Anda di halaman 1dari 14

Dez princípios de economia:

A palavra economia no termo grego é “ aquele que administra um lar.

Uma família precisa de tomar muitas decisões como as tarefas a desempenhar por cada
membro da família ( quem preparar o jantar, quem lava a loiça, quem lava a roupa…)

Assim dizendo cada família precisa de dividir os seus recursos escassos aos menros da família,
levando em consideração as habilidades, esforços e desejos de cada um

Assim como uma família uma sociedade também precisa de tomar decisões tais como decidir
que tarefas são executadas por quem.

Decide quem come caviar e quem come batatas, quem anda de ferrari e quem anda de
bicicleta. É importante gerir os recursos de uma sociedade pois eles são escassos, o que
significa que não podemos produzir todos os bens e serviços que as pessoas querem.

A economia é o estudo de como a sociedade gere os seus recursos escassos, assim sendo os
economistas estudam como as pessoas tomam decisões: o quanto trabalham compram
poupam e investem.

Estudam também o modo como as pessoas interagem umas com as outras. Examinam um
grande numero de compradores e vendedores de um determinado bem e determinam juntos,
o preço pelo qual o bem é vendido e a quantidade que é vendida.

Como é que as pessoas tomam decisões?

Economia- uma economia é apenas um grupo de pessoas que interagem umas com as outras
enquanto levam a sua vida.

As pessoas tomam decisões com base em princípios:

As pessoas enfrentam Tradeoffs

“nada é de graça”

-Para conseguirmos algo que queremos temos que renunciar a algo que gostamos.

Exemplo:

Um estudante que precisa de decidir como vai gastar o seu tempo. Pode passar o tempo a
estudar economia ou psicologia. A cada hora que vai gastar a estudar uma disciplina, gasta
uma hora que poderia estar a estudar outra, ou a andar de bicicleta, ver tv entre outras coisas
que poderia fazer.

(quanto mais gastamos numa coisa menos temos para fazer outra)

-Tradeoff clássico “armas e manteiga”- Quanto mais gastamos em defesa nacional, menos
podemos gastar em bens de consumo.

- outro tradeoff é entre um meio ambiente sem poluição e um alto nível de renda. Leis
obrigam as empresas a reduzir a poluição então estas elevam o custo de produção dos bens e
serviços. Custos mais elevados, menos lucros , menos salários-preços mais elevados
Estas regras trazem então benefícios para o meio ambiente mas mais custos para as empresas.

- outro é o da Eficiencia e equidade

Eficiencia- é a propriedade em que a sociedade tem de obter o máximo possível através dos
seus recursos escassos.

-Equidade-é a propriedade da distribuição justa da economia entre os membros de uma


sociedade

Eficiência- tamanho do bolo

Equidade-maneira como o bolo é dividido

As politicas tem como objetivo atingir uma distribuição mais igualitária do bem estar
esconomico. Mas nem sempre isso e possível pois beneficiam uns mais que outros .
redistribuindo a riqueza dos mais ricos para os mais pobres , levando assim a uma menor
equidade e menor eficiência pois a recompensa pelo trabalho árduo é desvalorizada, e as
pessoas vao trabalhar menos e produzir menos.

Principio 2

Custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la

Como as pessoas enfrentam tradeoffs , as decisões que tomamos exigem uma comparação
entre os custos e os benefícios das possibilidades alternativas da açãoe esse custo por vezes
não é tao claro quanto parece.

EX- A decisão de ir para a faculdade, tem o beneficio de enriquecimento intelectual e uma vida
commelhores oportunidades de emprego, mas também pode ser um elevado custo.( despesas,
etc).

O principal problema é o tempo, o tempo que estamos na faculdade poderíamos estar a


trabalhar e a ganhar dinheiro.

O custo de oportunidade é aquilo que nos deixamos de fazer para obter outra coisa. Ao tomar
qualquer decisão precisamos de estar cientes dos custos de oportunidade que acompanham
cada ação possível.

Principio 3

AS PESSOAS RACIONAIS PENSAM NA MARGEM.

