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TREINAMENTO

DE

OPERADOR DE TALHA ELÉTRICA


Sumário
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
2.1 CLASSIFICAÇÕES EMPÍRICAS
2.2 CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA CARGA NOMINAL
2.3 CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA F.E.M.
3 PRINCIPAIS RISCOS DOS SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
3.1 GRUAS, PONTES ROLANTES, GUINCHOS, DIFERENCIAIS E OUTROS APARELHOS
DE ELEVAÇÃO
3.2 TRANSPORTADORES PNEUMÁTICOS, POR GRAVIDADE, DE CORREIA, DE
CADEIAS, DE ROLOS E DE PARAFUSOS SEM FIM.
4 A CARGA: PESO E CENTRO DE GRAVIDADE
5 SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
5.7 TALHAS
6 DICAS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE TALHAS E PONTES ROLANTES
7 SISTEMAS DE AMARRAÇÃO DE CARGA
1.1 QUAL LINGA PARA QUAL APLICAÇÃO?
1.2 CORDAS
1.3 CABOS DE AÇO
7.1.1 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ALMA
7.1.2 TORÇÃO
7.1.3 FLEXIBILIDADE
7.1.4 TIPOS
7.1.5 TABELA DE DIÂMETROS IDEAIS DE TAMBORES E POLIAS
7.1.6 RESISTÊNCIA DOS CABOS DE AÇO
7.2 CINTAS
7.2.1 SEGURANÇA TAMBÉM REQUER INSPEÇÃO
7.2.2 10 ITENS PARA UM LEVANTAMENTO SEGURO
7.2.3 FORMAS DE LEVANTAMENTO
7.3 CORRENTES PARA LINGAS
7.3.1 CORRENTES SOLDADAS
7.3.2 CORRENTES FORJADAS
7.3.3 LINGAS DE CORRENTES
7.4 LINGAS COMBINADAS
7.4.1 CABO - CORRENTE - CABO:
7.4.2 CORRENTE COM ENCURTADOR - CABO.
7.4.3 CORRENTE - CINTAS.
7.4.4 CORRENTE - LAÇO SINTÉTICO
7.4.5 COMBINAÇÃO CORRENTE + CINTA

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1 INTRODUÇÃO

A movimentação de cargas compreende as operações de elevação, transporte e descarga de


objetos, que pode ser efetuada manualmente ou com recurso a sistemas mecânicos. A
movimentação mecânica de cargas permite que, de um modo planeado e seguro, e com
recurso a um determinado conjunto de materiais e meios, se movimentem cargas de um
determinado ponto para outro.
Esta operação compreende as seguintes fases:
_ elevação (ou carga);
_ manobra livre (ou movimentação);
_ assentamento (ou descarga).

2 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DE


CARGAS

Os sistemas de movimentação mecânica de cargas são normalmente classificados de três


formas diferentes:
_ Classificações empíricas
_ Classificação baseada na carga nominal
_ Classificação baseada na F.E.M. ( Federação Europeia de Movimentação )

2.1 Classificações empíricas


Os sistemas selecionados para o desempenho das mais variadas operações estão
dependentes de muitos fatores. Os equipamentos de movimentação serão bem escolhidos se
obtivermos, relativamente às diversas fases de operação (elevação, manobra livre e
assentamento), respostas às seguintes questões:
O quê?
Onde?
Quando?
Como?
Durante?

O quê? - A carga a movimentar é estudada em todas as suas características que devem


incluir o nome do material constituinte, a sua composição química, estado físico, forma,
capacidade, textura, tipo de embalagem, dados de segurança, etiquetas de aviso de perigo,
número de embalagens e massa total.

Onde? - É necessário conhecer, com precisão, o local da carga e descarga.

Quando? - A data e a hora, assim como as condições meteorológicas nos locais de carga e
descarga.

Como? – É necessário que durante a operação, se tenham em conta os documentos oficiais


necessários, tais como, licenças para o transporte ou eventual necessidade de
acompanhamento de autoridades oficiais.

