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Prefácio
Caro Professor
É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino Secundário
Geral.
Com a introdução do Novo Currículo do Ensino Básico, iniciada em 2004, houve necessidade
de se reformular o currículo do Ensino Secundário Geral para que a integração do aluno se
faça sem sobressaltos e para que as competências gerais, tão importantes para a vida
continuem a ser desenvolvidas e consolidadas neste novo ciclo de estudos.
Estes programas resultam de um processo de consulta à sociedade. O produto que hoje tem
em mãos é resultado do trabalho abnegado de técnicos pedagógicos do INDE e da DINEG, de
professores das várias instituições de ensino e formação, quadros de diversas instituições
públicas, empresas e organizações, que colocaram a sua sabedoria ao serviço da
transformação curricular e a quem aproveitamos desde já, agradecer.
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1. Introdução
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre
uma componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de
competências relevantes para uma integração plena na vida política, social e
económica do país.
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Saber Conhecer que é a educação para a aprendizagem permanente de
conhecimentos científicos sólidos e a aquisição de instrumentos necessários
para a compreensão, a interpretação e a avaliação crítica dos fenómenos
sociais, económicos, políticos e naturais;
A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa
que o papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou
de transmitir grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia
ou química, entre outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o
aluno para aprender a aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da
vida.
Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena
na vida?
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comunicação, leitura e escrita, matemática e cálculo, mas também, as competências
gerais, actualmente reconhecidas como cruciais para o desenvolvimento do indivíduo
e necessárias para o seu bem estar, nomeadamente:
As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG
esteja preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os
estudos nos níveis subsequentes.
Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é,
adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que
exigem cada vez mais novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção
de perspectivas múltiplas na resolução de problemas, competitividade, motivação,
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empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias ocupações ao longo da
vida.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima
definidas de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente
escolar e fora dele contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as
actividades curriculares e co-curriculares sejam suficientemente desafiantes e
estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.
O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção
da leitura (concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse
dos alunos, sessões para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de
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pesquisa, exposições, actividades culturais em datas festivas e comemorativas, entre
outros momentos de prática da língua numa situação concreta. Os alunos deverão
ser encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários sobre elas e seus autores,
a escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos
órgãos de comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma
apropriada, a buscar informações e a sistematizá-la.
Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das
línguas e, no caso da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras
de autores moçambicanos constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto
patriótico e exaltação da moçambicanidade.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos,
envolvendo-os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e
complexos. A preparação do aluno para a vida passa por uma formação em que o
ensino e as matérias leccionadas tenham significado para a vida do jovem e possam
ser aplicados a situações reais.
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deste programa passa pelo trabalho colaborativo e harmonizado entre os professores
de todas as disciplinas. Neste sentido, não se pode falar em desenvolvimento de
competências para vida, de interdisciplinaridade se os professores não dialogam, não
desenvolvem projectos comuns ou se fecham nas suas próprias disciplinas. Um
projecto de recolha de contos tradicionais ou da história local poderá envolver
diferentes disciplinas. Por exemplo:
- Português colaboraria na elaboração do guião de recolha, estrutura,
redacção e correcção dos textos;
- História ocupar-se-ia dos aspectos técnicos da recolha deste tipo de
fontes;
- Geografia integraria aspectos geográficos, físicos e socio-económicos da
região;
- Educação Visual ficaria responsável pelas ilustrações e cartazes.
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O ensino-aprendizagem na displina de Agro-Pecuária
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Competências gerais a desenvolver no I ciclo:
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9. Aplicação da formação profissionalizante para a redução da pobreza.
• Promove pequenos cursos de formação aos pequenos agricultores e criadores.
10. Capacidade de lidar com a complexidade , diversidade e mudança.
• Interlaciona as fases de denvolvimento da agro-pecuário em Moçambique.
11. Desenvolvimento de projectos e estratégias de implementação individual ou
em grupo.
• Elabora e organiza pequenos projectos de produção agro-pecuária quer
individualmente ou em pequenas associações.
12. A adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências,
idosos e crianças.
• Oferece produtos agro-pecuários aos portadores de deficiência, idosos e crianças,
como forma de garantir uma boa dieta alimentar e longevidade.
