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TEMA 2
Os limites da liberdade
Não creio, no sentido filosófico do termo, na liberdade do homem. Todos agem não
apenas sob um constrangimento exterior mas também de acordo com uma
necessidade interior.” Albert Einstein
Nos últimos dias, notícias acerca do confronto entre a Polícia Militar e estudantes da
USP tomaram conta dos noticiários. O caso teve início quando a Polícia Militar
deteve 3 estudantes que estavam em posse de maconha dentro do Campus.
O Uol noticiou que estudantes contrários à presença da Polícia Militar no campus da
USP continuam no prédio da administração da FFLCH (Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas). Encapuzados, eles defendem a saída da PM do campus
Butantã (zona oeste de São Paulo), mas não querem falar com a imprensa.
Vejam o que mais a reportagem dizia:
“Um representante do movimento disse apenas que ‘a ocupação vai até a gente
conseguir as nossas demandas’.
Além da saída da PM, os estudantes pedem a saída do reitor João Grandino Rodas.
Os manifestantes estão trancados no prédio e, às vezes, aparecem no portão, sempre
encapuzados. Há relatos de que alguns deles chegaram a atacar um veículo da TV
Record.
Sobre este mesmo assunto, em 2009 foi publicada a charge que retrato abaixo. Na
época, o governador do Estado de São Paulo era José Serra.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Proposta 1
Desenvolva um texto dissertativo discutindo os limites da liberdade na sociedade
moderna. Em seu texto, outras delimitações podem ser dadas desde que o assunto
seja este e a fundamentação seja concreta.
escreva no máximo 30 linhas;
use caneta azul escuro ou preta;
TEMA 3
Passada a febre provocada pelo ENEM e a certeza de que até aqui caminhamos a passos
nas discussões que envolvem o futuro da humanidade. Muitos usam uma frase que já é
Distante de repetir sem critérios esta frase, pensaremos de forma crítica nas implicações
do mau uso da água e os problemas que podemos enfrentar num futuro não muito
distante.
argumentos relacionados com o tema. Eles não representam minha opinião: são textos
como aqueles a que você está exposto na sua vida diária de leitor de jornais, revistas
ou livros, e que você deve saber ler e comentar. Consulte a coletânea e utilize-a
Ao elaborar sua redação, você poderá utilizar-se também de outras informações que
comum — tem levado filósofos, poetas, cientistas, técnicos, políticos, etc, a reflexões
Texto 1
primitivos e assumindo uma face utilitarista na civilização moderna. Cada vez mais
Divina ou profana, ninguém nega sua importância para a sobrevivência do homem, seu
haverá arca de Noé capaz de salvar aqueles que lutam ou se omitem na defesa do meio
potável.
(João Marcos Rainho, "Planeta água", in: Educação, ano 26, nº 221, setembro de 1999,
p. 48.)
Texto 2
primeiras grandes civilizações surgiram nos vales dos grandes rios — vale do Nilo no
186.)
Texto 3
Após 229 anos, o mesmo rio que inspirou o povoamento e deu nome à cidade torna-se
Como marco zero da hidrovia, o porto de Artemis será o portal do Mercosul. (...) Logo
barragens no rio Tietê, para gerar energia elétrica, porém dotadas de eclusas, um
investimento a longo prazo. (www.piracicaba.gov.br/portugues/hidrovia)
Texto 4
particular, são os engenheiros, contudo, aqueles que são responsáveis por trazer uma
resposta prática aos problemas desencadeados pela falta de higiene. Por isso, é do
saber deles que depende essencialmente o novo modo de gestão urbana que se esboça
sistema mais eficaz de coleta do lixo — são operações que recorrem à ciência do
engenheiro e não do médico, que tinha cumprido sua tarefa quando assinalou quais as
doenças que resultaram de carências neste domínio e quando aliviou o sofrimento das
vítimas".
1800-1850.)
Texto 5
acentuada delicadeza das elites, o desejo de manter à distância o dejeto orgânico, que
água, cujos efeitos sobre o físico e o moral são superestimados, reclama precauções.
olhar para si (...) limita a extensão de tais práticas. A relação na época firmemente
Entretanto, o progresso esgueira-se aos poucos, das classes superiores para a pequena
pequena parcela do povo; mas ainda não se trata de nada mais que uma higiene
(Alain Corbain, "O segredo do indivíduo", in: História da vida privada (voL 4: Da
Revolução Francesa à Primeira Guerra) [1987]. São Paulo, Companhia das letras, p.
443-4.)
Texto 6
A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a
origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a
sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo
sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e
enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está
técnicas sobre o elemento água e sua importância para a vida na Terra, cabe a você
Proposta 2
TEMA 4
Alunos terão aulas de felicidade. Dois mil alunos de uma escola pública britânica
terão aulas sobre felicidade a partir do início do próximo ano letivo, graças a um
programa piloto que poderá ser implementado ao currículo escolar do país, informou o
jornal “The Independent”. Estas técnicas buscam proteger as crianças de males atuais,
como a depressão e a falta de auto-estima. O projeto foi lançado devido ao aumento de
depressões e enfermidades mentais registradas entre as crianças britânicas. Pelo menos
10% das crianças em idade escolar sofrem de depressão severa, segundo as estatísticas
oficiais.
TEMA 5
não descarte os argumentos desfavoráveis, pois eles podem servir para urna
possível contra-argumentação;
use caneta azul escuro ou preta e faça letra legível para o corretor.
Tema da redação:
"Ação à distância, velocidade, comunicação, linha de montagem, triunfo das massas,
Holocausto: através das metáforas e das realidades que marcaram esses 100 últimos
anos, aparece a verdadeira doença do século…” (extraído de "Rápida Utopia",
Umberto Eco, em Veja — 25 ANOS: Reflexões para o futuro)
Dê continuidade a esse texto, desenvolvendo o tema destacado. Selecione, da
enumeração abaixo e de seu universo de informações, os argumentos necessários para
a defesa de sua tese.
1. Qual seria a verdadeira doença do século? Existe realmente a doença a que se refere
o autor ou se trata de uma figura de linguagem?
2. Há apenas uma doença ou um conjunto de doenças? Quais os sintomas? Quais as
causas?
3. O século XX traz consigo a soma das conquistas humanas e das contradições
seculares não resolvidas.
4. Século das massas - inúmeros direitos conquistados; outros por conquistar. Isso
seria uma doença?
5. Século da vertiginosa corrida tecnológica e científica: deixamos para trás o barco a
remo, a energia eólica e viajamos no foguete interplanetário ou pela Internet. Daí a
hiperespecialização (outra doença?). A ciência e a tecnologia, definitivamente,
tornarão o homem um escravo (3ª doença?) ou garantirão a sua sobrevivência no
planeta? (A tecnologia que destrói a camada de ozônio será capaz de reparar os danos
causados à natureza? Os homens da ciência nos salvarão do câncer e da Aids, ainda
que continuem poluindo os rios, contaminando-nos com produtos tóxicos?).