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Durante? - Quanto tempo será necessário para efetuar o transporte e quais os meios
humanos e equipamentos necessários. Em resumo, os principais fatores a ter em
consideração são os seguintes:
_ Tipo e características da carga;
_ Tipo e importância da intervenção humana;
_ Nível da inclusão de meios auxiliares de movimentação;
_ Tipo e importância da participação de meios mecânicos;
_ Tipos de energias associadas ao sistema de movimentação de carga;
_ Tipo e importância da inclusão de meios de comando;
_ Tipo e importância da inclusão de sistemas inteligentes;
_ Ritmos e cadências do sistema de movimentação das cargas.

2.2 Classificação baseada na carga nominal


Os sistemas de movimentação de cargas incluem no seu grupo os aparelhos que elevam e
movimentam cargas cujas massas estão abrangidas pelos limites das suas capacidades
nominais. Com base nesta classificação, entende-se por carga nominal, carga máxima de
elevação ou capacidade de carga a carga máxima que o aparelho de elevação pode
suspender. Esta classificação dá uma primeira indicação da capacidade de um aparelho de
elevação.

2.3 Classificação baseada na F.E.M.


Esta classificação é baseada na “Terminologia Ilustrada dos Aparelhos de Elevação de Série “
que a F.E.M. (Fédération Européenne de la Manutention) publicou em 1960, que após várias
edições, possui atualmente as seguintes Seções:
_ Seção I - Aparelhos pesados de elevação e movimentação
_ Seção II - Transportadores contínuos
_ Seção III - Transportadores aéreos ( Teleféricos )
_ Seção IV - Empilhadeiras
_ Seção V - Gruas móveis
_ Seção VII - Elevadores, escadas rolantes e tapetes rolantes
_ Seção IX - Aparelhos de elevação série
_ Secção X - Equipamentos e processos de armazenagem

3 PRINCIPAIS RISCOS DOS SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DE


CARGAS

3.1 Gruas, pontes rolantes, guinchos, diferenciais e outros


aparelhos de elevação
Todos os elementos da estrutura, mecanismo, fixação e acessórios dos aparelhos de
elevação devem ser de boa construção, de materiais apropriados e resistentes, e ser
mantidos em bom estado de conservação e funcionamento. Os ganchos dos aparelhos de
elevação devem estar munidos de dispositivos de segurança que impeçam a fuga do cabo de
suspensão. Os aparelhos de elevação acionados eletricamente devem ser equipados com
limitadores de elevação que cortem automaticamente a corrente elétrica quando a carga
ultrapassar o limite superior do curso que lhe está fixado. Os guinchos dos aparelhos de
elevação devem ser concebidos de modo a que a descida das cargas se faça com o motor
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embraiado e não em queda livre. Todos os aparelhos de elevação devem ser providos de
freios calculados e instalados de maneira a poder suportar eficazmente uma carga que atinja,
pelo menos, vez e meia a carga autorizada. Os órgãos de comando devem ser colocados em
locais de fácil acesso, indicar claramente as manobras a que se destinam e ser protegidos
contra acionamento acidental. Em cada aparelho de elevação acionado automaticamente
deve-se apresentar, de forma bem visível, a indicação da carga máxima admissível. Deve ser
fixada junto do condutor, assim como na parte inferior do aparelho, a indicação dos seus
limites de emprego, tendo em conta, especialmente, o valor e posição do contrapeso, a
orientação e inclinação da lança, a carga levantada em função do vão e a velocidade do vento
compatível com a estabilidade. A estabilidade e a ancoragem de gruas e pontes rolantes que
trabalham ao ar livre devem ser asseguradas tendo em atenção as mais fortes pressões do
vento, segundo as condições locais e as solicitações mais desfavoráveis resultantes das
manobras de carga. Nas extremidades dos caminhos de rolamento de aparelhos de elevação
sobre carris devem existir dispositivos de paragem. A elevação e transporte de cargas por
aparelhos de elevação devem ser regulados por um código de sinalização que comporte, para
cada manobra, um sinal distinto feito, de preferência, por movimentos dos braços ou das
mãos, devendo os sinaleiros ser facilmente identificáveis à vista. Os aparelhos de elevação
devem ser inspecionados e submetidos a prova por pessoa competente antes da sua
instalação e recomeço de funcionamento após paragem prolongada ou avaria. Os aparelhos
de elevação devem ser examinados diariamente pelo respectivo condutor e inspecionados
periodicamente por qualquer outra pessoa habilitada, variando o período que decorre entre as
inspeções dos diferentes elementos com os esforços a que estejam submetidos. Os cabos,
correntes, ganchos, lingas, tambores, freios e limitadores de curso devem ser examinados
completa e cuidadosamente, pelo menos, uma vez por semana. Os condutores dos aparelhos
de elevação devem evitar, tanto quanto possível, transportar as cargas por cima dos
trabalhadores e dos locais onde a sua eventual queda possa constituir perigo. Quando seja
necessário deslocar, por cima dos locais de trabalho, cargas perigosas, tais como metal em
fusão ou objetos presos a eletroímãs, deve-se lançar um sinal de advertência eficaz, a fim de
alertar os trabalhadores para abandonarem a zona perigosa. Os condutores dos aparelhos de
elevação não os devem deixar sem vigilância quando estiver suspensa uma carga.

