Uma família precisa de tomar muitas decisões como as tarefas a desempenhar por cada
membro da família ( quem preparar o jantar, quem lava a loiça, quem lava a roupa…)
Assim dizendo cada família precisa de dividir os seus recursos escassos aos menros da família,
levando em consideração as habilidades, esforços e desejos de cada um
Assim como uma família uma sociedade também precisa de tomar decisões tais como decidir
que tarefas são executadas por quem.
Decide quem come caviar e quem come batatas, quem anda de ferrari e quem anda de
bicicleta. É importante gerir os recursos de uma sociedade pois eles são escassos, o que
significa que não podemos produzir todos os bens e serviços que as pessoas querem.
A economia é o estudo de como a sociedade gere os seus recursos escassos, assim sendo os
economistas estudam como as pessoas tomam decisões: o quanto trabalham compram
poupam e investem.
Estudam também o modo como as pessoas interagem umas com as outras. Examinam um
grande numero de compradores e vendedores de um determinado bem e determinam juntos,
o preço pelo qual o bem é vendido e a quantidade que é vendida.
Economia- uma economia é apenas um grupo de pessoas que interagem umas com as outras
enquanto levam a sua vida.
“nada é de graça”
-Para conseguirmos algo que queremos temos que renunciar a algo que gostamos.
Exemplo:
Um estudante que precisa de decidir como vai gastar o seu tempo. Pode passar o tempo a
estudar economia ou psicologia. A cada hora que vai gastar a estudar uma disciplina, gasta
uma hora que poderia estar a estudar outra, ou a andar de bicicleta, ver tv entre outras coisas
que poderia fazer.
(quanto mais gastamos numa coisa menos temos para fazer outra)
-Tradeoff clássico “armas e manteiga”- Quanto mais gastamos em defesa nacional, menos
podemos gastar em bens de consumo.
- outro tradeoff é entre um meio ambiente sem poluição e um alto nível de renda. Leis
obrigam as empresas a reduzir a poluição então estas elevam o custo de produção dos bens e
serviços. Custos mais elevados, menos lucros , menos salários-preços mais elevados
Estas regras trazem então benefícios para o meio ambiente mas mais custos para as empresas.
Eficiencia- é a propriedade em que a sociedade tem de obter o máximo possível através dos
seus recursos escassos.
As politicas tem como objetivo atingir uma distribuição mais igualitária do bem estar
esconomico. Mas nem sempre isso e possível pois beneficiam uns mais que outros .
redistribuindo a riqueza dos mais ricos para os mais pobres , levando assim a uma menor
equidade e menor eficiência pois a recompensa pelo trabalho árduo é desvalorizada, e as
pessoas vao trabalhar menos e produzir menos.
Principio 2
Como as pessoas enfrentam tradeoffs , as decisões que tomamos exigem uma comparação
entre os custos e os benefícios das possibilidades alternativas da açãoe esse custo por vezes
não é tao claro quanto parece.
EX- A decisão de ir para a faculdade, tem o beneficio de enriquecimento intelectual e uma vida
commelhores oportunidades de emprego, mas também pode ser um elevado custo.( despesas,
etc).
O custo de oportunidade é aquilo que nos deixamos de fazer para obter outra coisa. Ao tomar
qualquer decisão precisamos de estar cientes dos custos de oportunidade que acompanham
cada ação possível.
Principio 3
As decisões que tomamos na nossa vida raramente são “preto no branco”. Na hora de jantar
nos não pensamos se não comemos nada ou comemos tudo, mas sim se devemos comer uma
colher a mais ou não. Ou nos teste se não estudamos mais nada ou se estudamos mais 24
horas, mas sim se vamos estudar mais 1 hora ou vemos TV.
EX- maça (preços mais alto as pessoas com menos maças) mas os produtores de maças pagam
mais aos trabalhadores para colher maças porque para eles é mais benéfico.
EX- cintos de segurança (passou a ser obrigatório pois pensava reduzir.se os acidentes , mas
sem cintos as pessoas conduziam m mais devagar e com mais cuidado, com cinto as pessoas
alteraram o seu comportamento passando a conduzir mais depressa aumentando assim o
numero de acidentes.