As decisões que tomamos na nossa vida raramente são “preto no branco”. Na hora de jantar
nos não pensamos se não comemos nada ou comemos tudo, mas sim se devemos comer uma
colher a mais ou não. Ou nos teste se não estudamos mais nada ou se estudamos mais 24
horas, mas sim se vamos estudar mais 1 hora ou vemos TV.

Os economistas usam o termo “ mudanças marginais” para descrever pequenos ajustes ao


redor dos extremos daquilo que fazemos.
Para tomarmos uma boa decisão precisamos de saber quais são os benefícios adicionais na
nossa escolha e quais são os custos adicionais. Comparando esses benefícios marginais com os
custos marginais vemos se cale a pena ou tomar certo tipo de decisão.

As pessoas e as empresas podem tomar decisões melhores pensando na margem. Uma


decisão racional é aquela cuja acao tenha um maior beneficio marginal e não ultrapasse o
custo marginal.

Principio 4- As pessoas reagem a incentivos

Como as pessoas tomam decisões por comparação de custos e benefícios, o comportamentos


pode mudar quando os custos ou benefícios mudam. As pessoas reagem a incentivos.

EX- maça (preços mais alto as pessoas com menos maças) mas os produtores de maças pagam
mais aos trabalhadores para colher maças porque para eles é mais benéfico.

Alternando os custos e os benefícios as pessoas alteram portanto o seu comportamento.

EX- cintos de segurança (passou a ser obrigatório pois pensava reduzir.se os acidentes , mas
sem cintos as pessoas conduziam m mais devagar e com mais cuidado, com cinto as pessoas
alteraram o seu comportamento passando a conduzir mais depressa aumentando assim o
numero de acidentes.

COMO AS PESSOAS INTERAGEM?

Principio 5: O comercio pode ser bompara todos?

O japao concorre com os estados EUA a nível mundial, ambos produzem uma diversidade de
bens do mesmo tipo. E não é uma competição em que um ganha e o outro perde mas sim o
comercio entre os dois pode ser bom para ambas as partes

Ex: quando as famílias vão as compras todas procuram bons produtos a preços acessíveis,
estando todos a concorrer pelo mesmo. Contudo não era benéfico a família isolar.se de todas
as outras

O comercio permite que as pessoas se especializem na atividade em que são melhores seja ela
construção agirultura ou outra. Ao comercializar uns com os outros as pessoas podem comprar
maior variedade de bens e serviços a um menor custo.

Os países beneficiam.se da possibilidade de comercializarem uns com os outros.

O comercio permite que eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutar de uma
maior variedade de bens e serviços.

Principio 6- Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar as atividades


económicas:

Desde o colapso da URSS e do leste europeu, em que os planejadores centrais do governo


conduziam a atividade económica, que bens produzir, em que quantidade e para quem
produzir promovendo o bem estar económico de todo o pais.

Hoje em dia tenta-se desenvolver a economia de mercado, as decisões passam a ser tomadas
pelas empresas e famílias que interagem no mercado, em que os preços e o interesse próprio
guiam as suas decisões.
Capitulo I

1. Diversas Conceções da Economia

A Economia, enquanto ciência, surgiu em 1776, com Adam Smith, aquando a


publicação, em Inglaterra, do livro “A riqueza das Nações”.

• Economia Política enquanto estudo dos fenómenos de troca:

o Estudo central da ciência económica, as trocas de bens e de serviços, e a formação dos


preços e utilização da moeda. Concluindo, a troca apresenta-se como um dos componentes
fundamentais do processo económico.

• Economia Política como ciência da riqueza:

o (defendido por Smith) – a economia deve limitar-se a fornecer uma explicação e


previsão dos factos económicos (produção, inflação), limitando-se a explicar e tentar prever os
acontecimentos económicos, sem opinião (economia normativa).

• Economia Política como ciência de bem-estar:

o Estudo das condições determinantes do bem-estar material e das formas e políticas


sociais para o alcançar.

• Economia Política enquanto estudo das atividades de produção e consumo:

o A economia aqui, analisaria os movimentos globais dos preços, produção e


desemprego. Tende a reduzir a economia ao estudo das funções produção e consumo, como o
crescimento e equilíbrio económico. (relevância a nível de rendimentos nacionais).

