Cópia não autorizada

CDU: 644.5:621.3.019.3 JAN./1992 EB-1635

Condicionadores de ar domésticos -
Requisitos de segurança elétrica
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA

Registrada no INMETRO como NBR 9318

NBR 3 - Norma Brasileira Registrada

Origem: Projeto 03:059.04-022/89

CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:059.04 - Comissão de Estudo de Segurança de Força de Condicionadores
de Ar para Uso Doméstico
Copyright © 1990, EB-1635 - Household air-conditioning electrical safety requirement - Specification
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma substitui a EB-1635/85
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Condicionador de ar doméstico. Segurança 10 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 1 Objetivo
1 Objetivo
2 Documentos complementares 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para se aten-
3 Definições der aos requisitos mínimos de segurança elétrica em con-
4 Requisitos gerais dicionadores de ar.
5 Tensão nominal
6 Classificação 1.2 Esta Norma não trata dos requisitos de operação e
desempenho, os quais são abordados pela EB-158.
7 Marcação
8 Proteção contra choques elétricos
1.3 Esta Norma não se aplica a:
9 Construção
10 Chuva a) condicionadores de ar domésticos que utilizam
11 Partida condensadores resfriados à água nem a com-
12 Potência de entrada pressores do tipo aberto;
13 Aquecimento
14 Operação em condições de sobrecarga b) condicionadores de ar domésticos projetados pa-
15 Corrente de fuga ra fontes de alimentação trifásica ou CC.
16 Resistência à umidade
17 Isolação e rigidez dielétrica 1.4 Os requisitos constantes nesta Norma são verificados
18 Operação anormal pelos ensaios descritos na MB-2414.
19 Fiação interna
20 Componentes 2 Documentos complementares
21 Conexões de suprimento, cordões e cabos flexíveis
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
externos não destacáveis
22 Terminais para ligação à rede CB-14 - Materiais isolantes elétricos - Classificação
23 Provisão para aterramento térmica - Classificação
24 Parafusos e conexões
25 Distâncias de escoamento, distâncias de separação e EB-158 - Condicionadores de ar doméstico - Espe-
distâncias através de isolação cificação
26 Resistência ao calor, fogo e eletroerosão
27 Resistência à oxidação superficial EB-1124 - Condutores elétricos com isolação sólida
28 Inspeção extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões
até 750 V sem cobertura - Especificação
 Cópia não autorizada
2 EB-1635/1992

MB-2414 - Condicionadores de ar domésticos - En-
saios de segurança elétrica - Método de ensaio
NB-97 - Rosca métrica ISO - Procedimento
NB-309 - Guia para inspeção por amostragem no
controle e certificação de qualidade - Procedimento
3.5 Cabo ou cordão flexível não destacável
Cabo ou cordão flexível conectado ao aparelho, de tal for-
ma que só pode ser removido com o auxílio de ferramen-
ta.
4 Requisitos gerais

NB-309-01 - Planos de amostragem e procedimen- Os aparelhos devem ser projetados e construídos de

tos na inspeção por atributos - Procedimento
N B -309-02 - G uia de utilização da norm a N B -309-01 -
P lanos de am ostragem e procedim entos na inspeção
por atributos - P rocedim ento
TB-19-29 - Eletrotécnica e eletrônica - Aparelhos ele-
trodomésticos e eletroprofissionais - Terminologia
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 a 3.5e as da TB-19-29.
3.1 Condicionadores de ar domésticos
Aparelho projetado para proporcionar condições de
conforto térmico a um ambiente fechado e para ser insta-
lado na janela, na parede ou em console. Compõe-se de
um sistema de refrigeração e desumidificação com meios
de circulação e limpeza do ar, podendo ainda incluir reno-
vação de ar e aquecimento.
3.2 Condicionadores de ar domésticos tipo A
Aparelhos utilizados em climas similares aos especifica-
dos na Tabela 1, coluna A.
3.3 Condicionadores de ar domésticos tipo B
Aparelhos utilizados em climas similares aos especifica-
dos na Tabela 1, coluna B.
3.4 Condicionadores de ar domésticos tipo AB
Aparelhos utilizados em ambos os tipos de clima espe-
cificados na Tabela 1.
modo que, em utilização normal, seu funcionamento seja
seguro de tal forma que não coloque em perigo as pes-
soas ou o ambiente, mesmo no caso de uso inadequado,
que pode ocorrer em utilização normal.
5 Tensão nominal
A tensão nominal máxima para condicionadores de ar
domésticos é de 254 V, monofásica.
Nota: Os requisitos são estabelecidos considerando-se que em
utilização normal a tensão entre fase e terra não excede
254 V.
6 Classificação
6.1 Os condicionadores de ar domésticos são classifica-
dos de acordo com a proteção contra choques elétricos.
6.2 Os condicionadores de ar domésticos de âmbito des-
ta Norma são aparelhos de classe 01 ou de classe 1,
conforme TB-19-29.
7 Marcação
7.1 Os condicionadores de ar domésticos devem ter, a-
lém dos dados de placa constantes na EB-158, a indica-
ção da corrente nominal de rotor bloqueado em ampères
do componente de maior potência.
7.2 Se os símbolos elétricos forem usados, eles devem ser
os seguintes:
a) V para volts;
b) W para watts;
c) Hz para hertz;

Tabela 1 - Condições nominais dos aparelhos d) A para ampères;