6. Século da comunicação rápida: já trocamos o carro de boi por cartas e celulares. Um
tornado nos Estados Unidos, uma bomba no Oriente Médio, um recorde quebrado na
maratona de Sidney, um vírus ebola na África, tudo isso pode ser dividido conosco, em
frações de segundo, sem que precisemos sair de casa. A velocidade desse século fez
com que a comunicação transformasse a informação em espetáculo (4ª doença?).
Assistiremos, confortavelmente no sofá de nossa sala, à descida do homem em Marte e
às guerras da fome? Veremos e ouviremos a (in)feliz notícia de que o homem foi
finalmente clonado ou apertou o tão temido botão que a tudo e a todos elimina à
distância?
7. Século da montagem em série: o precioso tempo que se gasta para fazer uma
carroça já é coisa do passado. Hoje carros "pingam" por minuto; bicicletas, remédios,
roupas, também. Bens materiais e espirituais se equivalem na linha de montagem. A
palavra também é coisa (5ª doença?).
8. Século dos limites: estresse, depressão, fragilidade, neurose, enfarte; apogeu da
inteligência e da burrice humanas expressas em paradoxos abundantes; exacerbação do
poder, do estrelismo realçados pela egolatria e pela busca insana de um brilho fugaz;
sucateamento das emoções e aniquilamento das paixões; poderio do medo e da
desordem, da conspiração; consagração do golpe, do roubo, do assassinato mesquinho
e "politicamente correto" (6ª doença?).
Proposta 2
TEMA 6
É cedo pra falarmos sobre as eleições de 2012? Talvez, mas os que já estão na política
estão planejando suas campanhas e, quem não é ainda, está anunciando que sairá como
candidato. Vocês conhecem, por exemplo, Everson Silva? Em nossa proposta de
redação dissertativa desta semana, falaremos sobre ele e sobre muitos outros
exemplos de pessoas que se aventuraram na política sem ter experiência no assunto.
Kiko do KLB, Marcelinho Carioca, Mulher Melão, Mulher Pêra, Reginaldo Rossi, Tati
Quebra-Barraco. A lista de candidatos folclóricos não para por aí. Alguns deles
conseguiram se eleger nas últimas eleições. Outros, voltaram à carreira artística e,
provavelmente, voltarão no ano que vem. Mas isso tudo é apenas para apresentar mais
um exemplo de candidato que tem tudo para aparecer nos programas de televisão:
Everson Silva. Antes disso, vejam o vídeo abaixo:
O texto sobre este jovem é adaptado da reportagem da revista Veja. Everson Silva é
filho do deputado federal Tiririca (PR-SP) e pode ser o mais novo humorista a integrar
os quadros políticos. Aos 26 anos, o chamado palhaço Tirulipa filiou-se ao PSB e será
candidato a vereador em Fortaleza nas eleições de 2012.
Abaixo você encontrará a entrevista que o filho do Tiririca concedeu ao site de VEJA
durante o intervalo da gravação do programa "Show do Tom", da TV Record. O
palhaço disse que levará o humor “a sério” e que pretende “revolucionar” a política.
Caso o senhor seja eleito, quais projetos pretende apresentar? Vou brigar pela
cultura. Tenho o circo do Tirulipa e faço trabalhos culturais e sociais há três anos em
Fortaleza. Estou aí para brigar, sou de família circense, nasci e fui criado dentro de
uma barraca de circo. Estou entrando nessa briga para revolucionar.
Acha que será um fenômeno de votos, como seu pai? Não estou pensando nesse
sentido, quero poder brigar pela cultura e pelo humor. Quero levar o humor a sério, no
bom sentido, entreter as crianças com teatro, com dança. Quero levar a juventude para
um caminho legal. Mas vou começar devagarinho.
O que o Tiririca achou da sua decisão? Meu pai falou: “A decisão é sua, você faz o
que achar melhor. Quero deixá-lo à vontade para escolher o que achar melhor. Se você
quer, beleza, estou aqui e boa sorte. Vou te apoiar independentemente do partido que
você escolheu. Vá em frente”.
Por que decidiu se filiar ao PSB, que é oposição do PR, legenda de seu pai, no
Ceará? Me identifiquei muito com o partido, com o trabalho do governador Cid
Gomes. Recebi proposta de outros partidos, como o PR, mas me identifiquei mais com
o PSB.
O Tiririca já lhe passou alguma dica de como se portar como político? Não
conversei com ele ainda, porque foi tudo muito rápido. A gente esperou até a última
hora para se filiar, porque era para ser uma surpresa.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
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Proposta 2
TEMA 7
QUALIDADE DE VIDA
1. OUÇA MÚSICA
Não se culpe se você é daqueles que passam o dia todo com um fone de ouvido
cantarolando por aí. A música tem efeitos muito benéficos para a saúde física e mental.
Já não é de hoje que os cientistas vêm estudando o fenômeno. Entre outras coisas, a
música pode acalmar, estimular a criatividade e a concentração, além de ajudar na cura
de uma porção de doenças.
3. TENHA FÉ
Costuma ser mais feliz quem consegue encontrar um significado para a vida. Esse
significado pode estar em qualquer coisa - da filatelia à filantropia. Mas é na
religiosidade que a maior parte da população vai buscar essa razão de viver. E
encontra. Pesquisas mostram que as pessoas religiosas consideram-se, em média, mais
felizes do que as não religiosas. Elas também têm menos depressão, menos ansiedade
e índices menores de suicídio.
4. ANDE MAIS A PÉ
Gastar sola de sapato é um dos melhores exercícios que existem, seja para a saúde
física, mental, do meio ambiente ou do bolso mesmo. Sim, porque para fazer
caminhadas você não precisa gastar rios de dinheiro com academias elaboradas, muito
menos com personal trainer. Um par de tênis basta, quando falamos de caminhada, não
estamos nos referindo a nada profissional, que exija pista adequada e treinamento.
Pode ser no seu bairro, no quarteirão da sua casa, ou até mesmo na escadaria do
prédio, na pior das hipóteses.
6. COMA DEVAGAR
Parece até falatório de mãe, mas os benefícios de diminuir o ritmo das garfadas são
incríveis. Para começar, ninguém ganha tempo comendo um sanduíche na frente de
um computador - o máximo que você ganha são quilos a mais, uma vez que, quanto
mais rápido come, mais sente fome. Isso quer dizer que, se você comer mais devagar,
provavelmente vai comer menos sem ter que fazer nenhuma dieta. O que será um
ganho danado à sua saúde. Fora a redução do peso e do risco de doenças aliadas à
obesidade, há diversas pesquisas que apontam que devemos diminuir a quantidade de
comida se quisermos viver mais.