3.2 Transportadores pneumáticos, por gravidade, de correia, de


cadeias, de rolos e de parafusos sem fim.
Os elementos carregadores dos transportadores devem ser suficientemente resistentes para
suportarem, com toda a segurança, as cargas previstas. O conjunto do mecanismo de
transporte deve ser construído de maneira a evitar o risco de esmagamento entre os órgãos
móveis e entre estes e os órgãos ou objetos fixos. Os transportadores aéreos de acesso
frequente devem ser providos de passadiços ou plataformas estabelecidos em todo o seu
comprimento. Estes passadiços ou plataformas devem ter, pelo menos, 0,45 m de largura, ser
munidos, de ambos os lados de guarda-corpos e rodapés e manter-se desembaraçados de
quaisquer materiais ou objetos. Os pavimentos dos passadiços ao longo dos transportadores
e os das plataformas nos postos de carregamento e descarga não devem ser escorregadios.
Os passadiços dos transportadores aéreos e os transportadores que, não sendo
completamente fechados, estejam situados em fossas ou ao nível do pavimento devem ser
protegidos por guarda-corpos e rodapés adequados. Quando os transportadores não sejam
completamente fechados e passem por cima de locais de trabalho ou de passagem, devem
instalar-se protetores feitos de chapa ou rede metálica para reterem qualquer material ou
objeto susceptível de cair do transportador. As correias, cadeias, engrenagens e árvores
motoras, cilindros tambores ou carretos dos mecanismos dos transportadores devem ser

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protegidos. Os transportadores acionados mecanicamente devem ser munidos, nos postos de
carga e descarga e nos pontos onde se efetue o acionamento mecânico e a regulação das
tensões, de dispositivos que permitam travar os órgãos motores em caso de emergência. Os
transportadores que elevam as cargas segundo um plano inclinado devem ser providos de
dispositivos mecânicos de travagem automática, para o caso de corte acidental da força
motriz. Quando os objetos ou materiais forem carregados manualmente nos transportadores
em movimento, a velocidade destes deve ser suficientemente pequena para que os objetos
ou materiais possam ser carregados sem perda de equilíbrio. A descarga manual de materiais
pensados ou volumosos não deve efetuar-se com os transportadores em movimento, salvo
nos locais designados para esse efeito. Quando parte do transportador se situe fora do
campo de visão do operador, devem instalar-se sinais acústicos ou luminosos a acionar pelo
operador, a título de aviso, antes de pôr o mecanismo em movimento. Os transportadores
devem ser inspecionados periodicamente a fim de assegurar que se mantêm em bom estado.