Tipo de aparelho A (°C) B (°C) e) kW para quilowatts;

f) ~ para CA.
Temperatura do ar
no ambiente interno 7.3 Os pontos de aterramento no condicionador devem
ser marcados com o símbolo . Esta indicação não de-
- Bulbo seco 27 29
ve ser colocada em parafusos, arruelas removíveis ou
outras partes que possam ser removidas quando os
- Bulbo úmido 19 19
condutores estão sendo conectados.
Temperatura do ar 7.4 As diferentes posições dos dispositivos de regula-
no ambiente externo
gem e dos interruptores devem ser indicadas por meio
de números, símbolos, letras ou outros meios visuais. A
- Bulbo seco 35 46
posição “desligado” não deve ser indicada somente por
palavras. Se forem usados números ou letras para indicar
- Bulbo úmido 24 24
as diferentes posições, a posição “desligado” deve ser
indicada pelo número zero e a posição correspondente a
 Cópia não autorizada
EB-1635/1992
uma carga, uma potência, uma velocidade, um efeito de
resfriamento, etc., mais elevados, deve ser indicada por
um número maior ou letras. O número zero não deve ser
usado para qualquer outra indicação.
7.5 Se for necessário tomar precauções durante instala-
ção de condicionadores de ar domésticos, os detalhes
devem ser dados em um folheto de instruções que acom-
panha o aparelho. Precauções especiais podem, por e-
xemplo, ser necessárias para instalação do aparelho em
janela ou parede.
7.6 Se um condicionador de ar doméstico for fornecido
com configuração diferente de cabo ou cordão flexível não
destacável e plugue, o folheto de instruções deve indicar
os meios apropriados para desconexão da fonte que de-
vem ser incorporados à fiação interna. Os meios para des-
conexão devem ter separação de contatos de pelo me-
nos 3 mm.
7.7 De modo a assegurar que, após serem instaladas, as
condições necessárias para obedecer aos requisitos des-
ta Norma sejam satisfeitas, o folheto de instruções deve
incluir claras informações com relação a:
a) dimensões do espaço necessário para instala-
ção do condicionador de ar doméstico;
b) dimensões e posição dos meios para suporte e fi-
xação do aparelho neste espaço;
c) distâncias mínimas de separação entre as várias
partes do aparelho e as partes vizinhas do local
onde ele está instalado;
d) dimensões mínimas das aberturas para ventilação
e sua disposição correta;
e) conexão do aparelho à fonte e interconexão dos
componentes separados, se eles existirem.
7.8 Os folhetos de instruções devem ser redigidos em
português. Quando símbolos elétricos são utilizados, eles
devem ser aqueles indicados nesta Norma.
7.9 As marcações não devem ser colocadas em partes
destacáveis do aparelho e devem ser indeléveis, duráveis
e facilmente legíveis.
7.10 As marcações especificadas em 7.1 devem estar em
uma placa legível e de fácil acesso pelo lado do ambien-
te condicionado após a instalação do aparelho. A placa
deve ser confeccionada e fixada de forma a fazer parte da
estrutura do aparelho.
7.11 As marcações e indicações para interruptores, ter-
mostatos, disjuntores térmicos e outros dispositivos de
controle devem ser colocadas na vizinhança destes com-
ponentes. Elas não devem ser colocadas em partes remo-
víveis, se estas puderem ser repostas de tal maneira que
a marcação torne-se errada.
8 Proteção contra choques elétricos
8.1 Os condicionadores de ar devem ser construídos de tal
maneira que haja uma proteção contra um contato aciden-
3
tal com as partes vivas em todos os locais acessíveis do
aparelho, quando ele está energizado como em utilização
normal, mesmo após a remoção das partes destacáveis.
8.2 A carcaça não deve ter nenhuma abertura dando a-
cesso às partes vivas, além daquelas necessárias para a
utilização e operação do aparelho.
8.3 As propriedades isolantes do verniz, esmalte, película
de óxido em partes metálicas, frisos e compostos de ve-
dação (exceto tipo termofixos) não devem ser considera-
das como confiáveis para dar a proteção elétrica requeri-
da.
Nota: Resinas auto-endurecedoras não são consideradas co-
mo compostos de vedação.
8.4 Não deve ser possível tocar partes vivas ou partes vi-
vas protegidas somente por verniz, esmalte, papel, algo-
dão, película de óxido ou compostos de vedação, com
o dedo-padrão de ensaio, mostrado na Figura 2 da
MB-2414, com as partes destacáveis removidas.
8.5 Não deve ser possível tocar as partes vivas com o pi-
no de ensaio, mostrado na Figura 1 da MB-2414 com as
partes destacáveis removidas.
8.6 As partes que dão proteção contra contato acidental
devem ter resistência mecânica adequada e não devem
trabalhar frouxas durante operação normal. Não deve ser
possível removê-las sem o auxílio de ferramenta.
8.7 Os eixos de botões, puxadores, alavancas e similares
não devem ser eletricamente vivos. Puxadores, alavan-
cas e botões, que são manuseados ou acionados em
utilização normal, devem ser de material isolante ou
