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O caderno roda de lorylambi, feito pra despertar a sociedade, as pessoas acham esse livro

repugnante e era realmente isso que ela queria fazer e considera um livro meninil, é uma
pornografia para crianças – pensar em português é uma coisa horrível , e espera ser uma bela
escritora pornografa pq não adianta ser considerada uma esxelente excritora e perguntar pra
alguém vc já leu e a pessoa responder que não, ela comenta que ria muito lendo , escrevendo,
relendo embora outras pessoas se sintam mal , até pq no Brasil não é permitido uma mulher
fazer , escrita, pornografia

Literatura erótica tenha a mente BEM aberta ao pegar o livro temas como: homossexualidade,
tabus como incesto, complexo de Édipo, entre outras coisas. É um livro BEM direto, sem
rodeios. Cartas de um sedutor (1991) Conhecida como poetisa, muito da produção hilstiana,
no ambito da ficção e do texto dramático ainda encontram-se inexplorados,

A capacidade de adaptação do gênero romance às mudanças temporais propiciou que ele


fosse tomado pelos escritores como veículos de várias tendências como ocorre com as obras
de Hilda Hilst, em especial com dois romances: Contos de Escárnio: textos grotescos ( 2002) e
Cartas de umsedutor ( 2002) em publicação atualizada pela editora globo, que se apresentam
com títulos de contos e cartas, contudo seguem um modelo de estruturação de texto, no qual
há um entrelaçamento entre conto, romance, poema e drama formando um mosaico de
gêneros

Essas histórias, bem como a vida dos anti-narradores hilstianos e dos escritores personagens,
são escritas em discursos confessionais do tipo ars erótica. Segundo Foucault (1977, p. 56),
nessa arte “a verdade é extraída do próprio prazer, encarado como prática e recolhido como
experiência” (conmentar)

Entrevista que ela busca Deus ( ou ir de frente)

A partir dessa descoberta, muitas leituras se sucederam de tal forma que um embrião das
idéias sobre a produção ficcional hilstiana tomou corpus de um artigo que pretende trabalhar
a questão da relação criador, escritor e Deus, com a criatura, a criação literária bem como
outros elementos ligados a paródia, a intertextualidade, a carnavalização e ao grotesco do
discurso hilstiano, que abrem perspectivas para adentrarmos ao universo da criação literária
dessacralizante da ficção contemporanea, que no caso da ficcionista estudada funciona como
um desabafo de seus personagens como ocorre no romance Cartas de um sedutor e o conto
“Bestera”.

s a trama do livro tem como proposta a história d alguém que escreve para alguém tentado
seduzi-lo para que seu texto não apenas seja lido, mas que ele possa ser uma ponte entre ele
criador e a criatura. Assim a obra, que se converte para Hilda Hilst em um ato litúrgico de
encontrar-se com Deus.

“Bestera” (p. 39)


A questão financeira é corroborada pela história contada pelo garoto de programa que fala de
seu amigo Bestera, que recebeu esse nome porque se negou a transar com um rapaz. Assim
ele ficou sendo chamado de Bestera, pois “todo mundo achou uma bestera, porque com grana
a gente mete em qualquer buraco” (p42).

ma escritora que tentou escrever uma literatura pornográfica com o intuito de atender o
mercado editorial, mas que não obteve êxito, pois continuaram dizendo que seus textos eram
difíceis.

Assim ao ler e analisar essa obra é possível ao leitor abandonar o ponto de vista de que a
literatura hilstiana seja tão hermética que mesmo ao escrever textos pornográficos, a escritora
não conseguiu atingir o seu público, pois uma leitura livre de preconceitos acadêmicos, leva-
nos a ver em Hilda Hilst uma forma de experimentar a visão do outro.