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Visão geral dos conteúdos do I ciclo:
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3. Conteúdos de Agro-Pecuária na 10ª classe
35 semanas a 2 aulas por semana = 70 aulas por ano
1. Unidade: Fruteiras
2. Unidade: Silvicutura
3. Unidade: Tecnologia de criação de bovinos
4. Unidade: Tecnologia de criação de ovinos e caprinos
5. Unidade: Produtos pecuários, sua importância e conservação.
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Objectivo geral da disciplina no I ciclo
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Visão geral dos conteúdos de Agro-Pecuária na 8ª classe por trimestre:
35 semanas a 2 aulas por semana = 70 aulas por ano
I trimestre
1.Unidade: Introdução a Agricultura
Definição e importância da agricultura; 4 horas
Breve historial da agricultura
Prespectivas actuais da agricultura em Moçambique;
Principais sistemas de produção e intervenientes na agricultura en Moçambique;
Distribuição agro-climática das culturas
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II trimestre
4. Unidade: Práticas culturais
Definição das práticas culturais;
Definição de infestantes e seu controlo (sacha e monda); 10 horas
Definição de pragas e doenças;
Métodos de controlo de pragas e doenças (cultural, biológico e químico)
Definição de rega;
Sistemas de rega;
Definição de adubação
Tipos de adubação (cobertura,fundo)
Tipos de adubos (orgânicos e inorgânicos);
Desbaste;
Amontoa;
Desponta;
Tutoragem;
Poda.
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7. Unidade: Tecnologia de criação de galinhas
III trimestre
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9. Unidade: Tecnologia de criação de perús
Introdução ao estudo da criação de perús e seus propósitos produtivos;
Exterior dos perús e sua importância;
Sistemas de criação de perús( livre, em pastoreio e em confinamento);
Alojamento e equipamento (comedouros, bebedouros, aquecedores e ninhos) 6 horas
Alimentação de perús (pastagem, subprodutos agrícolas e rações industriais)
Saúde e higiene (limpeza e desinfecção)
Doenças mais frenquentes (histomonose, coccidiose).
Medidas preventivas e e tratamentos
Nas aulas de Agro-Pecuária os alunos aprendem os conteúdos básicos sobre agricultura e pecuária ,assim como as técnicas básicas de
produção de plantas e animais, bem como a saúde e regras de higiene.
Neste nível, os alunos são confrontados com as técnicas de produção agro-pecuária. Este novo conhecimento vai contribuir para a
redução da pobresa absoluta pois, permite dotar os alunos de conhecimentos técnico-científicos nesta àrea, o que vai permitir o
aumento da produção, criando a possibilidade da diversificaçào da dieta alimentar nas comunidades.
Temas transversais
Os temas transversais são aqueles que , dada a sua complexidade e importância não podem ser abordados numa disciplina de forma
insolada mas sim aproveitando as potenciallidades dos conteúdos das outras disciplinas para que sejam consolidadas. Os conteúdos
transversais dos programas da 8ª classe são:
• Cultura de paz, direitos humanos e democracia;
• Direitos humanos e democracia;
• Saúde reprodutiva(Educação sexual, ITS,HIV/SIDA);
• Saúde e nutrição;
• Prevenção e combate ás drogas,ao tabalismo e ao alcoolismo;
• Uso sustentável dos recursos ambientais;
• Calamidades naturais(cheia, seca, ciclone, sismo);
• Segurança rodoviária;
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• Prevenção do património cultural;
• Identidade cultural e moçambicanidade;
Na disciplina de Agro-Pecuária , o tema Cultura de paz , direitos humanos e democracia e o uso sustentável dos recursos ambientais,
enquadram-se na unidade temática Introdução á agricultura e pecuária. Ex: Ao falar da agricultura e pecuária em Moçambique o
professor poderá fazer referência às leis de uso e aproveitamento de terra para a criação de animais e produção agrícola.
Nas actividades práticas agro-pecuárias,o professor deverá considerar a questão do género e equidade.
Os temas saúde e nutrição,saúde reprodutiva, enquadram-se melhor na unidade temática Colheita e armazenamento na parte agrícola e
Tecnologia de criação de animais em pecuária, onde o professor poderá fazer abordagem sobre o valor nutritivo dos vegetais e
produtos pecuários para a dieta alimentar.
No concernente ao uso sustentável dos recursos ambientais o professor fará uma abordagem integrada nas unidades temátuicas:
Práticas culturais, preparação do solo e na tecnologia de criação de animais.