adequadamente revestidos por material isolante.
Notas: a) Este requisito não se aplica a puxadores, alavancas e
botões que não sejam de componentes elétricos,
contanto que sejam conectados confiavelmente a um
terminal ou contato de aterramento, ou separados das
partes vivas por metal aterrado.
b) Partes separadas das partes vivas por isolação dupla ou
reforçada não são consideradas prováveis de se torna-
rem vivas no caso de uma falha de isolação.
9 Construção
9.1 Madeira, seda, papel e material fibroso não devem ser
utilizados como isolantes, a menos que impregnados com
materiais auto-extinguíveis e isolantes elétricos. Este re-
quisito não se aplica ao interior do motocompressor her-
mético.
9.2 Frisos isolantes e outros isolantes cerâmicos em fios
vivos devem ser fixados ou suportados, de modo que não
possam mudar de posição. Eles não devem ficar sobre
arestas cortantes.
9.3 Qualquer contato entre partes vivas e isolação térmi-
ca, que possa ser corrosivo, deve ser evitado.
9.4 Parafusos metálicos ou similares utilizados em ele-
mentos de aquecimento devem ser resistentes à corro-
são sob condições normais de uso.
 Cópia não autorizada
4 EB-1635/1992
9.5 Os condicionadores devem ser construídos de modo
que sua isolação elétrica não seja afetada pela água pro-
veniente de condensação nas superfícies frias, ou por lí-
quido que possa escoar de recipientes, mangueiras, aco-
plamentos e similares.
9.6 Alças, botões e similares devem ser fixados de uma
maneira confiável, de modo que não trabalhem frouxos
em utilização normal.
9.7 Os componentes que possam requerer substituição,
tais como interruptores e capacitores, devem ser fixados
adequadamente.
Notas: a) Uma fixação por meio de solda só é permitida para
resistores, capacitores, indutores e similares de pe-
quenas dimensões, desde que seus meios de conexão
proporcionem fixação adequada.
b) A fixação pode ser feita por meio de rebites.
10 Chuva
10.1 Os componentes elétricos dos condicionadores de ar
domésticos devem ser protegidos da água que possa
penetrar no aparelho, em conseqüência de chuva.
10.2 Imediatamente após a aplicação do ensaio de chuva
artificial, o aparelho deve apresentar uma resistência de
isolamento mínima de 0,5 Mý e deve resistir ao ensaio
de rigidez dielétrica da MB-2414.
11 Partida
11.1 A partida dos condicionadores de ar domésticos não
deve provocar a queima dos fusíveis ou desarme dos
dispositivos de proteção indicados pelo fabricante.
12 Potência de entrada
12.1 A potência em watts e a corrente em ampères do
condicionador de ar, à tensão, freqüência e condições
Tabela 2 - Limites de temperatura
Partes
No enrolamento do motor compressor hermético
- isolação sintética
- outra isolação
Nas carcaças externas do compressor hermético ou dos outros motores
No enrolamento de motores com isolação: (exceto motor do compressor hermético)
- classe A
- classe E
- classe B
Outros elementos com isolação
- classe Y
- classe A
- classe E
- classe B
Isolação de borracha ou de polivinil clorídrico, da fiação interna e externa
- se a fiação puder ou for provável de se mover
- se a fiação não puder nem for provável de se mover
- com marcação de temperatura
nominais não devem exceder os valores nominais de uma
quantidade superior ao maior dos valores especificados
de 12.2 a 12.5, conforme o tipo do aparelho e os ensaios
do Capítulo 10 da MB-2414.
12.2 Para carga de refrigeração (modelo ciclo frio e ciclo
reverso), a corrente e a potência de entrada medidas no
aparelho não devem exceder a corrente e a potência no-
minais por mais de 10%.
12.3 Para cargas de aquecimento (modelos ciclo reverso)
não é necessário medir a potência de entrada.
12.4 Para carga de aquecimento (aquecimento elétrico
somente), a corrente e a potência de entrada do aquece-
dor (elemento de aquecimento mais o motor do ventilador)
não devem exceder por mais de 5% dos valores de cor-
rente e potência de aquecimento nominais.
12.5 Para carga de aquecimento (combinação de aqueci-
mento por ciclo reverso e aquecimento elétrico), a corren-
te e a potência de entrada do aparelho destinado para es-
ta combinação não devem exceder a carga de aqueci-
mento total, em watts e ampères nominais por mais de:
a) 10%, quando o compressor, o motor do ventilador
e todas as cargas de aquecimento que possam
operar simultaneamente com motor do compres-
sor estão energizados;
b) 5%, quando as cargas de aquecimento elétrico que
não operem simultaneamente com o motor do
compressor estão energizadas.
13 Aquecimento
Os aparelhos e suas vizinhanças não devem atingir tem-
peraturas excessivas em utilização. As temperaturas me-
didas conforme especificado no ensaio de aquecimento
da MB-2414 devem estar dentro dos limites apresenta-
dos na Tabela 2.
Temperatura °C
135
125
150
100
115
125
80
100
115
125
60
75
(A)
/continua
 Cópia não autorizada
EB-1635/1992 5

