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A TEORIA GERAL DO

ESTADO
CONCEITO

A Teoria Geral do Estado é o estudo que examina o fenômeno


do Estado em todos os seus aspectos
EVOLUÇÃO HISTÓRIA DO ESTADO

Estado Antigo
ESTADO ANTIGO

Também chamado de Oriental ou Teocrático, corresponde aos


modelos vividos pelas antigas civilizações do Oriente Médio e
Mar Mediterrâneo.

Características essenciais:

Organização unitária

Religiosidade
EVOLUÇÃO HISTÓRIA DO ESTADO

Estado Grego
ESTADO GREGO

Corresponde às cidades-estado de cultura grega na


Antiguidade.

Características essenciais:

Busca pela autossuficiência da polis

Experiências democráticas
EVOLUÇÃO HISTÓRIA DO ESTADO

Estado Romano
EVOLUÇÃO HISTÓRIA DO ESTADO

Estado Romano
ESTADO ROMANO

Designa o que houve de comum entre os modelos de


organização adotados pela civilização romana ao longo de sua
história

Características essenciais:

Expansionismo

Base familiar de organização


EVOLUÇÃO HISTÓRIA DO ESTADO

Estado Medieval
ESTADO MEDIEVAL

Designa o que houve de comum entre as experiências


políticas da Europa Ocidental após a queda de Roma e antes
da Modernidade

Elementos essenciais:

Invasões bárbaras

Cristianismo

Feudalismo
INVASÕES BÁRBARAS

A pressão dos povos bárbaros dificultou o comércio e retraiu


as atividades para o interior das cidades.

Posteriormente, a influência dos costumes bárbaros


influenciou as regiões invadidas a considerarem-se
independentes, dificultando o regresso à unidade política que
existia no Império Romano.
CRISTIANISMO
CRISTIANISMO

O Estado Medieval tem uma base religiosa, mas, apesar disto,


não se vê unidade entre Estado e religião (diferentemente do
Estado Antigo), mas sim uma disputa entre o poder temporal
e o poder espiritual.

Muito embora não existisse unidade política, havia unidade


religiosa na Europa, o que dava poder à Igreja.
FEUDALISMO

Como as atividades foram retraídas ao interior das cidades, a


propriedade da terra ganha muito valor, pois exclusivamente
dela passa a vir a subsistência, estabelecendo-se relações de
subordinação entre o proprietário da terra (o senhor feudal) e
as demais pessoas.

Desse modo, o senhor feudal passa a tributar os que tiram a


subsistência da sua propriedade e também a organizá-los
militarmente em defesa da cidade. Isso significa que o senhor
feudal tem recursos financeiros e militares.

Relações de vassalagem: relações de subordinação entre


senhores e servos e também entre diferentes senhores
RESUMO

A grande dificuldade política da Idade Média era a


multiplicidade dos centros de poder A organização política
medieval dava mais força à autoridade privada (senhor feudal
e Igreja) que à autoridade pública (rei).
A VIRADA DO JOGO

Os reis vencem a Igreja na disputa política, restringindo-a ao


poder espiritual

Renascimento comercial: as Cruzadas fazem renascer o


comércio, enchendo o caixa dos reis com os tributos

Os reis crescem em importância em


relação aos senhores feudais
EVOLUÇÃO HISTÓRIA DO ESTADO

Estado Moderno
ESTADO MODERNO

Com o enfraquecimento das demais autoridades medievais, os


reis centralizam o poder em si e surge a ideia que funda o
Estado Moderno – a soberania do Estado.

Soberania é a qualidade que tem aquele que não se submete.

O Estado não mais se submete às autoridades privadas.


ABSOLUTISMO

O Absolutismo refere-se à
acumulação de poderes
nas mãos do monarca,
superando a influência
política de outras esferas. É
um poder juridicamente
ilimitado.

