(Anteprojeto de lei)
LIVRO I
TÍTULO I
TÍTULO II
TÍTULO III
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CAPÍTULO I
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§ 3°. As sessões do Conselho serão secretariadas pelo Secretário
Geral do Tribunal de Justiça ou por servidor designado pelo Presidente do
Tribunal.
§ 4°. O Procurador Geral de Justiça oficiará junto ao Conselho da
Magistratura.
Art. 18. O regimento interno do Conselho Superior da Magistratura
definirá suas atribuições e competências e estabelecerá o procedimento legal
para o processamento e julgamento dos processos administrativos disciplinares.
Art. 19. Os órgãos de segundo grau comunicarão ao Conselho
Superior da Magistratura os erros, omissões e irregularidades praticados por
Magistrados, servidores de Justiça, notários e registradores, para anotação e
adoção das providências exigidas.
Parágrafo único. As sanções impostas a Magistrados, servidores de
justiça, notários e registradores, serão comunicadas pela Corte Especial ao
Conselho Superior da Magistratura para a devida anotação nos respectivos
assentos funcionais.
Art. 20. A competência e o funcionamento das Câmaras Cíveis e
Criminais, Reunidas e Isoladas, serão estabelecidos no regimento interno do
Tribunal de Justiça, observadas as Constituições Federal e Estadual e a Lei
Orgânica da Magistratura Nacional.
CAPÍTULO II
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Art. 23. Vagando o cargo de Presidente, Vice-Presidente, Corregedor
Geral de Justiça e Vice-Corregedor Geral de Justiça, no curso do primeiro ano
de mandato, proceder-se-á, dentro de uma semana, a eleição do sucessor para
o tempo restante. Aquele que for eleito Presidente não poderá ser reconduzido
para o período subseqüente.
Art. 24. Vagando os cargos de direção, faltando menos de um (01)
ano para o término do mandato, observar-se-á o seguinte:
I – nos cargos de Presidente e Vice-Presidente, a substituição far-se-
á, do Presidente pelo Vice-Presidente mais moderno, e deste e do Vice-
Presidente mais antigo, pelo Desembargador mais antigo que ainda não tenha
exercido cargo de direção, não lhe sendo vedado concorrer ao próximo pleito;
II – no cargo de Corregedor Geral de Justiça, a substituição far-se-á
pelo Vice-Corregedor Geral de Justiça e deste pelo Desembargador mais antigo
que ainda não tenha exercido cargo de direção, não lhe sendo vedado concorrer
ao próximo pleito.
Art. 25. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, além da atribuição
maior de representar o Poder Judiciário, de exercer a suprema inspeção da
atividade de seus pares e de supervisionar todos os serviços de segundo grau,
incumbe-lhe:
I - dirigir os trabalhos do Tribunal Pleno, da Corte Especial e do
Conselho da Magistratura;
II – promover o juízo de admissibilidade nos recursos especial e
extraordinário, podendo delegar esta função ao Vice-Presidente mais moderno;
III - votar na Corte Especial em processo de habeas corpus e nas
Ações Diretas de Inconstitucionalidade de leis ou atos normativos, tendo voto
de desempate nos demais casos;
IV - ordenar a abertura de concursos destinados ao provimento do
cargo de Juiz e de servidor da Justiça da capital ou da Secretaria do Tribunal;
V - exercer outras atribuições conferidas por lei e pelo regimento
interno do Tribunal de Justiça.
Parágrafo único. O Presidente do Tribunal de Justiça será auxiliado
em suas atividades por quatro (04) Juízes de Direito de entrância especial,
devendo a escolha ser referendada pelo Tribunal de Justiça, em sessão
plenária.
Art. 26. Compete ao Vice-Presidente mais antigo do Tribunal de
Justiça:
I - participar, com função julgadora, das sessões da Corte Especial;
II - integrar o Conselho Superior da Magistratura;
III – exercer a Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, com as
atribuições constantes deste Código;
IV - superintender a administração e polícia dos edifícios dos Fóruns
da capital, sem prejuízo da atribuição dos Juízes de Direito quanto à polícia das
audiências e sessões do Tribunal do Júri;
V - designar Juízes de Direito da capital para auxiliá-lo, sem prejuízo
de suas funções jurisdicionais, delegando-lhes atribuições específicas;
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VI - presidir, diariamente, a distribuição dos feitos na comarca da
Capital, podendo delegar essa atribuição a um Juiz;
VII - verificar se o Juiz é assíduo e diligente, se cumpre e faz cumprir
com exatidão as leis e regulamentos, se observa os prazos legais em suas
decisões e despachos, comunicando ao Conselho Superior da Magistratura
eventuais omissões ou faltas;
VIII - adotar providências para que as suspeições de natureza íntima
sejam devida e imediatamente comunicadas ao Conselho Superior da
Magistratura;
IX - fixar o expediente dos Juízes, secretarias de varas e servidores
de Justiça do foro da capital;
X - conceder férias aos Juízes e servidores lotados nos Fóruns da
capital;
XI - conceder, por igual, licença para tratamento de saúde, por
tempo não excedente a três (3) meses, aos aludidos servidores;
XII - requisitar à autoridade competente a força policial necessária
aos serviços de segurança dos prédios dos Fóruns;
XIII - propor ao Tribunal a nomeação, exoneração ou demissão de
servidor da Diretoria dos Fóruns da Capital, observado, no último caso, o devido
processo legal;
XIV - providenciar quanto à substituição de Juiz e servidores de
justiça lotados nos fóruns e secretarias de varas, podendo, ainda, a pedido dos
Juízes, permutar servidores lotados nas respectivas secretarias;
XV - classificar e movimentar os servidores nos diversos serviços da
Diretoria do Foro e das secretarias de varas, tendo em vista o interesse da
Justiça;
XVI - presidir as provas de concurso destinado ao provimento dos
cargos de servidores de justiça, bem como de notários e registradores da
Capital;
XVII -lotar os Analistas judiciários exclusivamente nas secretarias de
varas e oficiais de justiça avaliadores, analistas adjunto judiciários e técnicos
judiciários na Diretoria do Foro e nas secretarias de varas, de conformidade
com a necessidade do serviço;
XVIII - apresentar, até o dia 31 de dezembro, circunstanciado
relatório à Presidência do Tribunal de Justiça, a respeito das atividades
judiciárias do ano, das medidas adotadas, dos serviços realizados e do grau de
eficiência revelado pelos Juízes e servidores, bem como prestação de contas
dos recursos financeiros movimentados durante o exercício.
Art. 27. Compete ao Vice-Presidente mais moderno do Tribunal de
Justiça:
I - substituir o Presidente nos seus impedimentos, ausências,
licenças e férias;
II - participar, com função julgadora, das sessões da Corte Especial;
III - integrar o Conselho Superior da Magistratura;
IV – exercer o juízo de admissibilidade nos recursos especial e
extraordinário, quando delegada a atribuição pelo Presidente do Tribunal;
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V – presidir as Câmaras Reunidas Cíveis e Criminais;
VI - exercer as demais atribuições estabelecidas no regimento
interno do Tribunal de Justiça.
Art. 28. Quando no exercício da Presidência, manter-se-á o Vice-
Presidente vinculado à condição de julgador nas Câmaras a que presida, apenas
nos feitos que lhe houverem sido distribuídos como Relator ou Revisor e nos
quais tiver aposto o seu visto; nos demais casos ou feitos serão redistribuídos.
Art. 29. A Corregedoria Geral da Justiça, órgão de fiscalização,
disciplina e orientação dos Juízes de primeiro grau, dos Juízes de paz, dos
servidores de Justiça e dos serviços notariais e de registro, será exercida por
dois (02) Desembargadores, o primeiro denominado Corregedor Geral de
Justiça, com a atribuição de superintender os serviços da Capital e do interior
do Estado e o segundo, denominado Vice-Corregedor Geral de Justiça.
Parágrafo único. A Corregedoria elaborará seu regimento interno,
que será submetido à aprovação pelo Tribunal Pleno.
Art. 30. O Corregedor Geral de Justiça será auxiliado em suas
atividades ordinárias, sindicâncias e inquéritos administrativos, bem como em
correições gerais e especiais ou parciais, por quatro (04) Juízes de Direito de
entrância especial, devendo a escolha ser referendada pelo Tribunal de Justiça,
em sessão plenária.
Art. 31. O Corregedor Geral de Justiça e o Vice-Corregedor Geral de
Justiça participam, com função julgadora, das sessões da Corte Especial.
Art. 32. São atribuições do Corregedor Geral de Justiça:
I - supervisionar as atividades administrativas da Corregedoria;
II - participar, com função julgadora, das sessões da Corte Especial;
III - integrar o Conselho Superior da Magistratura;
IV - elaborar o regimento interno da Corregedoria e modificá-lo, em
ambos os casos com aprovação do Conselho Superior da Magistratura;
V – exercer as demais atribuições definidas no seu próprio regimento
e no regimento interno do Tribunal de Justiça, observadas as Constituições
Federal e Estadual, bem como a Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
Art. 33. São atribuições do Vice-Corregedor Geral de Justiça:
I - substituir o Corregedor Geral de Justiça nos seus impedimentos,
ausências, licenças e férias;
II - participar, com função julgadora, das sessões da Corte Especial;
III - exercer as demais atribuições estabelecidas no regimento
interno da Corregedoria.
Art. 34. O Vice-Corregedor Geral de Justiça será substituído nos seus
impedimentos, férias e licenças, pelo Desembargador mais antigo desimpedido.
Art. 35. Das decisões originárias dos Corregedores Gerais de Justiça,
cabe recurso para o Conselho Superior da Magistratura, no prazo de cinco (05)
dias a partir da intimação ou ciência do interessado.
Art. 36. As correições a cargo da Corregedoria Geral de Justiça
poderão ser gerais ou parciais e serão realizadas pelos Corregedores Gerais, de
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ofício ou por determinação da Corte Especial do Tribunal de Justiça ou do
Conselho Superior da Magistratura.
Art. 37. As correições gerais consistem na fiscalização dos serviços
judiciais e extrajudiciais de uma comarca ou apenas de uma vara, para
verificar-lhe a regularidade.
Parágrafo único. As correições serão sempre precedidas de edital e
seu procedimento estabelecido nos regimentos internos da Corregedoria e do
Tribunal de Justiça.
Art. 38. As correições parciais consistem na averiguação de
reclamação ou denúncia apresentada, aplicando-se-lhes os mesmos preceitos
das gerais, no que for cabível.
Art. 39. O Conselho Superior da Magistratura, mediante provimento,
expedirá, para os casos especiais, as instruções que se fizerem necessárias ao
melhor desempenho das funções de Corregedor.
CAPÍTULO III
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V - desenvolver estudos objetivando o encaminhamento de
sugestões para melhoria ou elaboração de normas propiciadoras de melhor
prestação jurisdicional;
VI - celebrar convênios com universidades que mantenham cursos de
Direito, visando a melhoria da qualidade do pessoal docente e do suporte
didático, através de métodos de ensino jurídico e técnicas de pesquisa na área
do Direito;
VII - instituir cursos de graduação e pós-graduação em direito,
atendendo-se aos requisitos estipulados pelo Ministério da Educação, podendo
para tanto firmar convênios com outras instituições de ensino.
§ 1°. A participação e aproveitamento em cursos realizados pela
Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará - ESMEC, para servir como
título ou requisito para inscrição em concurso, qualificação para pleitos,
promoção ou acesso, deverão ser previamente anunciados por edital, com
prazo de dez (10) dias, publicado no Diário da Justiça do Estado, convocando à
inscrição os interessados.
§ 2°. Somente os simpósios, congressos, conferências e outros
estudos, nos quais forem propiciadas semelhantes condições para participação
de todos os Juízes, poderão servir como título para os fins de promoção ou
acesso.
Art. 43. A Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará -
ESMEC patrocinará a pesquisa e o debate jurídico de temas relevantes, visando
ao desenvolvimento da ciência do Direito e ao aperfeiçoamento das leis.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
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CAPÍTULO VI
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO
Art. 47. A Justiça de primeiro grau compõe-se de:
I - Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
II - Tribunais do Júri;
III - Juízes de Direito;
IV - Juízes de Direito Zonais;
V - Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
VI - Auditoria Militar;
VII - Juízes Substitutos;
VIII - Juízes de Paz.