/continuação
Partes Temperatura °C

Terminais para conexão de alimentação 85

Madeira em geral 90
Carcaça externa dos aparelhos, exceto alças que são manuseadas em uso normal 85
Alças de:
- metal 60
- material vítreo ou de porcelana 70
- borracha ou material moldado 85

(A)
Considerar a temperatura marcada no condutor.
Nota: As classes de isolação são previstas na CB-14.

14 Operação em condições de sobrecarga ocorrer em utilização normal, conforme ensaio do Capítu-

Os elementos de aquecimento devem ser projetados e
construídos de modo que resistam à sobrecarga provável
de ocorrer em utilização normal.
15 Corrente de fuga
A isolação elétrica utilizada nos condicionadores de ar
deve ser adequada. A corrente de fuga, medida conforme
especificado no Capítulo 13 da MB-2414, não deve exce-
der 0,75 mA.
16 Resistência à umidade
Os componentes elétricos dos aparelhos devem ser pro-
tegidos contra as condições de umidade que possam
lo 14 da MB-2414.
17 Isolação e rigidez dielétrica
17.1 A isolação utilizada nos condicionadores de ar deve
ser adequada e satisfazer os requisitos do Capítulo 15 da
MB-2414.
17.2 A isolação deve possuir uma resistência de isola-
mento mínima de 2 Mý, medida conforme Capítulo 15 da
MB-2414.
17.3 A isolação deve suportar por 1 min a aplicação de
uma tensão de forma senoidal, de freqüência de 60 Hz, de
valor indicado na Tabela 3, sem descarga disruptiva.

Tabela 3 - Tensões a serem aplicadas para verificação dos requisitos de isolação e rigidez dielétrica em volts

Tensões Classe 01 e 1
1- Entre partes vivas e todas as partes metálicas acessíveis, eixos de alças, botões, puxadores
e similares. 1000 + 2 Vn
2- Entre carcaças metálicas ou coberturas metálicas revestidas de material isolante, e folha
metálica em contato com a superfície interna do revestimento, se a distância entre partes
vivas e estas carcaças ou coberturas medida através do revestimento for inferior à distância
de separação especificada no Capítulo 25. 1000 + 2 Vn
3- Entre as partes vivas de diferentes polaridades. 1000 + 2 Vn
4- Entre folhas metálicas em contato com alças, puxadores e similares e seus eixos, se estes
puderem se tornar vivos no caso de uma falha de isolação. 2500
5- Entre partes metálicas acessíveis e uma folha metálica enrolada ao redor de um cabo ou
cordão flexível de alimentação, em buchas de entradas, dispositivos de proteção, ancoragens
para cordão e similares. 1000 + 2 Vn

18 Operação anormal
18.1 Os condicionadores de ar devem ser projetados de
modo que o risco de fogo, dano mecânico ou choque
elétrico como resultado de uso anormal ou inadequado
seja evitado.
18.2 A carcaça e o enrolamento do motor do ventilador
não devem exceder as temperaturas especificadas na
Tabela 2, se o motor travar ou não der partida.
18.3 Os condicionadores que possuem um aquecedor
elétrico não devem inflam ar m aterial com bustível que pos-
sa entrar em contato com a parte do condicionador que
está no ambiente interno. Eles não devem inflamar mate-
rial combustível do interior do conjunto e não devem
ocasionar emissão de chamas, partículas incandescentes
ou metal fundido provenientes de carcaça, se o motor do
ventilador travar ou não der partida.
18.4 Um dispositivo de proteção térmica ou contra sobre-
carga deve assegurar proteção para o compressor contra
sobreaquecimento devido a uma sobrecarga ou falha na
partida.
 Cópia não autorizada
6 EB-1635/1992

19 Fiação interna manentemente em contato com partes móveis que pos-

19.1 Os lugares por onde passam os fios devem ser lisos
e livres de arestas cortantes, asperezas, rebarbas e simila-
res que possam causar abrasão da isolação da fiação.
Orifícios em paredes metálicas para a passagem de fios
isolados devem ser adequadamente arredondados ou
providos de buchas.
19.2 Prever meios para evitar que a fiação entre per-
sam desgastá-la.
19.3 A fiação interna e conexões elétricas entre diferentes
partes do condicionador de ar devem ser adequadamen-
te protegidas.
19.4 A fiação interna deve ser fixada ou isolada de forma
que em utilização normal as distâncias de escoamento e
de separação não possam ser reduzidas abaixo dos valo-
res especificados na Tabela 4.

Tabela 4 - Valores mínimos para as distâncias de escoamento, separação e através da isolação

Distâncias de 130 V(A) 250 V

(mm) (mm)

1 - Escoamento:

- entre partes vivas de diferentes polaridades 1(A) 2 2(A) 2

- entre partes vivas e outras partes metálicas:

a) sobre a isolação básica:

- se de material cerâmico, mica pura e similar 1(A) 2 2 (2,5)(B)(A), 4

- se de outro material 1,5(A) 2 3(A) 4

b) sobre a isolação reforçada: 8 8

- entre partes metálicas separadas por isolação suplementar 4 4

- entre partes vivas em recesso com relação à superfície de

montagem do aparelho e à superfície sobre a qual ele é fixado 6 6

2 - Separação:

- entre partes vivas de diferentes polaridades 1(A) 1,5 2(A) 2,5

- entre partes vivas e outras partes metálicas:

a) separadas por isolação básica; 1(A) 1,5 2, (2,5)(A)(B), 3

b) separadas por isolação reforçada. 8 8

- entre partes metálicas separadas pela isolação suplementar 4 4

- entre partes vivas em recesso com relação à superfície à

qual ele é fixado 6 6

3 - Isolação entre partes metálicas:

- separadas por isolação suplementar 1 1

- separadas por isolação reforçada 2 2

(A)
Se aplica a partes protegidas de deposições de poeira.