7. DESLIGUE A TV
Ninguém está dizendo aqui para você nunca assistir à televisão. Mas que você poderia
diminuir o tempo em frente ao aparelho, isso você poderia. Até porque televisão em
excesso não faz bem. Sim, o hábito de se largar no sofá e assistir a qualquer porcaria
que esteja no ar pode deixar as pessoas viciadas no relaxamento que a TV produz. O
problema é que essa sensação gostosa vai embora assim que o aparelho é desligado - é
igualzinho ao vício em substâncias químicas. O estado de passividade e a diminuição
no grau de atenção, no entanto, continuam. Quando vista por mais de 20 horas por
semana, a televisão pode danificar as funções do lado esquerdo do cérebro, reduzindo
o desenvolvimento lógico-verbal.
(Adaptado da Revista "Superinteressante", Editora Abril, janeiro de 2006, 49-
57)
TEMA 8
Leia o texto a seguir e produza um texto dissertativo, em até 30 linhas, comentando o
problema da pirataria de produtos no Brasil.
AO GOSTO DO FREGUÊS
No Brasil:
- 16% da população detém 73% dos livros;
- de 1995 a 2003, a venda de livros caiu 50%, e o número de títulos lançados, 13%.
* Entre 16 e 64 anos;
Fontes: CBI, IBL, BNDES, MEC e I Inaf.:
TEMA 9
A seguir encontram-se trechos de uma entrevista concedida pelo sociólogo americano
Rich Ling. A partir das considerações levantadas pelo entrevistado, produza um texto a
respeito da relação dos jovens com o celular.
ENTREVISTA
A INDEPENDÊNCIA JUVENIL
TEMA 10
"Os "hinchas" espanhóis não tiveram uma trajetória distinta dos torcedores
organizados brasileiros, porém a reação das autoridades européias foi mais rápida, e o
empenho em resolver o problema da violência relacionada a eventos esportivos passou
a ser prioritário em termos de segurança social, isso principalmente na Espanha".
Reis, HHB, Revista Paulista de Educação Física, n¡17 (2), 2003.
TEMA 11
Dos jovens entrevistados, "34% admitem ter tirado dinheiro da carteira de pais,
parentes ou amigos sem avisar, 8,92% nunca fizeram isso, mas não acham nada
demais, e outros 22% nunca cometeram esse delito, mas conhecem pessoas que já o
fizeram (...) 38% das pessoas ouvidas falsificaram a assinatura dos pais em algum
documento ou correspondência da escola (...) e 21% já usaram a internet para difamar
alguém".
Na opinião da psicóloga Teresa Creusa Negreiro, "Ao menos metade das pessoas que
responderam que nunca agiram de tal maneira, mas conhecem gente que já, na
verdade, fez aquilo ou está disposta a fazer".
De acordo com uma pesquisa do Pró - Saber (21/5/2001 a 8/6/2001), realizada a partir
de entrevistas com 1002 alunos de escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro, da
7 série do fundamental à 3 série do Ensino Médio, pode-se chegar "à visão de um
adolescente que não trabalha (90,3%), que navega na internet se for da escola
particular (50,5%), que tem amigos (94,4%) e que valoriza neles principalmente a
solidariedade, a sinceridade, a lealdade, a cumplicidade, independentemente da classe
social a que pertence".
Nos trechos selecionados, adultos procuram conhecer o jovem com que convivem hoje
em dia. Considerando todas essas visões sem, no entanto, copiar nenhuma,
desenvolva, de forma objetiva e bem fundamentada, em um texto escrito em prosa, a
sua concepção sobre os valores que orientam a conduta de pessoas jovens. O texto a
ser produzido deve ser um artigo de opinião a ser veiculado em um jornal da
universidade e deve ter, aproximadamente, 25 linhas. Dê um título criativo ao seu
texto.
TEMA 12
Proposta:
A internacionalização da Amazônia ou, em outras palavras, as eventuais ameaças à
soberania brasileira em relação à Amazônia é o tema desta redação.
Leia com atenção os textos e observe as imagens disponibilizadas.
Construa um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se sobre este assunto tão
polêmico.
Relacione as idéias entre os textos, mas não os copie.
Crie um título para o seu texto, adequado ao desenvolvimento que você der ao tema.
4. Segundo Stuart Pimm e Clinton Jenkins todos os países com biodiversidade têm
poucas pessoas para cuidar dos problemas que vão desde a perda de espécies, passam
por grandes variações na economia local, no sistema político, além de uma variedade
de crenças religiosas e culturais. "Não se pode esperar que as áreas naturais
permaneçam intocadas a menos que profissionais de conservação locais qualificados
estejam a postos para resolver com criatividade as inevitáveis disputas sobre como
usar os recursos do país. [...] Para sustentar a biodiversidade, o mundo precisa
primeiro identificar, e então imediatamente proteger esses lugares especiais.[...]
Decididas quais áreas proteger, como o mundo deve cumprir a tarefa? E quem pagará
pela proteção?"
("Scientific American". Edição especial Brasil, nŽ 41, out 2005.p.54)
TEMA 13
TRABALHO INFANTIL
Com base nas idéias presentes nos textos anteriores, redija uma dissertação sobre o
tema:
O TRABALHO INFANTIL NA REALIDADE BRASILEIRA.
TEMA 14
OPÇÃO I – Leia o texto transcrito abaixo.
Uma mochila de 30 quilos nas costas, um laptop, uma filmadora e consciência social. No país
da juventude perdida em sinais de trânsito, em unidades de menores superlotadas e nas
favelas, duas jovens de 24 anos, a capixaba Renata Brandão e a carioca Alice Freitas,
decidiram botar o pé na estrada à caça de idéias e iniciativas de combate à pobreza.
Integrantes de um programa de inclusão social criado por elas mesmas há cinco anos, o
Realice (fusão dos nomes das duas), Renata e Alice vão percorrer, a partir de agosto, 73
países, do Quênia à Finlândia. Durante 900 dias, vão conhecer e catalogar o que há de melhor
– e de pior – em cada nação. "Queremos descobrir projetos de sucesso e ver quais podem ser
adaptados à realidade brasileira", diz Renata, estudante de jornalismo e praticante de ioga e
trekking. Ela anda afiando o inglês, o alemão e o francês. "Todas essas idéias servirão como
um cardápio para empresas que queiram investir no social", explica Alice, estudante de
direito e relações internacionais, que adora jogar tênis e velejar. Ela fala inglês, espanhol e –
pasmem – tailandês. "Não somos as garotas superpoderosas do terceiro setor. Só queremos
fazer a nossa parte", diz Renata.
Com a iniciativa, querem incentivar o engajamento social dos brasileiros. Apenas 7% dos
jovens do Brasil estão envolvidos com ações voluntárias, contra, por exemplo, 62% dos jovens
americanos. "O único fenômeno que choca tanto quanto a pobreza é a passividade diante
dela", recita Alice. (...)
A empreitada custará R$ 476 mil, financiados por empresas. A viagem conta com a chancela
do Fundo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e com o apoio de
instituições brasileiras e internacionais de combate à pobreza, como a Care Brasil, o Portal do
Voluntário e o American Field Service (AFS), um programa de intercâmbio de jovens. Esta
última irá hospedá-las em 44 casas de família nos países onde atua. Nos outros, elas ficarão
hospedadas em albergues ou acampamentos.
