1- Taludes
- Taludes são inclinações de um terreno (declive, rampa) que delimitam uma superfície
encostas, são aqueles formados pela ação das intempéries (ventos, chuvas, clima, etc.) e
2 - Fatores Instabilizantes:
- Aumento da poro-pressão;
- Presença de vegetação;
- Sobrecargas atuantes;
-Corte: Método utilizado quando faz-se necessária a retirada de terra do terreno onde
A execução de cortes nos maciços pode condicionar movimentos de massa ou, mais
De acordo com Antônio Moliterno, alguns dos metódos para se aumentar a estabilidade
em taludes, são:
- Diminuição da inclinação: ( Ganho na estabilidade, porém o aumento da áera exposta
- Drenagem
- Muros de arrimo
- Bermas
Empuxo de terra
Chama-se empuxo de terra o esforço exercido pelo solo contra uma estrutura, e são
ativo “Ea”.
O empuxo passivo “Ep”, designa-se pela resultante da pressão da terra contra o muro,
tornando-se maior que a tensão vertical , onde o maciço entra em equilíbrio plástico.
“E0”.
O critério de ruptura de Mohr-Coulomb é o mais conhecido e mais simples
Cálculo do Empuxo
No que diz respeito ao cálculo de empuxo, as primeiras teorias de que se têm registros
foram formuladas por Coulomb (1773), Poncelet (1840) e Rankine (1856), conhecidas
com Teorias Antigas. Sob posse de uma nova análise, a teoria da elasticidade para
muros elásticos, surgiram novas teorias, as de Caquoí, Muller e Resal são algumas
satisfatórios.
MÉTODO DE RANKINE
MÉTODO DE COULOMB
Método de Rankine:
Fornece valores mais elevados de empuxo ativo, que são determinantes na construção
desprezível. O efeito do coeficiente de atrito solo-muro pode ser expresso pela mudança
que a parede não deve interferir na cunha de ruptura, o retroaterro deve ser plano e
σv = γ.z
σv – Tensão vertical
z – Profundidade do solo
Para determinação das tensões horizontais, ainda sob análise de um elemento de solo,
σh = Ka.γ.z – 2.c.√Ka
Onde:
Ka = Tg ² ( 45º - (φ / 2))
Kp = Tg ² ( 45º + (φ / 2))
segurança. A estrutura será considerada segura somente quando puder suportar as ações
a elas solicitadas durante sua vida útil, sem ser impedida de desempenhar as funções
para as quais foram concebidas. Com a análise é permitido definir a geometria mais
“”’FIGURA”””
FS = τf / τmob (1)
forma:
c’ – Coesão efetiva
τf = c + σ. Tgφ
onde σ = σ’ + u
u – Poro-pressão
c – Coesão em relação a tensão total
pelas setas a vermelho. Na prática, quando possível, a consideração das tensões efetivas
são mais convenientes, pois parte-se do presuposto que os valores de poro-pressões são
conhecidos, quando no caso da utilização das tensões totais, toma-se mão de valores
pelo qual se deve dividir a resistência do maciço para obter a resistência mobilizada
categorias: os que tomam por base o estado de equilíbrio limite e os que se baseiam em
dos materias são analisadas. Já no que diz respeito ao estado de equilíbrio limite, há
uma divisão em três categorias: métodos que consideram a massa rompida como corpo
único; métodos que dividem o maciço de terra rompido em fatias e métodos que
ruptura;
ruptura;
ruptura para o cálculo do fator de segurança, o qual é obtido utilizando uma ou mais,
∑ Forças Horizontais = 0 ()
∑ Forças Verticais = 0 ()
∑ Momentos = 0 ()
Repete-se essas equações à massa de solo potencialmente instável, até que se encontre a
poligonal.
Para tal, analisam-se equações de forças (ou momentos) para cada fatia ou para a massa
toda. Exemplos de métodos com superfície circular: Fellenius (1936), Taylor (1949) e
Bishop (1955). Exemplos com superfície qualquer: Janbu (1973), Morgenstern e Price
cada fatia, para o caso de solos heterogêneos. Este método também inclui a distribuição
de poro-pressões.
Figura 5 - Forças Atuantes em uma Fatia. (Fonte: LAMBE & WHITMAN, 1969)
A base de cada fatia será representada por uma reta em vez de uma curva, esta
modificação simplifica o cálculo do peso próprio, quanto menor a largura das
fatias, menor o erro introduzido no resultado.
A resultante da resistência ao cisalhamento mobilizada ao longo da base da fatia
será igual a:
Com a combinação entre as equações (6), (7) e (8) e todas as incógnitas
apresentadas na Figura 5 nota-se que as incógnitas: ai, Ei, Xi, bi, Ni e Ti, são
desconhecidas, resultando assim num sistema estaticamente indeterminado, ou
seja,
existem mais incógnitas que equações para se encontrar a solução. De forma a
solucionar este problema, foram desenvolvidas algumas hipóteses simplificadoras, com
o objetivo de eliminar o número de incógnitas. Estas hipóteses simplificadoras, criadas
por diversos autores, geraram novos métodos que podem ser classificados em: rigorosos
e simplificados.
Dentre os métodos mais utilizados estão os de FELLENIUS (1936), JANBU
(1954), BISHOP (1955), MORGENSTERN & PRICE (1965) e SPENCER (1967).
Neste trabalho serão discutidos os métodos de BISHOP (1955) e SPENCER (1967).