4 A CARGA: PESO E CENTRO DE GRAVIDADE


Qual o peso da carga a ser elevada? Para responder a esta pergunta existem 4
possibilidades:
• conhecer, pesar, calcular e supor.
O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou plaqueta) para peças prontas e
em estaleiros, é normatizado que peças acima de uma tonelada tenham seu peso indicado.
Esta norma deveria ser praxe em qualquer indústria. Fabricantes de máquinas e peças têm se
empenhado muito em indicar o peso em suas peças (e cargas). Outra possibilidade de se
encontrar o peso são os borderôs ou ordens de fabricação que deveriam indicar o peso.
Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos uma balança para talhas, de
preferência com leitura digital para facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balança embutida
com mostrador digital no comando. Quando essas possibilidades não existem não resta
alternativa se não calcular ou pedir à supervisão que calcule o peso. Chutar é a pior
alternativa, pois somente com muita experiência em peças semelhantes é que temos a
possibilidade de chegar a um resultado satisfatório. Se a definição do peso é importante,
ainda mais é a definição do centro de gravidade. Nas peças simétricas esta definição é fácil,
mas em máquinas e peças assimétricas onde o centro de gravidade é deslocado, o ideal seria
que houvesse uma indicação na máquina, peça ou mesmo embalagem. Se o centro de
gravidade é desconhecido não se sabe onde alinhar o gancho de elevação. A capacidade de
um guindaste de lança depende de quanto se avança a sua lança. Quanto mais distante a
carga estiver, menor a capacidade de carga do guindaste. O limitador de carga da máquina
não deve ser usado por erros de cálculos do operador.

5 SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

5.7 Talhas

Talha é o equipamento para movimentação interna de cargas individuais. As monovias


oferecem uma solução econômica e de fácil implementação, em todos os casos onde a
movimentação do material é feita entre pontos localizados ao longo de uma linha. A talha está
constituída basicamente por um perfil no qual se desloca a talha equipada com trole. O perfil
utilizado nas monovias é geralmente uma viga “I” laminada ou feita de chapas soldadas. Em
alguns casos é utilizado um perfil especial. A talha pode ser suspensa diretamente nas

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treliças ou na laje do prédio, ou ainda em uma estrutura auxiliar. O tamanho do perfil utilizado
é definido em função da carga e da distância entre os pontos de suspensão da monovia. As
talhas podem ter um percurso retilíneo ou curvilíneo, incorporar desvios, discos giratórios, etc.
Sistemas de talhas com inter-travamento com pontes rolantes suspensas permitem a
implementação de complexos fluxos de material.
A talha é montada no carro trolley e é responsável pelo movimento de elevação da ponte
rolante. Geralmente a talha utiliza um cabo de aço para levantar um bloco de gancho ou
dispositivo de elevação. Para parar o movimento de elevação é utilizado um motor elétrico
com freio chamado de motofreio.