• Economia Política como ciência da escassez:

o Existem poucos bens (escassez de recursos) e muitas necessidades. Procurar as formas


de produção existentes para obter a satisfação máxima possível das necessidades humanas. –
Objeto de estudo da Economia Política.

2. Definições de Samuelson e Robbins

• Robbins

A economia estuda a problemática da aplicação de recursos escassos e de emprego em


situações de importância reduzida (mau aproveitamento) – problemática essencial da
economia, o aproveitamento dos bens escassos. Leva a que todos os sistemas, apesar das suas
particularidades, centrem a atenção nesta questão – “otimização dos recursos, maximização
da rendibilidade dos fatores de produção”.

• Samuelson:

Considera que a Economia Política estuda a repartição e distribuição dos meios e recursos
escassos pela sociedade ou a escolha da sociedade da forma de utilização destes recursos para
a criação de outros e distribuir os mesmos pela sociedade.

Bens económicos – são escassos, pequeno número para satisfazer as necessidades do Homem;
Bens livres – são ilimitados, abundantes, gratuitos (ar que respiramos).

Devido aos bens serem escassos existem opções, escolhas que terão de ser tomadas para
satisfazer outras necessidades, renunciando a outros – custo de oportunidade; Trade-offs
(conceito central da Economia).

3. Problemas económicos fundamentais

-que bens produzir e a quantidade?;

-como produzir esses bens?;

-para quem produzir?.

I – esta questão conduz-nos à FPP (fronteira de possibilidades de produção). Ao decidir que


bens produzir, a sociedade está a decidir como é que os recursos vão ser utilizados na
produção de bens e serviços. Três bases do crescimento económico: - conhecimento
tecnológico (mais e melhores equipamentos e qualificações); - capital investido na produção;
mão-de-obra.

II – recursos e tecnologias a usar na produção de determinado bem para que a produção se


torne mais rentável e produtiva.

III – justiça de distribuição dos bens e da riqueza pela sociedade.

4. O papel do Mercado e do Estado

• A resolução de problemas económicos fundamentais pode ser resolvido por duas


maneiras diferentes: - pelo Estado (planificação da Economia);

- pelo Mercado (sistemas de preços).

Direção da economia pelo Estado

Cabe ao Estado a resolução dos problemas económicos fundamentais através da planificação


da economia. Existe um Plano, onde são definidos: - Bens a ser produzidos; - Tecnologia a ser
utilizada; - Preço dos bens e os lucros (rendimentos) dos agentes económicos.

Todas as decisões “quê, como e para quem?” são confiadas a uma entidade única, neste caso,
ao Estado.

Sistema de Preços (direção do Mercado)


Numa economia de mercado, a produção processasse em função e para o mercado, os
problemas são resolvidos pelo sistema de preços resultante do encontro da procura e da
oferta.

Ao 1º problema “que bens produzir?” – a resposta é dada pelos consumidores, quando


diariamente fazem as suas escolhas económicas. É influenciado assim, os bens a produzir pela
procura.

• Se a procura de um bem aumentar, a oferta será insuficiente para satisfazer todos,


elevando o preço para ganhar mais lucro. Levando a que as empresas, mais tarde, aumentem a
produção.

• Se a procura de um bem diminuir, o seu preço baixa para que as empresas escoem o
produto.

Quanto 2º problema “como produzir os bens?”, a resposta é dada pela concorrência entre
empresas. Os preços não são definidos pelas empresas, mas sim pela função oferta-procura.

• Quanto menos eficiente for a produção, maiores os cursos de produção – menores


lucros.

• Quanto maior for a eficiência da produção, menores são os custos e maiores os ganhos
(lucros).

• O Mercado, por si mesmo, distribui lucros às empresas eficazes e prejuízo as


ineficazes.

Quanto ao 3º problema “para quem produzir bens?”, implica o conhecimento de dois


mercados: - o mercado de bens e serviços; - mercado de fatores de produção. (fluxo circular de
renda, ver).