CAPÍTULO II
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cidades vizinhas, vias de comunicação e de acesso, receita tributária, número e
espécie de feitos distribuídos e julgados em cada ano.
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
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VI - extensão territorial igual a exigida para criação de municípios.
Art. 58. Presentes os requisitos estabelecidos no artigo anterior, o
Tribunal de Justiça verificará se a comarca possui prédio destinado ao Fórum
local, com dependência para gabinete do Juiz, sala de audiências, sala de
reuniões do Tribunal do Júri, sala para funcionamento da secretaria de vara,
sala para o Ministério Público, sala para defensores públicos, sala para
advogados, além de outras dependências necessárias aos serviços judiciais e,
ainda, casas para residência oficial do Juiz, do Promotor de Justiça e cadeia
pública; O Tribunal verificará, também, se existem prédios para instalação e
funcionamento dos ofícios exercidos em caráter privado por delegação do Poder
Público.
§ 1°. Satisfeitos os requisitos constantes no caput deste artigo, o
Tribunal, mediante projeto de lei, proporá a implantação da comarca, bem
como a criação dos cargos de Juiz de Direito, diretor de secretaria, analista
judiciário, analista adjunto judiciário, oficial de justiça avaliador e técnico
judiciário, em número necessário a execução dos serviços judiciais.
Providenciará, outrossim, o provimento dos cargos de 1° e 2° notários.
§ 2°. A comarca será instalada através de solenidade presidida pelo
Juiz da nova unidade judiciária, ou por outro designado pelo Presidente do
Tribunal de Justiça, lavrando-se ata.
§ 3°. Da ata de instalação da comarca serão extraídas seis (06)
cópias que serão endereçadas, respectivamente, ao Tribunal de Justiça, ao
Tribunal Regional Eleitoral, à Secretaria de Justiça do Estado, à Procuradoria
Geral de Justiça, à Defensoria Pública e ao Arquivo Público.
§ 4°. Quando da implantação de nova comarca, os feitos em
tramitação, independentemente da fase processual em que se encontrem, serão
encaminhados para a nova sede de juízo, obedecida a legislação processual em
vigor.
SEÇÃO IV
DA ELEVAÇÃO DE COMARCA
Art. 59. Para a elevação de comarca à segunda e terceira entrância,
devem ser observados os seguintes requisitos:
I - população mínima de vinte e cinco mil (25.000) habitantes ou
doze mil e quinhentos (12.500) eleitores e quarenta e cinco mil (45.000)
habitantes ou quinze mil (15.000) eleitores, apurada pela última estimativa
oficial;
II - arrecadação estadual mínima proveniente de tributo, superior a
treze mil (13.000) e vinte e cinco mil (25.000) vezes o valor da unidade fiscal
do Estado do Ceará, relativo ao ano anterior;
III - movimento forense de duzentos (200) e quatrocentos (400)
feitos judiciais que exijam sentença com ou sem julgamento de mérito;
IV - existência de edifícios públicos com capacidade e condições para
funcionamento do Fórum, da cadeia pública e casa para residência do Juiz e do
Promotor de Justiça, de acordo com a nova entrância e que integrarão o
domínio do Estado.
§ 1°. Na receita tributária compreende-se a totalidade dos tributos
recebidos no município, acrescidos das cotas de participação.
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§ 2°. Se um dos requisitos não alcançar o quantitativo mínimo, mas
dele se aproximar, poderá ser proposta a elevação de entrância da comarca, a
critério do Tribunal de Justiça.
§ 3°. Os Juízes das comarcas que sofrerem elevação de entrância
permanecerão nas respectivas funções até serem removidos ou promovidos,
fazendo jus a percepção da diferença de subsídios.
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
TÍTULO V
DA COMARCA DA CAPITAL
CAPÍTULO I
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I - substituir o Diretor do Foro da capital nos seus impedimentos,
ausências, licenças e férias, exceto no Conselho Superior da Magistratura;
II - exercer as demais funções administrativas que lhes forem
atribuídas pelo Diretor do Foro da Capital.
Art. 66. Quando no exercício da diretoria do foro da Capital, o Vice-
Diretor manter-se-á afastado das funções jurisdicionais, devendo ser designado
substituto legal enquanto perdurar o afastamento.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
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Art. 72. Resolução do Tribunal de Justiça disporá sobre a ordem dos
serviços, organização e demais disposições pertinentes às Turmas Recursais.
SEÇÃO II
DO TRIBUNAL DO JÚRI
Art. 73. O Tribunal do Júri funcionará em cada comarca, obedecidas,
na sua composição e funcionamento, as normas estabelecidas em Lei.
§ 1°. Nas comarcas da Capital e do interior, as sessões do Tribunal
do Júri serão realizadas nos meses de fevereiro a junho e de agosto a
dezembro.
§ 2°. Sempre que necessário e o exigir o interesse da Justiça, o Juiz
poderá convocar extraordinariamente o Tribunal do Júri, comunicando
imediatamente ao Conselho da Magistratura.
Art. 74. O alistamento de jurados será feito no mês de outubro de
cada ano, pelo Juiz Presidente do Júri, sendo a respectiva lista publicada no
mês seguinte.
§ 1º. É vedada a inclusão no Tribunal do Júri, de jurados que já
serviram por dois anos, consecutivos ou não.
§ 2º. O sorteio dos jurados titulares e suplentes será feito trinta (30)
dias antes do dia designado para a instalação das sessões do Tribunal Popular.
SEÇÃO III
DA JUSTIÇA MILITAR
Art. 75. A Justiça Militar Estadual em primeiro grau é composta por
um colegiado denominado Auditoria Militar, formado por um Juiz de Direito
que o presidirá, e pelos Conselhos de Justiça Militar, com jurisdição em todo o
Estado.
Parágrafo único. Em segundo grau, é exercida pelo Tribunal de
Justiça.
Art. 76. Na composição dos Conselhos de Justiça Militar, observar-
se-á, no que couber, o disposto na legislação da Justiça Militar da União.
Art. 77. Compete à Justiça Militar do Estado processar e julgar os
policiais militares e bombeiros militares por crimes militares definidos em lei e
as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do júri quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação dos praças.
§ 1°. Os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais
contra atos disciplinares militares serão processados e julgados de forma
monocrática pelo Juiz de Direito do juízo militar, ressalvada a competência do
Tribunal do Júri quando a vítima for civil.
§ 2º. Compete ao Conselho de Justiça Militar processar e julgar os
demais crimes militares.
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CAPÍTULO III
SEÇÃO I
SUBSEÇÃO I
DA ESPECIALIZAÇÃO
Art. 78. Na comarca de Fortaleza haverá cento e quarenta e cinco
(145) Juízes de Direito, titulares e auxiliares, com jurisdição, atribuições e
competências definidas neste Código, na forma a seguir disposta:
I – seis Juízes de Direito das Turmas Recursais dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais;
II - trinta (30) Varas Cíveis (1ª a 30ª);
III – três (03) Varas de Falências e Concordatas (1ª e 3ª);
IV - dezoito (18) Varas de Família (1ª a 18ª);
V - cinco (05) Varas de Sucessões (1ª a 5ª);
VI - dez (10) Varas da Fazenda Pública (1ª a 10ª);
VII - sete (07) Varas de Execução Fiscal e de Crimes contra a Ordem
Tributária (1ª a 7ª);
VIII - duas (02) Varas de Registros Públicos (1ª e 2ª);
IX - cinco (05) Varas da Infância e da Juventude (1ª a 5ª);
X - dezoito (18) Varas Criminais (1ª a 18ª);
XI – três (03) Varas de Delitos sobre Tráfico de Substâncias
Entorpecentes;
XII - uma (01) Vara de Execução Penal e Corregedoria de Presídios;
XIII - uma (01) Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas;
XIV - seis (06) Varas do Júri (1ª a 6ª);
XV - uma (01) Vara da Auditoria Militar;
XVI – vinte e oito (28) Varas dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
Art. 79. Na comarca da Capital, as atribuições dos Juízes de Direito
são exercidas mediante distribuição, respeitada a separação entre as jurisdições
cível, criminal e especial.
Parágrafo único. As cartas precatórias serão cumpridas pelos
diversos juízos, por distribuição, observadas suas competências e
especialidades.
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SEÇÃO III
DA JURISDIÇÃO CÍVEL
SUBSEÇÃO I
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de economia mista ou fundações por eles criadas, salvo se elas tiverem de ser
cumpridas em comarcas do interior do Estado.
§ 1°. Os atos e diligências dos Juízes das Varas da Fazenda Pública
poderão ser praticados em qualquer comarca do interior do Estado pelos Juízes
locais ou seus auxiliares, mediante a exibição de ofício ou mandado em forma
regular.
§ 2º. É competente o foro da situação da coisa, nos casos definidos
nas letras “a” e “c” do inciso I deste artigo, caso se cuide de ação fundada em
direito real sobre imóveis.
SUBSEÇÃO IV
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e) as ações concernentes ao regime de bens do casamento e as
doações antenupciais;
f) as ações relativas à interdição e atos decorrentes, como nomeação
de curadores e administradores provisórios, levantamento de interdição,
suprimento de consentimento, tomada de contas, especialização de hipoteca
legal, remoção e destituição de curadores.
II - suprir o consentimento do cônjuge e dos pais ou tutores, para o
casamento dos filhos ou tutelados, sob sua jurisdição;
III - julgar as habilitações de casamento civil e presidir a sua
celebração.
SUBSEÇÃO VI
SEÇÃO IV
DA JURISDIÇÃO CRIMINAL
SUBSEÇÃO I
SUBSEÇÃO II
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Art. 87. Aos Juízes de Direito das Varas do Júri compete, por
distribuição:
I - processar as ações dos crimes dolosos contra a vida, consumados
ou tentados;
II - prolatar sentença de pronúncia, impronúncia, desclassificação e
absolvição sumária;
III - lavrar sentença condenatória ou absolutória na forma da lei;
IV - presidir o Tribunal do Júri;
V - promover o alistamento dos jurados e fazer sua revisão, inclusive
da lista de suplentes, observada a vedação do § 1º, do art. 73 desta Lei.
SUBSEÇÃO III
SUBSEÇÃO V
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I - executar as sentenças condenatórias, inclusive as proferidas pelos
Juízes das comarcas do interior, quando a pena tenha de ser cumprida em
Penitenciária do Estado, localizada na região metropolitana da Capital;
II - aplicar aos casos julgados a lei posterior que, de qualquer modo,
favoreça o condenado;
III - declarar extinta a punibilidade;
IV - conhecer e decidir sobre:
a) soma ou unificação de penas;
b) progressão ou regressão de regime;
c) detração, remissão ou reajuste de pena, no caso de sua
comutação;
d) suspensão condicional da pena;
e) livramento condicional;
f) incidentes da execução.
V - expedir alvará de soltura em favor de réus que tenham cumprido
a pena;
VI - inspecionar, permanentemente, os estabelecimentos penais,
tomando providências para o adequado funcionamento e promover, quando for
o caso, a apuração de responsabilidade, comunicando, outrossim, ao
Corregedor Geral de Justiça da Capital, as irregularidades e deficiências da
respectiva administração;
VII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que
estiver funcionando em condições inadequadas ou com infringência aos
dispositivos desta Lei, ouvida previamente a Corregedoria Geral de Justiça da
Capital;
VIII - processar e julgar os pedidos de habeas-corpus, ressalvada,
entretanto, a competência do Juiz da Vara que esteja prevento em razão de
anterior distribuição de inquérito policial, procedimento criminal de qualquer
natureza ou ação criminal;
IX - compor o Conselho da Comunidade;
X - autorizar o ingresso e saída de presos, tanto os oriundos da
Capital quanto os do interior do Estado, obedecidas as cautelas legais;
XI - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de
segurança;
XII - autorizar saídas temporárias;
XIII - determinar:
a) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de
direitos;
b) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da
pena por medida de segurança;
c) a revogação da medida de segurança;
d) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior;
e) o cumprimento da pena ou medida de segurança em outra
comarca;
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f) a remoção do condenado na hipótese prevista na Lei de Execução
Penal.