De tudo de ruim que pode cruzar seus caminhos – perda de equipamento, assalto, xenofobia,
guerras –, o maior medo, dizem elas, é do forte impacto do que vão testemunhar. "Vamos
acordar na Naníbia, comer em Botsuana, dormir no Haiti e na Bósnia. É um mundo
maravilhoso, mas muito pobre", antecipa Renata. Outro problema será a inevitável saudade
da família, que elas só voltarão a ver em outubro de 2005. Quem fica terá de se contentar
com os relatos e as imagens disponibilizadas diariamente por Renata e Alice no site
www.realice.com.br. É esperar para ver.
Supondo que as jovens Renata e Alice estejam oferecendo uma vaga para um brasileiro
participar desta aventura, escreva uma carta a elas buscando convencê-las de que você
possui qualidades necessárias para as acompanhar.
Não coloque o seu nome ao final da carta! Assine-a, simplesmente, como João da Silva ou
Maria da Silva.
TEMA 15
Você acha que as escolas públicas devem incorporar o teatro como um instrumento de
melhoria da qualidade do ensino, como já ocorre em alguns colégios particulares?
As idéias presentes na coletânea poderão ser questionadas ou confirmadas.
Texto 01
Minha experiência, que vem demais de sete anos lecionando Interpretação e Prática de
Montagem na Fafi, no Centro Educacional Leonardo Da Vinci, na Escola de Atores Art Studio,
no Senac, em turmas particulares, trabalhos em diversas faculdades e empresas, me dão a
certeza de que é possível repensar o indivíduo pelo próprio indivíduo e, confrontando e
ativando suas potencialidades corporais e emocionais em grupo, têm-se a visão crítica
necessária para corrigir rumos e melhorar pessoas.
Texto 02
Com certeza todos os alunos deveriam ter a oportunidade de participar de uma atividade que
comprovadamente ajuda o processo educacional. As escolas particulares já utilizam o teatro
como fonte de motivação para estimular os alunos a se envolverem no processo pedagógico.
Sou organizador do Festival de Teatro Infantil do ES, realizado de agosto a outubro, e durante
o primeiro semestre fazemos a Mostra Alfa de Teatro Infantil, levando teatro às escolas ou a
escola ao teatro. O envolvimento das escolas particulares é quase 100%, o das escolas
municipais, 60%.
Agripino Franklin Mendes - Professor, organiza, dirige e atua no projeto Teatro nas Escolas,
pela Alfa Produções e Eventos
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TEMA 16
muros e grades
um dia super
entre as sombras
entre as sobras
entre as cobras
entre escombros
da nossa solidez
os muros e as grades
?SERÁ?
um dia super
entre as sombras
entre as sobras
entre as cobras
entre escombros
da nossa solidez
TEMA 17 UFPR
A literatura, entre muitas coisas, é também uma maneira de se pensar o mundo. Nos
poemas acima, encontramos visões diferentes que mantêm relações intertextuais. Em um
texto de até 10 (dez) linhas, interprete, referindo-se a elementos dos dois textos, a
Pasárgada de Millôr Fernandes.
TEMA 18
UFPR
Segundo dados da Anistia Internacional, a cada ano três países, em média, têm abolido a
pena de morte. E o ritmo parece estar aumentando. Só em 2004 foram cinco os países a tirar
a pena capital de seus códigos penais. Entre eles, estão dois europeus: Grécia e Turquia – fato
emblemático, que reforça as campanhas internacionais contra a punição.
Essa tendência, na verdade, vem se confirmando desde o final da década de 1980. Nos
últimos 15 anos, nada menos que 40 nações deixaram oficialmente de condenar pessoas à
execução. Eram 116 em 1990, e hoje são 76. Ou seja, um terço do total de países adeptos da
pena de morte desistiu de aplicá-la nesse período de menos de duas décadas, conforme os
dados daAnistia.
A China – com mais de 3 mil execuções em 2004 – é uma exceção no contexto político
internacional. As puniçõeschinesas, somadas às penas de morte levadas a cabo no Irã, no
Vietnã e nos Estados Unidos, representam 97% do total mundial.
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TEMA 19 UFPR
A IRRELEVÂNCIA DA MÍDIA
Escalando essa aversão, Lula chegou à presidência em 2002. E com ele veio a má notícia para
a imprensa: o brasileiro deu as costas para o noticiário, eis a novidade.
Poucos governos mereceram da mídia exposição tão negativa quanto a administração petista.
As perversões atribuídas ao PT e a Lula foram alardeadas à saciedade. A despeito disso, o
eleitorado atribui ao presidente um volume de intenções de voto que, por ora, humilha os
concorrentes.Humilha também a mídia.
Poder-se-ia argumentar que o eleitor pobre de Lula não lê jornal. Bobagem. A crise ética
ganhou espaço também nos meios de comunicação eletrônicos. E não há casebre brasileiro
que não disponha de um aparelho de rádio ou de televisão. No segundo semestre de 2005, os
analistas políticos tiraram do noticiário que produziram as suas próprias confusões. Onze em
cada dez comentaristas difundiu a idéia de que a reeleição de Lula estava ameaçada.
Vítima de si mesma, a mídia está na bica de virar, ela própria, notícia. Sua “desimportância”
reclama estudos e análises aprofundadas. Seu propalado poder de influência, seu festejado
papel de formador de opinião está em xeque. Como que exausto da reiteração dos escândalos,
o (e)leitor emite sinais de que já não vê diferença entre os políticos. Considera-os,
indistintamente, corruptos. Priorizam os seus interesses pessoais em detrimento de valores
coletivos como a ética.
Se os meios de comunicação fossem levados a sério, Lula deveria estar debatendo agora com
os tribunais, não com os eleitores. Acomodados num dos pratos da balança, em contraposição
aos escândalos, os feitos de seu governo até poderiam conferir-lhe certa competitividade
eleitoral. Mas o favoritismo que ostenta, por ora acachapante, é o sinal mais eloqüente de que
os meios de comunicação tornaram-se irrelevantes aos olhos da maioria da sociedade.
TEMA 20 UFPR
AS ETERNAS DÚVIDAS DOS ADOLESCENTES
Em um relato de até 15 linhas, apresente sua interpretação da charge, explicitando os elementos verbais e não-verbais que
fundamentam as relações que você estabeleceu.
TEMA 21
1. Confira o número do(a) candidato(a), o local, o setor, o grupo e a ordem indicados na folha
oficial de redação, a qual NÃO deverá ser assinada.
3. Escolha a Proposta que apresenta o tema sobre o qual você se sente mais bem preparado(a)
para discorrer.
7. Use caneta com tinta preta ou azul para transcrever seu texto do rascunho para a folha
oficial de redação.