• Os proprietários cedem o fator de produção terra em troca de uma renda;

• Os trabalhadores vendem o seu trabalho às empresas em troca de um salário;

• Os capitalistas disponibilizam capital às empresas em troca de juro;

• No final, caso sucesso do empresário, este tem lucro.

Modernas Economias Mistas

Atualmente, as economias de mercado são mistas, devido à iniciativa privada e com


nítida intervenção estadual. Como o atual Estado democrático orienta as suas políticas para
assegurar níveis mínimos de bem-estar para os cidadãos (segurança social).

O Estado procura garantir certo nível de satisfação das necessidades dos indivíduos e
famílias, o Estado interfere na formação de preço. Por fim, o Estado garante a livre
concorrência entre empresas através de leis que proíbem certos comportamentos no
mercado, tentando não prejudicar as empresas.
5. Análise micro e macro económica

• Microeconomia – preocupa-se com a atuação dos agentes económicos (consumidores,


produtores e detentores de fatores de produção).

• Macroeconomia – preocupa-se com as grandes questões da organização económica e


do funcionamento do sistema económico.

6. Análise estática e dinâmica

• Análise dinâmica – a variável temporal surge como elemento integrador do modelo de


equilíbrio. Permite ver a evolução no tempo dos fenómenos económicos.

• Análise estática – análise estática efetuada em momentos temporais diferentes,


comparando-os.

Capítulo III

1. Conceitos e estruturas económicas

A atividade económica tem como imperativa disponibilizar os bens que respondem Às


necessidades dos indivíduos e das sociedades. O homem dedica-se à atividade económica
porque procura satisfazer as suas necessidades. A necessidade pode ser referente a indivíduos
como a Estados.

O conceito de necessidade passa pela existência de uma sensação psicológica de insatisfação,


para existir uma necessidade económica é necessário:

• Estado de insatisfação – o homem sente-se insatisfeito porque tem fome ou porque


não tem um bem que quer;

• Conhecimento de um meio adequado para satisfazer a necessidade – só se sente falta


de algo quando se sabe que tal existe;

• Acessibilidade do meio – é preciso ser algo possível de o homem (raça) possuir e criar;

• Desejo de possuir esse meio – desejo de possuir tal bem.

2. Utilidade

Aptidão real dos bens para satisfazer as necessidades económicas. Conceito subjetivo. Resulta
o conceito de Utilidade de um juízo de valor do consumidor. Existe utilidade num bem sempre
que este seja desejado por alguém e que o desejo de insatisfação deixe de existir apos a sua
aquisição.
3. Custo económico e desutilidade

• Custo económico (trade-offs) em que existe o sacrifício de determinado bem ou


condição, de forma a obter outro completando a satisfação;

• Subjetividade do custo económico, o que para um individuo pode ser difícil de trocar
por outro bem (algo com valor sentimental ex), para outra pessoa pode ser fácil devido a para,
esta segunda pessoa, o objeto possuir meramente, significado material.

4. Valor dos Bens

Adam Smith

• Dois conceitos de valor:

• Utilidade do objeto – “valor de uso” (agua que não serve para trocar), o valor que o
uso desse bem, objeto irá proporcionar;

• Poder de compra (valor monetário) – “valor de troca”, diamante e o seu valor em


dinheiro.

Adam Smith defende uma teoria do “valor-trabalho”, ao fazer depender o valor dos bens do
seu custo de produção (rendas, juros, salários e etc). Smith distingue os conceitos de preço
corrente (preço dos bens no mercado) e preço natural (preço encontrado pela soma dos
custos de produção). Naturalmente, para lucro dos produtores e a contínua produção do bem
em questão, o preço corrente tem de ser sempre superior ao natural. Inversamente, se o
preço corrente for inferior ao preço natural, os produtores baixam a sua produção, devido à
falta de lucros. – causando prejuízos aos mesmos.

Capítulo IV

Sistemas e estruturas económicas

1. Noção de estruturas e sistemas

A diversidade das estruturas e dos sistemas difere de elementos jurídicos, políticos, sociais e
culturais da época. São estes elementos que equilibrados entre si compõem o que é designado
de sistema – análise e comparação de dados.