O conteúdo calamidades naturais pode ser abordado nas unidades temáticas; Introdução á agricultura, Práticas culturais, Introdução a
pecuária e na Tecnologia de criação de animais.
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Programa detalhado da 8ª classe
Unidade 1: Introdução á Agricultura
Sugestões metodológicas:
O professor poderia introduzir o tema de forma participativa, aproveitando as experiências vivenciais dos alunos, o seu conhecimento
sobre os problemas actuais e passados da agricultura e todas as actividades com ela relacionadas de forma a motivar o seu interesse.
Seria aconselhável visitar uma machamba de sector familiar e uma empresa agrícola, onde poderão ser observadas as características
de cada um destes intervenientes e analisados de forma comparativa (por exemplo: diferenças entre as áreas cultivadas, insumos
usados, destino da produção, etc.).
Sobre a distribuição climática das culturas, será muito importante o uso de mapas, com a apresentação dos diferentes climas e solos,
uma descrição geral das exigências edáfo-climáticas das principais culturas e sua adaptação. O importante é dar a conhecer ao aluno,
que cada cultura tem a sua exigência em termos de clima e solo.
Indicadores de desempenho
• Identifica a agricultura como actividade fundamental para a alimentação, vestuário, emprego e exportação;
• Decide sobre as melhores regiões para o cultivo das culturas em conformidade com as exigências edáfo-climáticas.
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Unidade 2: Preparação do Solo
Sugestões metodológicas:
O professor pode pedir aos alunos para fazer a recapitulação dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores, onde abordarão a
definição, tipos e características solo.
Pode recorrer a todos os meios e métodos didáticos conhecidos de modo a facilitar a compreensão da matéria pelo aluno. Sugere-se
que dê ênfase ás principais operações com vista a uma adequada preparação do solo. Em cada uma das etapas de preparação do solo
( limpeza, lavoura, gradagem, sulcagem e coveamento), o professor explica a sua finalidade e o momento ideal para a sua realização,
considerando que tais operações são realizáveis quando o solo estiver em condi;cões apropriadas para a sua preparação, dando ênfase
aos intervalos entre estas etapas.
Dentro das possibilidades da escola, o professor poderá nesta unidade, organizar campos de produção escolar onde os alunos poderão
realizar algumas práticas. Porém, o professor pode levar também os alunos a assistir a realização das lavouras, gradagem e sulcagem
nas empresas mais próximas.
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Indicadores de desempenho
• Identifica os principais tipos do solo diferenciando os solos arenosos, limosos e argilosos;
• Identifica as etapas sequenciadas, alfaias e época da preparação do solo.
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Unidade 3: Propagação de plantas
Sugestões metodológicas:
O professor poderá junto com os alunos desenvolver um viveiro para a realização de práticas sobre a propagação de plantas.
Em relação aos tipos de semente, preparação, tratamento e avaliação do poder germinativo, o professor poderá organizar a turma em
grupos em que cada um deverá ter um tipo de semente para o ensaio germinativo. Os grupos devem partilhar entre si as suas
experiências para que todos tenham a ideia, por exemplo, da relação entre o tamanho da semente, profundidade de sementeira, da
relação entre as características particulares de cada semente com o tipo de tratamento necessário.
Neste tema, seria importante o professor com os alunos realizar os diferentes tipos de enxertia, estaquia e mergulhia. Sobre a
mergulhia, o professor poderá usar as plantas disponíveis ao seu redor como fontes de demonstração técnica.
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Poderá também organizar uma excursão para os alunos observarem diferentes tipos de alfobres, viveiros e plantações.
Indicadores de desempenho
• Selecciona os tipos de propagação de cada cultura;
• Selecciona e prepara a semente botânica para a propagação generativa das plantas;
• Desenvolve práticas de uso de estacas, mergulhos e enxertos para a propagação vegetativa das plantas;
• Monta diferentes tipos de viveiros em função de cada cultura.
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Unidade 4: Práticas Culturais
Sugestões metodológicas:
O professor, para introduzir este tema, poderá fazer perguntas aos alunos acerca de práticas culturais que eles conhecem.
Seguidamente explica as diferentes práticas culturais como: rega, adubação, desbaste, amontoa, desponta, tutoragem, poda, controlo de
pragas, doenças e infestantes.
Poderá organizar uma visita ao campo ou horto-botânico se a escola tiver, para realizarem as diferentes práticas culturais bem como a
prática da recolha de amostras de infestantes, pragas e seus inimigos naturais e plantas afectadas para o estudo na sala de aulas ou no
laboratório.