8. Redija um texto que tenha no mínimo 25 (vinte e cinco) e no máximo 30 (trinta) linhas.
9. Escreva com letra legível e ocupe todo o espaço das linhas, respeitando os parágrafos.
10. Não serão corrigidas redações escritas a lápis, nem redações na folha de rascunho.
O filósofo cristão C.S. Lewis chama a dor de Megafone de Deus. Segundo ele, “Deus sussurra
em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas brada em nosso sofrimento. A dor é o
megafone de Deus para despertar um mundo surdo” [1].
Que triste é constatar que só após um acontecimento hediondo como este os homens
puderam dar as mãos. Foi necessário um terremoto de gigantescas proporções para despertar
o mundo do seu sono. Contudo, ao menos deram-se as mãos! E enquanto as destras se
estenderem em solidariedade e amor ao próximo, restará alguma esperança para a
humanidade. Arnaldo Jabor
PROPOSTA I
PROPOSTA II
A partir da leitura da crônica acima, escreva uma carta. O remetente deve ser um sobrevivente.
TEMA 22
Produza um texto instrucional, em até 15 linhas, ensine como confeccionar marcadores de
livros. Para a efetivação da atividade, serão necessários os seguintes materiais:
Cartolina encarnada
Cola
Uma régua
Lápis e marcadores
Fita-cola
Modo de preparar:
TEMA 23
Leia, cuidadosamente, os argumentos e os fatos apresentados na “carta da mamãe”.
PROPOSTA I
PROPOSTA II
São apresentadas, a seguir, três manchetes veiculadas em jornais e sites nacionais.
Escolha apenas uma delas para ser o título de seu texto, relatando, com criatividade,
como tudo aconteceu.
TEMA 26
PROPOSTA
Após a leitura atenta do fragmento abaixo, produza um texto de opinião,
dissertativo argumentativo, sobre o fato de os brasileiros buscarem um modelo de
retidão e ética – um norte moral – na ficção, por falta de exemplos de conduta na
vida real.
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TEMA 27
PROPOSTA 1
A escola, com todas as suas expectativas e exigências, pode ser também uma grande
fonte de estressores. Para Langston e Cantor (1989), deve-se considerar que a transição
na vida acadêmica dos estudantes no inicio de seus estudos universitários pode gerar um
aumento de responsabilidade, ansiedade e competitividade, o que facilitaria o stress.
Alem das mudanças próprias de ensino, os alunos se deparam com as incertezas naturais
da escolha profissional. Fisher (1994), em seus estudos com universitários, também
verificou a ocorrência de stress na época de transição para a universidade, decorrente da
mudança de planos (novas etapas), tarefas acadêmicas, dificuldades financeiras e,
sobretudo, sociais que marcam a vida dos universitários. [...]
Sandra Leal Calais; Livia Marcia Batista de Andrade; Marilda Emmanuel Novaes Lipp.
Diferenças de sexo escolaridade na manifestação de stress em adultos jovens. Psicol.
Reflex. Crit. Vol.16, n.2, Porto Alegre, 2003.
TEMA 28
PROPOSTA 1
PROPOSTA 2
A presidente Dilma Rousseff vetou, em 18/05/2012, a medida provisória que autorizaria
a venda de produtos de saúde que dispensam prescrição medica, em supermercados.
Tomando como base os fragmentos dos artigos de opinião abaixo, escreva uma CARTA
DO LEITOR, aos editores da Folha de São Paulo, expondo argumentos que
sustentem seu posicionamento em relação à temática:
TEMA 29
PROPOSTA 1
Texto 1
A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta
determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa
medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve
ser o bem do homem.
Aristóteles. Adaptado.
Texto 2
O termo “idiota” aparece em comentários indignados, cada vez mais frequentes no
Brasil, como “política é coisa de idiota”. O que podemos constatar é que acabou se
invertendo o conceito original de idiota, pois a palavra idiótes, em grego, significa
aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política.
Talvez devêssemos retomar esse conceito de idiota como aquele que vive fechado dentro
de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal. Sua expressão generalizada é: “Não
me meto em política”.
M. S. Cortella e R. J. Ribeiro,
Política – para não ser idiota. Adaptado.
Texto 3
FILHOS DA ÉPOCA
Somos filhos da época
e a época é política.
Texto 5
Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para enfatizar sua necessidade, seja
para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e
redija uma dissertação em prosa, na qual você discuta as ideias neles apresentadas,
argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação
política: indispensável ou superada?
Instruções:
_ A redação deve obedecer à norma padrão da língua portuguesa.
_ Escreva, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, com letra legível.
_ Dê um título a sua redação.Leia os textos:
TEMA 30
Texto I
A cidade como ambiente construído, como necessidade histórica, é resultado da imaginação e
do trabalho coletivo do homem que desafia a natureza. Além de continente das experiências
humanas, com as quais está em permanente tensão, “a cidade é também um registro, uma
escrita, materialização de sua própria história”*. O seu livro de registro preenche-se do que ela
produz e contém: documentos, ordens, inventários, mapas, diagramas, plantas baixas, fotos,
caricaturas, crônicas, literatura... que fixam a sua memória.
* ROLNIK, 1988, p.9
GOMES, Renato Cordeiro. Todas as cidades, a cidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p.23.
Texto II
De uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou setenta e sete maravilhas, mas a resposta que
dá às nossas perguntas.
CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p.44.
Texto III
A CIDADE COMO LOGOMARCA
Embalada pelos projetos bilionários da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos
de 2016, o Rio de Janeiro reinventa sua imagem à feição dos sonhos de espectadores,
consumidores, turistas. No competitivo mercado global de metrópoles, a cidade anuncia
suas vantagens e mascara contradições. (...)
Texto IV
Viver em comunidade é realidade no interior de São Paulo
TATIANA ACHCAR
Porangaba (169 km a oeste de São Paulo) possui um grupo especial de habitantes: 18 adultos e
uma criança vivem em uma comunidade autossustentável batizada de Parque Ecológico Visão
Futuro, que ocupa uma área de 70 hectares. Eles fazem as refeições juntos, compartilham as
salas de meditação e de TV, moram em casas comunitárias e trabalham na própria comunidade.
O Visão Futuro é uma ecovila, cujo formato é uma herança das comunidades alternativas dos
anos 60. O conceito, porém, é diferente daqueles usados pelos hippies*.
“As ecovilas respondem mais ao que as pessoas de hoje querem e precisam, pois inovam
constantemente em tecnologia e em forma de governança”, diz a socióloga paulistana May East,
que mora há 11 anos em Findhorn, no Reino Unido, a primeira ecovila do mundo. East é
consultora da GEN (Global Ecovillages Network ou Rede Global de Ecovilas) e representa o
movimento na ONU. “Para as Nações Unidas, as ecovilas são a revolução do habitat”, diz ela.