2. Noção de sistema

Sistema é o conjunto de estruturas. O sistema é uma economia nacional, que se encontra


ligado por homens da mesma raça, língua, costumes e instituições/normas jurídicas.
Capítulo V

História do Pensamento Económico

1. Antiguidade Clássica

Sendo a Grécia o berço da nossa civilização, é natural que devido à importância filosófica deste
povo, tenha sido ensaiado uma doutrina económica. Para os gregos não existe Economia
Política, para estes a vida económica é um aspeto da vida familiar, da cidade.

No enquadramento, a organização politica grega era Cidade- Estado (população, território e


poder político). Esta é, para os gregos, a forma mais perfeita de estabelecimento e salvaguarda
das liberdades individuais. O homem é um ser social (com direitos civis e políticos) e realiza as
suas atividades dentro da Cidade- Estado.

A perda de propriedade comunitária (nacional) a favor da propriedade individual gera o


aparecimento de uma classe de comerciantes. Surgem os Sofistas, filósofos que proclamavam
a recusa do idealismo comunitário e apelava aos valores materiais.

É com Platão e Aristóteles, que surgem as primeiras tentativas de sistemas de organização


política e social.

2. Doutrina económica de Platão

Platão inicia uma filosofia que passa pela tentativa de apresentar uma conceção sintética do
mundo. Para Platão, existe um mundo situado acima da natureza, além da interpretação
sensorial, acima do mundo material – mundo das ideias. E o homem é o elo de ligação entre
estes dois mundos.

• Cidade ideal – é perfeitamente justa, busca a definição de justiça na sociedade e no


individuo. A perfeição da justiça social tem uma divisão social: - chefes; - guerreiros; -
agricultores; - artificies.

Todos os membros da sociedade teriam a mesma oportunidade de acesso – dentro de um


corpo social de educação idêntica, moral e física. Aqueles que demonstrassem maior educação
seriam ascendidos a guerreiros – na sua fase de formação classificaria os que ascendiam a
categoria acima. O individuo não tem direito à riqueza social, apenas deverá levar o género de
vida em função do seu estatuto que desempenha e função social.

Este sistema, que se pode considerar político, ético e de serviço publico – procura o bem
comum.
• Cidades reais – a cidade ideal, é puramente ideal. O governo ideal seria uma
aristocracia. O governo dos melhores. Na realidade, na cidade real, encontra-se um governo
dos militares, procurando transformar cidadãos em escravos do seu regime.

Quando o governo militar faz da sua preferência a riqueza, chega a oligarquia, governo dos
ricos. Este regime, a nível extremo, leva a uma classe muito rica e, outra, extremamente pobre.
Conduzindo a revoltas e instabilidade social, eu tardiamente conduz à democracia – governo
do povo. A democracia revela-se o modelo político mais atraente, mas segundo Platão,
acarreta um defeito – conceção de direitos iguais a homens naturalmente desiguais. Acabando
por confiar o poder num só individuo, estabelecendo a tirania.

• Cidade possível – para viabilizar uma sociedade justa, Platão insiste na importância
fundamental da igualdade de fortunas, enquanto houver pobres, serão sempre fontes de
revolta e instabilidade social. Platão propõe a criação de uma nova cidade, justa e perfeita,
preocupando-se com a organização económica. Através da busca de propriedades iguais para
todos os cidadãos.

3. Aristóteles

Aristóteles é opositor do “comunismo” de Platão, recusando o igualitarismo. Defende que a


posse comum dos bens se traduz em permanente conflito e priva o individuo do prazer
individual da posse. Este recusa a igualdade entre sexos por considera-los diferentes. Defende,
também, que os cidadãos devem ter uma posição que lhes permita pagar tributos ao Estado,
para que este possa fazer face às suas despesas – defesa do território e manutenção da
organização administrativa. O Estado deveria ter acesso a fundos indispensáveis, defendendo a
propriedade privada de uso comum.

