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1 INTRODUÇÃO
Quando? - A data e a hora, assim como as condições meteorológicas nos locais de carga e
descarga.
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Durante? - Quanto tempo será necessário para efetuar o transporte e quais os meios
humanos e equipamentos necessários. Em resumo, os principais fatores a ter em
consideração são os seguintes:
_ Tipo e características da carga;
_ Tipo e importância da intervenção humana;
_ Nível da inclusão de meios auxiliares de movimentação;
_ Tipo e importância da participação de meios mecânicos;
_ Tipos de energias associadas ao sistema de movimentação de carga;
_ Tipo e importância da inclusão de meios de comando;
_ Tipo e importância da inclusão de sistemas inteligentes;
_ Ritmos e cadências do sistema de movimentação das cargas.
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protegidos. Os transportadores acionados mecanicamente devem ser munidos, nos postos de
carga e descarga e nos pontos onde se efetue o acionamento mecânico e a regulação das
tensões, de dispositivos que permitam travar os órgãos motores em caso de emergência. Os
transportadores que elevam as cargas segundo um plano inclinado devem ser providos de
dispositivos mecânicos de travagem automática, para o caso de corte acidental da força
motriz. Quando os objetos ou materiais forem carregados manualmente nos transportadores
em movimento, a velocidade destes deve ser suficientemente pequena para que os objetos
ou materiais possam ser carregados sem perda de equilíbrio. A descarga manual de materiais
pensados ou volumosos não deve efetuar-se com os transportadores em movimento, salvo
nos locais designados para esse efeito. Quando parte do transportador se situe fora do
campo de visão do operador, devem instalar-se sinais acústicos ou luminosos a acionar pelo
operador, a título de aviso, antes de pôr o mecanismo em movimento. Os transportadores
devem ser inspecionados periodicamente a fim de assegurar que se mantêm em bom estado.
5.7 Talhas
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treliças ou na laje do prédio, ou ainda em uma estrutura auxiliar. O tamanho do perfil utilizado
é definido em função da carga e da distância entre os pontos de suspensão da monovia. As
talhas podem ter um percurso retilíneo ou curvilíneo, incorporar desvios, discos giratórios, etc.
Sistemas de talhas com inter-travamento com pontes rolantes suspensas permitem a
implementação de complexos fluxos de material.
A talha é montada no carro trolley e é responsável pelo movimento de elevação da ponte
rolante. Geralmente a talha utiliza um cabo de aço para levantar um bloco de gancho ou
dispositivo de elevação. Para parar o movimento de elevação é utilizado um motor elétrico
com freio chamado de motofreio.
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7 SISTEMAS DE AMARRAÇÃO DE CARGA
Aplicáveis são:
• Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços
de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga.
• Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou
perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga.
• Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou
sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
• Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como
tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento.
• Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a
corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo
fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por
baixo das cargas.
1.2 Cordas
As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a partir de
fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na
fabricação de cordas eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras são
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substituídas por fibras sintéticas como Poliamida, Poliester ou Polipropileno que às vezes são
comercializadas com nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros.
7.1.2 Torção
− Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita.
− Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda.
− Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos em sentido oposto á torção
das próprias pernas (em cruz). Maior estabilidade.
− Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na mesma direção (paralelo). A
torção LANG tem por característica o aumento da resistência à abrasão e da flexibilidade do
cabo. Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames
trefilados a frio com uma resistência de 1770 mm2 Arames individuais são trançados
primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para formar
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o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a
segunda na torcedura do cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu
volume, o que se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do
cabo é reduzido. Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser
feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de
apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as
pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é reduzido.
Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que já
perderam seu óleo por evaporação ainda não perderam resistência, mas, perderam vida útil.
Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos externamente com óleo adequado.
Um único arame rompido é de pouca importância, pois logo a frente estará prensado entre
outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vários
arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma boa
característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que antes vários arames se rompam.
O cabo de aço, habitualmente, é composto de seis pernas e da alma que retém o lubrificante.
O cabo assim composto é utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa
deformidade e, portanto, é aplicável para diversas finalidades. Cabos de aço fabricados em
espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem ser utilizados para movimentação,
pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para tensionamento. O tipo mais
flexível é o cabo de aço que é composto de diversas pernas e da alma. A alma no interior e a
diferença de área metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha tenha uma
maior capacidade de carga que o cabo.