O japao concorre com os estados EUA a nível mundial, ambos produzem uma diversidade de
bens do mesmo tipo. E não é uma competição em que um ganha e o outro perde mas sim o
comercio entre os dois pode ser bom para ambas as partes
Ex: quando as famílias vão as compras todas procuram bons produtos a preços acessíveis,
estando todos a concorrer pelo mesmo. Contudo não era benéfico a família isolar.se de todas
as outras
O comercio permite que as pessoas se especializem na atividade em que são melhores seja ela
construção agirultura ou outra. Ao comercializar uns com os outros as pessoas podem comprar
maior variedade de bens e serviços a um menor custo.
O comercio permite que eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutar de uma
maior variedade de bens e serviços.
Hoje em dia tenta-se desenvolver a economia de mercado, as decisões passam a ser tomadas
pelas empresas e famílias que interagem no mercado, em que os preços e o interesse próprio
guiam as suas decisões.
Capitulo I
• Robbins
• Samuelson:
Considera que a Economia Política estuda a repartição e distribuição dos meios e recursos
escassos pela sociedade ou a escolha da sociedade da forma de utilização destes recursos para
a criação de outros e distribuir os mesmos pela sociedade.
Bens económicos – são escassos, pequeno número para satisfazer as necessidades do Homem;
Bens livres – são ilimitados, abundantes, gratuitos (ar que respiramos).
Devido aos bens serem escassos existem opções, escolhas que terão de ser tomadas para
satisfazer outras necessidades, renunciando a outros – custo de oportunidade; Trade-offs
(conceito central da Economia).
Todas as decisões “quê, como e para quem?” são confiadas a uma entidade única, neste caso,
ao Estado.
• Se a procura de um bem diminuir, o seu preço baixa para que as empresas escoem o
produto.
Quanto 2º problema “como produzir os bens?”, a resposta é dada pela concorrência entre
empresas. Os preços não são definidos pelas empresas, mas sim pela função oferta-procura.
• Quanto maior for a eficiência da produção, menores são os custos e maiores os ganhos
(lucros).
O Estado procura garantir certo nível de satisfação das necessidades dos indivíduos e
famílias, o Estado interfere na formação de preço. Por fim, o Estado garante a livre
concorrência entre empresas através de leis que proíbem certos comportamentos no
mercado, tentando não prejudicar as empresas.
5. Análise micro e macro económica
Capítulo III
• Acessibilidade do meio – é preciso ser algo possível de o homem (raça) possuir e criar;
2. Utilidade
Aptidão real dos bens para satisfazer as necessidades económicas. Conceito subjetivo. Resulta
o conceito de Utilidade de um juízo de valor do consumidor. Existe utilidade num bem sempre
que este seja desejado por alguém e que o desejo de insatisfação deixe de existir apos a sua
aquisição.
3. Custo económico e desutilidade
• Subjetividade do custo económico, o que para um individuo pode ser difícil de trocar
por outro bem (algo com valor sentimental ex), para outra pessoa pode ser fácil devido a para,
esta segunda pessoa, o objeto possuir meramente, significado material.
Adam Smith
• Utilidade do objeto – “valor de uso” (agua que não serve para trocar), o valor que o
uso desse bem, objeto irá proporcionar;
Adam Smith defende uma teoria do “valor-trabalho”, ao fazer depender o valor dos bens do
seu custo de produção (rendas, juros, salários e etc). Smith distingue os conceitos de preço
corrente (preço dos bens no mercado) e preço natural (preço encontrado pela soma dos
custos de produção). Naturalmente, para lucro dos produtores e a contínua produção do bem
em questão, o preço corrente tem de ser sempre superior ao natural. Inversamente, se o
preço corrente for inferior ao preço natural, os produtores baixam a sua produção, devido à
falta de lucros. – causando prejuízos aos mesmos.
Capítulo IV
A diversidade das estruturas e dos sistemas difere de elementos jurídicos, políticos, sociais e
culturais da época. São estes elementos que equilibrados entre si compõem o que é designado
de sistema – análise e comparação de dados.
2. Noção de sistema
1. Antiguidade Clássica
Sendo a Grécia o berço da nossa civilização, é natural que devido à importância filosófica deste
povo, tenha sido ensaiado uma doutrina económica. Para os gregos não existe Economia
Política, para estes a vida económica é um aspeto da vida familiar, da cidade.
Platão inicia uma filosofia que passa pela tentativa de apresentar uma conceção sintética do
mundo. Para Platão, existe um mundo situado acima da natureza, além da interpretação
sensorial, acima do mundo material – mundo das ideias. E o homem é o elo de ligação entre
estes dois mundos.
Este sistema, que se pode considerar político, ético e de serviço publico – procura o bem
comum.