(B)
O primeiro valor se aplica somente, se as partes são rígidas e fixadas por moldagens ou se o projeto for tal que seja improvável a redu-
ção de uma distância por distorção ou movimento das partes. Se este não for o caso, o valor entre parênteses se aplica.
 Cópia não autorizada
EB-1635/1992
19.5 A isolação da fiação deve ser tal que, em utilização
normal, não possa ser danificada.
Nota: Se a isolação de um condutor não for pelo menos eletri-
camente equivalente àquela de cabos e cordões flexíveis
de acordo com a EB-1124, o condutor é considerado co-
mo um condutor nu.
19.6 Os condutores paralelos do tipo integral não devem
ser separados numa extensão maior que 75 mm, a menos
que a espessura mínima de isolação do condutor após a
separação seja pelo menos 1,5 mm. Se o elemento tiver
uma isolação de condutor maior que 0,7 mm após a se-
paração, e desde que se encontre no interior de um com-
partimento separado, o comprimento da separação não é
limitado.
19.7 Os condutores identificados pelas cores verde ou
verde e amarelo não devem ser conectados a terminais di-
ferentes dos de aterramento.
19.8 Os condutores isolados que em utilização normal
são submetidos a uma temperatura superior a 75°C de-
vem ter uma isolação resistente a estas temperaturas.
19.9 Se um condicionador de ar equipado com plugue po-
larizado for destinado a ser conectado ao condutor de a-
terramento do circuito de alimentação, o soquete utilizado
deve ser provido de meios para ser ligado ao condutor de
aterramento.
20 Componentes
20.1 Se os componentes forem marcados com suas ca-
racterísticas de operação, as condições sob as quais o
componente é utilizado no aparelho devem estar confor-
me suas marcações.
20.2 Os capacitores devem ser identificados com sua ten-
são nominal em volts, freqüência nominal em hertz e ca-
pacitância nominal em microfarads. Os terminais corres-
pondentes à folha exterior do capacitor devem ser iden-
tificados.
20.3 Os condicionadores de ar não devem possuir:
a) interruptores em cabos ou cordões flexíveis;
b) dispositivos que, no caso de uma falha no aparelho,
provoquem a interrupção da alimentação pela pro-
dução de um curto-circuito.
20.4 Os capacitores não devem ser conectados entre os
contatos dos disjuntores térmicos.
20.5 Os transformadores devem ser à prova de curtos-
circuitos e devem obedecer aos requisitos corresponden-
tes desta Norma.
21 Conexões de suprimento, cordões e cabos
flexíveis externos não destacáveis
21.1 Os condicionadores de ar que não são projetados pa-
ra serem ligados permanentemente à fiação fixa devem
ser alimentados por meio de um cabo ou cordão flexível
não destacável.
7
21.1.1 Um condicionador de ar alimentado com um cabo
ou cordão flexível deve incluir um plugue, montado na
fábrica, de tipo e característica nominais apropriados.
21.1.2 Os condicionadores de ar não devem ser providos
com mais de um cabo ou cordão de alimentação. Plugues
não devem ser equipados com mais de um cordão ou ca-
bo flexível.
21.1.3 Se um dispositivo de entrada é usado, ele deve ser
colocado de modo que o conector possa ser inserido sem
dificuldade.
21.2 Se cabos ou cordões flexíveis, senão aqueles normal-
mente revestidos de borracha ou cloreto de polivinila PVC,
são utilizados, estes devem atender às normas brasilei-
ras.
21.2.1 Os cabos ou cordões flexíveis para aparelhos de
classe 1 devem ser providos com um condutor verde ou
verde e amarelo, o qual é ligado ao terminal interno de ater-
ramento do condicionador de ar e ao contato de aterra-
mento ao plugue, se existir.
21.3 A seção nominal dos cabos ou cordões flexíveis não
deve ser menor que as mostradas na Tabela 5.
Tabela 5 - Seção nominal dos cabos ou cordões flexíveis
Corrente nominal do Seção nominal
condicionador de ar
(A) (mm2)
até 10 inclusive 1,0
de 10 a 16 inclusive 1,5
de 16 a 25 inclusive 2,5
de 25 a 32 inclusive 4,0
21.4 Os condicionadores de ar devem ter meios para an-
corar o cabo ou cordão flexível tal que as extremidades
dos condutores não sejam submetidas a nenhum esforço
de tração ou torção nos locais em que são conectados aos
terminais e que seus revestimentos sejam protegidos
contra abrasão.
21.4.1 Métodos improvisados tais como fazer um nó com
os condutores ou amarrá-los são admitidos.
21.4.2 O meio de ancoragem deve ser isento de arestas
cortantes que possam provocar um defeito de isolamento
ao cabo.
21.4.3 Os meios de ancoragem desmontáveis, fixados per-
manentemente, devem ser projetados e colocados de mo-
do que a substituição do cabo ou cordão flexível seja pos-
sível. Se existirem parafusos, que devem ser manuseados
quando da substituição do cabo ou cordão flexível, eles não
devem servir para fixar outro componente em conjunto.
21.5 As aberturas de entrada para os condutores exter-
nos devem ser projetadas de modo que o revestimento do
cabo ou cordão flexível possa ser introduzido sem risco de
danificação.
 Cópia não autorizada
8 EB-1635/1992
21.5.1 Se as aberturas de entrada para cabos ou cordões
flexíveis forem providas de buchas de material isolante,
estas devem ser substancialmente livres de defeitos de
