Fidalgo:
o manto (a vaidade pela condição
social;
o pajem (todos os que o servem e
sobre os quais ele exerce a tirania) e
a cadeira (os bens materiais e o
poder).
O Fidalgo começa por parar junto à
barca do Diabo, depois dirige-se à
do Anjo e, finalmente, regressa à do
Diabo.
No início da cena, o Fidalgo está muito
descontraído e seguro, depois,
quando se afasta da barca do Diabo,
começa a revelar preocupação e, ao
mesmo tempo, irritação, pois chama e
ninguém lhe responde.
Quando começa a falar com o Anjo,
tenta recuperar a segurança, no
entanto, ao perceber que não lhe é
permitido entrar na barca do
paraíso, mostra-se desanimado e um
pouco arrependido de ter confiado
no seu “estado”.
Perto do final, chega a mostrar-se
humilde perante o Diabo, implora-
lhe que o deixe regressar à vida e,
finalmente, mostra-se resignado
com o seu destino.
“Ó poderoso dom Anrique”;