• Cidades reais – a cidade ideal, é puramente ideal. O governo ideal seria uma
aristocracia. O governo dos melhores. Na realidade, na cidade real, encontra-se um governo
dos militares, procurando transformar cidadãos em escravos do seu regime.
Quando o governo militar faz da sua preferência a riqueza, chega a oligarquia, governo dos
ricos. Este regime, a nível extremo, leva a uma classe muito rica e, outra, extremamente pobre.
Conduzindo a revoltas e instabilidade social, eu tardiamente conduz à democracia – governo
do povo. A democracia revela-se o modelo político mais atraente, mas segundo Platão,
acarreta um defeito – conceção de direitos iguais a homens naturalmente desiguais. Acabando
por confiar o poder num só individuo, estabelecendo a tirania.
• Cidade possível – para viabilizar uma sociedade justa, Platão insiste na importância
fundamental da igualdade de fortunas, enquanto houver pobres, serão sempre fontes de
revolta e instabilidade social. Platão propõe a criação de uma nova cidade, justa e perfeita,
preocupando-se com a organização económica. Através da busca de propriedades iguais para
todos os cidadãos.
3. Aristóteles
• Este acha que a cidade é uma organização que deriva da natural tendência do homem
para se associar aos seus semelhantes. 1ª forma – família;
Este considera que deve existir um valor real inerente à moeda. Estabelece a diferença
entre valor de troca e valor de uso.
4. Idade Média
S. Tomás de Aquino
Adam Smith
Smith, afirma ainda que, a riqueza das nações se obtém a partir do trabalho. A riqueza de uma
nação depende da capacidade de trabalho, dos seus membros ativos. Para maximizar a
rentabilidade do trabalho é através da divisão de trabalho, especialização. No seu livro, Smith
dá o exemplo, que ficou clássico da fábrica de alfinetes, em que cada individuo executa todas
as operações produzia por dia menor número de alfinetes, se houvesse uma distribuição de
funções pelos trabalhadores – fordismo.
Classificou ainda, os fatores de produção: - terra; - trabalho; - capital; afirma que o trabalho é,
entre todos, o mais importante, sem ele, os fatores de produção seriam inúteis. O trabalho do
homem está na origem da riqueza, o progresso económico depende da produtiva divisão de
trabalho, cada trabalhador deve escolher a profissão para a qual tenha mais aptidão e
especializar-se nela. Três fatores para o aumento da produção: - divisão de trabalho; - tarefa
única; - conhecimento tecnológico – máquinas.
Após o conhecimento da distinção entre valo de uso e de valor de troca, Smith parte para o
paradoxo de valor. Ou seja, um bem com grande valor de uso, pode ter nulo valor de troca e
vice-versa. A moeda é o intermediário geral das trocas de bens.
• Preço real – quantidade de bens que se deve prescindir para obter o desejado.
• Preço real do trabalho – quantidade de bens necessários à vida e conforto que são
dados em troca dele;
O salário que o homem recebe tem de, pelo menos, ser suficiente para o manter vivo.
O custo de produçao, para o produtor, é baseado nos preços do trabalho, da terra e dos
capitais investidos para obter o produto. A renda e o lucro são deduções do produto de
trabalho, são necessários para ser rentável e possível a produçao.
Não intervenção estadual em Smith
“Mão invisível” é o que assegura o equilíbrio e o bem-estar coletivo. Esse equilíbrio geral
resulta da livre concorrência entre os agentes económicos do Mercado. Todos os indivíduos se
esforçam por empregar o seu trabalho e capital de forma a maximizar as suas próprias
vantagens e lucros. E, atua sem preocupação do bem-estar coletivo, preocupa-se sim, com o
bem-estar próprio. Nisto, o individuo é conduzido por uma “mão invisível” e, prosseguindo o
seu interesse particular, acaba por servir o interesse social. Se existe uma “mão invisível” que
regula os mercados, os desequilíbrios são reparados pela mesma, através da concorrência. A
não intervenção estadual traduz-se em:
• O estado não pode ser produtor, pois não tem interesse próprio;
Deverá assim, o Estado reservar-se para as atividades não lucrativas, onde os particulares não
exercem, sendo necessárias socialmente (defesa, ordem interna).
7. Críticas do Liberalismo
• 3 grupos:
VI – A Produção
• Primário – exploração dos solos e dos seres vivos na produçao de bens alimentares
para o homem. – agricultura, pesca, etc.