte: elaboração do autor, com base nos dados coletados

Alguns materiais não classificam os efeitos como benéficos ou prejudiciais, mas


os descrevem qualitativamente, em Ferreira e Sousa Filho (2007) podemos observar
a diferenciação feita entre a percepção da família de não usuários e de usuários de
maconha. Apesar de perceberem a família de forma diferente, não é possível definir
se essa percepção prejudica ou auxilia no desenvolvimento do indivíduo. Os usuários
veem a família como autoritárias e defensoras dos papeis sociais entre seus
membros, os não usuários veem a família como compartilhadoras da autoridade e
com relações de companheirismo. Assim como a definição de papeis sociais e regras
firmes trazem benefícios no desenvolvimento de adolescentes, o poder compartilhado
e o companheirismo também são práticas educativas positivas.
Em Fiore (2012), o autor generaliza o uso de drogas relacionando com o papel
do Estado enquanto regulador da sociedade, o material apresenta quais as
consequências que o uso de drogas ilícitas, como a maconha, traz à sociedade, não
foram incluídas no quadro por causarem efeitos indiretos ao uso. Segundo Fiore
(2012, p. 14), “Ao proibir a produção, o comércio e o consumo de drogas, o Estado
potencializa um mercado clandestino e cria novos problemas.”. No mesmo século do
proibicionismo observou-se um aumento no consumo de drogas. Com a criação do
mercado clandestino, esse mercado criminoso envolve na maior parte das vezes
exploração de trabalho, inclusive infantil, contaminação ecológica, corrupção de
agentes públicos, utilização de violência armada para demarcação de interesses e
outros conflitos. Enquanto o uso for feito pela população e o Estado manter esse
comércio ilegal, os prejuízos sociais continuarão a acontecer.
Podemos observar essas consequências citadas no estudo de Bonfa, Vinagre e
Figueiredo (2008), onde explicam que o uso abusivo de maconha pode causar
reações lentificadas, diminuição do tônus muscular e da acuidade em tarefas
psicomotoras, podendo elevar o risco em inúmeros acidentes.
Muitos prejuízos pessoais apresentados podem gerar situações de risco a nível
social, um prejuízo psicomotor pode causar acidentes de trânsito, prejuízos na
capacidade de planejamento e na memória pode afetar a vida profissional. Algumas
consequências podem ser entendidas como esperadas no tratamento de doenças,
pacientes com câncer terminal que estão depressivos, seria desejável observar
aumento de ansiedade, assim como pacientes que sofrem de ataques de ansiedade
poderiam ser estimulados com o efeito analgésico da maconha e relaxamento
muscular.
Diante dos mitos e verdades que a mídia divulga sobre a maconha, de acordo
com o estudo de Crippa et al (2005), analisando os efeitos cerebrais na maconha a
partir de neuroimagens, constatou que observando a estrutura cerebral, apesar de
apresentar resultados conflitantes, a maioria dos estudos não relatou atrofia cerebral
ou alterações volumétricas regionais. Na parte funcional, há relatos de atividade
neural aumentada em regiões relacionadas com a intoxicação da droga e alterações
de humor, e redução em regiões relacionadas com funções cognitivas prejudicadas
durante a intoxicação aguda (abuso). Nesse estudo é possível observar o relato de
usuários de longo prazo que iniciaram um uso regular na adolescência, eles
apresentam atrofia cerebral assim como redução na substância cinzenta.
Apesar de não ser possível ainda observar alterações estruturais do cérebro,
diante o uso da maconha, Almeida et al (2008, p. 70) descreve sobre o funcionamento
executivo do cérebro:

[...] o funcionamento executivo pode ser definido como a capacidade de se


extrair informações de diversos sistemas cerebrais, verbais ou não verbais, e
agir sobre essas informações de modo a produzir novas respostas,
fornecendo aos sistemas funcionais orientações para um processamento
eficiente das informações.