“A autossustentabilidade vai ao encontro das necessidades do presente sem comprometer a
sobrevivência das gerações futuras.” De acordo com dados da GEN, há cerca de 15 mil ecovilas
espalhadas pelo mundo, somando perto de 1 milhão de moradores. No Brasil, existem cerca de
30 comunidades, assessoradas pela Rede de Ecovilas das Américas, que dá suporte e integra as
comunidades do continente. Cada ecovila reúne até 2.000 pessoas dispostas a criar estratégias
para viver melhor, baseando-se em valores como o respeito à natureza, a importância das
relações interpessoais e a diversidade.
*O movimento hippie caracterizava-se por reunir jovens que contestavam a ordem social vigente em comunidades
que, sob o lema “Paz e amor”, buscavam modos alternativos de vida, marcados pela comunhão com a natureza, o
antimilitarismo e a liberdade de comportamento.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2237.shtml Acessado em 05 ago 2011.
Redação
Cidades em que vivemos, cidades com que sonhamos: como misturar os dados concretos da
vida cotidiana com os sonhos dos habitantes de uma cidade?
Os textos apresentados procuram responder a essa questão. A partir deles e de sua vivência da
cidade, constituída não só de sua experiência de cidadão, mas também de leituras,
conhecimentos, sonhos e imaginação, escreva um texto dissertativo sobre o tema:
INSTRUÇÕES
O texto será escrito em prosa, na modalidade culta da língua portuguesa, e terá entre 20
e 25 linhas. Desenvolva argumentação consistente e busque coerência na organização e
articulação entre as partes, deixando clara a progressão das ideias. Se considerar
adequado, sirva-se de exemplos e casos concretos, mas não deixe de lado a
argumentação em torno da proposta do tema, inspirada nos textos apresentados. Use
adequadamente os recursos de seleção vocabular e confira ao texto estruturação
sintático-semântica bem articulada pelos recursos coesivos.
Notícia x Reportagem
Os gêneros jornalísticos são classificados de acordo com características únicas que os distingam
dos outros. Acontece que determinados gêneros, quando comparados, possuem diferenças tão
pequenas que acabam sendo confundidos e, é exatamente isso que acontece com a notícia e a
reportagem.
Começando com a notícia, que usufrui de imparcialidade, fatos verdadeiros e isentos (tanto
quanto a reportagem) e deve publicar informações sem distorções porque nomes e datas
veiculados podem ser comprovados pelo público até mesmo comparando com outros jornais
que tragam mais ou menos a mesma informação. A notícia é produzida segundo técnicas
especificas, como à apuração e seleção dos fatos, escolha do vocabulário, ordenação de
informações… De forma simplista, define-se notícia como o anúncio da novidade.
Para Nilson Lage – jornalista e professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina
desde 1992, doutor em linguística e mestre em comunicação e bacharel em letras -, o que
diferencia a notícia dos outros formatos de texto é a forma em que ela é redigida. Notícia,
segundo ele, é o fato redigido a partir do dado mais importante ou capaz de gerar maior
interesse, seguindo-se as demais informações em ordem decrescente de importância. A notícia
deve apresentar ao leitor um relato objetivo e distante dos fatos, isento de avaliações pessoais
ou julgamentos tanto explícitos quanto implícitos.
Para nós estudantes, as aulas técnicas da sala de aula facilitam na identificação de diferenças
no lead e nas técnicas de utilização da pirâmide invertida, que estão ausentes na reportagem
onde o primeiro parágrafo do texto é descritivo ou parte de um aspecto secundário como
“gancho” para o assunto principal, características que não são totalmente opostas do gênero
notícia.
Ainda tem dúvidas? Confira o exemplo publicado no texto Notícia e Reportagem: Sutis
Diferenças de Felipe Franceschini.
No caso da notícia, essas técnicas são identificadas sem dificuldade, como demonstra o texto
de O Globo:
O lead esclarece, em ordem de importância, que se trata da ocupação de um morro, quem são
as pessoas envolvidas – caçadores e caça –, as circunstâncias de tempo e lugar, o modo como
se deu a ocupação e o motivo pelo qual o homem era procurado. As informações que constam
do lead são as mais importantes e serão detalhadas ao longo do texto.
Caso desconheça que a segunda matéria não é uma notícia, e sim uma reportagem, ficará à
procura da pirâmide invertida, perguntará a si mesmo se a presença de um livro sobre a mesa e
a decoração de um escritório são dados importantes ao ponto de constarem do lead. Ou
sentirá a incômoda sensação de que existe um descompasso entre as técnicas apresentadas no
curso e aquilo que sai publicado nas páginas
A seguir, apresentamos a lista dos gêneros textuais que poderão ser solicitados para a
produção da redação neste vestibular.
1. Artigo de opinião.
2. Carta de reclamação.
3. Carta do leitor
4. Notícia.
5. Relato.
6. Reportagem.
7. Resposta argumentativa.
8. Resposta interpretativa.
9. Resumo.
A diferença entre Gênero Textual e Tipologia Textual é, no meu entender, importante para
direcionar o trabalho do professor de língua na leitura, compreensão e produção de textos [1].
O que pretendemos neste pequeno ensaio é apresentar algumas considerações sobre Gênero
Textual e Tipologia Textual, usando, para isso, as considerações feitas por Marcuschi (2002) e
Travaglia (2002), que faz apontamentos questionáveis para o termo Tipologia Textual. No final,
apresento minhas considerações a respeito de minha escolha pelo gênero ou pela tipologia.
Convém afirmar que acredito que o trabalho com a leitura, compreensão e a produção escrita
em Língua Materna deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de
habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de
recursos da língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação
específica de interação humana.
Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na escola a partir da abordagem
do Gênero Textual [2] . Marcuschi não demonstra favorabilidade ao trabalho com a Tipologia
Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns
problemas, uma vez que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque,
embora possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se concretizam em
formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças específicas.
Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) defendem o trabalho
com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os textos de diferentes tipos, eles se instauram
devido à existência de diferentes modos de interação ou interlocução. O trabalho com o texto
e com os diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da competência
comunicativa. De acordo com as idéias do autor, cada tipo de texto é apropriado para um tipo
de interação específica. Deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com que
ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou
pouco capaz, em outros. Certamente, o professor teria que fazer uma espécie de levantamento
de quais tipos seriam mais necessários para os alunos, para, a partir daí, iniciar o trabalho com
esses tipos mais necessários.
Marcuschi afirma que os livros didáticos trazem, de maneira equivocada, o termo tipo de texto.
Na verdade, para ele, não se trata de tipo de texto, mas de gênero de texto. O autor diz que
não é correto afirmar que a carta pessoal, por exemplo, é um tipo de texto como fazem os
livros. Ele atesta que a carta pessoal é um Gênero Textual.
O autor diz que em todos os gêneros os tipos se realizam, ocorrendo, muitas das vezes, o
mesmo gênero sendo realizado em dois ou mais tipos. Ele apresenta uma carta pessoal [3]
como exemplo, e comenta que ela pode apresentar as tipologias descrição, injunção,
exposição, narração e argumentação. Ele chama essa miscelânea de tipos presentes em um
gênero de heterogeneidade tipológica.