Aristóteles e a ciência do homem

• Este acha que a cidade é uma organização que deriva da natural tendência do homem
para se associar aos seus semelhantes. 1ª forma – família;

• O homem está inserido no mundo natural, refutando a teoria de Platão de dois


mundos. Para este, a ciência do homem deveria interessar-se no individuo, família e cidade.

• Regimes políticos que a cidade poderá ser governada: - realeza; - aristocracia; -


república.

Aristóteles e a organização da vida económica


Aristóteles defende que a produção de bens necessários à cidade deverão ser
satisfeitos pela utilização da escravatura. (inferioridade natural de alguns homens, dotados de
ausência de pensamento).

Este considera que deve existir um valor real inerente à moeda. Estabelece a diferença
entre valor de troca e valor de uso.

4. Idade Média

S. Tomás de Aquino

S. Tomás de Aquino admite a existência da propriedade provada, como objetivo do bem


comum, pois o Homem cuida melhor do que lhe pertence que à propriedade geral e comum.
Este estabelece uma economia de mercado, baseada no comércio, apostando assim, nas
atividades de agricultura, industria, etc.

Não existia liberdade de exercício de atividade profissional. O justo salário revela o


indispensável para a sobrevivência do trabalhador. O justo preço deverá ocorrer à opinião
comum e determinado em concorrência equilibrada. O lucro legítimo levou à análise das
necessidades do comerciante, a sua renumeração, o risco da atividade – daqui resulta o lucro
digno.

5. Revolução industrial na Economia Política

A revolução industrial trouxe consigo alterações à organização do sistema produtivo vigente.


Declínio de associações profissionais (oficinas ex) e ascensão se empresas para desenvolver o
processo produtivo. Desaparecimento de pequenas explorações, dando lugar a grandes
(agricultura ex). Ocorreu uma migração dos campos para as cidades, devido à atração de
empregos nas empresas nos centros urbanos em ascensão. A mecanização era cada vez mais,
crescente, procurando menor mão-de-obra. Com a abundante oferta de mão-de-obra, levou às
renumerações baixas e a inserção se trabalho infantil e das mulheres.

Adam Smith

Smith, escocês, é um dos grandes pensadores mais relevantes da ciência económica. A


“riqueza das nações” foi o seu principal legado. Nesta obra, Smith procura fazer a análise dos
problemas económicos. Valoriza a terra entre os fatores de produção, guardando o papel
essencial da atividade produtiva para fator trabalho. Smith defende que o processo económico
se deve desenvolver espontaneamente e sozinho, pois assim surgirá maior numero de
concorrência. Smith fez a apologia da economia de mercado, movida pelo interesse individual,
equilibrada pela pressão da concorrência.

Smith, afirma ainda que, a riqueza das nações se obtém a partir do trabalho. A riqueza de uma
nação depende da capacidade de trabalho, dos seus membros ativos. Para maximizar a
rentabilidade do trabalho é através da divisão de trabalho, especialização. No seu livro, Smith
dá o exemplo, que ficou clássico da fábrica de alfinetes, em que cada individuo executa todas
as operações produzia por dia menor número de alfinetes, se houvesse uma distribuição de
funções pelos trabalhadores – fordismo.

Classificou ainda, os fatores de produção: - terra; - trabalho; - capital; afirma que o trabalho é,
entre todos, o mais importante, sem ele, os fatores de produção seriam inúteis. O trabalho do
homem está na origem da riqueza, o progresso económico depende da produtiva divisão de
trabalho, cada trabalhador deve escolher a profissão para a qual tenha mais aptidão e
especializar-se nela. Três fatores para o aumento da produção: - divisão de trabalho; - tarefa
única; - conhecimento tecnológico – máquinas.

• Capital fixo – constituído por máquinas, imóveis;

• Capital circulante – matérias-primas usadas uma vez só.

Após o conhecimento da distinção entre valo de uso e de valor de troca, Smith parte para o
paradoxo de valor. Ou seja, um bem com grande valor de uso, pode ter nulo valor de troca e
vice-versa. A moeda é o intermediário geral das trocas de bens.

• Preço nominal – valor de troca de um bem na sua expressão monetária (preço


natural);

• Preço real – quantidade de bens que se deve prescindir para obter o desejado.