6 DICAS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE TALHAS E


PONTES ROLANTES
_ Estudar o manual de instruções do fabricante, mesmo que você seja um experiente
operador de talhas.
_ Manter sempre a talha centralizada sobre a carga antes do içamento. Tração lateral
excessiva pode danificar a talha, o trole ou a corrente de carga. Não transporte cargas
lateralmente.
_ Nunca torcer a corrente ou virar o bloco inferior ao contrário.
_ Nunca enrole uma corrente de roletes.
_ Proceder sempre uma inspeção visual da talha antes de iniciar uma operação, que inclui os
ganchos, a corrente de carga, chaves limitadoras e freios. Certifique-se de que os mesmos se
encontram em condições de operação.
_ Nunca usar a corrente de carga como uma linga. Utilizar sempre lingas apropriadas.
_ Nunca exceder a capacidade de carga da talha. Existe um modelo apropriado para cada
tarefa. Certifique-se que os suportes de suspensão estão dimensionados para a carga a ser
içada. Em caso de dúvidas não realizar a operação.
_ Não operar uma talha até os limites extremos da corrente de carga. A chave limitadora
destina-se somente a paradas de fim de curso.
_ Nunca deixar cargas suspensas por longo período ou quando o operador não estiver
presente.
_ Utilizar um recolhedor de correntes, quando necessário.
_ Nunca colidir a talha com outras talhas ou objetos.
_ Nunca utilizar uma talha para transportar pessoas.
_ Nunca transportar cargas sobre pessoas.
_ Levantar cuidadosamente a carga. Nunca levantar aos trancos.
_ Sempre faça a elevação da carga em linha reta. Nunca em ângulos.
_ Nunca utilizar uma talha além de seu ciclo projetado de trabalho.
_ Não acione a talha em solavancos desnecessários.
_ Assegurar que a carga esteja livre para movimentação. A área deve estar desobstruída.
_ Assegure-se sempre que a área de desembarque esteja desobstruída.
_ Assegurar-se que a carga está equilibrada e presa na corrente de carga.
_ Assegurar-se que a linga é própria para a carga e se o gancho é próprio e que esteja
fechado.
_ Ao operar a talha, estar atento ao movimento da carga para evitar acidentes com pessoas
que possam estar passando pelo local.
_ Utilizar o bom senso no transporte de cargas, observando onde ela está indo.
_ Assegurar-se que a corrente de carga está bem assentada de maneira apropriada no
côncavo do gancho e com a trava fechada.

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7 SISTEMAS DE AMARRAÇÃO DE CARGA

1.1 Qual linga para qual aplicação?


Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos de
movimentação. As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços sintéticos. Por
meio delas é que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevação. Dispositivos de
movimentação são aqueles que fazem um acoplamento direto ou mesmo através de uma
Linga à carga. São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais,
suportes para eletroimãs, travessões, etc. A escolha da Linga deveria ser feita pela
engenharia de produção ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem de
escolher é o próprio movimentador.

Aplicáveis são:
• Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços
de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga.
• Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou
perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga.
• Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou
sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
• Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como
tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento.
• Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a
corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo
fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por
baixo das cargas.

Não aplicáveis são:


• Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas.
• Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia.
• Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em altas temperaturas.

Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar grampos pega-chapa. Desde


abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham uma trava. A pega (abertura) do
grampo deve ser indicada na própria peça. Para o transporte de chapas devemos usar
sempre dois grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da chapa. Os dois
grampos são necessários para que se garanta a estabilidade da carga, pois, se a chapa
balança, as ranhuras da garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos.
Antes de movimentar, sempre travar os grampos. Para o transporte de perfis existem diversos
tipos de dispositivos de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas que não
permitam que a carga se solte. Estes dispositivos são projetados para cargas específicas e só
devem ser usados para as quais foram construídos. Também para movimentar as chapas na
horizontal, devemos usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar o que
pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam.

1.2 Cordas
As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a partir de
fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na
fabricação de cordas eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras são
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substituídas por fibras sintéticas como Poliamida, Poliester ou Polipropileno que às vezes são
comercializadas com nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros.

Como diferenciar as diversas fibras:


Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes capacidades, é necessário que
se saiba qual é a fibra para se conhecer sua capacidade de carga. Em cordas, a partir de
3mm de diâmetro devemos ter uma filaça de uma determinada cor para identificar a fibra mas,
cordas abaixo de 16mm de diâmetro, são muito finas e não devem ser utilizadas para
movimentação. Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificação do fabricante e do
ano de fabricação. Por normalização internacional as cores que identificam as fibras são:
Cânhamo -------------------------------------------- Verde
Sisal --------------------------------------------- Vermelho
Cânhamo de Manilha ----------------------------- Preto
Poliamida -------------------------------------------- Verde
Poliester ----------------------------------------------- Azul
Polipropileno-------------------------------------- Marrom
A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser confundida uma vez que o
cânhamo tem um acabamento rústico e a poliamida um acabamento muito liso.

1.3 Cabos de aço


Terminologia:
PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo.
ALMA - É o núcleo do cabo de aço. Um cabo é feito com diversas pernas em redor de um
núcleo ou alma.
LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19 O primeiro número ( 6 ) representa a quantidade de pernas
de que é constituído. O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de arames que
compõe cada perna. Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios ou
seja um total de 114 fios.