Travaglia (2002) fala em conjugação tipológica. Para ele, dificilmente são encontrados
tipos puros. Realmente é raro um tipo puro. Num texto como a bula de remédio, por exemplo,
que para Fávero & Koch (1987) é um texto injuntivo, tem-se a presença de várias tipologias,
como a descrição, a injunção e a predição [4] . Travaglia afirma que um texto se define como de
um tipo por uma questão de dominância, em função do tipo de interlocução que se pretende
estabelecer e que se estabelece, e não em função do espaço ocupado por um tipo na
constituição desse texto.
Quando acontece o fenômeno de um texto ter aspecto de um gênero mas ter sido
construído em outro, Marcuschi dá o nome de intertextualidade intergêneros. Ele explica
dizendo que isso acontece porque ocorreu no texto a configuração de uma estrutura
intergêneros de natureza altamente híbrida, sendo que um gênero assume a função de outro.
Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar uma
espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição. Em
geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e
injunção (Swales, 1990; Adam, 1990; Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia Textual
é usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza
lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p.
22).
Gênero Textual é definido pelo autor como uma noção vaga para os textos
materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam características sócio-comunicativas
definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de
interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Essas
perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto
do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo
e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada pela imagem que o
mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou não com o que ele diz. Surge, assim, o
discurso da transformação, quando o produtor vê o receptor como alguém que não concorda
com ele. Se o produtor vir o receptor como alguém que concorda com ele, surge o discurso da
cumplicidade. Tem-se ainda, na opinião de Travaglia, uma perspectiva em que o produtor do
texto faz uma antecipação no dizer. Da mesma forma, é possível encontrar a perspectiva dada
pela atitude comunicativa de comprometimento ou não. Resumindo, cada uma das
perspectivas apresentadas pelo autor gerará um tipo de texto. Assim, a primeira perspectiva
faz surgir os tipos descrição, dissertação, injunção e narração. A segunda perspectiva faz com
que surja o tipo argumentativo stricto sensu [6] e não argumentativo stricto sensu. A
perspectiva da antecipação faz surgir o tipo preditivo. A do comprometimento dá origem a
textos do mundo comentado (comprometimento) e do mundo narrado (não
comprometimento) (Weirinch, 1968). Os textos do mundo narrado seriam enquadrados, de
maneira geral, no tipo narração. Já os do mundo comentado ficariam no tipo dissertação.
Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social
específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso
equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de
interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos
que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira
diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail
para uma universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo.
Observamos que Travaglia dá ao gênero uma função social. Parece que ele diferencia
Tipologia Textual de Gênero Textual a partir dessa “qualidade” que o gênero possui. Mas todo
texto, independente de seu gênero ou tipo, não exerce uma função social qualquer?
Marcuschi apresenta alguns exemplos de gêneros, mas não ressalta sua função social. Os
exemplos que ele traz são telefonema, sermão, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de
condomínio, etc.
Já Travaglia, não só traz alguns exemplos de gêneros como mostra o que, na sua opinião,
seria a função social básica comum a cada um: aviso, comunicado, edital, informação, informe,
citação (todos com a função social de dar conhecimento de algo a alguém). Certamente a carta
e o e-mail entrariam nessa lista, levando em consideração que o aviso pode ser dado sob a
forma de uma carta, e-mail ou ofício. Ele continua exemplificando apresentando a petição, o
memorial, o requerimento, o abaixo assinado (com a função social de pedir, solicitar). Continuo
colocando a carta, o e-mail e o ofício aqui. Nota promissória, termo de compromisso e voto
são exemplos com a função de prometer. Para mim o voto não teria essa função de prometer.
Mas a função de confirmar a promessa de dar o voto a alguém. Quando alguém vota, não
promete nada, confirma a promessa de votar que pode ter sido feita a um candidato.
Ele apresenta outros exemplos, mas por questão de espaço não colocarei todos. É bom
notar que os exemplos dados por ele, mesmo os que não foram mostrados aqui, apresentam
função social formal, rígida. Ele não apresenta exemplos de gêneros que tenham uma função
social menos rígida, como o bilhete.
Travaglia até fala do discurso jurídico e religioso, mas não como Marcuschi. Ele cita esses
discursos quando discute o que é para ele tipologia de discurso. Assim, ele fala dos discursos
citados mostrando que as tipologias de discurso usarão critérios ligados às condições de
produção dos discursos e às diversas formações discursivas em que podem estar inseridos
(Koch & Fávero, 1987, p. 3). Citando Koch & Fávero, o autor fala que uma tipologia de discurso
usaria critérios ligados à referência (institucional (discurso político, religioso, jurídico),
ideológica (discurso petista, de direita, de esquerda, cristão, etc), a domínios de saber (discurso
médico, lingüístico, filosófico, etc), à inter-relação entre elementos da exterioridade (discurso
autoritário, polêmico, lúdico)). Marcuschi não faz alusão a uma tipologia do discurso.
Semelhante opinião entre os dois autores citados é notada quando falam que texto e
discurso não devem ser encarados como iguais. Marcuschi considera o texto como uma
entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum Gênero Textual [grifo
meu] (p. 24). Discurso para ele é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma
instância discursiva. O discurso se realiza nos textos (p. 24). Travaglia considera o discurso
como a própria atividade comunicativa, a própria atividade produtora de sentidos para a
interação comunicativa, regulada por uma exterioridade sócio-histórica-ideológica (p. 03).
Texto é o resultado dessa atividade comunicativa. O texto, para ele, é visto como
uma unidade lingüística concreta que é tomada pelos usuários da língua em uma situação de
interação comunicativa específica, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma
função comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente de sua extensão (p. 03).
Travaglia afirma que distingue texto de discurso levando em conta que sua preocupação
é com a tipologia de textos, e não de discursos. Marcuschi afirma que a definição que traz de
texto e discurso é muito mais operacional do que formal.
Travaglia faz uma “tipologização” dos termos Gênero Textual, Tipologia Textual e
Espécie. Ele chama esses elementos de Tipelementos. Justifica a escolha pelo termo por
considerar que os elementos tipológicos (Gênero Textual, Tipologia Textual e Espécie) são
básicos na construção das tipologias e talvez dos textos, numa espécie de analogia com os
elementos químicos que compõem as substâncias encontradas na natureza.
Para concluir, acredito que vale a pena considerar que as discussões feitas por
Marcuschi, em defesa da abordagem textual a partir dos Gêneros Textuais, estão diretamente
ligadas ao ensino. Ele afirma que o trabalho com o gênero é uma grande oportunidade de se
lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia-a-dia. Cita o PCN, dizendo que
ele apresenta a idéia básica de que um maior conhecimento do funcionamento dos Gêneros
Textuais é importante para a produção e para a compreensão de textos. Travaglia não faz
abordagens específicas ligadas à questão do ensino no seu tratamento à Tipologia Textual.