SUBSEÇÃO VI
SEÇÃO V
DA JURISDIÇAO ESPECIAL
SUBSEÇÃO I
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SUBSEÇÃO II
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SEÇÃO VI
CAPÍTULO IV
DAS SUBSTITUIÇÕES
Art. 102. A substituição dos Juízes nos afastamentos, faltas, férias
individuais, licenças, impedimentos e suspeições na comarca da Capital far-se-á
da forma a seguir:
I - nas varas especializadas isoladas, os Juízes serão substituídos por
designação do Diretor do Foro;
II - na hipótese de serem apenas duas varas especializadas, compete
reciprocamente, a substituição de um titular pelo outro, nas faltas,
impedimentos, suspeições e licenças até dez (10) dias. Nos demais casos, serão
substituídos por designação do Diretor do Foro;
III - quando existirem mais de duas varas especializadas, os Juízes
serão substituídos nos casos de faltas, impedimentos, suspeições e licenças até
dez (10) dias, de forma sucessiva e independentemente de designação, da
seguinte forma: o Juiz da 1ª vara será substituído pelo Juiz da 2ª Vara; o da
2ª, pelo da 3ª, sendo que o Juiz da última vara será substituído pelo Juiz da 1ª.
Nos demais casos, a substituição dar-se-á por designação do Diretor do Foro;
IV - Os Juízes das Varas dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
serão substituídos na forma do inciso anterior.
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Art. 103. O critério de substituição, regulado no artigo anterior,
poderá ser modificado por motivo de relevante interesse da administração da
justiça, competindo ao Diretor do Foro da Capital alterá-lo.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
DO DIRETOR DO FORO
Art. 104. Quando no exercício da função de Diretor do Foro, nas
comarcas de vara única ou de mais de uma vara, compete ao Juiz de Direito ou
Juiz Substituto:
I - superintender o serviço judiciário da comarca;
II - ministrar instruções ou ordens aos servidores e auxiliares da
Justiça, sem prejuízo das atribuições, se houver, dos demais Juízes da comarca;
III - presidir os concursos destinados ao preenchimento dos cargos
de servidor de justiça na respectiva comarca;
IV - comunicar-se diretamente com quaisquer outras autoridades
públicas federais, estaduais ou municipais, quando tiver de tratar de assuntos
relacionados com matéria administrativa do interesse do Foro da comarca;
V - nomear auxiliares da justiça ad hoc, nas faltas e impedimentos
eventuais dos efetivos;
VI - designar substitutos para os titulares e auxiliares de secretarias
ou notários e registradores, nas faltas e impedimentos;
VII - aplicar, quando cabíveis, sanções disciplinares a servidores de
Justiça, notários, registradores e seus prepostos, e a Juízes de paz, sem
prejuízo de igual procedimento dos demais Juízes da comarca nos processos
que estes dirigirem;
VIII - decidir reclamações contra atos praticados por servidores e
serventuários da justiça, sem prejuízo da competência dos demais Juízes;
IX - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros utilizados na
secretaria administrativa do Foro;
X - exigir a publicação no Diário da Justiça do nome do substituto
dos notários e registradores, nas comarcas do interior do Estado;
XI - tomar providências de ordem administrativa que digam respeito
à fiscalização, disciplina e regularidade dos serviços forenses;
XII - presidir a distribuição dos feitos;
XIII - requisitar à Seção de Material do Tribunal de Justiça o
fornecimento de material de expediente, móveis e utensílios necessários ao
serviço judiciário;
XIV - exercer fiscalização permanente em todos os serviços da
Justiça, na atividade dos servidores e sobre o não cumprimento de obrigações
impostas neste Código.
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Art. 105. Ressalvadas as atribuições originárias do Tribunal de
Justiça e as demais restrições contidas no presente Estatuto, são as seguintes
as atribuições administrativas dos Juízes de Direito ou Juízes Substitutos:
I - cumprir as determinações baixadas pela Presidência do Tribunal
de Justiça, pelo Tribunal de Justiça, Conselho da Magistratura, Corregedor Geral
da Justiça e pelas Câmaras julgadoras;
II - fiscalizar e conferir as contas de custas judiciais, glosando as que
forem indevidas ou excessivas;
III - requisitar das repartições públicas, informações e diligências;
IV - exercer qualquer outra atribuição cometida ao Juiz de primeiro
grau pelas leis em vigor;
V - praticar atos cuja execução lhes for delegada pelas autoridades
superiores.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
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XIII - processar e julgar as restaurações de autos extraviados ou
destruídos quando afetos ao seu juízo.
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
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VI - conhecer das causas extintivas de punibilidade nos crimes que
processar;
VII - aplicar a lei nova, por simples despacho, a requerimento da
parte ou de representante do Ministério Público;
VIII - proceder anualmente a organização da lista de jurados e sua
revisão;
IX - convocar o júri e presidi-lo, sorteando os jurados para cada
reunião;
X - conceder habeas corpus, inclusive de ofício, exceto em caso de
violência ou coação provindas de autoridades judiciárias de igual ou superior
jurisdição, quando for de competência privativa do Tribunal de Justiça do
Estado do Ceará ou de outro Tribunal;
XI - relaxar a prisão ou detenção ilegal de qualquer pessoa e
promover a responsabilidade da autoridade coatora;
XII - conceder liberdade provisória nos casos previstos em lei
processual;
XIII - aplicar medidas de segurança;
XIV - determinar remessa ao órgão do Ministério Público de certidões
ou documentos indispensáveis à promoção de responsabilidade, quando em
autos ou papéis do seu conhecimento constar a existência de crime de que
caiba ação pública;
XV - cumprir as precatórias emanadas de autoridade judiciária;
XVI - visitar as prisões para informar-se de seu estado, conceder
audiência aos presos e requerer as providências necessárias às autoridades
competentes;
XVII - comunicar ao Tribunal Regional Eleitoral as condenações
impostas aos maiores de dezoito anos, privando-os dos seus direitos políticos;
XVIII - processar e julgar os crimes cometidos com abuso de
liberdade de imprensa, praticando os atos que lhes forem atribuídos pelas leis
respectivas;
XIX - exercer as funções de Juiz das Execuções Penais, decidindo os
incidentes da execução.
SEÇÃO V
28
Art. 111. Compete aos Juízes de Direito quando investidos na
jurisdição eleitoral exercer as atribuições estabelecidas na legislação eleitoral,
processando e julgando os feitos de natureza eleitoral.
Parágrafo único. Os recursos das decisões em matéria eleitoral serão
encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
29
b) as ações e medidas relativas aos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais, onde não houver unidade autônoma.
Parágrafo único. Compete a todas as varas, por distribuição, de
acordo com suas respectivas especializações, o cumprimento de cartas
precatórias.
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
30
c) ao Juiz da 3ª Vara as ações e medidas relativas ao Juizado da
infância e da juventude;
d) ao Juiz da 4ª Vara as execuções penais e corregedoria de
presídio;
e) ao Juiz da 5ª Vara as ações e medidas relativas aos registros
públicos.
Parágrafo único. Compete a todas as varas, por distribuição, de
acordo com suas respectivas especializações, e mediante oportuna
compensação, o cumprimento de cartas precatórias.
SEÇÃO VI
CAPÍTULO IV
31
§ 2º. O Juiz Zonal, quando não estiver respondendo pela titularidade
de qualquer comarca ou vara, funcionará nos processos atinentes às comarcas
vinculadas da respectiva zona, independentemente de qualquer designação; No
caso da Zona Judiciária possuir mais de três (03) comarcas vinculadas, o
Presidente do Tribunal de Justiça estabelecerá quais as comarcas que serão
atendidas pelos Juízes de Direito Zonais.
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
DAS SUBSTITUIÇÕES
Art. 125. A substituição dos Juízes das comarcas do interior, nos
afastamentos, faltas, férias individuais, licenças, impedimentos e suspeições
far-se-á do seguinte modo:
32
I - os Juízes de comarca de vara única serão substituídos pelo Juiz de
Direito Zonal ou outro Juiz da zona respectiva, designado pelo Presidente do
Tribunal;
II - nas comarcas com duas (02) varas, desde que não seja sede de
zona judiciária, compete, reciprocamente, a substituição de um titular pelo
outro, nas faltas, impedimentos, suspeições e licenças até dez (10) dias. Nos
demais casos, a substituição dar-se-á pelo Juiz de Direito Zonal ou outro Juiz de
Direito da Zona respectiva, designado pelo Presidente do Tribunal;
III - nas comarcas com três (03) ou mais varas, desde que não seja
sede de zona judiciária, a substituição, nos casos de faltas, impedimentos,
suspeições e licenças até dez (10) dias, dar-se-á de forma sucessiva e
independentemente de designação, da seguinte forma: o Juiz da 1ª vara será
substituído pelo Juiz da 2ª Vara; o da 2ª, pelo da 3ª, sendo que o Juiz da última
vara será substituído pelo Juiz da 1ª; Nos demais casos, a substituição dar-se-á
pelo Juiz de Direito Zonal ou outro Juiz da Zona respectiva, designado pelo
Presidente do Tribunal;
IV - para efeito de substituição, as Unidades ou Varas dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais são consideradas como a última vara entre as
existentes na comarca;
Parágrafo único. Por motivo de relevante interesse da administração
da justiça, o Presidente do Tribunal de Justiça poderá dispor de forma diferente
da prevista nos incisos I, II, III e IV deste artigo.
CAPÍTULO IX
DA CORREIÇÃO PERMANENTE
Art. 126. A correição permanente, a cargo dos Juízes de primeiro
grau, será disciplinada pelas Corregedorias Gerais de Justiça, mediante
provimentos, remetidos periodicamente aos Juízes.
Art. 127. O Juiz enviará à Corregedoria Geral da Justiça, até o dia
dez (10) de cada mês, relatório mensal simplificado contendo os dados
atinentes ao movimento processual de sua vara, acompanhado de quadro
estatístico sobre as ações ou procedimentos distribuídos, especificando-os,
audiências realizadas, natureza das decisões e sentenças proferidas,
informações sobre os feitos em seu poder cujos prazos para despacho ou
decisões estão excedidos, além de outros dados que entender convenientes ou
que forem exigidos pela Corregedoria através de provimento específico.
33
LIVRO II
TÍTULO I
34
Art. 131. A vacância na magistratura decorrerá de:
I - promoção;
II - remoção;
III - acesso;
IV - disponibilidade;
V - aposentadoria;
VI - exoneração;
VII - demissão;
VIII - falecimento.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DO INGRESSO NA MAGISTRATURA
SEÇÃO I
SEÇÃO II
DA NOMEAÇÃO
Art. 134. Os candidatos classificados no concurso de provas e títulos
serão nomeados pelo Presidente do Tribunal de Justiça, para o cargo de Juiz
Substituto de primeira entrância, por dois (02) anos, obedecida a ordem de
classificação.
§ 1°. A nomeação somente ocorrerá após o candidato ser
considerado apto por junta oficial, composta de três médicos nomeados pelo
Tribunal de Justiça, e que realizará, com rigor, exame de sanidade física e
mental.
35
§ 2°. É garantido aos candidatos, observada a ordem de
classificação, a escolha da comarca dentre as que estiverem vagas.
Art. 135. A nomeação ficará automaticamente sem efeito, se o
Magistrado não tomar posse ou entrar em exercício nos prazos fixados em lei.
SEÇÃO III
DA POSSE E DO COMPROMISSO
Art. 136. O nomeado tomará posse em sessão ordinária do Tribunal
Pleno ou em sessão especialmente convocada para esse fim.
Art. 137. Para o ato de posse, o Juiz Substituto apresentará à
autoridade competente o decreto de sua nomeação, declaração pública de seus
bens, sua origem e respectivos valores, e declaração quanto ao exercício ou
não de outro cargo, emprego ou função pública.
Art. 138. A posse deverá ocorrer no prazo de trinta (30) dias,
contados da data da publicação do ato de nomeação no Diário da Justiça.
Parágrafo único. Provando o nomeado justo impedimento, antes da
expiração do prazo, ser-lhe-á, pela autoridade que fez a nomeação, concedida
prorrogação, por tempo igual ao indicado neste artigo.
