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Nas palavras de especialista...

“As cantigas de roda são poesias e poe-


mas cantados em que a linguagem ver-
bal (o texto), a música (o som), a coreo-
grafia (o movimento) e o jogo cênico (a
representação) se fundem numa única
atividade lúdica” (MARTINS,2003)*

Nas palavras de gente comum...


Uma atividade que não se pode fazer desconectado do
outro, cujo prazer é proveniente da própria socialização, do
“olho no olho”, do cantar junto, do dançar conforme a mú-
sica e da alegria de inventar sobre algo que nos foi transmi-
tido há muito tempo atrás.
Juntamente com as melodias simples e de rápida apre-
ensão, as letras não precisam, necessariamente, fazer senti-
do completo e, por isso mesmo, podem ser alteradas ou dis-
torcidas à medida em que são transmitidas oralmente, de
geração para geração.
Com coreografias também simples e muitas vezes ób-
vias, trabalha a coordenação motora grossa, as percepção
do ritmo e do pulso no corpo de quem entra na roda e se
atreve a deixar o movimento levá-lo.
Portanto, atreva-se! Vem para a roda e divirta-se!

Uma realização:

* MARTINS, Maria Aldenôra das Neves Silva. Brincadeira Infantil. Do imaginário ao real – aspectos
cognitivos e sociais. 2003.
DE ABÓBORA FAZ MELÃO FUI NO ITORORÓ A CANOA VIROU
De abóbora faz melão Fui no Itororó beber água não achei A canoa virou, foi deixar ela virar
De melão faz melancia Achei bela morena que no Itororó deixei Foi por causa do Pedrinho
Faz doce, Sinhá Aproveita minha gente Que não soube remar
Faz doce, Sinhá que uma noite não é nada
Faz doce de maracujá Se não dormir agora Se eu fosse um peixinho
Dormirá de madrugada E soubesse nadar
Quem quiser aprender a dançar Eu tirava o Pedrinho
Vai à casa do Juquinha Oh dona Maria, Oh Mariazinha, Lá do fundo do mar
Ele pula, ele roda, Entra nessa roda ou ficarás sozinha
ele faz requebradinha Sozinha eu não fico nem hei de ficar
Porque tenho o Pedro para ser meu par
ATIREI O PAU NO GATO ALECRIM
Põe aqui o seu pezinho
Atirei o pau no gato to Bem juntinho com o meu Alecrim, alecrim dourado
Mas o gato to não morreu reu reu E depois não vai dizer Que nasceu no campo
Dona Chica ca Admirou-se se Que você se arrependeu sem ser semeado
Do berro, do berro que o gato deu
Miau! Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim

CIRANDA, CIRANDINHA

Ciranda, cirandinha vamos todos cirandar


Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar CIRANDA DA LIA ESCRAVOS DE JÓ
O anel que tu me destes era vidro e se quebrou Essa ciranda Escravos de Jó jogavam caxangá
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou quem me deu foi Lia Tira, põe. Deixa ficar
Que mora Guerreiros com guerreiros
Por isso menininha entre dentro dessa roda na Ilha de Itamaracá Fazem zig, zig, zá
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá se embora

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