7.1.1 Classificação quanto à Alma


AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade.
AA - Alma de Aço - maior resistência à tração.
AACI - Alma de Aço com Cabo Independente: combinação de flexibilidade com resistência à
tração.
Nota: Os cabos AA (Alma de aço) tem 7,5% de resistência à tração a mais e 10% no peso em
relação aos AF (alma de fibra).

7.1.2 Torção
− Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita.
− Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda.
− Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos em sentido oposto á torção
das próprias pernas (em cruz). Maior estabilidade.
− Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na mesma direção (paralelo). A
torção LANG tem por característica o aumento da resistência à abrasão e da flexibilidade do
cabo. Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames
trefilados a frio com uma resistência de 1770 mm2 Arames individuais são trançados
primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para formar

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o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a
segunda na torcedura do cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu
volume, o que se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do
cabo é reduzido. Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser
feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de
apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as
pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é reduzido.
Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que já
perderam seu óleo por evaporação ainda não perderam resistência, mas, perderam vida útil.
Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos externamente com óleo adequado.
Um único arame rompido é de pouca importância, pois logo a frente estará prensado entre
outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vários
arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma boa
característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que antes vários arames se rompam.
O cabo de aço, habitualmente, é composto de seis pernas e da alma que retém o lubrificante.
O cabo assim composto é utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa
deformidade e, portanto, é aplicável para diversas finalidades. Cabos de aço fabricados em
espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem ser utilizados para movimentação,
pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para tensionamento. O tipo mais
flexível é o cabo de aço que é composto de diversas pernas e da alma. A alma no interior e a
diferença de área metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha tenha uma
maior capacidade de carga que o cabo.

7.1.3 Flexibilidade
A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o compõe.
São os cabos classificados em:
a)Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha);
b)Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7;
c)Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 x 47, 6 x 61.

7.1.4 Tipos
WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas de arames; bastante flexível e
menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia.
SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo menos flexível
da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão.
FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco arames (seis de enchimento)
apresentando boa flexibilidade.
COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo de arame. É um termo
intermediário entre a flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima. Para
definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro devemos medi-lo, conforme
demonstrado na figura abaixo.
Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação não podem ser utilizados
novamente numa composição de Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é
visível externamente.

7.1.5 Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias


Seguem os diâmetros ideais das polias ou tambores conforme a formação do cabo:

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Diâmetro do Tambor ou Polia
Tipo de Cabo MínimoRecomendado
6 x 7 42 vezes o ∅ do cabo 72 vezes
6 x 19 30 vezes o ∅ do cabo 51 vezes
6 x 25 30 vezes o ∅ do cabo 45 vezes
6 x 37, 41, 43 18 vezes o ∅ do cabo 27 vezes
8 x 19 21 vezes o ∅ do cabo 31 vezes
18 x 7 34 vezes o ∅ do cabo 51 vezes
7.1.6 Resistência dos Cabos de Aço
A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a resistência dos arames que o
compõe, excluindo-se as almas dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra. A carga de
ruptura efetiva diminui conforme aumenta o número de arames:
Exemplos:
a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva 96% da teórica
b) Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva 94% da teórica
c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva 85% da teórica
d) Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva 80% da teórica
e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da teórica
A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um quinto) de sua carga de ruptura
mínima.
O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima e a carga aplicada.
Exemplo:
a) Cordoalhas e cabos estáticos, fator 3 a 4
b) Cabos tração horizontal, fator 4 a 5
c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5
d) Pontes rolantes, talhas elétricas, fator 6 a 8
e) Elevadores baixa velocidade, fator 8 a 10
f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16

Pré-formação:
É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as tensões internas e torções
inerentes aos arames de alto carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço. As pernas
dos cabos pré-formados se acomodam na posição Helicoidal que ocupam no conjunto.
São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pré-formados:
a) aumento à flexibilidade;
b) maior resistência à fadiga de flexão;
c) eliminação das tensões internas;
d) manutenção na sua posição original dos arames que se quebram, não se desfiando;
e) o não desenrolamento das extremidades cortadas.