Art. 139. O Juiz, no ato da posse, prestará o compromisso de
desempenhar com retidão as funções do seu cargo, cumprindo a Constituição
do País e do Estado, e as leis.
§ 1°. O termo de compromisso, lavrado pela Secretaria Geral do
Tribunal de Justiça, em livro próprio, será lido e assinado pelo Juiz e autoridade
competente.
§ 2°. Em seguida, o Presidente declarará empossado o Juiz
Substituto.
SEÇÃO IV
DO EXERCÍCIO
Art. 140. O Juiz empossado deverá entrar no exercício efetivo de seu
cargo na comarca, no prazo de trinta (30) dias, contados da data da posse,
oportunidade em que será lavrado termo de exercício pelo diretor de secretaria,
remetendo-se cópia ao Secretário Geral do Tribunal de Justiça.
Art. 141. Empossado e havendo entrado em exercício, o Juiz passará
a freqüentar curso oficial de preparação de Magistrados da Escola Superior da
Magistratura, por prazo nunca inferior a três meses, submetendo-se a avaliação
de aproveitamento, podendo o curso ser complementado mediante estágio em
varas da comarca da Capital.
Parágrafo Único – O curso oficial a que se reporta o caput deste
artigo constituirá etapa obrigatória do processo de vitaliciamento.
CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DA VITALICIEDADE
Art. 142. A vitaliciedade poderá ser adquirida após dois (02) anos de
exercício quando, então, o Juiz Substituto poderá ser nomeado Juiz de Direito.
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Art. 143. O Conselho Superior da Magistratura editará provimento
com as regras relativas aos critérios de avaliação do Juiz Substituto, bem como
os documentos que devem ser apresentados pelo Magistrado para tal fim.
Art. 144. O Tribunal de Justiça, em sessão plenária, pelo voto da
maioria dos Desembargadores presentes, avaliará a atuação do requerente e
decidirá pela sua indicação ao cargo de Juiz de Direito.
Art. 145. Antes de decorrido o biênio necessário à aquisição da
vitaliciedade, desde que seja apresentada proposta pelo Tribunal ao seu
Presidente, para exoneração do Juiz Substituto, este ficará afastado de suas
funções e perderá o direito à vitaliciedade ainda que o ato de exoneração seja
assinado após o decurso daquele período.
Art. 146. Aprovado no estágio probatório, o Juiz Substituto será
nomeado para o cargo de Juiz de Direito de primeira entrância, com a
expedição do respectivo ato declaratório da vitaliciedade, por ato do Presidente
do Tribunal de Justiça, tomando posse e prestando compromisso perante este.
Parágrafo único. Os nomes não indicados à nomeação, para que se
considere findo o período de estágio probatório, serão objeto de ato de
exoneração.
CAPÍTULO III
37
I - férias;
II - licenças:
a) para tratamento de saúde;
b) por motivo de doença em pessoa da família;
c) para repouso à gestante;
d) paternidade, por cinco (05) dias consecutivos;
e) especial.
III - luto pelo falecimento do cônjuge ou companheiro, ascendente
ou descendente; sogro ou sogra; irmãos ou dependentes; cunhados; até oito
(08) dias consecutivos;
IV - casamento, até oito dias;
V - convocação para o serviço militar;
VI - freqüência a cursos de pós-graduação e estudos, pelo prazo
máximo de dois (02) anos;
VII - para prestação de serviço exclusivamente à Justiça Eleitoral;
VIII - para direção de Escola de formação e aperfeiçoamento de
Magistrados, por prazo não superior a dois (02) anos;
IX - para realização de missão ou serviço relevantes à administração
da Justiça;
X - para exercício exclusivo da Presidência da Associação Cearense
de Magistrados, desde que requerido;
XI - suspensão em virtude de pronúncia, em crime de que haja sido
absolvido e suspensão administrativa, quando a acusação for, afinal, julgada
improcedente.
Art. 152. O advogado nomeado Desembargador ou Juiz terá
computado o tempo de exercício na advocacia, como de serviço público,
integralmente, para aposentadoria, observado o disposto nas Constituições
Federal e Estadual e nas leis previdenciárias.
CAPÍTULO IV
38
CAPÍTULO V
DO ACESSO AO TRIBUNAL
Art. 156. O acesso ao Tribunal de Justiça pelos Juízes de carreira
dar-se-á por antiguidade e por merecimento, alternadamente, apurados na
última entrância.
Art. 157. Na apuração da antiguidade, o Tribunal somente poderá
recusar o Juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus
membros, conforme procedimento próprio, e assegurada a ampla defesa,
repetindo-se a votação até fixar-se a indicação, condicionada a recusa à
existência de procedimento administrativo que a recomende, ou à
determinação de abertura de tal procedimento, contra o Juiz recusado.
Art. 158. No caso de merecimento, a lista tríplice compor-se-á de
nomes escolhidos dentre os Juízes com mais de dois anos de exercício na
última entrância e integrar o Juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade
desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago, caso
em que concorrerão os integrantes da segunda quinta parte, e assim
sucessivamente.
Art. 159. O acesso ao Tribunal de Justiça pelos advogados e
membros do Ministério Públicos dar-se-á na forma estabelecida pelas
Constituições Federal e Estadual e pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
CAPÍTULO VI
DA REMOÇÃO
Art. 160. A remoção do Juiz será voluntária ou compulsória.
§ 1°. A remoção voluntária será feita a pedido do Juiz, nos seguintes
casos:
I – de uma comarca para outra de igual entrância;
II – de uma vara para outra da mesma comarca.
§ 2°. A remoção compulsória será decretada quando o Magistrado
deixar de cumprir os deveres de sua função a ponto de incompatibilizá-lo com o
meio social ou forense onde exerce sua jurisdição.
Art. 161. A remoção voluntária de uma comarca para outra de igual
entrância, ou de uma vara para outra da mesma comarca, somente será
possível se o Juiz contar com mais de dois (02) anos de efetivo exercício na
comarca.
Parágrafo único. Em caso de remoção voluntária, havendo mais de
um Juiz interessado, terá preferência o Juiz mais antigo na entrância.
Art. 162. A remoção voluntária será efetivada por ato do Presidente
do Tribunal, após aprovação do Pleno, por maioria dos votos dos presentes.
Art. 163. A remoção compulsória será decretada pelo Pleno do
Tribunal de Justiça, por maioria absoluta de seus membros, assegurada a
ampla defesa, quando:
I – o procedimento funcional do Magistrado, sem caracterizar fato
determinador da disponibilidade ou aposentadoria compulsória ou de demissão,
for incompatível com o bom desempenho da função jurisdicional na comarca ou
vara;
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II – o prestígio do Magistrado e a prestação jurisdicional da comarca
ou vara estiverem comprometidos em razão de outros fatos que envolvam a
pessoa do Juiz.
CAPÍTULO VII
DA PERMUTA
Art. 164. A permuta é o ato pelo qual dois magistrados de mesma
entrância, permutam entre si suas respectivas lotações, mediante ato do
Presidente do Tribunal de Justiça, após aprovação pelo Tribunal Pleno, por
maioria dos votos dos presentes.
§ 1°. Os Juízes interessados em permutar seus cargos devem contar,
cada um, com pelo menos um (01) ano de efetivo exercício na entrância.
§ 2º. É vedada a permuta de Juiz que esteja a menos de um (01)
ano da aposentadoria compulsória.
§ 3°. Efetivada a permuta, os Juízes deverão permanecer nos cargos
permutados por, no mínimo, um (01) ano.
CAPÍTULO VIII
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 165. A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou
judicial, passada em julgado, é o retorno do Magistrado ao cargo, com
ressarcimento dos vencimentos e vantagens que deixara de perceber, em razão
do afastamento, inclusive a contagem do tempo de serviço.
§ 1°. Achando-se ocupado o cargo, no qual foi reintegrado o Juiz, o
ocupante será reconduzido ao cargo anterior, desde que este esteja vago, ou
aguardará, com todas as vantagens do cargo, ser designado para cargo igual
ou nova vara, sendo considerado em trânsito para todos os efeitos.
§ 2º. Extinta a comarca, ou transferida a sua sede, o Magistrado
reintegrado, caso não aceite fixar-se na nova sede, ou em comarca de igual
entrância, será posto em disponibilidade remunerada.
§ 3°. O Juiz reintegrado será submetido à inspeção médica e, se
julgado incapaz, será aposentado com as vantagens a que teria direito, se
efetivada a reintegração.
CAPÍTULO IX
DA READMISSÃO
Art. 166. A readmissão é o ato pelo qual o Magistrado exonerado
reingressa nos quadros da magistratura, assegurada a contagem do tempo de
serviço anterior, para efeito de disponibilidade, gratificação adicional e
aposentadoria.
Parágrafo único. A readmissão dependerá de prévia inspeção médica
e comprovada idoneidade moral, não podendo o interessado ter idade superior
a sessenta e cinco (65) anos e nem mais de vinte e cinco (25) anos de serviço
público.
Art. 167. A readmissão no cargo inicial da carreira somente será
concedida quando não houver candidato aprovado em concurso, em condições
de nomeação.
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CAPÍTULO X
REVERSÃO
Art. 168. A reversão é o reingresso do Magistrado aposentado nos
quadros da magistratura, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria.
§ 1°. A reversão far-se-á a pedido ou de ofício, em vaga preenchível
por merecimento, na entrância a que pertencia o aposentado.
§ 2°. A reversão dependerá de concordância do Conselho da
Magistratura.
§ 3°. A reversão no grau inicial da carreira somente ocorrerá não
havendo candidato aprovado em concurso, em condições de nomeação.
Art. 169. O tempo de afastamento por aposentadoria só será
computado para efeito de nova aposentadoria.
CAPÍTULO XI
DO APROVEITAMENTO
Art. 170. Aproveitamento é o retorno do Magistrado em
disponibilidade ao exercício efetivo do cargo, e dependerá de prova de
capacidade física e mental mediante inspeção médica.
§ 1°. O Magistrado posto em disponibilidade por motivo de interesse
público somente poderá pleitear o seu aproveitamento decorridos dois (02)
anos do afastamento.
§ 2°. O pedido, devidamente instruído e justificado, acompanhado de
parecer do Conselho da Magistratura, será apreciado pelo Tribunal de Justiça,
após parecer do Procurador-Geral de Justiça. Deferido o pedido, o
aproveitamento far-se-á a critério do Tribunal, podendo ser aproveitado pelo
critério da remoção ou continuar em disponibilidade com vencimentos integrais.
§ 3°. O Magistrado, posto em disponibilidade em razão da mudança
da sede do Juízo, poderá ser aproveitado pelo Tribunal, de ofício, ou a seu
pedido, em caso de remoção ou promoção.
Art. 171. No aproveitamento dos Juízes de Direito em
disponibilidade, quando deliberado pelo Tribunal, considerar-se-á,
sucessivamente, a seguinte ordem de preferência dos candidatos:
a) maior tempo de disponibilidade;
b) maior tempo de magistratura;
c) maior tempo de serviço público ao Estado;
d) maior tempo de serviço público.
TÍTULO III
DOS DIREITOS
CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 172. Será computado para efeito de disponibilidade e de
aposentadoria:
41
I - o tempo de serviço público federal, estadual e municipal, bem
assim, o prestado a entidades autárquicas, empresas públicas e sociedades de
economia mista;
II - o período de serviço ativo nas forças armadas, computando-se
em dobro o tempo em que tenha efetivamente participado de operações bélicas
ou de comboios marítimos e aéreos, em período de guerra;
III - o número de dias de serviço prestado como extranumerário ou
sob qualquer outra forma de admissão, desde que remunerado o servidor pelos
cofres públicos;
IV - o tempo de serviço prestado a empresa privada, vedada a
acumulação com serviço em cargo público, exercido simultaneamente.
Parágrafo único. O tempo de serviço prestado será aferido mediante
apresentação de documentos comprobatórios dos respectivos recolhimentos ao
órgão previdenciário competente.
Art. 173. Aplicam-se aos Magistrados as normas do Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis do Estado sobre contagem de tempo de serviço,
licenças e outras vantagens quando não colidirem com as disposições especiais
desta Lei.