7.1.3 Flexibilidade
A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o compõe.
São os cabos classificados em:
a)Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha);
b)Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7;
c)Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 x 47, 6 x 61.
7.1.4 Tipos
WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas de arames; bastante flexível e
menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia.
SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo menos flexível
da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão.
FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco arames (seis de enchimento)
apresentando boa flexibilidade.
COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo de arame. É um termo
intermediário entre a flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima. Para
definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro devemos medi-lo, conforme
demonstrado na figura abaixo.
Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação não podem ser utilizados
novamente numa composição de Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é
visível externamente.
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Diâmetro do Tambor ou Polia
Tipo de Cabo MínimoRecomendado
6 x 7 42 vezes o ∅ do cabo 72 vezes
6 x 19 30 vezes o ∅ do cabo 51 vezes
6 x 25 30 vezes o ∅ do cabo 45 vezes
6 x 37, 41, 43 18 vezes o ∅ do cabo 27 vezes
8 x 19 21 vezes o ∅ do cabo 31 vezes
18 x 7 34 vezes o ∅ do cabo 51 vezes
7.1.6 Resistência dos Cabos de Aço
A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a resistência dos arames que o
compõe, excluindo-se as almas dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra. A carga de
ruptura efetiva diminui conforme aumenta o número de arames:
Exemplos:
a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva 96% da teórica
b) Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva 94% da teórica
c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva 85% da teórica
d) Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva 80% da teórica
e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da teórica
A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um quinto) de sua carga de ruptura
mínima.
O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima e a carga aplicada.
Exemplo:
a) Cordoalhas e cabos estáticos, fator 3 a 4
b) Cabos tração horizontal, fator 4 a 5
c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5
d) Pontes rolantes, talhas elétricas, fator 6 a 8
e) Elevadores baixa velocidade, fator 8 a 10
f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16
Pré-formação:
É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as tensões internas e torções
inerentes aos arames de alto carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço. As pernas
dos cabos pré-formados se acomodam na posição Helicoidal que ocupam no conjunto.
São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pré-formados:
a) aumento à flexibilidade;
b) maior resistência à fadiga de flexão;
c) eliminação das tensões internas;
d) manutenção na sua posição original dos arames que se quebram, não se desfiando;
e) o não desenrolamento das extremidades cortadas.
7.2 Cintas
As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras sintéticas. Com relação ao seu
próprio peso, as cintas têm uma capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície. As
cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas têm uma
boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa
elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e
por isso não deve ser lavada com sabão. As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta
verde de identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das cintas de poliamida está
no fato de que elas absorvem muita água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade.
Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias muito frios ela possa se
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enrijecer (congelar) e ficar quebradiça. Cintas de movimentação feitas de polipropileno
(etiqueta marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso
próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma boa resistência química e são utilizadas em
casos especiais. O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma alta
capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos
carregamentos. Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante deveria ser
consultado para maiores esclarecimentos.
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5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar uma fácil remoção, após o uso.
6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para
melhor poder elevá-la.
7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.
8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a “1”, de seção lisa e redonda.
9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo gancho.
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso
está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta.
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durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta quando necessário. Fora a
possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento.
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8 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio
de Materiais (111.000-4)
Portarias de Alteração:
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá
estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas. (111.004-7 / I2)
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida. (111.005-5 / I1)
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 /
I1)
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
(111.010-1 / I1)
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11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência
sonora (buzina). (111.011-0 / I1)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho,
acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte
manual de um saco. (111.015-2 /I1)2
11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado
mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer
tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a
1,00m (um metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m
(cinqüenta centímetros). (111.018-7 /I1)
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de
resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade,
baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas. (111.020-9 / I1)
11.2.7 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo
manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes
características:
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não
podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura
inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira
que assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)
11.2.8. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem
aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de
conservação. (111.028-4 / I1)
11.2.9. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
(111.029-2 / I1)
11.2.10. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga
da sacaria. (111.030-6 / I1)
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada
para o piso. (111.031-4 / I1)
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo
de material.
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