envelhecimento sob condições normais de utilização. As
aberturas ou buchas devem ter uma forma tal que não
possam danificar o cabo ou cordão, sob condições nor-
mais de utilização do aparelho.
21.5.2 As buchas de entrada devem ser fixadas de modo
correto e não devem ser removidas sem auxílio de uma
ferramenta.
21.6 O espaço para os cabos de alimentação e cordões
flexíveis no interior do condicionador de ar deve ser ade-
quado para permitir que os condutores sejam facilmente
introduzidos e ligados, e a cobertura, se existir, colocada
sem risco de danos para os condutores ou suas isola-
ções.
21.6.1 Deve ser possível verificar se os condutores estão
corretamente ligados e posicionados antes de se colocar
a cobertura, se existir.
21.6.2 Coberturas dando acesso aos terminais para con-
dutores externos devem ser facilmente desmontáveis.
21.7 Os condicionadores de ar projetados para serem
ligados permanentemente à fiação fixa devem ser provi-
dos com entradas de cabos, entradas para conduítes, a-
néis de vedação ou flanges, os quais permitam ligação
dos tipos apropriados de cabos ou conduítes.
21.7.1 As entradas para conduítes e anéis de vedação de-
vem ser projetadas ou localizadas de modo que a introdu-
ção do conduíte não afete a proteção contra choques
elétricos e não reduza os valores das distâncias de escoa-
mento e distâncias de separação especificados na Tabe-
la 4.
22 Terminais para ligação à rede
22.1 Os condicionadores de ar devem ser providos com
terminais cuja ligação é feita por meio de parafusos,
porcas ou outros meios igualmente eficazes.
22.1.1 Os parafusos, porcas e arruelas em conectores que
fixam condutores de alimentação devem ter uma rosca
métrica ISO, conforme a NB-97, ou uma rosca compará-
vel em passo e resistência mecânica. Eles não devem ser-
vir para fixar outro componente, exceto condutores in-
ternos, se estes são dispostos de modo que seja imprová-
vel que se desloquem durante a fixação dos condutores de
alimentação.
22.2 Os terminais de conectores devem ser fixados de
modo que, quando os meios de fixação são apertados ou
afrouxados, eles não trabalhem soltos, a fiação não seja
submetida a esforços e as distâncias de escoamento e se-
paração não sejam reduzidas abaixo dos valores especi-
ficados na Tabela 4.
Nota: Terminais de conectores podem ser protegidos contra
afrouxamento pela fixação de dois parafusos, pela fixação
de um parafuso em um recesso tal que não haja movimen-
to apreciável, ou por outro meio apropriado.
22.3 O s term inais de conectores devem perm itir ligação de
condutores tendo as seções nominais indicadas na Ta-
bela 6.
Tabela 6 - Faixa de aplicação dos terminais em
função das seções nominais dos cabos
C orrente nom inal do S eção nom inal (m m 2)
condicionador de ar
(A) C abos de cordões C abos para
flexíveis fiação fixa
Até 10 inclusive 0,75 a 1,5 1,0 a 2,5
De 10 a 16 inclusive 1,0 a 2,5 1,5 a 4,0
De 16 a 25 inclusive 1,5 a 4,0 2,5 a 6,0
De 25 a 32 inclusive 2,5 a 6,0 4,0 a 10,0
22.4 O s term inais de conectores devem ser especificados
de m odo que fixem o condutor entre superfícies m etálicas
com um a pressão de contato suficiente, sem danificá-lo.
22.5 O s term inais de conectores não devem requerer pre-
paração especial do condutor para fazer um a ligação corre-
ta e devem ser especificados ou dispostos de m odo que o
condutor não escape quando de sua fixação.
Nota: O termo “preparação especial do condutor” abrange sol-
dagem de pontas, uso de pontas, uso de terminais para
cabos, formação de ilhoses, etc., mas não abrange a
reconformação do condutor antes de sua introdução no
terminal ou a torcedura de uma ponta condutora para
consolidar a extremidade. Se os condutores mostrarem
fissuras ou recortes dentados, eles devem ser conside-
rados inutilizados.
22.6 Os terminais do tipo pilar devem ter dimensões de
acordo com a Tabela 7. O comprimento da parte rosquea-
da no terminal pode ser reduzido se a resistência mecânica
for adequada e se, no mínimo, dois filetes completos esti-
verem rosqueados quando o condutor de menor seção es-
pecificada na Tabela 6 estiver adequadamente apertado.
Tabela 7 - Dimensões de terminais do tipo pilar
Dimensões
(mm)
Diâmetro mínimo de espaço do condutor 2,5
Diâmetro nominal da parte rosqueada 2,5
Espaço máximo entre a(s) parte(s)
que fixam os condutores 0,5
Comprimento mínimo da parte
rosqueada no terminal 1,8
Distância mínima entre o parafuso de
fixação e a extremidade do condutor
quando inserido totalmente 1,5
22.6.1 Para parafusos com cabeça, o comprimento da
parte rosqueada deve ser, no mínimo, igual à soma do
diâmetro do espaço para o condutor e o comprimento real
da rosca no terminal. Para outros parafusos, o comprimen-
to da parte rosqueada não deve ser menor que a soma do
diâmetro do espaço para o condutor e o comprimento
mínimo especificado para a parte rosqueada no terminal.
 Cópia não autorizada
EB-1635/1992
22.6.2 A parte do terminal contendo o furo rosqueado e a
parte do terminal contra a qual o condutor é fixado pelo
parafuso podem ser duas partes separadas, como no
caso de terminais providos com estribo.