O que Travaglia mostra é uma extrema preferência pelo uso da Tipologia Textual,
independente de estar ligada ao ensino. Sua abordagem parece ser mais taxionômica. Ele
chega a afirmar que são os tipos que entram na composição da grande maioria dos textos. Para
ele, a questão dos elementos tipológicos e suas implicações com o ensino/aprendizagem
merece maiores discussões.
Marcuschi diz que não acredita na existência de Gêneros Textuais ideais para o ensino
de língua. Ele afirma que é possível a identificação de gêneros com dificuldades progressivas,
do nível menos formal ao mais formal, do mais privado ao mais público e assim por diante. Os
gêneros devem passar por um processo de progressão, conforme sugerem Schneuwly & Dolz
(2004).
Travaglia, como afirmei, não faz considerações sobre o trabalho com a Tipologia Textual
e o ensino. Acredito que um trabalho com a tipologia teria que, no mínimo, levar em conta a
questão de com quais tipos de texto deve-se trabalhar na escola, a quais será dada maior
atenção e com quais será feito um trabalho mais detido. Acho que a escolha pelo tipo, caso
seja considerada a idéia de Travaglia, deve levar em conta uma série de fatores, porém dois são
mais pertinentes:
a) O trabalho com os tipos deveria preparar o aluno para a composição de quaisquer outros
textos (não sei ao certo se isso é possível. Pode ser que o trabalho apenas com o tipo narrativo
não dê ao aluno o preparo ideal para lidar com o tipo dissertativo, e vice-versa. Um aluno que
pára de estudar na 5ª série e não volta mais à escola teria convivido muito mais com o tipo
narrativo, sendo esse o mais trabalhado nessa série. Será que ele estaria preparado para
produzir, quando necessário, outros tipos textuais? Ao lidar somente com o tipo narrativo, por
exemplo, o aluno, de certa forma, não deixa de trabalhar com os outros tipos?);
Acho que vale a pena dizer que sou favorável ao trabalho com o Gênero Textual na
escola, embora saiba que todo gênero realiza necessariamente uma ou mais seqüências
tipológicas e que todos os tipos inserem-se em algum gênero textual.
Até recentemente, o ensino de produção de textos (ou de redação) era feito como um
procedimento único e global, como se todos os tipos de texto fossem iguais e não
apresentassem determinadas dificuldades e, por isso, não exigissem aprendizagens específicas.
A fórmula de ensino de redação, ainda hoje muito praticada nas escolas brasileiras – que
consiste fundamentalmente na trilogia narração, descrição e dissertação – tem por base uma
concepção voltada essencialmente para duas finalidades: a formação de escritores literários
(caso o aluno se aprimore nas duas primeiras modalidades textuais) ou a formação de
cientistas (caso da terceira modalidade) (Antunes, 2004). Além disso, essa concepção guarda
em si uma visão equivocada de que narrar e descrever seriam ações mais “fáceis” do que
dissertar, ou mais adequadas à faixa etária, razão pela qual esta última tenha sido reservada às
séries terminais - tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.
1- Artigo de opinião
“É comum encontrarmos circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos
que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso o autor
geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de
opinião.”
* Costuma conter descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e
fontes de informações precisas;
* Exige título.
2- Carta do leitor
3- Carta de reclamação
- indicação do objeto alvo de reclamação (ex: “os buracos existentes nas ruas”; “atraso na
entrega do imóvel”);
- indicação das causas do objeto alvo da reclamação (Provável causa para o desgaste do
calçamento - “(ele) suporta diariamente o peso dos ônibus e carros”);
-justificativa para convencimento de que o objeto pode ser (merece ser) alvo de reclamação;
-indicação de vozes que não consideram que o objeto pode ser alvo de reclamação;
-resposta ao contra-argumento relativo à pertinência da reclamação (Mala que sofreu avarias -
“Os objetos que sofreram estragos são relativamente fáceis de serem substituídos” – “Porém o
fato que desapontou foi a maneira relapsa com que o diretor foi tratado quando reclamou
verbalmente no balcão de informações da companhia”);
-indicação de sugestões de providências a serem tomadas (“Reparar ou substituir o frigorífico
no prazo de 10 dias”);
Modelos
1 - Indica e argumenta a respeito do objeto da reclamação;
4-Relato
-exposição escrita ou oral sobre um acontecimento;
5 e 6-Reportagem e notícia
-a reportagem não tem uma estrutura rígida. De modo geral, depois do lead, desenvolve-se a
narrativa do fato principal, ampliando-a e compondo-a por meio de entrevistas, depoimentos,
boxes com estatísticas, pequenos resumos, textos de opinião.
-como todo texto jornalístico, a reportagem é sempre encabeçada por um título, que anuncia o
fato em si, podendo ou não apresentar subtítulo ou título auxiliar, que explana o título.
-na reportagem, emprega-se uma linguagem clara, dinâmica e objetiva, de acordo com o
padrão culto da língua. Embora a linguagem seja impessoal, quase sempre é possível perceber
a opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação. Às vezes, o jornal ou a revista
emprega uma linguagem mais informal, dependendo do público a que se destina.
Características da reportagem
1. informa de modo mais aprofundado sobre fatos que interessam ao público a que se destina
o jornal ou revista, acrescentando opiniões e diferentes versões, de preferência comprovadas;
2. costuma estabelecer conexões entre o fato central, normalmente enunciado no lead, e fatos
paralelos, por meio de citações, trechos de entrevistas, boxes informativos, dados estatísticos,
fotografias, etc.;
3. pode ter um caráter opinativo, questionando as causas e os efeitos dos fatos, interpretando-
os, orientando os leitores;
Enquanto a notícia nos diz no mesmo dia ou no seguinte se o acontecimento entrou para a
história, a reportagem nos mostra como é que isso se deu. Tomada como método de registro, a
notícia se esgota no anúncio; a reportagem, porém, só se esgota no desdobramento, na
pormenorização, no amplo relato dos fatos.
- os gêneros têm como foco central responder uma pergunta marcada ou não marcada.
9- Resumo
-para resumir, deve-se ler o texto, extrair as informações e os argumentos básicos apre-
sentados e os apresentar com suas próprias palavras, limitando-se às informações essenciais;
-deve-se apresentar o nome do autor do texto original (Segundo "fulano de tal".... "Fulano de
tal" acredita.... "Fulano de tal" finaliza....). Em algumas situações.;;;;;;;;
-os textos instrucionais são aqueles cuja função é instruir, ensinar, mostrar como algo deve ser
feito.
-eles descrevem etapas que devem ser seguidas. Dentro desta categoria, encontramos desde
as mais simples receitas culinárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor
de um avião.
-referindo-nos especialmente às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para
organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato e concertar um objeto,
entre outros, distinguimos duas partes, uma, contém listas de elementos a serem utilizados, a
outra, desenvolve as instruções.
-as instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres, com verbos no modo
imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações unimembres formadas por
construções com o verbo no infinitivo (misturar a farinha com o açúcar).