“O Estado sou eu” (Luís XIV)


ABSOLUTISMO

Foi uma resposta à fragmentação de poder que houve na


Idade Média, sendo o extremo oposto disto: a centralização
excessiva de poderes.

“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de


defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns
dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente
para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da
terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda
sua força e poder a um homem, ou a uma assembléia de
homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por
pluralidade de votos, a uma só vontade.” (Thomas Hobbes. O
Leviatã. Cap. XVII, negrito nosso)
ABSOLUTISMO

O Estado absolutista organizou-se, sempre na direção de diminuir o poder


privado e aumentar o poder público, nestas vertentes:

Política: em torno da figura do monarca, que aumentou seu poder


diminuindo o poder dos senhores feudais e da Igreja.

Econômica: pelo mercantilismo, movimento de intervenção na economia


que, visando a tornar vantajosa a balança comercial, deu força ao
comércio e à manufatura, enfraquecendo as corporações de ofício
medievais, que era autoridade privada quanto aos processos de produção
de bens manufaturados.

Militar: pela criação de exércitos nacionais, com soldados de emprego


contínuo e remunerado, em vez de mercenários ou milícias convocadas
eventualmente.

Administrativa: mediante a centralização e organização da cobrança de


tributos, com o fim de cobrir as despesas da burocracia estatal.
ESTADO LIBERAL

Esses movimentos alimentaram uma contradição interna no absolutismo:

O rei tinha poder absoluto, gerenciava o Estado sem participação ou


consentimento da burguesia, ao passo que...

As medidas econômicas enriqueciam cada vez mais a burguesia.

Sede da burguesia por poder político culmina nas “Revoluções Burguesas”:


ESTADO LIBERAL

Ideia que alimentou as revoluções: o contratualismo

“Se todos os homens são, como se tem dito, livres, iguais e independentes por
natureza, ninguém pode ser retirado deste estado e se sujeitar ao poder
político de outro sem o seu próprio consentimento. A única maneira pela qual
alguém se despoja de sua liberdade natural e se coloca dentro das limitações
da sociedade civil é através do acordo com outros homens para se associarem e
se unirem em uma comunidade para uma vida confortável, segura e pacífica
uns com os outros, desfrutando com segurança de suas propriedades e melhor
protegidos contra aqueles que não são daquela comunidade”. (LOCKE, John.
Segundo tratado sobre o governo civil)
ESTADO LIBERAL

O contratualismo ensina que o fundamento do poder está no consentimento.

No caso especial do contratualismo de John Locke, é dito que os homens


transferem ao Estado o poder de fazer justiça com as próprias mãos, mas não
transferem os seus direitos naturais, a saber, o direito à vida, à propriedade e à
liberdade.

Disso nasce a ideia de um governo limitado.

O liberalismo político corresponde à juridicização da política, isto é, submissão


da política ao Direito, em resposta ao poder juridicamente ilimitado dos reis
absolutistas.

Toma influência de Montesquieu para descentralizar o poder estatal, tirando do


rei alguns poderes e dando-os ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário.
ESTADO LIBERAL

Quanto à economia, o liberalismo louva e garante o direito de propriedade


privada e a liberdade contratual. Sendo assim, o Estado deve se afastar de
interferir na vida econômica dos cidadãos, inclusive nos contratos de trabalho.

A Revolução Industrial cria uma grande oferta de mão de obra, que é


empregada nas indústrias sob terríveis condições de trabalho, fazendo surgir
uma nova classe, a dos proletários.
ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL

“Entre fortes e fracos, entre ricos e pobres, entre senhor e servo, é a liberdade
que oprime e a lei que liberta” (Padre Henri Lacordaire, 1802 – 1861)
ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL

Primeiro momento das reações ao liberalismo

Reações diretas dos proletários: Ludismo e Cartismo

Segundo momento de reação ao liberalismo

Surgimento de movimentos de reflexão crítica sobre o liberalismo: socialismo


utópico, socialismo científico (comunismo), social-democracia, doutrina social
da Igreja e fascismo.
ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL

Todos estes movimentos vão defender a intervenção do Estado nas relações


econômicas.

