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UM CORAÇÃO CHEIO DE GRAÇA

I Crônicas 29.10-13

Um dos homens que creio que tinha um coração cheio de graça era Davi. O texto de I Cr 29, nos
possibilita fazer um diagnóstico do coração de Davi em um dos momentos históricos do seu reinado,
tendo como ponto de partida não o seu coração propriamente, mas as suas palavras. Proponho que
examinemos o coração de Davi, um homem agradecido, para encontrarmos sinais de um coração cheio de
graça. Em outras palavras, examinando o coração de Davi, descobriremos quais os sinais do coração de
uma pessoa grata?

Partindo do princípio de que a boca fala do que está cheio o coração eu diria que o primeiro sinal de um
coração cheio de graça é manifestar a gratidão nos pequenos e grandes discursos da vida. O texto de I
Crônicas 29 fala de uma ocasião especial de doações generosas tanto de Davi quanto do seu povo. É nessa
ocasião que o discurso de gratidão do Rei Davi é gerado. Ao olharmos o texto, o que brilha mais não é o
ouro ou a prata que foram doados, mas as palavras de gratidão que Davi proferiu diante de Deus e da
congregação. O texto diz que Pelo que Davi louvou ao SENHOR perante a congregação toda. Um
coração grato exalará gratidão em palavras, pois, falará do que está cheio. Talvez você e eu conheçamos
pessoas que em seus discursos diários só vivem reclamando de tudo e de todos. A razão não é que a vida
dessas pessoas seja pior do que as demais. A explicação é um coração não grato que jorra aquilo que ele
está cheio. Poderíamos dizer que um coração que não é grato é literalmente um coração desgraçado, ou
seja, sem graça. E isso se manifestará nos grandes e pequenos discursos. Pensemos nas ultimas conversas
que tivemos e examinemos qual o teor de nossas conversas. Elas revelam gratidão?

Um segundo sinal de um coração grato revelado nas palavras de Davi é que o coração grato não foca na
materialidade do que foi doado, mas na graça de dar e receber a oferta. Na contramão da visão
mercantilista dentro das igrejas em relação aos dízimos e ofertas, Davi contabiliza o que está acima do
ouro e da prata. Embora reconhecendo a generosidade do povo, e o muito que foi doado (1Cr 29:6-8)
Davi tem seus olhos focados na grandeza do que Deus fez no coração do povo e não na materialidade do
que foi entregue. 1Cr 29:18 SENHOR, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva para
sempre no coração do teu povo estas disposições e pensamentos, inclina-lhe o coração para contigo;
Sempre gosto de pensar que os dízimos e ofertas que levamos ao templo são a materialidade do nosso
tempo, nossas escolhas, nossos talentos, nossas capacidades de gerenciamento do que Deus nos dá.
Quando uma pessoa é fiel na entrega dos seus dízimos e ofertas revela um coração grato, porque ela
entende que tudo que tem é a manifestação do cuidado soberano de Deus para com ela e devolver a Deus
não é nenhum sacrifício. Foi essa atitude que chamou atenção de Jesus quando pede para os discípulos
considerarem a oferta da viúva pobre em relação a oferta dos ricos. Não é o quanto se dá que é
importante, mas a atitude do coração com que se oferta.

Um terceiro sinal é que um coração grato concentra seu louvor, não propriamente no doador humano,
mas naquele que, em última instância, é o doador de todas as coisas, Deus. Não é que aquele que tem um
coração cheio de graça desconsidere as pessoas enquanto canais das bênçãos de Deus. De forma
nenhuma. Mas é a certeza de que Deus é o grande doador do que se tem recebido. Esse sentimento é visto
em Paulo quando agradece a oferta que a igreja de Filipos enviou para ele. O discurso de Paulo é uma
obra de arte esculpida pela talhadeira que se prendeu a um coração grato. Não é um mero “obrigado”
destituído de todo e qualquer sentido como muitas vezes fazemos diante de um favor realizado. Não, você
ler a profundidade das palavras daquele velho apóstolo que, do profundo de uma prisão escura e fria,
aquece o coração com a luz da gratidão para lembrar o quanto é grato pelo cuidado dos filipenses por ele
(Fl. 4.15, 16, 18), mas, sobretudo, da sua gratidão pelo cuidado de Deus. É por essa razão que ele entrega
tudo como oferta de adoração a Deus, Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor (Fl.4.10) são as palavras
iniciais do discurso de Paulo. No v.17, ele diz: Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me
interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de
suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. E, mesmo reconhecendo a importância da
oferta, é aos céus que Paulo eleva seus louvores. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde
que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício
aceitável e aprazível a Deus. (Fl 4:18).

Paulo finaliza essa sessão dizendo no v.20, Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos
séculos. Amém! Semelhantemente, Davi dirige a adoração aquele que é o doador de todas as coisas. 1 Cr
29:20 Então, disse Davi a toda a congregação: Agora, louvai o SENHOR, vosso Deus. Então, toda a
congregação louvou ao SENHOR, Deus de seus pais; todos inclinaram a cabeça, adoraram o SENHOR e
se prostraram perante o rei. Sejamos gratos as pessoas que abençoam nossa vida, mas não esqueçamos
que é Deus, em sua soberania, que providencia todas as coisas. A Ele todas as honras e glórias.

Pr. Valdir Gomes dos Santos


Pastor da Igreja Batista do CIA, Simões Filho, BA
Contatos: (83) 98640-2443 whats / (71) 99363-6699

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