22.6.3 O comprimento da parte rosqueada no terminal é a
distância entre o primeiro e o último filete de rosca com-
pletos.
22.6.4 A distância mínima entre o parafuso de fixação e a
extremidade do condutor quando inserido totalmente se
aplica somente aos terminais para os quais o condutor
não pode passar livremente.
22.7 Os terminais de parafusos e terminais de porcas de-
vem ter as dimensões, no mínimo, iguais àquelas indica-
das na Tabela 8, mas o comprimento da parte rosqueada
no terminal e o comprimento da parte rosqueada no pa-
rafuso podem ser reduzidos, se a resistência mecânica for
adequada e se, no mínimo, dois filetes completos estive-
rem ocupados quando o condutor de maior seção especi-
ficada na Tabela 6 for ligeiramente apertado.
Tabela 8 - Dimensões de terminais de
parafusos e terminais de porca
Dimensões
(mm)
Diâmetro mínimo de espaço do condutor 1,7
Diâmetro nominal da parte rosqueada 3,0
Espaçamento máximo entre as
partes que fixam o condutor 1,0
Comprimento mínimo da
rosca na parte fixa ou porca 1,5
Comprimento mínimo da
rosca do parafuso ou porca 4,0
22.7.1 Uma parte intermediária, tal como uma arruela, uma
placa de fixação ou um obstáculo, é necessária sobre
todos os terminais de porca, a menos que a base da por-
ca seja circular. Tal parte intermediária é necessária sobre
terminais de parafuso, se a cabeça do parafuso for de
diâmetro insuficiente para satisfazer a prescrição referen-
te ao espaçamento entre as partes que fixam o condutor.
22.7.2 Se uma parte intermediária é usada entre a cabeça
do parafuso ou da porca e o condutor, o valor mínimo pa-
ra o comprimento da rosca no parafuso ou porca é au-
mentado pela espessura da parte intermediária.
22.7.3 A parte que mantém o condutor em posição pode
ser de material isolante, desde que a pressão necessária
para fixar o condutor não seja transmitida através do ma-
terial isolante.
22.8 Os dispositivos de conexão devem ser localizados ou
protegidos, de modo que se um fio de um cabo escapar
de um terminal quando os cabos são ligados não haja ris-
co de contato acidental entre partes vivas e partes metáli-
cas acessíveis.
22.9 Os parafusos de terminais não devem entrar em con-
tato com nenhuma parte metálica que seja acessível ou
9
que esteja em contato com parte metálica acessível quan-
do estes são tanto quanto possível afrouxados.
23 Provisão para aterramento
23.1 As partes metálicas acessíveis prováveis de se tor-
narem vivas no caso de falha da isolação devem ser li-
gadas permanentemente a um terminal de aterramento
dentro do condicionador de ar, ou a um contato de ater-
ramento no dispositivo conector de entrada.
23.1.1 Terminais de aterramento e contatos de aterramen-
to não devem ser ligados eletricamente ao terminal neu-
tro.
Nota: Partes separadas das partes vivas por meio de isolação
dupla ou isolação reforçada não são consideradas como
prováveis de tornarem vivas no caso de falha de isolação.
23.1.2 Se partes metálicas acessíveis são separadas das
partes vivas por partes metálicas ligadas ao terminal de
aterramento ou contato de aterramento, elas não são
consideradas para aplicação deste requisito como pro-
váveis de se tornarem vivas no caso de falha da isolação.
23.2 Os terminais de aterramento devem estar de acordo
com os requisitos do Capítulo 22.
23.2.1 Os meios de fixação dos terminais de aterramento
devem ser protegidos adequadamente contra afrouxa-
mento acidental e não devem ser possível afrouxá-los sem
ajuda de uma ferramenta.
Nota: Em geral, as construções utilizadas normalmente para os
terminais ativos asseguram uma resiliência suficiente para
que o último requisito seja satisfeito; para outras constru-
ções, dispositivos especiais podem ser necessários, como
por exemplo, uma parte suficientemente resiliente que não
seja provável de ser removida inadvertidamente.
23.3 Todas as partes do terminal de aterramento devem
ser tais que não haja risco de corrosão resultante do con-
tato entre estas partes e o cobre do condutor de aterra-
mento, ou qualquer outro metal que esteja em contato com
estas.
23.3.1 O corpo do terminal de aterramento deve ser de la-
tão ou outro metal não menos resistente à corrosão, a não
ser que seja parte da armação ou carcaça metálica, quan-
do o parafuso ou porca for de latão ou outro metal, não
menos resistente à corrosão.
23.3.2 Se o corpo do terminal de aterramento é uma parte
da armação ou carcaça de alumínio, precauções devem
ser tomadas para eliminar o risco de corrosão entre o
cobre e o alumínio ou suas ligas.
23.4 A ligação entre o terminal ou contato de aterramento
(no condicionador de ar, não no plugue do cordão) e par-
tes que devem ser ligadas deve ser de baixa resistência.
Esta resistência não deve exceder 0,1 ý.
24 Parafusos e conexões
24.1 As conexões aparafusadas, elétricas ou de outro tipo
devem resistir às tensões mecânicas que ocorrem em
utilização normal.
 Cópia não autorizada
10
24.1.1 Os parafusos que transmitem pressão de contato e
parafusos que são provavelmente manuseados pelo u-
suário em utilização normal e que tenham diâmetro nomi-
