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LICENCIATURA EM FÍSICA

MODELOS
ATÔMICOS

ALUNO: LUCAS RODRIGUES THEODORO


CURSO: FÍSICA BÁSICA III

VOLTA REDONDA
2018.1
INTRODUÇÃO
Desde a antiguidade, a humanidade tem tentado achar explicações para os fenômenos
que acontecem ao seu redor, e uma das dúvidas mais frequentes era sobre o que
compunha a matéria. Não se sabia ao certo como esta era formada, assim como sua
composição ou a explicação para fenômenos simples como a ruptura de matéria
“compacta”. Na antiguidade, diversos conceitos foram propostos a partir de aspectos
filosóficos, mas, que apesar da ausência de fundamentação científica, ainda existem nos
dias de hoje.
O primeiro conceito sobre átomos foi criado pelos gregos antes de cristo, que
acreditavam que a matéria era composta por partículas indivisíveis, os chamados
átomos.
Essa proposta inicial é considerada um modelo filosófico, já que não foi fundamentada
em nenhuma base científica. Os responsáveis por esse conceito inicial foram Leucipo e
Demócrito.

MODELOS ATÔMICOS
Modelo de Dalton (1805)
O conceito proposto pelos gregos perdurou durante um grande intervalo de tempo. Em
1805, o cientista inglês John Dalton retomou as ideias de Leucipo e Demócrito. O
cientista realizou experimentos que conseguiram estabelecer as características básicas
dos átomos. Sua teoria baseava-se nas seguintes leis:
1. “Toda matéria é composta por minúsculas partículas chamadas átomos”.
2. “Os átomos de um determinado elemento são idênticos em massa e apresentam as
mesmas propriedades químicas”.
3. “Átomos de elementos diferentes apresentam massa e propriedades diferentes”.
4. “Átomos são permanentes e indivisíveis e não podem ser criados, nem destruídos”.
5. “As reações químicas comuns não passam de uma reorganização dos átomos”.
6. “Os compostos são formados pela combinação de átomos de elementos diferentes em
proporções fixas”. (DALTON apud VESTIBULANDO, 2018).
Esse modelo fazia uma analogia à estrutura de uma bola de bilhar. Todos os átomos
seriam assim, diferenciando-se somente pela massa, tamanho e propriedades para
formar elementos químicos diferentes.

Modelo atômico de Thomson (1898)


No final do século XIX e início do século XX, houve grandes avanços no estudo do
átomo. Com a descoberta da eletricidade e o estudo de diversos fenômenos elétricos, um
novo modelo atômico é formulado. O cientista inglês, Joseph J. Thomson, propôs um
modelo atômico que levava em consideração a natureza elétrica dos materiais.
Realizando elaborados experimentos com descargas elétricas em gases, Thomson foi
capaz de concluir que existem partículas menores do que o átomo e que são dotadas de
cargas elétricas. Segundo Thomson, o átomo seria uma esfera de carga positiva com
partículas negativas menores mergulhadas em sua superfície.
Esse modelo ficou conhecido como modelo do pudim de passas. A analogia entre o
pudim de passas e o modelo atômico de Thomson é igual à do panetone abaixo, em que
as uvas passas ficam distribuídas aleatoriamente e incrustadas na massa, sendo que a
carga positiva do átomo corresponde a essa massa e os elétrons correspondem às uvas
passas.

Modelo de Rutherford (1911)


No início do século XX, com o surgimento de novas descobertas como, por exemplo, a
radioatividade, em 1911 Ernerst Rutherford trouxe consigo um novo modelo, o modelo
planetário do átomo. Para chegar à teoria que seria conhecida como a base da física
nuclear, Rutherford utilizou de um experimento que ficou conhecido como: o
experimento da lâmina de ouro. Segundo o website UOL e segundo próprio Rutherford,
respectivamente.
Nesse experimento, Rutherford bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com
partículas alfa (α) emitidas por uma amostra de polônio (material radioativo) que ficava
dentro de um bloco de chumbo com um pequeno orifício pelo qual as partículas
passavam. Com essas observações, o cientista criou um novo modelo atômico que dizia
que átomo possui uma região central chamada de núcleo atômico, onde fica
praticamente toda a massa do átomo e que apresenta carga positiva, e uma região
denominada de eletrosfera, onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo.
Esse modelo de Rutherford ficou conhecido como sistema planetário ou sistema solar,
porque o Sol seria o núcleo, enquanto os planetas seriam os elétrons que ficam girando
ao redor.