Enquanto o Estado liberal abstém de intervir nas relações econômicas para


preservar a liberdade, o Estado de bem-estar social intervém para criar
liberdade.

Estado de bem-estar social é "aquele que garante tipos mínimos de renda,


alimentação, saúde, habitação, educação, assegurados a todo cidadão, não
como caridade, mas como direito político" (BOBBIO, Norberto. Dicionário de
Política).
ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL
Estado Moderno
Idade Média Estado Estado de bem-
Estado Liberal
absolutista estar social
Característica
Fragmentação do Centralização do Descentralização Descentralização
politicamente
poder poder do poder do poder
essencial
Característica Não intervenção Intervenção do Não intervenção Intervenção do
economicamente do Estado na Estado na vida do Estado na Estado na vida
essencial vida econômica econômica vida econômica econômica
ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS
DO ESTADO
SOBERANIA, TERRITÓRIO E POVO

Elemento formal: soberania

Elementos materiais: território e povo

Os elementos materiais são compreendidos somente por


meio da compreensão do elemento formal, a partir do qual
perguntamos “onde o Estado exerce sua soberania?” e “sobre
quem o Estado exerce sua soberania?”
SOBERANIA

Relembrando:

Os reis vencem a Igreja na disputa política, restringindo-a ao


poder espiritual

Renascimento comercial: as Cruzadas fazem renascer o


comércio, enchendo o caixa dos reis com os tributos

Os reis crescem em importância e se sobrepõem aos


senhores feudais

E, então:

Nascem os primeiros Estados Nacionais (Portugal, Espanha,


Inglaterra e França)

Ocorre a Paz de Vestfália (1648)


SOBERANIA

A ideia de soberania nasce atrelada ao Estado moderno, em resposta à


Idade Média.

Soberania é a qualidade que tem aquele que não se submete, ou o:

“Poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu


território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins
éticos de convivência” (Miguel Reale)
SOBERANIA

A soberania é una, indivisível, inalienável e imprescritível.

Una: não pode haver mais de uma soberania num Estado

Indivisível: a soberania não pode ser dividida, o que se divide são


funções e competências

Inalienável: soberania é um elemento do Estado e, logo, não pode dele


ser afastada

Imprescritível: a soberania aspira a existir permanentemente, sem prazo


de duração
TERRITÓRIO

Onde o Estado exerce a sua soberania?

Território é um espaço geográfico limitado no


qual o Estado exerce sua soberania.

Fronteiras territoriais
São linhas imaginárias traçadas entre os territórios de dois Estados e que
respeitam acidentes geográficos (cristas de montanhas, vales, rios, etc.)
ou não.
TERRITÓRIO
Composição do território
O que compõe o território é o solo e seus acessórios (aquilo que adere ao solo
sem se confundir com ele, isto é, subsolo, céu e águas).
Limite territorial dos acessórios do solo
Antigamente:
“Cuius est solum, eius est usque ad coelum et ad inferos”
“A quem pertence o solo, pertence também o que vai até o céu e até o
inferno”
Hoje:
Céu: não há limite territorial, mas é concedido direito de passagem
inocente pela Convenção sobre Aviação Civil Internacional de 1947
(Convenção de Chicago)
Subsolo: não há limite territorial
TERRITÓRIO
Antigamente
“Terrae potestas finitur ubi finitur armorum”
“O poder da terra termina onde termina o poder das armas”
Hoje:
Rios e lagos: o limite territorial é geralmente o meio do canal principal, a depender
de tratado entre os países limítrofes
Mar:
Limite territorial costumeiro: 3 milhas náuticas (5,6 km)
Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) de 1982:
12 milhas náuticas de mar territorial (22 km)
188 milhas de Zona Econômica Exclusiva (ZEE) (370 km)
Plataforma continental:
No que vai além das 200 milhas náuticas, há direito de exploração
econômica exclusivamente
TERRITÓRIO
TERRITÓRIO
POVO

Sobre quem o Estado exerce sua soberania?