Segundo Almeida et al (2008), quando usuários leves fazem o abuso da


maconha, ocorrem prejuízos em tarefas que exigem controle inibitório e planejamento,
o que não ocorre em usuários crônicos. Os autores informam que a maconha pode
demorar 30 dias para sair do organismo, 28 dias após o uso ainda foram encontrados
déficits persistentes no funcionamento executivo.
Dentre as consequências do uso da maconha podemos dizer que o uso abusivo
feito de forma crônica e durante a adolescência, aumentam as chances de danos
permanentes no desenvolvimento do indivíduo, gerando consequências a curto prazo,
como dificuldade de aprendizado levando a uma baixa escolaridade, e consequências
de longo prazo como danos cerebrais permanentes.
Os materiais pesquisados não estudaram paralelamente outras drogas, o que foi
encontrado é a relação dos poucos estudos sobre a maconha comparado com a
quantidade de estudos das drogas lícitas e outras drogas. Crippa et al (2005, p.76),
informa que por isso não é possível avaliar impacto do uso crônico da maconha sobre
a morfologia cerebral, “[...] isto fica evidente quando esta literatura é comparada aos
estudos com outras drogas de abuso, lícitas – como o álcool – ou ilícitas, com
prevalência de consumo bem inferior ao da cannabis – como a cocaína.”.
Além das drogas conhecidas comumente, lícitas ou não, Burgierman (2011)
chega a comparar o uso de maconha com aspirina, um medicamento que
popularmente não é conhecido como droga, o autor cita que a aspirina mata por ano
8 mil pessoas somente na América do Norte, porém, por mais que a pessoa consuma
maconha, é impossível morrer decorrente do uso abusivo dela.
Malcher-Lopes e Ribeiro (2007) informam que não existe evidência de que a
maconha cause alterações patológicas em qualquer célula do organismo, não
podendo colocar em risco a vida do usuário, eles comparam o uso de maconha com
álcool e outras drogas, informando que não é possível morrer por consequência direta
do uso de maconha, o que pode ser observado também em Fiore (2012, p. 20) “[...] a
maconha não apresenta toxicidade letal e o padrão de consumo mais comum não é
problemático.”. Ele compara o uso de maconha com o de cocaína, informando que o
uso de cocaína demanda modelos mais complexos para a regulamentação.
O fato do uso de maconha não causar a morte chama a atenção, Bonfa, Vinagre
e Figueiredo (2008) também descrevem esse fato, segundo eles não há registro de
óbito por overdose exclusivamente da maconha, sua baixa toxicidade pode ser
explicada devido à falta de receptores para canabinóides no tronco encefálico, que
regula a respiração e outras funções vitais do organismo, eles estimam que para
causar letalidade por maconha, é necessária a ingestão de 1.000 vezes a dose
necessária para produzir efeitos psicoativos.
Dentre o público estudado nos materiais podemos observar que não existe uma
faixa etária prevalecente. Dos oito artigos, quatro realizaram pesquisas envolvendo
grupos definidos em faixas etárias. Os que estudaram adolescentes foram Wagner e
Oliveira (2007) e Rigoni et al (2007), os que estudaram adultos foram Ferreira e Sousa
Filho (2007) e Almeida et al (2008). É necessária a realização de mais estudos focados
em adolescentes, pois mesmo que os estudos não encontrem danos permanentes em
adultos, segundo Crippa et al (2005), as análises de neuroimagem feitas por eles
constatam que adolescentes usuários de maconha antes dos 17 anos de idade,
apresentavam menor porcentagem de substância cinzenta cortical, com maior
diferença nos lobos frontais, comparado com usuários que iniciaram o fumo da
maconha após essa idade, o que corrobora com a leitura de Malcher-Lopes e Ribeiro
(2007, p. 91) “[...] é certo que seu uso pode ser muito danoso durante a fase de
desenvolvimento e amadurecimento dos indivíduos em geral”.
Podemos observar que existem usuários abusivos de maconha e usuários
moderados, porém, os estudos não contemplam essa divisão para obter resultados
mais precisos, em Rigoni et al (2007) os autores fazem a comparação entre usuários
abusivos e não usuários, enquanto Ferreira e Sousa Filho (2007) apenas descrevem
usuários e não usuários inexistindo a quantidade de uso no estudo. Essa foi uma
dificuldade também observada em Crippa et al (2005), nem todos os artigos definem
critérios de padrão do uso da droga, quando ocorrem os critérios são variáveis.
Faz-se necessário o estudo mais abrangente e parametrizado para definir de
maneira mais assertiva se as consequências da maconha são passageiras ou
permanentes, se existe algum grupo de risco ou seguro para o uso. É necessário o
estudo sobre a maconha para a população poder lidar com ela de forma adequada.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o estudo observamos que a maconha, assim como qualquer droga, causa
efeitos no organismo do usuário, porém, ela não causa efeitos pontuais, o organismo
pode ser afetado por completo, alterações fisiológicas, perceptivas e psicológicas.
Certamente a utilização de drogas de forma abusiva durante a fase de
desenvolvimento, trará consequências muitas vezes permanente ao indivíduo.
A humanidade sempre usou drogas para alterar seu estado de consciência,
mesmo sabendo que pode trazer prejuízos, as drogas lícitas já foram bastante
estudadas, é amplamente divulgado que álcool e tabaco mata milhares de pessoas
todos os anos, ainda assim existem pessoas que fazem o uso.
A ilegalidade da droga reflete no estudo sobre ela, a proibição de se produzir e
portar maconha impede o progresso da utilização para fins terapêuticos e o uso
recreativo e seguro em geral.
O uso da maconha não se restringe apenas ao fumo da erva, sabe-se atualmente
que a planta pode ser usada para diversas funções, um mercado totalmente novo e
promissor pode ser iniciado a partir da maconha, na produção de papel, roupas, óleos,
combustível, cosméticos, etc. Feiras sobre a maconha são realizadas em diversos
países no exterior, expondo os produtos originados da planta. Em todos os países
onde a maconha foi regulamentada de alguma forma, contam com o apoio de diversos
estudos científicos, adequando as leis para cada sociedade, na forma como ela
poderia ser aplicada dependendo da cultura de cada povo.
A melhor forma de lidar com a maconha, droga ilícita mais consumida no mundo,
seria focar na relação dos usuários com os serviços de saúde. Utilizar os serviços
militares para repressão e apreensão da droga não faz com que os usuários deixem
de usar a droga. Enquanto não tivermos maneiras de fiscalizar a produção, o comércio
e o uso de maconha, qualquer pessoa terá acesso à ela.
Assim como o álcool e o tabaco, mesmo sabendo que existe a possibilidade de
causar prejuízos, a população continuará a usar maconha, o problema maior na
atualidade é o mercado paralelo que a proibição gera. Em uma sociedade capitalista,
quem acumula capital com o comércio de maconha são traficantes e bandidos, que
usam o dinheiro dos consumidores para financiar o crime, dinheiro esse que poderia
ser recolhido em impostos e investido em saúde, por exemplo, ou em educação para
a conscientização da população sobre o uso de drogas.
Diante da atualidade do tema, e a discussão recente de diversos países, faz-se
necessário o estudo do tema no Brasil, para que possamos não só encontrar uma
melhor forma de lidar com a droga, mas garantir a liberdade dos cidadãos, direito
garantido na Constituição Federal de 1988, ao prever em seu artigo 5º, parágrafo X,
são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação, indicando que o direito ao cultivo caseiro e o uso da substância de forma
privada deveria ser regulamentado pelo Estado brasileiro (BRASIL, 1988).
Talvez garantindo esse direito, permitindo o cultivo pessoal e individual, seja para
consumo, para tratamento de saúde, ou estudo, estaríamos contribuindo para a
diminuição da violência, diminuindo o poder dos criminosos pois o mercado
consumidor não iria mais financiar o tráfico de maconha.
Houve uma limitação na pesquisa do tema, pois, não foram encontrados estudos
longitudinais realizados com usuários de maconha, não podendo assim observar a
amostra e sua variação no decorrer do tempo quando utilizam maconha, os estudos
encontrados foram apenas relatos de indivíduos submetidos a questionários e
entrevistas, ou então análises e estudos de documentos.
Apesar da indicação de pontos positivos e negativos na utilização da maconha,
é necessária a realização de estudos futuros sobre usuários leves, moderados e
pesados, podendo assim definir quais consequências para cada tipo de usuário,
indicando a necessidade, se houver, e o tipo de tratamento em cada caso. Faz-se
necessário o estudo longitudinal do uso da maconha para verificar quais são as
influências físicas e psicológicas nos usuários, pois, apesar do uso de maconha ter
consequências negativas como, perda da memória de curto prazo, crises de
ansiedade, déficits de habilidades sociais, etc, em nenhum momento foi observado o
aumento da população com esses sintomas, estando incoerente com as estatísticas
apresentadas pela revista Superinteressante (2015), que informam o aumento do uso
de maconha por adolescentes em 13,7% de 1991 para 2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALMEIDA, Priscila Previato et al. Revisão: funcionamento executivo e uso de