CAPÍTULO II
DOS SUBSÍDIOS
Art. 174. A remuneração dos membros do Poder Judiciário do Estado
do Ceará será constituída de um subsídio fixado em parcela única, mediante lei
específica e nos termos da Constituição Federal.
Art. 175. O subsídio constitui a forma exclusiva de remuneração dos
membros do Poder Judiciário, vedada a adição permanente de gratificação ou
vantagem a qualquer título.
Art. 176. Para fins de remuneração dos Magistrados, ficam mantidos
os subsídios atualmente estipulados para os Desembargadores do Tribunal de
Justiça, fixando-se o escalonamento vertical de dez por cento (10%) entre as
entrâncias especial, terceira, segunda e primeira.
Art. 177. Aos Magistrados são devidas as seguintes indenizações:
I – transporte quando de seu deslocamento para responder ou
auxiliar outra unidade jurisdicional fora de sua comarca sede;
II – auxílio para moradia nas comarcas onde não houver residência
oficial para Juiz;
III – diárias.
Art. 178. No caso de substituição de Desembargador, o Juiz de
primeiro grau convocado perceberá, enquanto perdurar a substituição, o
equivalente à diferença entre o seu subsídio e o de Desembargador.
Art. 179. Ao Juiz Substituto, quando nomeado, e ao Juiz de Direito,
quando promovido, ou removido compulsoriamente, será paga ajuda de custo
equivalente a um mês de subsídio, fazendo jus à mesma vantagem o Juiz
Substituto nomeado Juiz de Direito, desde que para comarca diferente.
Art. 180. Ao cônjuge sobrevivente, companheiro ou companheira, e,
em sua falta, aos herdeiros necessários do Magistrado falecido em atividade ou
já aposentado, será abonada importância igual a um mês do subsídio que
percebia, para atender às despesas de funeral e luto.
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§ 1°. Na falta das pessoas enumeradas neste artigo, quem houver
custeado os funerais do Magistrado será indenizado das despesas realizadas
dentro dos limites traçados nesta Lei.
§ 2°. A despesa correrá pela dotação própria do cargo e o
pagamento será efetuado pelo Tesouro do Estado, mediante apresentação de
certidão do assento de óbito e, no caso do parágrafo anterior, também com os
comprovantes dos gastos realizados.
Art. 181. Em caso de falecimento, fica instituída automaticamente
aos beneficiários naturais dos Magistrados do Estado do Ceará, ativos ou
inativos, pensão provisória correspondente a integralidade do subsídio que o
magistrado percebia à época do óbito, até que seja instituída pensão definitiva.
Art. 182. O subsídio dos membros do Poder Judiciário, os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão
exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de
Justiça do Estado do Ceará.
Art. 183. Além dos casos previstos na legislação comum para o
servidor público em geral, os Magistrados não sofrerão qualquer desconto em
seu subsídio quando:
I - chamados pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou pelo Conselho
Superior da Magistratura;
II – freqüentem cursos, seminários de aperfeiçoamento e pós-
graduação, pelo prazo máximo de dois (02) anos;
III - prestem serviço, exclusivamente à Justiça Eleitoral.
Parágrafo único. Sem prejuízo do subsídio, o Magistrado poderá
afastar-se de suas funções:
I - por oito (08) dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento de cônjuge ou companheira, ascendente,
descendente, irmão ou dependente.
II - até cinco (05) dias consecutivos, por motivo de:
a) paternidade;
b) adoção.
Art. 184. À família do Magistrado falecido em conseqüência de
acidente do trabalho ou de agressão no exercício ou em decorrência de suas
funções, o Estado assegurará uma pensão mensal equivalente ao subsídio que
ele percebia ao tempo do fato.
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
Art. 185. Os Magistrados terão direito a sessenta (60) dias de férias
individuais, assegurando-se, entretanto, durante cada período usufruído, o
permanente funcionamento da vara ou comarca.
Parágrafo único. Os Juízes Zonais substituirão os Juízes titulares de
varas ou comarcas, durante os períodos de férias individuais.
Art. 186. As férias individuais serão concedidas ao Presidente do
Tribunal de Justiça, pelo Tribunal Pleno; aos Corregedores Gerais de Justiça,
demais Desembargadores e Juízes do interior, pelo Presidente do Tribunal de
Justiça e; aos Juízes da Capital, pelo Diretor do Fórum;
43
Art. 187. As autoridades competentes, antes do início do ano
judiciário, organizarão as escalas de férias, atendendo, quando possível, às
solicitações dos interessados, sem prejuízo da conveniência do serviço.
§ 1°. As escalas de férias poderão sofrer modificações, por motivo
justo, a requerimento dos interessados.
§ 2°. O Juiz que for removido ou promovido em gozo de férias não
as interromperá, sem prejuízo da posse imediata.
Art. 188. Além dos fixados em lei, serão feriados forenses a quinta-
feira e a sexta-feira da Semana Santa; e o dia oito (08) de dezembro,
consagrado à Justiça.
Art. 189. Computar-se-ão em dobro as férias individuais não
gozadas, por motivo de interesse público.
§ 1°. As férias serão remuneradas com acréscimo de um terço (1/3)
da remuneração global do Magistrado e seu pagamento se efetuará até dois
(02) dias antes do início do respectivo período requerido.
§° 2º. Quando não usufruídas por motivo de interesse público, o
acréscimo de um terço (1/3) das férias será pago, após requerimento do
interessado, até dois (02) dias antes dos meses de janeiro e julho de cada ano.
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
Art. 190. Aos Magistrados aplicam-se, no que couber, as disposições
sobre licenças constantes no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado
do Ceará e legislação específica.
Art. 191. A cada cinco (05) anos ininterruptos de exercício, o
Magistrado fará jus a três (03) meses de licença especial, com a remuneração
do cargo, observados os requisitos definidos em lei.
TÍTULO IV
DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DA DISPONIBILIDADE
Art. 192. O Magistrado em disponibilidade será classificado em
quadro especial, provendo-se imediatamente a vaga que ocorrer.
Art. 193. A disponibilidade, em caso de mudança da sede do Juízo,
por não haver o Juiz aceito remoção para a mesma comarca ou outra de igual
entrância, outorga ao Magistrado a percepção de subsídios integrais e
contagem do tempo de serviço como se estivesse em exercício, e será
declarada por ato do Presidente do Tribunal, independentemente de
manifestação do Colegiado, assegurado o seu aproveitamento na forma desta
Lei.
Parágrafo único. Se o Magistrado, dentro de trinta (30) dias
contados da data da publicação do ato de mudança, não usar da faculdade de
requerer remoção, será posto, de ofício, na disponibilidade de que trata este
artigo.
44
Art. 194. O Tribunal de Justiça poderá determinar, por motivo de
interesse público e pelo voto da maioria absoluta de seus membros efetivos, a
disponibilidade de membro do próprio Tribunal ou de Juiz de 1° Grau, com
vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1°. O quorum legal será apurado em relação ao número de
Desembargadores em condições legais de votar, como tal se considerando os
não atingidos por impedimentos ou suspeição e os não licenciados por motivo
de saúde.
§ 2°. O procedimento para decretação da disponibilidade de
Magistrados obedecerá ao disposto na Lei Orgânica da Magistratura Nacional e
nos regimentos internos do Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da
Magistratura.
Art. 195. O Magistrado em disponibilidade continuará sujeito às
vedações constitucionais.
Art. 196. O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal,
será computado integralmente para efeito de disponibilidade, na forma da lei.
Art. 197. O Desembargador que ao assumir as funções do seu cargo
já encontrar, com assento no Tribunal, seu cônjuge ou parentes consangüíneos
ou afins em linha reta, bem como na linha colateral até o 3° grau, não será
posto em disponibilidade.
Art. 198. Decretada a disponibilidade por motivo de interesse
público, o Presidente do Tribunal de Justiça formalizará o ato de declaração da
disponibilidade.
CAPÍTULO II
DA APOSENTADORIA
Art. 199. O Magistrado vitalício aposentar-se-á:
I – compulsoriamente, aos setenta (70) anos de idade, por invalidez
comprovada ou por interesse público;
II – voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de cinco
(05) anos de exercício na Magistratura, observadas as condições previstas nas
Constituições Federal e Estadual e legislação específica.
Parágrafo único. Os proventos da aposentadoria serão iguais aos
subsídios correspondentes ao cargo em que ela ocorreu e serão reajustados na
mesma proporção dos aumentos concedidos aos subsídios dos Magistrados em
atividade.
Art. 200. Para efeito de aposentadoria será computado integralmente
o tempo de serviço de qualquer natureza em cargo ou em função federal,
estadual e municipal, bem assim o prestado a entidades autárquicas, empresas
ou instituições que tenham passado à responsabilidade do Estado, empresas
públicas e privadas e sociedade de economia mista.
Art. 201. Ao advogado ou membro do Ministério Público nomeado
Desembargador é exigido, para aposentadoria voluntária, a efetividade mínima
de cinco (05) anos no cargo.
Art. 202. A aposentadoria por invalidez será decretada pelo Tribunal
Pleno, em conformidade com os regimentos internos do Tribunal de Justiça e do
Conselho Superior da Magistratura.
Art. 203. A aposentadoria compulsória por interesse público dar-se-á
em conseqüência de penalidade aplicada ao Magistrado, nos casos e na forma
disciplinados nesta Lei.
45
TÍTULO V
TÍTULO VI
TÍTULO VII
TÍTULO VIII
46
TÍTULO IX
47
LIVRO III
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
DO REGIME JURÍDICO
Art. 218. Os servidores do Poder Judiciário, salvo nos casos em que
haja disposição especial, serão regidos pelas normas do Estatuto dos Servidores
Públicos Civis do Estado do Ceará e legislação complementar.
48
Art. 219. As licenças, suspensões de vínculo e demais casos de
afastamentos de servidores deverão sempre ser autorizadas pelo Presidente do
Tribunal, ouvido o magistrado a quem o servidor estiver vinculado.
Art. 220. A substituição de servidor no âmbito do Poder Judiciário,
assegura ao substituto o direito à gratificação correspondente aos vencimentos
do substituído, caso a substituição seja por período igual ou superior a trinta
(30) dias.
Art. 221. Quando da criação de cargos de servidores no âmbito do
Poder Judiciário, o Tribunal de Justiça poderá aproveitar candidatos de concurso
público realizado ou em andamento, na data da publicação da lei.
§ 1°. No caso de aproveitamento previsto no caput deste artigo,
deverão ser, obrigatoriamente, observados a identidade do cargo, iguais
denominação e descrição de atribuições, competência, direitos e deveres, de tal
modo que se exijam idênticos requisitos de habilitação acadêmica e profissional
e sejam obedecidas a ordem de classificação e a finalidade e destinação
previstas no edital.
§ 2°. Para os fins previstos neste artigo, considera-se concurso
público em andamento, aquele cujo edital de homologação de resultado ainda
não tenha sido publicado.
§ 3°. Poderão ser aproveitados, mediante termo de opção,
candidatos aprovados em concurso público em andamento ou já homologado
pelo Tribunal de Justiça, para cargos em comarcas e varas diversas, desde que
observado o disposto no § 3° deste artigo, assegurando-se aos candidatos
recusantes a permanência na ordem de classificação do concurso.
Art. 222. É vedada a disposição de servidores durante o estágio
probatório para comarca diversa para a qual foi nomeado.
Parágrafo único. O prazo do estágio probatório poderá ser
dispensado em casos de remoção e permuta, desde que fique demonstrada a
inocorrência de prejuízo ao bom andamento dos serviços judiciários, ouvido o
magistrado a quem o servidor estiver vinculado.
Art. 223. É vedada a concessão de suspensão de vínculo de servidor
do Poder Judiciário por prazo superior a seis (06) meses.
Parágrafo único. Os servidores que estiverem com vínculo funcional
suspenso por período superior a seis (06) meses, na data de publicação desta
lei, deverão observar o prazo previsto no caput deste artigo para retorno ao
exercício das atribuições do cargo.