O que não é povo?

População: mera expressão numérica que engloba todos os


residentes no Estado, nacionais ou estrangeiros ou mesmo
apátridas.

Nação: "relação de pertinência a uma comunidade histórico-


cultural, ou seja, o compartilhar de valores comuns em uma sintonia
bem específica" (José Luiz Quadros de Magalhães)
POVO

O que é povo?

Povo é o conjunto de cidadãos do Estado (Dalmo Dallari)

Cidadão é aquele que integra o Estado mediante vinculação jurídica


permanente, participando da formação da vontade soberana do
Estado (Dalmo Dallari)

O Estado reconhece a cidadania com a concessão da nacionalidade.


POVO

Nacionalidade

Por nascimento – critérios para concessão:

“Jus soli”: é cidadão quem nasce no território do Estado

“Jus sanguini”: é cidadão quem nasce de família originária do Estado

Por naturalização: é cidadão quem, apesar de não ter adquirido a


nacionalidade por nascimento, preenche outras condições exigidas
pelo Estado

Apátrida

Aquele que não tem nacionalidade reconhecida por Estado algum.


CONCEITO DE ESTADO

“Ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo
situado em determinado território” (Dalmo Dallari – destaques nossos)

Não confundir o conceito de Estado com o conceito de:

estado (geralmente com inicial minúscula): espécie de subdivisão


político-geográfica de uma federação

Nação: "relação de pertinência a uma comunidade histórico-


cultural" (José Luiz Quadros de Magalhães)

país: área geográfica associada a um Estado ou uma nação.


ADENDO: RECONHECIMENTO ENTRE ESTADOS

Não se pode esperar aplicação objetiva do conceito de Estado. A


configuração de um Estado, a despeito de unir os três elementos
característicos, sempre dependerá do reconhecimento de outros.

Exemplos:

Reconhecimento majoritário: China (171 Estados da ONU), Israel


(161 Estados da ONU) e Palestina (135 Estados da ONU)

Reconhecimento minoritário: Chipre do Norte (1 Estado da ONU),


Taiwan (22 Estados da ONU) e Kosovo (90 Estados da ONU)

Nenhum reconhecimento: Somalilândia


ORGANIZAÇÃO DO
ESTADO
REGIME POLÍTICO – DIZ RESPEITO À PARTICIPAÇÃO DO
POVO NA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Democracia

Quando o regime encontra legitimidade no povo

Tipos de experiências de democracia: direta, representativa,


semidireta e participativa

Autocracia

Quando o regime encontra legitimidade nele mesmo

Tipos de experiências de autocracia (segundo Hannah Arendt):


autoritarismo e totalitarismo
FORMAS DE GOVERNO – QUALIDADE DO CARGO QUE
REPRESENTA A SOBERANIA DO ESTADO
Monarquia

Tradicional forma de governo usada desde o Estado antigo.

Quando do surgimento do Estado moderno, é a forma empregada,


na sua espécie absolutista.

Depois das revoluções burguesas, surge a monarquia limitada


(constitucional). Num primeiro momento, o rei continua
governando, só que limitado à constituição; num segundo
momento, nem governa mais, pois o Parlamento lhe toma essa
função.
FORMAS DE GOVERNO – QUALIDADE DO CARGO QUE
REPRESENTA A SOBERANIA DO ESTADO
Na monarquia constitucional (ou parlamentarista), o rei é apenas
chefe de Estado, mas não de governo. Ele representa
simbolicamente o Estado, mas não dita os rumos do governo.

Chefe de Estado: representa o Estado do ponto de vista simbólico.

Chefe de governo: administra o Estado.