Produçao e repartição em Smith

• Preço real do trabalho – quantidade de bens necessários à vida e conforto que são
dados em troca dele;

• Preço nominal do trabalho – quantidade monetária que o trabalhador recebe.

O salário que o homem recebe tem de, pelo menos, ser suficiente para o manter vivo.

O custo de produçao, para o produtor, é baseado nos preços do trabalho, da terra e dos
capitais investidos para obter o produto. A renda e o lucro são deduções do produto de
trabalho, são necessários para ser rentável e possível a produçao.
Não intervenção estadual em Smith

“Mão invisível” é o que assegura o equilíbrio e o bem-estar coletivo. Esse equilíbrio geral
resulta da livre concorrência entre os agentes económicos do Mercado. Todos os indivíduos se
esforçam por empregar o seu trabalho e capital de forma a maximizar as suas próprias
vantagens e lucros. E, atua sem preocupação do bem-estar coletivo, preocupa-se sim, com o
bem-estar próprio. Nisto, o individuo é conduzido por uma “mão invisível” e, prosseguindo o
seu interesse particular, acaba por servir o interesse social. Se existe uma “mão invisível” que
regula os mercados, os desequilíbrios são reparados pela mesma, através da concorrência. A
não intervenção estadual traduz-se em:

• O estado não pode ser produtor, pois não tem interesse próprio;

• O estado deve-se inibir de atual de qualquer forma negativa para a concorrência;

• O estado não deve intervir em comércio internacional.

Deverá assim, o Estado reservar-se para as atividades não lucrativas, onde os particulares não
exercem, sendo necessárias socialmente (defesa, ordem interna).

Concluímos, do princípio de Smith dois princípios fundamentais:

• Liberdade de empresa – liberdade e iniciativa privada, em cada individuo é movido o


interesse individual, em que se fixa na atividade que considera mais vantajosa.

• Liberdade de concorrência – liberdade de ação dos sujeitos económicos é


indispensável para o processo social.

6. Corrente pessimista da escola clássica

Na análise da realidade é notório constatar a verificação das seguintes condições relevantes:

• A concentração de indústrias leva ao rápido desenvolvimento. Causando modificações


na estrutura agrícola e a utilização de maquinas de grande rendimento (conhecimento
tecnológico) – provocando excedentes de mão-de-obra, desvalorizando-a, dando aso a
trabalho de baixas renumerações.

• A economia industrial inglesa carateriza-se por baixos salários, desemprego e miséria.


Apesar de a nível externo, ocorre uma prosperidade crescente com espirito de lucro.

7. Críticas do Liberalismo

• 3 grupos:

o 1º grupo de doutrinas que admite os princípios fundamentais do mercado


(propriedade privada), criticam o livre cambismo e a não intervenção estadual na Economia.
o 2º grupo de doutrinas socialistas que o objetivo é a defesa de um novo modelo
económico radicalmente diferente do atual (condena a propriedade privada, a livre
concorrência e o salário).

o 3º grupo integra doutrinas influenciadas pelo pensamento cristão, não concordando


com nenhum destes.

VI – A Produção

1. Noção técnica e noção de economia de produção

Questão económica da Economia Política, estudo da produçao tem duas perspetivas


diferentes, dois sentidos diversos. Qualquer atividade de transformação de um bem, com vista
a torna-lo útil à satisfação de necessidades económicas, implica um processo de transformação
física de um objeto (leite em queijo, madeira em cadeira).

Diferentemente, a nível económico, o que importa é a satisfação das necessidades mesmas,


importando buscar a utilidade do bem. Importa considerar os bens uteis.

2. Ramos base da produção

• Primário – exploração dos solos e dos seres vivos na produçao de bens alimentares
para o homem. – agricultura, pesca, etc.

• Secundário (industrial) – atividades destinadas a extração de matérias-primas e a


transformação das mesmas, bens uteis para a satisfação de necessidades económicas.

• Terciário (serviços) – atividade humana não material de satisfação de necessidades


(comércio, transportes, seguros). Não são produtivos materialmente, mas economicamente.

Anda mungkin juga menyukai