nal menor que 3 mm devem ser aparafusados em uma
parte metálica.
Nota: Os parafusos ou porcas que, provavelmente, são manu-
seados pelo usuário incluem parafusos ou porcas dos ter-
minais, parafusos para fixar coberturas, caso eles sejam
afrouxados para abrir ou remover a cobertura, parafusos
para alças de fixação, botões, etc.
24.1.2 Os parafusos não devem ser de metal mole ou su-
jeito a espanar, tal como zinco ou alumínio, e se forem de
material isolante, devem ter, no mínimo, 3 mm de diâme-
tro e não podem ser aplicados em conexões elétricas.
24.1.3 Os parafusos não devem ser de material isolante,
se sua substituição por um parafuso metálico puder en-
fraquecer a isolação suplementar ou reforçada. Além dis-
so, os parafusos que podem ser retirados quando da
substituição do cabo ou cordão flexível não destacável ou
de outra operação de manutenção não devem ser de
material isolante se sua substituição por um parafuso
metálico puder comprometer a isolação básica.
24.2 O parafuso em contato com uma rosca de material
isolante deve ter um comprimento de contato suficiente,
de modo a obter-se uma conexão segura.
Notas: a) A introdução do parafuso na rosca deve ser assegurada.
b) O requisito a respeito da introdução correta é satisfei-
to se a introdução do parafuso de modo indicado for
evitado, por exemplo, guiando-se o parafuso próximo
à peça a ser fixada por um rebaixo no filete interno ou
pelo uso de um parafuso com a rosca de guia remo-
vida.
24.3 As conexões elétricas devem ser projetadas de mo-
do que a pressão de contato não seja transmitida através
de material isolante diferente da cerâmica, a menos que
haja elasticidade suficiente nas partes metálicas para
compensar qualquer possível distorção de material iso-
lante.
24.4 Os parafusos de filetes grossos não devem ser usa-
dos para a conexão das partes portadoras de corrente, a
menos que sejam providos de meios adequados para tra-
vamento. Parafusos auto-atarraxantes não devem ser
usados para a conexão elétrica de partes portadoras de
correntes, a menos que gerem uma forma de passo igual
ao de parafuso-máquina. Tais parafusos não devem, en-
tretanto, ser usados se eles forem operados pelo usuário
ou instalador, a não ser que a rosca seja formada por ação
de repuxo numa operação de estampagem. Se a continui-
dade do aterramento depende dos parafusos auto-atarra-
xantes, estes devem ser exclusivos.
24.5 Os parafusos que fazem a conexão mecânica entre
diferentes partes do aparelho devem ser travados contra
afrouxamento se a conexão conduzir corrente. Rebites
usados para conexão devem ser protegidos contra afrou-
xamento, se a conexão for submetida à torção em utiliza-
ção normal.
EB-1635/1992
Notas: a) Arruelas de pressão e similares podem fornecer a prote-
ção satisfatória.
b) Para rebites, uma haste não circular ou em entalhe apro-
priado pode ser suficiente.
c) Compostos de vedação que amolecem no calor propor-
cionam segurança suficiente somente para parafusos
de conexão não sujeitos à torção em utilização normal.
25 Distâncias de escoamento, distâncias de
separação e distâncias através de isolação
25.1 As distâncias de escoamento, separação e através da
isolação não devem ser inferiores aos valores em milíme-
tros mostrados na Tabela 4.
Nota: Os requisitos referentes às distâncias através da isolação
não implicam que a distância prescrita deva ser através da
isolação sólida somente. Ele pode consistir em uma espes-
sura de isolação sólida mais um ou mais espaçamentos de
ar.
26 Resistência ao calor, fogo e eletroerosão
26.1 As partes externas de material isolante, cuja deterio-
ração pode tornar o aparelho perigoso, devem ser sufi-
cientemente resistentes ao calor.
26.2 As partes isolantes que mantêm posicionadas as
partes vivas devem resistir ao calor anormal e ao fogo.
26.3 As partes isolantes que sustentam as partes vivas e
expostas em uso normal a condensações ou poeiras ex-
cessivas devem ser de material resistente à eletroerosão,
a menos que as distâncias de escoamento tenham o do-
bro do valor especificado na Tabela 4.
27 Resistência à oxidação superficial
As partes ferrosas cuja oxidação superficial possa tornar
o aparelho perigoso devem ser adequadamente protegi-
das contra oxidação superficial.
28 Inspeção
28.1 Os requisitos constantes desta Norma são verifica-
dos pelos ensaios descritos na MB-2414.
28.2 A menos que haja especificação em contrário, os en-
saios são feitos na seqüência apresentada na MB-2414.
28.3 A menos que haja especificação em contrário, os en-
saios são feitos em uma amostra retirada da produção,
que deve suportar todos os ensaios especificados. Em ca-
so de ensaios destrutivos, devem ser permitidas amostras
adicionais.
28.4 Se o aparelho é projetado para diferentes tensões de
entrada, outra amostra pode ser requisitada.
28.5 O ensaio de componentes pode requerer amostras
adicionais destes componentes. Neste caso, as amos-
tras devem ser submetidas a ensaio em conjunto com o
aparelho.
28.6 As amostras devem ser retidas de acordo com as
NB-309, NB-309-01 e NB-309-02, após entendimentos
mantidos entre o produtor e o usuário.