SEÇÃO II
49
I - receber da seção de distribuição as petições iniciais, inquéritos
policiais e outras manifestações;
II - proceder ao registro e autuação, colocando capa e anotando os
dados do novo processo, mediante digitação, em sistema computadorizado;
III - certificar o registro e a autuação e fazer conclusão dos autos ao
Juiz da vara;
IV - proceder as anotações sobre o andamento dos feitos mediante
digitação em sistema de computação;
V – preparar o expediente para despachos e audiências;
VI - exibir os processos para consulta pelos advogados e prestar
informações sobre os feitos e seu andamento;
VII - expedir certidões extraídas de autos, livros, e demais papéis
sob sua guarda;
VIII - elaborar o boletim contendo os despachos e demais atos
judiciais para publicação oficial e intimação das partes, encaminhando-o ao
Tribunal de Justiça;
IX – elaborar editais para publicação oficial e em jornal local;
X - expedir mandados, ofícios, cartas precatórias, cartas rogatórias e
outros expedientes determinados pelo Juiz da vara;
XI - realizar diligências determinadas pelo Juiz da vara, Diretor do
Foro ou Corregedor Geral de Justiça;
XII - lavrar os termos de audiência em duas vias, juntando a via
original no livro de registro de termos de audiência, de folhas soltas,
registrando-a mediante anotação do número da folha e tomada da rubrica do
Juiz da vara;
XIII - registrar as sentenças no livro de registro de sentenças;
XIV - encaminhar autos à contadoria;
XV - quando determinado pelo Juiz, abrir vista dos autos aos
advogados, aos Defensores Públicos e ao representante do Ministério Público,
fazendo conferência das folhas, certificando essa circunstância nos autos e
fazendo as anotações pertinentes; a entrega será feita após a anotação no livro
de carga de autos, tomando neste a assinatura do recebedor; no processo,
antes da entrega, será certificada a intimação do destinatário, tomada sua
rubrica e lavrada o termo de vista dos autos;
XVI - certificar nos autos os atos praticados;
XVII - prestar ao Juiz informações por escrito nos autos;
XVIII - quando da devolução dos autos à secretaria proceder a
conferência das folhas, certificando mediante termo, a devolução e a
conferência;
XIX - remeter à instância superior, no prazo máximo de dez (10)
dias, contados do despacho de remessa, os processos em grau de recurso;
XX - encaminhar os autos para baixa na distribuição e arquivo,
quando determinado pelo Juiz;
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XXI - informar ao Juiz, por escrito, em formulário próprio, sobre os
autos cujo prazo de “vista” estejam excedidos, para a adoção das providências
cabíveis;
XXII - informar ao Juiz sobre autos irregularmente parados na
secretaria;
XXIII - requisitar ao arquivo, quando determinado pelo Juiz, a
apresentação de autos de processo;
XXIV - executar quaisquer atos determinados pelo Conselho Superior
da Magistratura, Corregedor Geral de Justiça, Diretor do Foro ou Juiz da vara;
XXV - verificar, salvo quando se tratar de advogado em causa
própria ou quando haja protesto pela apresentação da procuração no prazo
legal, se a inicial vem acompanhada de procuração assinada.
Art. 226. Além do diretor, cada secretaria de vara contará com, pelo
menos, um (01) analista judiciário judiciário, dois (02) oficiais de justiça
avaliadores, dois (02) analista adjunto judiciários e dois (02) técnico judiciários.
Art. 227. O diretor de secretaria de vara será substituído por servidor
efetivo lotado na mesma unidade de jurisdição, designado pelo respectivo Juiz,
fazendo jus à gratificação correspondente aos seus vencimentos, caso a
substituição seja por período igual ou superior a trinta (30) dias.
SEÇÃO III
51
IV - convocar pessoas idôneas que testemunhem atos de sua função,
quando a lei exigir, anotando, obrigatoriamente, os respectivos nomes, número
da identidade ou outro documento e endereço;
V - dar cumprimento às ordens emanadas do Juiz, pertinentes ao
serviço judiciário.
§ 1°. Nenhum oficial de justiça avaliador poderá cumprir o mandado
por outrem sem que antes seja substituído expressamente pelo Juiz da vara a
que estiver vinculado, mediante despacho nos autos.
§ 2°. Os oficiais de justiça avaliadores somente entrarão em gozo de
férias estando os mandados aos mesmos distribuídos devidamente cumpridos
ou devolvidos à secretaria da vara, cabendo a esta expedir certidão negativa
destinada à Diretoria do Foro.
§ 3°. No cumprimento das diligências do seu ofício, o oficial de
justiça avaliador, obrigatoriamente, deverá exibir sua cédula de identidade
funcional, não podendo proceder com desvio de poder.
§ 4°. Nas certidões que lavrar, o oficial de justiça avaliador, após
subscrevê-las e datá-las, aporá um carimbo com seu nome completo e
matrícula.
§ 5º. Os oficiais de justiça avaliadores não farão jus à percepção de
quaisquer despesas ou custas.
Art. 231. Os oficiais de justiça avaliadores farão jus a uma
gratificação para locomoção correspondente a dois terços (2/3) dos seus
vencimentos.
SUBSEÇÃO III
SUBSEÇÃO IV
52
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
SUBSEÇÃO I
53
cambiariformes, observando a ordem cronológica de apresentação, fornecendo
comprovante aos apresentantes;
II - registrar os atos de última vontade, tais como testamentos,
codicilos privados ou públicos, bem como os respectivos atos revogatórios;
III - efetuar as averbações e os cancelamentos de sua competência;
IV - registrar obrigatoriamente e antecedente ao registro imobiliário,
os atos notariais lavrados fora da comarca de Fortaleza, devendo constar do ato
o endereço completo, residência, sede ou domicílio das partes;
V - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus
registros e papéis.
Parágrafo único. Para a distribuição e registro de que tratam os
incisos I, II e IV deste artigo, é livre a escolha de ofício de registro de
distribuição de protestos na comarca de Fortaleza.
SUBSEÇÃO II
54
até atingir a estrada de ferro que liga Parangaba a Mucuripe, prosseguindo por
esta via férrea pelos lados norte e poente até à orla marítima;
c) TERCEIRA ZONA - Inicia-se na Rua Senador Pompeu, na orla
marítima, lado poente, até chegar à Rua Meton de Alencar, por onde prossegue,
na sua parte norte, até chegar à Avenida Bezerra de Menezes, pela qual
continua até encontrar o limite noroeste do distrito de Antônio Bezerra;
d) QUARTA ZONA - Começa na confluência da Rua Senador Pompeu
com a Rua Meton de Alencar, seguindo por esta até encontrar a Avenida dos
Expedicionários, no rumo do sul; prosseguindo por esta Avenida, lado poente,
até encontrar os limites do distrito de Parangaba;
e) QUINTA ZONA - Tem início na orla marítima, seguindo pela
estrada de ferro que liga Parangaba ao Mucuripe, lado nascente e sul, até
encontrar a estrada que liga a Capital ao Distrito de Messejana; por esta
estrada, lado nascente, prossegue até alcançar os limites do sudoeste do
distrito de Messejana.
§ 2°. Para a execução dos mencionados serviços serão, ainda,
observadas as seguintes normas:
a) são da competência do Primeiro Ofício os serviços de registro civil
especificados nos artigos 89, 92 e 94 da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de
1973;
b) são da competência do Segundo Ofício os serviços de registro civil
especificados nos artigos 84, 88 e seu parágrafo único, da Lei n° 6.015, de 31
de dezembro de 1973;
c) são da competência do Terceiro Ofício os serviços de registro civil
especificados nos artigos 66, 85 e 87 da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de
1973;
d) são da competência do Quarto Ofício os serviços de registro civil
especificados nos artigos 51, 62 e 65 da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de
1973.
§ 3°. Os oficiais de registro civil da sede e dos distritos da comarca
da Capital, bem como os das sedes das comarcas da região metropolitana de
Fortaleza poderão também lavrar procurações, reconhecer firmas, e autenticar
documentos.
SUBSEÇÃO IV
DO REGISTRO DE IMÓVEIS
Art. 244. Haverá na comarca de Fortaleza seis (06) ofícios de
registro de imóveis, com as denominações de Primeiro, Segundo, Terceiro,
Quarto, Quinto e Sexto Ofício.
Parágrafo único. Os oficiais de registro de imóveis exercerão suas
funções dentro dos limites de suas respectivas zonas, as quais possuem as
seguintes delimitações:
a) PRIMEIRA ZONA - Constitui parte do Leste da cidade de Fortaleza,
iniciando na foz do Rio Cocó, seguindo por esse rio, lados nascente e sul, até
encontrar a BR 116. Prossegue por essa BR na direção Sul até alcançar o limite
de Fortaleza, seguindo por essa linha divisória até a barra do Rio Pacoti;
55
b) SEGUNDA ZONA - Tem início no Norte da cidade a partir da orla
marítima, seguindo pela Avenida Barão de Studart, lado poente, até encontrar a
Rua Coronel Alves Teixeira; segue por essa rua, no sentido oeste até a Avenida
Visconde do Rio Branco, e por essa avenida, lado poente prossegue até alcançar
a BR 116, dobrando à direita no trevo que dá acesso à Avenida Paulino Rocha;
segue pelas Avenidas Paulino Rocha, Dedé Brasil e Rua Carlos Amora, dobrando
à direita na Rua 7 de Setembro seguindo pelas Avenidas João Pessoa,
Universidade, e Rua General Sampaio, lado leste, até encontrar a orla
marítima;
c) TERCEIRA ZONA - Constitui parte do poente da cidade de
Fortaleza, começando na orla marítima seguindo pela Rua General Sampaio,
Avenida da Universidade, Avenida João Pessoa e Rua 7 de Setembro, lado
oeste, até à Rua Gomes Brasil, dobrando nesta rua, no sentido oeste, até
encontrar a Av. José Bastos (Av. Augusto dos Anjos), por onde segue numa
reta até encontrar o limite sul da cidade;
d) QUARTA ZONA - Inicia na orla marítima, seguindo pela Av. Barão
de Studart, lado nascente, até encontrar a rua Coronel Alves Teixeira; segue
por esta rua na direção oeste até à Avenida Visconde do Rio Branco e por essa
Avenida lado do nascente até encontrar a estrada de ferro que liga Parangaba
ao Porto do Mucuripe, seguindo por essa via férrea, lados norte e oeste até a
orla marítima;
e) QUINTA ZONA - Tem início na foz do Rio Cocó, seguindo dito rio
lados oeste e norte, até encontrar a BR 116; daí pela BR 116 na direção norte,
seguindo pela Avenida Visconde do Rio Branco, lado leste, até encontrar a
estrada de ferro Parangaba-Porto do Mucuripe, seguindo por essa via férrea
lados sul e leste até a orla marítima:
f) SEXTA ZONA - Inicia no limite sul de Fortaleza seguindo pela BR
116, lado oeste, até ao trevo que dá acesso à Avenida Paulino Rocha; segue
por esta avenida e pela Avenida Dedé Brasil e Rua Carlos Amora, lado sul, até a
Rua 7 de Setembro, dobrando nesta rua na direção sul até a rua Gomes Brasil,
por onde segue dobrando nessa rua até encontrar a Avenida José Bastos
(Avenida Augusto dos Anjos) lado leste, por onde segue até encontrar o limite
sul da cidade.
CAPÍTULO V
56
CAPÍTULO VI
57
LIVRO IV
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
DA AUTONOMIA FINANCEIRA
Art. 252. Ao Poder Judiciário é assegurada, além da autonomia
administrativa, a autonomia financeira.
Art. 253. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
destinadas ao Poder Judiciário, serão entregues até o dia vinte (20) de cada
mês, em importância nunca inferior ao duodécimo.
§ 1°. A entrega do numerário correspondente aos créditos adicionais
autorizados por lei deverá ser feita, no máximo, quinze (15) dias após a sanção
ou a promulgação e respectiva publicação.
§ 2°. Essas verbas ficarão à ordem do Presidente do Tribunal, a
quem competirá a apreciação da prestação de contas referente à sua aplicação,
para posterior encaminhamento ao Tribunal de Contas.
§ 3°. Quando o regular exercício das funções do Poder Judiciário for
impedido ou dificultado por falta de recursos, decorrentes de injustificada
redução de sua proposta orçamentária, ou pela não-satisfação oportuna das
dotações que lhe correspondam, competirá ao Tribunal de Justiça, pela maioria
absoluta de seus membros, solicitar ao Supremo Tribunal Federal a intervenção
da União no Estado.