maconha. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 69-
76, mar. 2008.

BONFA, Laura; VINAGRE, Ronaldo Contreiras de Oliveira; FIGUEIREDO, Núbia


Verçosa de. Uso de canabinóides na dor crônica e em cuidados paliativos. Revista
Brasileira de Anestesiologia, Campinas, v. 58, n. 3, jun. 2008.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em:
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/con1988_05.10.1988/art_5_.sht
m. Acesso em: 18 fev. 2015.

BURGIERMAN, Denis Russo. O Fim da Guerra: a maconha e a criação de um novo


sistema para lidar com as drogas. 1ª edição, São Paulo: Leya, 2011.

CRIPPA, José Alexandre et al. Efeitos cerebrais da maconha: resultados dos estudos
de neuroimagem. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 27, n.
1, mar. 2005.

FAVERO, Maria Helena. Desenvolvimento psicológico, mediação semiótica e


representações sociais: por uma articulação teórica e metodológica. Psicologia:
Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 21, n. 1, p. 17-25, abr. 2005.

FERREIRA, Violeta Martins; SOUSA FILHO, Edson A. de. Maconha e contexto


familiar: um estudo psicossocial entre universitários do Rio de Janeiro. Psicologia
Social, Porto Alegre, v. 19, n. 1, p. 52-60, abr. 2007.

FIORE, Maurício. O lugar do Estado na questão das drogas: o paradigma


proibicionista e as alternativas. Novos estudos - CEBRAP, São Paulo, n. 92, p. 9-
21, mar. 2012.

MALCHER-LOPES, Renato; RIBEIRO, Sidarta. Maconha, Cérebro e Saúde. 1ª


edição, Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2007.

RIGONI, Maisa dos Santos et al. O consumo de maconha na adolescência e as


consequências nas funções cognitivas. Psicologia em estudo, Maringá, v. 12, n. 2, p.
267-275, ago. 2007.
SUPERINTERESSANTE. Revista Superinteressante. São Paulo: Ed. Abril, n. 343,
p. 11, fev. 2015.

WAGNER, Marcia Fortes; OLIVEIRA, Margareth da Silva. Habilidades sociais e abuso


de drogas em adolescentes. Psicologia clínica, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 101-
116, dez. 2007.

Anda mungkin juga menyukai