FORMAS DE GOVERNO – QUALIDADE DO CARGO QUE
REPRESENTA A SOBERANIA DO ESTADO
Características da monarquia, segundo Dalmo Dallari:

Vitaliciedade: o monarca (rei, imperador, príncipe ou qualquer outro


título) é monarca até morrer.

Hereditariedade: o cargo é transferido de acordo com a linha de


sucessão, de modo que, quando o monarca morre ou abdica, é
imediatamente substituído pelo próximo na linha de sucessão. É
regra na modernidade, mas há casos de monarquias eletivas no
passado (Roma) e no presente (Vaticano, Malásia).

Irresponsabilidade: ele não tem que prestar contas (“the king can
do no wrong”)
FORMAS DE GOVERNO – QUALIDADE DO CARGO QUE
REPRESENTA A SOBERANIA DO ESTADO
República

Tornam-se populares a partir das revoluções burguesas, haja vista


que as lutas aconteceram contra os monarcas. A França
revolucionária constitui-se, depois de executar o rei Luís XVI, numa
república.

Mas a república mais importante daquela época foi os EUA, que


inspirou as posteriores a chamar o governante de "Presidente"
(“prae sedentem”). No passado, recebeu outros nomes, como
“Doge” em Veneza e “Cônsul” (magistrado supremo) em Roma.
FORMAS DE GOVERNO – QUALIDADE DO CARGO QUE
REPRESENTA A SOBERANIA DO ESTADO
Características da república, segundo Dalmo Dallari:

Eletividade: o líder da república é eleito pelo povo, ainda que


indiretamente.

Temporariedade: o presidente cumpre um mandato com prazo,


podendo ou não ser reconduzido, a depender da constituição. Na
maioria, há limite à reeleição, para evitar aproximar-se da
monarquia.

Responsabilidade: o presidente presta contas de sua atuação (afinal,


a república é a coisa pública, de todos e não do governante).
SISTEMAS DE GOVERNO – RELAÇÃO QUE TÊM ENTRE SI
OS MAIS ALTOS PODERES DE ESTADO
Separação de poderes

Com a finalidade de evitar a tirania, Montesquieu sugere a


separação do poder do Estado em três Poderes: Executivo,
Legislativo e Judiciário.

Quanto aos Poderes políticos (Executivo e Legislativo), a relação


entre eles aponta qual é o sistema de governo empregado.
SISTEMAS DE GOVERNO – RELAÇÃO QUE TÊM ENTRE SI
OS MAIS ALTOS PODERES DE ESTADO
Parlamentarismo
O Rei inglês, João Sem Terra, tem seus poderes limitados no séc. XIII pela
Magna Carta, numa rebelião de barões e clérigos.

As reuniões desses grupos revoltosos foram a origem do Parlamento


inglês, que submeteria o monarca a seu controle.

No séc. XVIII, por uma eventualidade, o parlamentarismo inglês toma a


forma atual.

Como a Rainha Ana tinha muitos sucessores católicos, quando morreu foi
sucedida por um alemão que era parente muito distante, mas protestante,
Jorge I.

Jorge não conhecia a política inglesa e sequer falava inglês. Então, formou-
se um grupo de ministros oriundos do Parlamento que, na prática, era
quem governava. Desse grupo, sobressaiu-se a figura de um dos ministros,
Robert Walpole, que por isso ficou conhecido como Primeiro-ministro.
SISTEMAS DE GOVERNO – RELAÇÃO QUE TÊM ENTRE SI
OS MAIS ALTOS PODERES DE ESTADO
Características do parlamentarismo

Distinção entre Chefe de Estado e Chefe de governo

Chefe de Estado Chefe de governo


Função Representa simbolicamente o Estado Administra o Estado
Exerce o Poder Executivo e,
Relevância
Não toma decisões políticas portanto, toma decisões
política
políticas
Geralmente escolhido pelo povo ou Geralmente escolhido pelo
Acesso ao cargo pelo Parlamento (repúblicas) ou herda Parlamento ou pelo Chefe
o cargo (monarquias) de Estado
Primeiro-ministro, Premiê,
Presidente (repúblicas), rei,
Nome do cargo Chanceler, Presidente do
imperador, príncipe etc. (monarquias)
governo etc.
SISTEMAS DE GOVERNO – RELAÇÃO QUE TÊM ENTRE SI
OS MAIS ALTOS PODERES DE ESTADO
Chefia de governo com responsabilidade política

Não tem mandato com prazo determinado, mas é demitido quando perde
a maioria parlamentar ou recebe voto de desconfiança.