"Bestera" pág 39

O descompasso entre intencionalidade estética e recepção da obra, a submissão da arte a


interesses mercadológicos, o apagamento da qualidade literária, a indistinção entre alta
literatura e escrita comercial abrem o conto. O seu início serve como uma espécie de
justificativa à produção do próprio livro (e da trilogia obscena):

Cansei-me de leituras, conceitos e dados. De ser austera e triste como consequência de ver
frivolidades levadas a sério e crueldades imagináveis tratadas com irrelevância, admiração ou
absoluto desprezo. (39)

Claro que a ação impiedosa do tempo não a marcou apenas no físico, mas cumulou-a de
experiências negativas a ponto de expressar um desencanto radical com a vida: “sei tudo sobre
crueldade, conheço Deus.” (40)

A vida só é tolerável pelo grau de mistificação que se coloca nela – Emil Michel Cioran

*porque brasileiro sem antecedência portuguesa ou italiana nunca tem dentes

Como não poderia deixar de ser, as referências alusivas à literatura estão presentes.

Dessa vez novamente a referência a Joyce (o nome da empregada), a Wittegenstein e

principalmente a Chesterton que tem uma frase citada pela narradora “Se a tua cabeça te

ofende, corta-a fora” dentro de um contexto bem expressivo: “Foi o que aconteceu com a

minha, porque para mim depois de todas as reflexões sobre a sordidez, a ignomínia, a

canalhice da humanidade, prefiro esquecer que um Chesterton existiu.” (CS, p. 102) É por

sentir-se ofendida que Leocádia corta a própria cabeça, escondendo-a com uma fronha de

rendas francesas a fim de não revelar aos amantes as rugas do rosto.


A velhice também surge como uma espécie de exercício de liberdade permitido pela

estranheza da condição terminal humana. É uma alegria inconsequente e louca propiciada

pelo deslocamento e pelo distanciamento em que o velho é mantido. Tal fato justifica o

pensamento de Leocádia:

Ah, como é delicioso e prático que as pessoas nos pensem

estranhas... O conforto de não ser mais levado a sério, esse traquear

de repente e sorrir como se não fosse com você, e poder acariciar

um peixe morto na peixaria e chorar diante de um cão faminto. É

bom ser estranho e velho. (CS, p. 105)

2.4 Triste

O protagonista dessa história é um estranho e anônimo. Alguém que não participa

do comércio dos homens, diz sempre coisas sem nexo quando encontra outra pessoa na

rua, está sempre com um maço de papéis em branco nas mãos, sempre reclamando da

dificuldade de ser compreendido, como se fosse um retrato caricato de um genial escritor

cujo pensamento estivesse fora do alcance de qualquer leitor.

A ansiedade dos habitantes da cidadezinha por novas palavras é rompida quando o

homem começa a gritar – quero fudê! A linguagem chula quebra o pacto de convivência.

Soa não com a naturalidade de um desejo represado por longo tempo, mas parece

carregada com um teor ofensivo grave e imperdoável, corresponde a uma transgressão às

noções mais elementares de comunicação, ao rompimento com as formas protocolares do


convívio social. A foto de um menino segurando um porco, contendo no verso a inscrição

“meu primeiro amor”, documenta um amor fora dos parâmetros da aceitabilidade: a

zoofilia parece desterrar a humanidade da vítima.

No final do conto Stamatius, que leva Eulália às lágrimas, retoma o controle

absoluto. É ele quem determina agora o rumo, quem decide quando parar e quem dá o

mote para o próximo passo. “eu paro aqui. No oco das astúcias” (CS, p. 115). E a próxima

narrativa denomina-se “De outros ocos”.

Poesia[editar | editar código-fonte]

Presságio - SP: Revista dos Tribunais, 1950.


Balada de Alzira - SP: Edições Alarico, 1951.

Balada do festival - RJ: Jornal de Letras, 1955.

Roteiro do Silêncio - SP: Anhambi, 1959.

Trovas de muito amor para um amado senhor

Ficção[editar | editar código-fonte]

Fluxo - Floema - SP: Perspectiva, 1970.

Qadós - SP: Edart, 1973.

Ficções - SP: Quíron, 1977. (Prêmio APCA/ Associação Paulista dos Críticos de Arte. Melhor
livro do ano.)

Teatro[editar | editar código-fonte]

A Possessa - 1967.

O rato no muro - 1967.

O visitante - 1968

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