As infestantes colectadas, poderão ser usadas para a produção de um herbário, visando o agrupamento e a identificação dessas plantas.
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Uma colecção de pragas, organismos de controlo biológico, pode também ser importante para despertar o interesse dos alunos. Para
demonstrar a validade do controle de pragas por comportamento, o professor poderá solicitar que os estudantes tragam plásticos
transparentes a serem enchidos com agua e pendurados em vários cantos do local para verificar se as moscas domesticas aproximam-se
ou não. O farelo humedecido com adição de açúcar pode comprovar a atracção ou repelência a moscas domésticas.
O professor pode também macerar folhas de feijão e pulverizar em diferentes cantos para verificar se atraem ou não populações de
insectos. Os sumos de frutas fermentadas podem fazer parte dos testes para verificar que insectos são atraídos.
As armadilhas de cores ou de ferromonas podem serem adquiridas no comércio para testar a atracção das fêmeas virgens por essas
substancias.
Indicadores de desempenho
• Propõe um plano de combate ás principais pragas, doenças e infestantes das culturas;
• Planifica a rega, adubação, amontoa, desbaste, poda e tutoragem.
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Unidade 5: Colheita e Armazenamento
Sugestões metodológicas:
O professor poderá recorrer a todos os meios e métodos de ensino que facilmente ajudem o aluno a compreender a matéria.
Ao abordar esta unidade, pode referir-se aos factores respeitantes a própria cultura, como é o caso da maturação (fisiológica e técnica)
e da humidade do solo, assim como a factores técnico organizativos, isto é, a organização e planificação do pessoal e/ou das máquinas
para a colheita, transporte, material para embalagem e o lugar para o armazenamento.
Para o armazenamento dos produtos o professor referir-se-á aos diferentes tipos de instalações, desde os celeiros tradicionais até aos
armazéns convencionais, ressalvando no entanto os cuidados a ter em conta para a protecção dos produtos armazenados contra ratos,
pássaros, insectos, humidade, chuva, entre outros.
Para uma melhor compreensão dos conteúdos tratados poder-se-á programar uma prática dentro da escola ou nas empresas vizinhas,
onde os alunos poderão participar em trabalhos de colheita e armazenamento de diferentes produtos agrícolas.
Indicadores de desempenho
• Propõe o momento de colheita e sua realização;
• Organiza os materiais adequadas para a colheita e as condições de armazenamento.
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Unidade 6: Introdução a Pecuária
Sugestões metodológicas:
O professor, ao introduzir este tema, poderá explorar os conhecimentos e experiências que os alunos trazem acerca da pecuária, sua
importância sócio-económico na sua comunidade.
Poderá organizar a turma em grupos para nomear os animais que eles criam e a sua utilidade. Igualmente, poderá organizar uma
excursão a uma unidade de produção pecuária para os alunos observarem os diferentes tipos de animais, sistemas de criação e maneio.
O professor poderá promover a produção de animais na escola, onde os alunos poderão pôr em prática as técnicas de criação para
melhorar a sua dieta alimentar ou para venda.
Indicadores de desempenho
• Identifica as zonas de criação de diferentes espécies animais em Moçambique;
• Identifica a pecuária como actividade fundamental para alimentação, vestuário, caçado, emprego e exportação.
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Unidade 7: Tecnologia de criação de galinhas.
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Sugestões metodológicas:
O professor poderá introduzir o tema, pedindo aos alunos falarem da importância da criação de galinhas na sua comunidade e também
das formas de criação utilizadas, instalações, equipamento, maneio alimentar e sanitário.
Poderá organizar visitar algumas empresas de produção de galinhas, onde os alunos terão a oportunidade de aprender as técnicas de
criação e, finalmente, poderão produzir relatórios sumarizando toda a informação prática apreendida.
Poderá também promover a produção de galinhas na escola, onde os alunos poderão pôr em prática as técnicas de criação para
melhorar a sua dieta alimentar ou para venda.
Indicadores de desempenho:
• Selecciona o equipamento necessário para o acondicionamento das galinhas;
• Planifica a recepção, maneio alimentar, vacinação e tratamento das galinhas;
• Identifica o período de abate e da recolha dos ovos.