7.2 Cintas
As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras sintéticas. Com relação ao seu
próprio peso, as cintas têm uma capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície. As
cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas têm uma
boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa
elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e
por isso não deve ser lavada com sabão. As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta
verde de identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das cintas de poliamida está
no fato de que elas absorvem muita água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade.
Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias muito frios ela possa se
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enrijecer (congelar) e ficar quebradiça. Cintas de movimentação feitas de polipropileno
(etiqueta marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso
próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma boa resistência química e são utilizadas em
casos especiais. O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma alta
capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos
carregamentos. Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante deveria ser
consultado para maiores esclarecimentos.

As formas mais comuns de cintas são:


• cesto sem fim
• com olhais sem reforço
• com olhais reforçados
• com terminais metálicos
No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja possível passar um
pelo outro para que se possa fazer uma laçada. Devido ao envelhecimento das fibras, em
especial quando usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação das cintas
deve estar na etiqueta. Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos usar
revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em especial de poliuretano. Normalmente
estes de perfis são ajustáveis à cinta.

Para utilização de cintas existem algumas regras especiais:


• Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as pontas da cinta não deve
ultrapassar 120º.
• Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas em laço.
• Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna perpendicular
para não haver esforço maior numa das pernas.
• As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para que não sejam danificadas.
• Não se pode dar nó nas cintas.
• Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser neutralizadas e enxaguadas para
que não haja concentração química.

7.2.1 Segurança também requer Inspeção


As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a duas semanas, quando
usadas em levantamentos gerais de diferentes tipos de cargas.
1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área apropriada.
2º. Examine os dois lados da cinta.
3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro.
4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e cuidadosamente.
5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa designada para esta
inspeção.

7.2.2 10 itens para um levantamento seguro:


1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações de peso e estabilidade.
2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de elevação.
3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além de evitar desgaste do
equipamento e acidentes.
4. Nunca use cintas avariadas.

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5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar uma fácil remoção, após o uso.
6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para
melhor poder elevá-la.
7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.
8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a “1”, de seção lisa e redonda.
9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo gancho.
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso
está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta.

7.2.3 Formas de Levantamento


As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de
levantamento ilustrado. Algumas cintas são especificamente designadas para serem
utilizadas em somente um tipo de levantamento.

7.3 Correntes para Lingas


Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades. Primeiramente os elos são
dobrados e depois soldados. Posteriormente é feito o tratamento térmico (correntes de grau)
e ensaio de tração. Diversos testes são feitos durante e após a fabricação para que as
correntes sejam certificadas. Durante a produção, alguns elos são dobrados em diversos
sentidos para verificar a solda e após a produção e tratamento térmico, são realizados testes
de tração e ruptura. O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente correntes que
tenham elos com passo igual a três vezes o seu diâmetro podem ser utilizadas para
movimentação e amarração de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes assim
construídas, quando aplicadas em ângulos retos, os elos se apoiam nos elos vizinhos,
evitando assim que a corrente se dobre.

7.4 Lingas Combinadas


Para a movimentação de cargas temos alternativas para melhorar a durabilidade, facilitar o
manuseio e também poupar a carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais.

7.4.1 Cabo - corrente - cabo:


Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que envolve a carga é uma corrente
de grau 8 o que, por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa durabilidade e
bons custos.

7.4.2 Corrente com encurtador - cabo.


Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e precisamos também de ajuste no
comprimento da Linga, usamos esta combinação.

7.4.3 Corrente - cintas.


As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças acabadas ou semiacabadas
onde a superfície não pode ser danificada. Com essa combinação temos a vantagem da

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OPERADOR DE TALHA ALÉTRICA Página 13
durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta quando necessário. Fora a
possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento.