Por meio de seus resultados, Rutherford percebeu que, na verdade, o átomo não seria
maciço como propôs os modelos de Dalton e Thomson, e afirmou:
“ O átomo é descontínuo e é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O
núcleo é denso e tem carga positiva, ou seja, é constituído de prótons. A eletrosfera é
uma grande região vazia onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo. ”
(RUTHERFORD apud UOL, 2018).
Alguns anos mais tarde a terceira partícula subatômica (nêutron) foi descoberta pelo
cientista Chadwick e alterou-se um pouco o modelo de Rutherford. O núcleo atômico
era composto pelos prótons (partículas positivas) e nêutrons (partículas neutras),
compondo quase que a massa total do átomo
Modelo Atômico de Rutherford-Bohr (1913)
Esse modelo recebeu esse nome porque, em 1913, o cientista Niels Bohr (1885-1962)
propôs um modelo que se baseou no de Rutherford, apenas o aprimorando. Bohr
percebeu que o modelo proposto por Rutherford possuía alguns erros, e procurou os
corrigi. Se os elétrons se movessem em orbita ao núcleo, eles acabariam por liberar
energia na forma de radiação, ou seja, os elétrons perderiam energia, o que levaria a
uma maior atração do núcleo para com os elétrons e assim os elétrons colidiriam com o
núcleo. Bohr propôs os seguintes postulados para corrigir o modelo de Rutherford:
“ 1. Os elétrons nos átomos descrevem sempre órbitas circulares ao redor do núcleo,
chamadas de camadas ou níveis de energia.
2. Cada um desses níveis possui um valor determinado de energia (estados
estacionários).
3. Os elétrons só podem ocupar os níveis que tenham uma determinada quantidade de
energia.
4. Os elétrons podem saltar de um nível para outro mais externo, desde que absorvam
uma quantidade bem definida de energia (quantum de energia).
5. Ao voltar ao nível mais interno, o elétron emite um quantum de energia, na forma de
luz de cor bem definida ou outra radiação eletromagnética (fóton).
6. Cada órbita é denominada de estado estacionário e pode ser designada por letras K, L,
M, N, O, P, Q. As camadas podem apresentar:
K = 2 elétrons; L = 8 elétrons; M = 18 elétrons; N = 32 elétrons; O = 32 elétrons; P = 18
elétrons; Q = 2 elétrons
7. Cada nível de energia é caracterizado por um número quântico (n), que pode assumir
valores inteiros: 1, 2, 3, etc.” (BOHR apud VESTIBULANDO, 2018).

O modelo de Bohr foi incrementado pela Mecânica Quântica, ramo da ciência que visa
o estudo dos átomos. Sendo Bohr o último cientista que apresentou um modelo atômico
de forma individual, e assim foi o último a aperfeiçoar os modelos atômicos, até então
imperfeitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro do 9º ano da Editora FTD, Ciências Novo Pensar - Química/Física. Autores:
Demétrio Gowdak e Eduardo Martins.
https://vestibulandoweb.com.br/quimica/teoria/modelo-atomico.asp Acessado em:
03/03/2018.
http://alunosonline.uol.com.br/quimica/evolucao-dos-modelos-atomicos-modelos-
atomicos.html Acessado em: 03/03/2018.
http://wwweducacionalcombr.cdn.educacional.net/upload/blogSite/5038/5038239/9484/
MODELOS1382012224319.pdf Acessado em 03/03/2018.
http://docente.ifrn.edu.br/denilsonmaia/evolucao-dos-modelos-atomicos/view Acessado
em: 03/03/2018.
http://soq.com.br/conteudos/em/modelosatomicos/p7.php Acessado em: 03/03/2018.
http://educacao.globo.com/quimica/assunto/estrutura-atomica/modelos-atomicos.html
Acessado em: 03/03/2018

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