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Unidade 8: Tecnologia de criação de patos
Sugestões metodológicas:
Tal como na criação de galinhas, o professor, poderá pedir aos alunos para explicarem a importância de criação de patos na sua
comunidade, tipos de instalações utilizadas, equipamento, maneio alimentar e sanitário. Poderá organizar uma excursão as empresas de
exploração de patos para os alunos aprenderem as técnicas de criação em uso.
O professor poderá também promover a produção de patos na escola, onde os alunos poderão pôr em prática as técnicas de criação
para melhorar a sua dieta alimentar ou para venda.
Indicadores de desempenho
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• Selecciona o equipamento necessário para o acondicionamento das patos;
• Planifica a recepção, maneio alimentar, vacinação e tratamento das patos;
• Identifica o período de abate e da recolha dos ovos.
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Unidade 9 : Tecnologia de criação de perús
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Sugestões metodológicas:
O professor ao introduzir este tema, poderá pedir aos alunos para caracterizarem o perú e estabelendo diferênças entre o perú e a
galinha e o pato. Em seguida, pede aos alunos para falarem da importância da criação de perús na sua comunidade, sistemas de
criação, alimentação e maneio sanitário, instalações e equipamento utilizado na criação de perús.
O professor poderá organizar uma excursão às empresas de criação de perús para os alunos observarem as técnicas de criação. Poderá
também promover na escola, a produção de perús com fins alimentares ou lucrativos.
Indicadores de desempenho
• Selecciona o equipamento necessário para o acondicionamento das perús;
• Planifica a recepção, maneio alimentar, vacinação e tratamento das perús;
• Identifica o período de abate e da recolha dos ovos.
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Avaliação:
A avaliação é uma tarefa didáctica, necessária, contínua e sistemática do trabalho do professor em todo o processo de ensino e
aprendizagem na escola. É através desta, que se pode acompanhar a par e passo, o domínio das matérias pelos alunos e também obter
resultados que vão surgindo no decorrer do trabalho inter activo professor-aluno e vice versa.
A avaliação é uma tarefa muito complexa que não pode ser entendida e nem resumida simplesmente em provas e atribuição da nota ao
aluno.
Alguns estudos feitos mostraram que no actual sistema de ensino existe uma discrepância entre o nível de mediação pedagógica e o
nível de assimilação, sendo a maior preocupação dos professores o cumprimento dos programas no fim do ano, sem no entanto, se
certificarem de que a maioria dos alunos aprendeu o que se esperava que aprendesse.
No ensino secundário, o professor precisa de saber o que vai avaliar. Apesar de todos os conteúdos terem a sua importância, nem
todos vão ser avaliados, senão aqueles que correspondem directamente às competências básicas e aos objectivos da classe.
Estes objectivos podem ser avaliados de diferentes formas: provas sistemáticas, trimestrais, quer na forma oral, escrita ou em
trabalhos práticos.
O professor deverá fazer perguntas que permitam aos alunos responderem aos objectivos referidos no programa de ensino. As
perguntas não devem reprodutivas, mas devem dar possibilidades aos alunos para aplicarem os conhecimentos relacionados com a vida
prática.
Assim, a avaliação deve ser uma componente essencial e sistemática, tendo como finalidades:
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2. Elaboração de materiais didácticos que ilustrem:
• Diferentes espécies de animais e plantas;
• Diferentes tipos de equipamento pecuário e agrícola;
• Diferentes técnicas de enxertia entre outros.
3. Durante a apresentação do seminário o professor deverá ser o moderador e no final deverá fazer a síntese das discussões e
esclarecer as dúvidas apresentadas pelos alunos e não respondidas.
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Unidade Temática I: Criação de galinhas
• Instalações avícolas;
• Alimentação de galinhas (cereais e seus subprodutos, bagaços de oleaginosas, rações industriais - A1, A2, A3, A4, A5, restos das
machambas e de cozinha);
• Doenças mais frequentes nas galinhas (Coccidiose, Newcastle, gumboro e doenças respiratórias).
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Unidade temática II: Criação de patos
• Alimentação de patos (pasto, cereais e seus subprodutos; bagaços de oleaginosas, restos das colheitas e de cozinha);
• Doenças mais frequentes nos patos (cólera aviário, peste dos patos).
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Unidade Temática III: Criação de perús
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Unidade Temática IV: Criação de Coelhos
• Instalações para coelhos (tipos de instalações, localização, topografia do terreno e material utilizado);
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