Possibilidade de dissolução do Parlamento

O mandato dos parlamentares é fixo, mas pode ser abreviado nas


seguintes condições:

O primeiro ministro, mesmo tendo maioria, precisa ampliá-la; ou

O primeiro ministro recebe voto de desconfiança, mas entende que


é o Parlamento é que está contra a vontade popular, cabendo a
convocação de novas eleições.
SISTEMAS DE GOVERNO – RELAÇÃO QUE TÊM ENTRE SI
OS MAIS ALTOS PODERES DE ESTADO
Presidencialismo

Nasce nos atuais Estados Unidos da América, após a independência das


colônias, no contexto das discussões sobre como o novo governo se
organizaria.

É uma aplicação mais severa da teoria da separação de poderes de


Montesquieu, afastando o Poder Executivo da influência do Poder
Legislativo.
SISTEMAS DE GOVERNO – RELAÇÃO QUE TÊM ENTRE SI
OS MAIS ALTOS PODERES DE ESTADO
Características do presidencialismo

O Presidente acumula as funções de Chefe de Estado e Chefe de governo

O Presidente não responde politicamente ao Parlamento, mas apenas


criminalmente (processo de impeachment)

O Presidente tem mandato com prazo determinado

O Presidente tem poder de veto

O Parlamento não pode ser dissolvido


SISTEMAS DE GOVERNO – RELAÇÃO QUE TÊM ENTRE SI
OS MAIS ALTOS PODERES DE ESTADO

Parlamentarismo Presidencialismo

Legislativo
Executivo
Executivo
Legislativo
Sufrágio Sufrágio
FORMAS DE ESTADO – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DE
COMPETÊNCIAS
Estado unitário

Centraliza todo o poder no Estado nacional, sem distribuição territorial de


competências.

Em alguns casos, há simples estabelecimento de representações locais do


governo.

Estado regional

Descentralizam competências territorialmente, sem, entretanto, conferir


autonomia às divisões à moda de uma federação.

São um meio termo entre Estado unitário e Estado federal.


FORMAS DE ESTADO – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DE
COMPETÊNCIAS
Estado federal

O federalismo moderno nasce nos Estados Unidos da América em 1787, Estado


formado a partir da união de treze outros Estados, que haviam se tornado
independentes da Inglaterra em 1776.

Quando dessa união, os treze Estados transferiram sua soberania aos Estados
Unidos da América, conservando, entretanto, sua autonomia, vinculados tão só
à Constituição federal.
FORMAS DE ESTADO – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DE
COMPETÊNCIAS
Características da federação
Só o Estado federal tem soberania.
Não existe direito de secessão (abandono da federação).
A base jurídica do Estado federal é uma constituição.
As competências da União e das unidades federadas são fixadas na
constituição.
O poder político é compartilhado pela União e as unidades
federadas.
Recebe-se a cidadania do Estado federal e não das unidades
federadas.
A cada unidade federada se atribui renda própria.
FORMAS DE ESTADO – DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DE
COMPETÊNCIAS
O federalismo brasileiro

Desde a Constituição de 1988, é um federalismo de três níveis, pois,


além da União e estados, os municípios são unidades federadas.

Confederação

É uma união de Estados soberanos.

Não há transferência de soberania e, consequentemente, qualquer


Estado pode abandonar a confederação se desejar.

É estabelecida não por uma constituição, mas por um tratado.

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