SEÇÃO II
58
créditos, proibida a designação de casos ou pessoas nas dotações
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim, à exceção
daqueles de natureza alimentar.
Parágrafo único. Os recursos para atender às despesas de que trata
este artigo serão requisitados, mensalmente, à Secretaria da Fazenda,
competindo ao Presidente do Tribunal de Justiça expedir, diretamente, as
ordens de pagamento.
SEÇÃO III
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
59
V - a partir de 1º de julho de 2009 comarcas de Deputado Irapuan
Pinheiro, Miraíma, Moraújo, Paramoti e Penaforte;
VI - a partir de 1º de julho de 2010 comarcas de Altaneira, Arneiroz,
Catunda, Tejuçuoca e Umari;
VII - a partir de 1º de julho de 2011 comarcas de General Sampaio,
Guaramiranga, Palhano, Salitre e Tarrafas;
VIII - a partir de 1º de julho de 2012 comarcas de Abaiara,
Alcântaras, Antonina do Norte, Itaiçaba e Potiretama;
IX - a partir de 1º de julho de 2013 comarcas de Ererê, Granjeiro,
Pacujá, Pires Ferreira e Senador Sá.
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
60
Art. 262. Ficam transformadas as unidades dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais das comarcas de Lavras da Mangabeira e de Icó, além da 2ª
Vara da comarca de Uruburetama, em 6ª Vara da comarca de Maracanaú, 5ª
Vara da comarca de Caucaia, e 6ª Vara da comarca de Caucaia,
respectivamente.
§ 1°. Os feitos em andamento nos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais constantes do caput deste artigo, e na 2ª Vara da comarca de
Uruburetama, serão redistribuídos para as varas únicas das respectivas
comarcas.
Art. 263. Ficam transformadas as unidades dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais das comarcas de Russas e de Senador Pompeu em 2ª Vara
da Comarca de Russas e 2ª Vara da Comarca de Senador Pompeu,
respectivamente.
§ 1°. Os feitos em andamento nos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais constantes do caput deste artigo serão redistribuídos entre as varas
comuns das respectivas comarcas, de acordo com a competência estabelecida
nesta Lei.
SEÇÃO V
61
cargo de Juiz Auxiliar da 5ª Zona Judiciária em cargos de Juiz de Direito da 6ª
Vara da comarca de Sobral, Juiz de Direito da 6ª Vara da comarca de Juazeiro
do Norte e Juiz de Direito da 5ª Vara da comarca de Maracanaú,
respectivamente, todos de terceira entrância.
Parágrafo Único. Para efeito da norma prevista no caput deste artigo,
os cargos a serem transformados corresponderão aos cargos de Juiz de Direito
Auxiliar das respectivas zonas, cujos ocupantes sejam mais antigos na
entrância.
Art. 267. Ficam transformados os cargos de Juiz de Direito do
Juizado Especial Cível e Criminal da comarca de Lavras da Mangabeira, Juiz de
Direito do Juizado Especial Cível e Criminal da comarca de Icó, e Juiz de Direito
da 2ª vara de Uruburetama em cargos de Juiz de Direito da 6ª Vara da comarca
de Maracanaú, Juiz de Direito da 5ª Vara da comarca de Caucaia e Juiz de
Direito da 6ª Vara da comarca de Caucaia, respectivamente, assegurada a
permanência no cargo aos atuais Juízes de Direito titulares das varas
transformadas.
Art. 268. Ficam transformados os cargos de Juiz de Direito dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais da comarca de Russas e Juiz de Direito dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais da comarca de Senador Pompeu em
cargos de Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Russas e Juiz de Direito da
2ª Vara da Comarca de Senador Pompeu, assegurada a permanência no cargo
aos atuais Juízes de Direito titulares das varas transformadas.
SEÇÃO VI
62
Potiretama, Quiterianópolis, Salitre, São João do Jaguaribe, Senador Sá,
Tarrafas, Tejuçuoca, Tururú, Umari e Varjota.
Parágrafo único. Os cargos a que se refere o caput deste artigo serão
criados progressivamente, no prazo máximo de oito (08) anos, observada a
ordem a seguir:
I - a partir de 1° de julho de 2005: cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Acarape, Banabuiú, Barreira, Ocara e Quiterianópolis;
II – a partir de 1° de julho de 2006: cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Ararendá, Jijoca de Jericoacara, Nova Jaguaribara, Piquet Carneiro
e Varjota;
III – a partir de 1° de julho de 2007: cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Choró-Limão, Ibaretama, Ibicuitinga, Potengi eTururú;
IV – a partir de 1º de julho de 2008 cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Apuiarés, Martinópolé, Milhã, Nova Olinda e São João do Jaguaribe
V - a partir de 1º de julho de 2009 cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Deputado Irapuan Pinheiro, Miraíma, Moraújo, Paramoti e
Penaforte;
VI - a partir de 1º de julho de 2010 cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Altaneira, Arneiroz, Catunda, Tejucuoca e Umari;
VII - a partir de 1º de julho de 2011 cargos de Juiz de Direito das
comarcas de General Sampaio, Guaramiranga, Palhano, Salitre e Tarrafas;
VIII - a partir de 1º de julho de 2012 cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Abaiara, Alcântaras, Antonina do Norte, Itaiçaba e Potiretama;
IX - a partir de 1º de julho de 2013 cargos de Juiz de Direito das
comarcas de Ererê, Granjeiro, Pacujá, Pires Ferreira e Senador Sá.
SEÇÃO VII
63
Art. 278. Fica criado um (01) cargo de provimento em comissão de
assessor do Vice-Corregedor Geral de Justiça, símbolo DNS-2.
Art. 279. Ficam criados quarenta e sete (47) cargos de provimento
em comissão, de assessor de Desembargador, símbolo DNS-2.
Art. 280. Ficam criados oito (08) cargos de provimento em comissão,
de oficial de gabinete de Desembargador, símbolo DAS-2.
Art. 281. Fica criado um (01) cargo de provimento em comissão de
chefe de gabinete adjunto da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, símbolo
DNS-2.
Art. 282. Ficam criados quatro (04) cargos provimento em comissão,
de Diretor de Secretaria, símbolo DNS-3, com lotação na 8ª, 9ª e 10ª Varas da
Fazenda Pública e 3ª Vara de Delitos sobre Tráfico de Substâncias
Entorpecentes, todos de entrância especial.
Art. 283. Ficam criados seis (06) cargos provimento em comissão, de
Diretor de Secretaria, símbolo DAS-1, com lotação na 6ª Vara da comarca de
Sobral, 6ª Vara da comarca de Juazeiro do Norte, 5ª e 6ª Varas da comarca de
Maracanaú e 5ª e 6ª Varas da comarca de Caucaia.
Art. 284. Ficam criados quatro (04) cargos de provimento efetivo de
analista judiciário, símbolo AJ-32, oito (08) cargos de provimento efetivo de
Oficial de Justiça Avaliador, símbolo AJ-32, oito (08) cargos de provimento
efetivo de analista adjunto judiciário, símbolo AJ-13 e oito (08) cargos de
provimento efetivo de técnico judiciário, símbolo AJ-08, todos de entrância
especial, a serem lotados na 8ª, 9ª e 10ª Varas da Fazenda Pública e na 3ª
Vara de Delitos sobre Tráfico de Substâncias Entorpecentes.
Art. 285. Ficam criados (08) cargos de provimento efetivo de analista
judiciário, símbolo AJ-32, dezesseis (16) cargos de provimento efetivo de Oficial
de Justiça Avaliador, símbolo AJU-32, dezesseis (16) cargos de provimento
efetivo de analista adjunto judiciário, símbolo AJ-13 e dezesseis (16) cargos de
provimento efetivo de técnico judiciário, símbolo AJ-08, todos de terceira
entrância, a serem lotados na 6ª Vara da comarca de Sobral, na 6ª Vara da
comarca de Juazeiro do Norte e na 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Varas da comarca de
Maracanaú e na 5ª e 6ª Vara da comarca de Caucaia.
Art. 286. Ficam criados quarenta e cinco (45) cargos de provimento
em comissão de Diretor de Secretaria, símbolo DAS-3, a serem lotados na
atuais comarcas vinculadas de Abaiara, Acarape, Alcântaras, Altaneira,
Antonina do Norte, Apuiarés, Ararendá, Arneiroz, Banabuiú, Barreira, Catunda,
Choró-Limão, Deputado Irapuan Pinheiro, Ererê, General Sampaio, Granjeiro,
Guaramiranga, Ibaretama, Ibicuitinga, Itaiçaba, Jaguaribara, Jijoca de
Jericoacoara, Martinopóle, Milhã, Miraíma, Moraújo, Nova Olinda, Ocara, Pacujá,
Palhano, Paramoti, Penaforte, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Potengi,
Potiretama, Quiterianópolis, Salitre, São João do Jaguaribe, Senador Sá,
Tarrafas, Tejuçuoca, Tururú, Umari e Varjota.
SEÇÃO VIII
64
Presidência do Tribunal de Justiça, símbolo DNS-3 e chefe de gabinete da
Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, símbolo DNS-3, em cargos de chefe de
gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça, símbolo DNS-1, chefe de
gabinete da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça, símbolo DNS-1 e chefe de
gabinete da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, símbolo DNS-1.
Art. 288. Ficam transformados os cargos de oficial de gabinete da
Presidência do Tribunal de Justiça, símbolo DAS-1 e oficial de gabinete da Vice-
Presidência do Tribunal de Justiça, símbolo DAS-1 em cargos de chefe de
gabinete adjunto da Presidência do Tribunal de Justiça, símbolo DNS-2, e chefe
de gabinete adjunto da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça, símbolo DNS-2.
Art. 289. Fica transformado um (01) cargo de chefe de gabinete da
Corregedoria Geral de Justiça, símbolo DNS-3, em um (01) cargo de chefe de
gabinete da Corregedoria Geral de Justiça, símbolo DNS-1.
Art. 290. Fica transformado um (01) cargo de oficial de gabinete da
Corregedoria Geral de Justiça, símbolo DAS-1, em um (01) cargo de chefe de
gabinete adjunto da Corregedoria Geral de Justiça, símbolo DNS-2.
Art. 291. Fica transformado um (01) cargo de diretor do Conselho da
Magistratura, símbolo DAS-2, em secretário administrativo do Conselho
Superior da Magistratura, símbolo DAS-1.
SEÇÃO IX
65
ANEXO I
COMARCA DE ENTRÂNCIA ESPECIAL
SEDE VINCULADA DISTRITOS
FORTALEZA Antonio Bezerra, Barra do Ceará, Messejana, Mondubim,
Mucuripe e Parangaba
66
26. JUAZEIRO DO NORTE Juazeiro do Norte, Marrocos e Pe. Cícero.
27. LAVRAS DA MANGABEIRA Lavras da Mangabeira, Amaniutaba, Arrojado, Iborepi,
Mangabeiras e Quitatiús.
28. LIMOEIRO DO NORTE SÃO JOÃO DO Limoeiro do Norte e Bixopá. São João do Jaguaribe e
JAGUARIBE Barra do Figueiredo
29. MARACANAÚ Maracanaú e Pajuçara.
30. MARANGUAPE Maranguape, Amanari, Cachoeira, Itapebussu, Jubaia,
Ladeira Grande, Lajes, Lagoa do Juvenal, Manoel Guedes,
Papara, Penedo, São João do Amanari, Sapupara,
Tanques e Umazeiras.
31. MASSAPÊ SENADOR SÁ Massapê, Ainá, Ipaguassu, Munbaba, Padre Linhares,
Tangente e Tuína. - Senador Sá, Salão e Serrote.
32. MOMBAÇA PIQUET CARNEIRO Mobaça, Boa Vista, Cangati, Carnaúba, Catolé, Manoel
Correia, São Gonçalo do Umari e São Vicente. Piquet
Carneiro, Ibicuã e Mulungu.
33. MORADA NOVA IBICUITINGA Morada Nova, Aruaru, Boa Água, Juazeiro de Baixo, Lagoa
Grande, Pedras, Roldão e Uiraponga. Ibicutinga
34. NOVA RUSSAS ARARENDÁ Nova Russas, Canindezinho, Major Simplício, Nova
Betânia e São Pedro. Ararendá e Santo Antonio.