7.4.4 Corrente - laço sintético


Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a corrente e seus acessórios e
manter a boa característica do laço que é a de poupar a carga de danos superficiais. Em
Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de identificação seja feita de acordo
com a parte mais frágil da Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da corrente, pois
nestes casos normalmente ela está superdimensionada com relação aos outros materiais
aplicados.

7.5 Modos de Movimentação


Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam 1000Kg por
perna.
• corrente 10mm grau 2
• cabo de aço 12mm
• corda de polipropileno 24mm
• corrente 8mm grau 5
• corrente 6mm grau 8
Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de operação.
• A movimentação com Lingas de duas pernas. Quanto maior a angulação menor a
capacidade de carga da Linga pois as forças resultantes são Crescentes
• A movimentação com Lingas de uma perna é mais simples. A carga pode ser igual a
capacidade de carga da perna.
• Linga em cesto perpendicular à carga pode ter o peso igual a capacidade de quatro pernas
independentes somadas. Mas isso somente se o diâmetro da peça for grande o suficiente e
não houver cantos vivos. Só pode ser usada quando não houver risco da carga escorregar
• Dois laços em perpendicular, por causa da força aplicada no lançamento. Devemos contar
com apenas 80% da capacidade da carga.
• Cesto duplo com angulação: por causa da angulação não podemos contar com a
capacidade de 4 pernas individuais (4x700kg). Quando temos Lingas de quatro pernas
podemos apenas contar como se fossem três pernas, portanto, a menos que se tenha certeza
de que as quatro pernas estejam igualmente carregadas.
• Dois laços com angulação: a carga está depositada em duas pernas. Devemos consultar a
tabela e ver qual o diâmetro e qual a angulação temos e posteriormente descontar 20% da
capacidade de carga por causa do içamento.
• Se utilizarmos uma Linga em cesto onde as extremidades estão presas a um único elo de
sustentação onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulação
inexpressiva. Podemos calcular com a capacidade de cada perna como cheia.
• Se utilizarmos uma Linga em cesto ou em laço devemos contar com apenas 80% de sua
capacidade de carga por causa da dobra que é feita no lçamento.
• Se utilizarmos uma Linga em cesto sem fim onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor
da carga e com uma angulação inexpressiva. Devemos contar com 80% da capacidade da
carga de suas pernas uma vez que ela trabalha dobrada sobre o gancho.

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8 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio
de Materiais (111.000-4)
Portarias de Alteração:

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 (DOU de 06/07/78)

Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 (DOU de 18/07/03)

Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 (DOU de 02/06/04)

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores


industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda


sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá
estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores


elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e
conservados em perfeitas condições de trabalho. (111.003-9 / I2)

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas. (111.004-7 / I2)

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida. (111.005-5 / I1)

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas


condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 /
I1)

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e


só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o
nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
(111.010-1 / I1)

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11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência
sonora (buzina). (111.011-0 / I1)

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as


peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
(111.012-8 / I1)

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho,
acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos
neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)

11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão


"Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua,
essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado,
integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua
deposição.

11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte
manual de um saco. (111.015-2 /I1)2

11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado
mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer
tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)

11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a
1,00m (um metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)

11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m
(cinqüenta centímetros). (111.018-7 /I1)

11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o


trabalhador terá o auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)

11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de
resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade,
baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas. (111.020-9 / I1)

11.2.6. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes,


dadas ou empilhadeiras.

11.2.7 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo
manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes
características:

a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)


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b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de
1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois
metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 / I1)

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não
podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura
inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira
que assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)

e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro)


em toda a extensão; (111.026-8 / I1)

f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que


apresente qualquer defeito. (111.027-6 / I1)

11.2.8. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem
aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de
conservação. (111.028-4 / I1)

11.2.9. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
(111.029-2 / I1)

11.2.10. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga
da sacaria. (111.030-6 / I1)

11.3. Armazenamento de materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada
para o piso. (111.031-4 / I1)

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às


saídas de emergência. (111.034-9 / I1)

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo
de material.

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