35. PACAJÚS Pacajús e Itaipaba.
36. PACATUBA Pacatuba, Monguba, Pavuna e Senador Carlos Jereissati.
37. QUIXADÁ BANABUIÚ Quixadá, Cipó dos Anjos, Custódio, Daniel de Queiroz,
CHORÓ-LIMÃO Dom Maurício, Joatama, São João dos Queirozes e
IBARETAMA Tapuiara. Banabuiú, Rinaré e Sitiá. Choro-Limão e
Caiçarinha. Ibaretama, Nova Vida, Oiticica e Pirangi.
38. QUIXERAMOBIM Quixeramobim, Belém, Encantado, Lacerda, Nanimtuba,
Nenelândia, Passagem, São Miguel, Pirabibu e Uruquê.
39. RUSSAS PALHANO Russas, Bonhu, Flores, Lagoa Grande, Peixe e São João
de Deus.- Palhano e São José.
40. SANTA QUITÉRIA CATUNDA Santa Quitéria, Areial, Lisieux, Logradouro, Maracanaú,
Malha Grande, Muribeca, Raimundo Martins e Trapiá. -
Catunda.
41. SÃO BENEDITO São Benedito, Barreiros e Inhussu.
42. SÃO GONÇALO DO AMARANTE São Gonçalo do Amarante, Croatá Pecém, Serrote, Siupé,
Taíba e Umarituba.
43. SENADOR POMPEU Senador Pompeu, Bonfim, Codiá, Engenheiro José Lopes e
São Joaquim do Salgado.
44. SOBRAL Sobral, Aracatiaçu, Bonfim, Caioca, Caracará, Jaibaras,
Jordão, Patriarca, Rafael Arruda, São José do Torto e
Taperuaba.
45. TAUÁ ARNEIROZ Tauá, Barra Nova, Caiçara, Carrapateiras, Inhamus,
Marrecas, Marruás, Santa Teresa e Trici.- Arneiroz.
46. TIANGUÁ Tianguá, Arapá, Carnataí, Pindoguaba e Tabainha.
47. URUBURETAMA TURURÚ Uburetama e Santa Luzia. Tururú, Cemoaba e Conceição.
48. VÁRZEA ALEGRE Várzea Alegre, Calabco, Canindezinho, Ibicatú e Naraniú.
49. VIÇOSA DO CEARÁ Viçosa do Ceará, General Tibúrcio, Lambedouro, Manhoso,
Padre Vieira, Passagem da Onça, e Quatiguaba.
67
5. CAMPOS SALES SALITRE Campos Sales, Barão de Aquiraz, Carmelópolis, Itaquá,
Monte Castelo e Quixariú.- Salitre, Caldeirão e Lagoa dos
Crioulos.
6. CAPISTRANO Capistrano.
7. CARIRÉ Cariré, Alto, Arariús, Cacimbas, Jucá e Tapúio.
8. CARIRIAÇU GRANJEIRO Caririraçu, Feitosa, Miguel Xavier e Miragem.- Granjeiro.
9. COREAÚ MORAÚJO Coreaú, Araquém, Aroeiras e Ubaúna. - Moraújo, Boa
Esperança, Goiânia e Várzea da Volta.
10. FARIAS BRITO Farias Brito, Cariutaba, Nova Betânea e Quincundá.
11. GUAIÚBA Guaiúba, Água Verde e Itacima.
12. GUARACIABA DO NORTE Guaraciaba do Norte, Espinho, Morrinhos Novos e
Sussuanha.
13. HORIZONTE Horizonte, Aningás, Dourado e Queimadas.
14. IBIAPINA Ibiapina e Santo Antônio da Pindoba.
15. IPAUMIRIM Ipaumirim e Felizardo
16. IPUEIRAS Ipueiras, América. Eng, João Tomé, Garzea, Livramento,
Matriz, Nova Fátima e São João das Lontras.
17. IRACEMA POTIRETAMA Iracema, Ema e São José. Potiretama.
18. ITAITINGA Itaitinga e Gereraú.
19. JAGUARETAMA NOVA Jaguaretama. Nova Jaguaribara e Poço Comprido.
JAGUARIBARA
20. JAGUARIBE Jaguaribe, Aquinópolis, Feiticeiro, Mapuá e Nova Floresta.
21. JAGUARUANA ITAIÇABA Jaguaruana, Borges, Jiqui e São José.- Itaiçaba.
22. JUCÁS Jucás, Baixio da Donona, Canafístula, Mel, Poço Grande e
São Pedro do Norte.
23. MAURITI Mauriti, Ananua, Buritizinho, Coité, Maraguá, Mararupá,
Palestina do Cariri, São Miguel e Umburanas.
24. MILAGRES ABAIARA Milagres e Podimirim. - Abaiara e São José.
25. MISSÃO VELHA Missão velha, Gameleira de São Sebastião, Jamacarú,
Missão Nova e Quimami.
26. ORÓS Orós,Guassussé,Igarois e Palestina
27. PACOTI GUARAMIRANGA Pacoti, Colina, Fátima e Santa Ana - Guaramiranga e
Pernambuquinho
28. PARACURU Paracuru e Jardim.
29. PARAMBU Parambu, Cococi, Monte Sião e Novo Assis.
30. PEDRA BRANCA Pedra Branca, Mineirolândia, Santa Cruz do Banabuiú e
Tróia.
31. PENTECOSTE GENERAL SAMPAIO Pentecoste, Matias, Porfírio Sampaio e Sebastião de
APUIARÉS bareu. Apuiarés, Canafístula e Vila Soares. - General
Sampaio.
32. PEREIRO ERERÊ Pereiro e Criolos - Ererê.
33. REDENÇÃO ACARAPE Redenção, Antonio Diogo, Guassi e São Gerardo.Acarape.
BARREIRA Barreira
34. RERIUTABA VARJOTA Reriutaba, Amanaiara e Campo Lindo. Varjota e Croatá.
35. SABOEIRO ANTONINA DO Saboeiro, Barrinha, Felipe Flamengo, Malhada e São José.
NORTE - Antonina do Norte e Tabuleiro
36. SANTANA DO ACARAÚ Santana do Acaraú, João Cordeiro, Mutambeiras, Parapuí
e Sapo.
37. SANTANA DO CARIRI NOVA OLINDA Santana do Cariri, Anjinhos, Araponga, Brejo Grande e
ALTANEIRA Dom Leme. Nova Olinda. - Altaneira e São Romão.
38. SOLONÓPOLE MILHÃ Solonópole, Assunção, Cangati, Pasta e São José de
DEP. IRAPUAN Solonópole - Milhã, Carnaubinha e Monte Grave.
PINHEIRO Deputado Irapuan Pinheiro e Betânia.
39. TABULEIRO DO NORTE Tabuleiro do Norte, Olho D´água da Bica e Peixe Gordo.
40. TAMBORIL Tamboril, Boa Esperança, Carvalho, Curatis, Holanda,
Oliveira e Sucesso.
68
41. TRAIRÍ Trairí, Canaã e Mundaú.
42. UBAJARA Ubajara, Araticum e Jaburuana.
69
41. PORANGA Poranga e Macambira.
42. PORTEIRAS Porteiras.
43. QUIXELÔ Quixelô.
44. QUIXERÉ Quixeré, Lagoinha e Tomé.
45. SÃO LUIS DO CURÚ São Luis do Curú.
46. UMIRIM Umirim, Caxitoré e São Joaquim.
47. URUÓCA Uruóca, Campanário e Paracuá.
70
ANEXO II
ZONA COMARCA CARGO DE ÁREA DE JURISDIÇÃO
JUDICIÁRIA SEDE JUIZ ZONAL
1ª JUAZEIRO 01 Abaiara Barro Ipaumirim Nova Olinda
DO NORTE Altaneira Brejo Santo Jardim Penaforte
Antonina do Norte Campos Sales Jati Porteiras
Araripe Caririaçu Juazeiro do Norte Potengi
Assaré Crato Mauriti Salitre
Aurora Farias Brito Milagres Santana do Cariri
Barbalha Granjeiro Missão Velha Tarrafas
2ª IGUATU 01 Acopiara Catarina Jucás Quixelô
Aiuaba Cedro Lavras da Saboeiro
Baixio Icó Mangabeira Umari
Cariús Iguatu Orós Várzea alegre
Parambu
3ª QUIXADÁ 01 Aracoiaba Choró-Limão Milhã Piquet Carneiro
Aratuba Dep. Irapuan Mombaça Quixadá
Banabuiú Pinheiro Mulungu Quixeramobim
Baturité Guaramiranga Pacoti Senador Pompeu
Canindé Ibaretama Pedra Branca Solonópole
Capistrano Itapiúna
Itatira
4ª RUSSAS 01 Alto Santo Ibicuitinga Jaguaribe Potiretama
Aracati Icapuí Jaguaruana Quixeré
Beberibe Iracema Limoeiro do Norte Russas
Cascavel Itaiçaba Morada Nova São João do
Ererê Jaguaretama Palhano Jaguaribe
Fortim Jaguaribara Pereiro Tabuleiro do Norte
5ª MARACANAÚ 01 Acarape Eusébio Maracanaú Pacatuba
Aquiraz Guaiúba Maranguape Palmácia
Barreira Horizonte Ocara Pindoretama
Chorozinho Itaitinga Pacajus Redenção
6ª CAUCAIA 01 Apuiarés Itapipoca Pentecoste Trairi
Caridade Paracuru São Gonçalo do Tururú
Caucaia Paraipaba Amarante Umirim
General Sampaio Paramoti São Luis do Curu Uruburetama
Itapajé Tejuçuoca
7ª SOBRAL 01 Acaraú Chaval Itarema Moraújo
Alcântaras Coreaú Jijoca de Morrinhos
Amontada Cruz Jericoacoara Santana do Acaraú
Barroquinha Forquilha Marco Senador Sá
Bela Cruz Granja Martinópole Sobral
Camocim Groaíras Massapê Uruoca
Cariré Irauçuba Meruoca
Miraíma
8ª TIANGUÁ 01 Carnaubal Guaraciaba do Pacujá Tianguá
Croatá Norte Pires Ferreira Ubajara
Frecheirinha Ibiapina Reriutaba Varjota
Graça Ipu São Benedito Viçosa do Ceará
Mucambo
9ª CRATEÚS 01 Ararendá Hidrolândia Monsenhor Tabosa Quiterianópolis
Arneiroz Independência Nova Russas Santa Quitéria
Boa Viagem Ipaporanga Novo Oriente Tamboril
Catunda Ipueiras Poranga Tauá
Crateús Madalena
71
ANEXO III
1ª Antonio Bezerra 02
Rua Dr. João Guilherme, 257
2ª Maraponga 02
Av. Godofredo Maciel, s/n (DETRAN)
3ª Mucuripe Faculdade Farias Brito 02
Rua Hermínia Bonavides, s/nº Rua Osório Palmela, 260
4ª Benfica 01
Av. da Universidade, 3281
5ª Conjunto Ceará 02
Rua 729, 443 - 3ª Etapa
6ª Messejana 01
Rua Santa Efigênia, 299
7ª Montese 02
Rua Des. João Firmino, 360
8ª Centro 02
Rua Av. da Universidade, 3288
9ª Edson Queiroz– Faculdade 7 de Setembro 02
Rua Almirante da Fonseca, 1395
10ª Fátima 02
Rua Barão do Rio Branco, 2922
11ª Tancredo Neves 01
Rua do Lago, 340
12ª Praia de Iracema – Faculdade FIC 02
Rua Visconde de Mauá, 1940
13ª Monte Castelo 01
Rua Dr. Almeida Filho, 636
14ª Bom Sucesso 01
Rua Carlos Chagas, 800
15ª Barra do Ceará 01
Av. C, 421 - Conj. Nova Assunção
16ª Piedade 02
Rua Mario Mamede, 1301
17ª Parangaba 01
Av. General Osório de Paiva, 1200
18ª José Walter 01
Av. K, 130 - 1ª Etapa
19ª Serrinha 01
Rua Betel, 1330 - Itapery
20ª Conjunto Palmeiras 01
Rua 06, s/nº - Sítio São João
72
PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL
Fortaleza,CE,
73