CARTA CAPITAL ÉPOCA
A manchete é a ofensiva ruralista em
relação ao meio ambiente, mostrando
vários tratores fazendo uma colheita,
CAPA lembrando a bandeira do Brasil. O “AI-5
digital”, uma crítica à Alemanha unificada
e o desemprego generalizado são os sub-
temas.
O texto, de 3 páginas, procura ser
imparcial, mostrando a história da GM e o
seu reinado de maior montadora do mundo,
dede a criação da empresa até hoje, onde
está sendo repartida pelo governo (60% das
ações), pela Opel (Rússia) e pela Tengzong
(China), sendo que, esta última comprou a
Hammer, que adquirira certo patriotismo
americano pela semelhança com os jipes da
MATÉRIA - CRISE
Segunda Guerra Mundial. A revista
ECONÔMICA (GM) também cita a possível perda da divisão
LAAM (América Latina, África e Oriente
Médio), a explicação de Obama de porque
ele valoriza mais os veículos GM
estrangeiros do que os estadunidenses, a
crítica de Michael Moore em, relação a
estratégia ultrapassada da GM e o
objetivo do governo de reviver a frase de
1953: “O que é bom para o país é bom
para a GM, e vice-versa”.
As fotos representam a estatização (a
bandeira dos EUA do lado do logotipo da
GM), o desmembramento da GM (o
FOTOS E
logotipo da Opel embaixo do da
INFOGRÁFICOS Chevrolet), à possível perda do mercado
latino (uma fábrica de montadora latina) e,
por fim, Michael Moore, o homem que
previu o futuro da GM.
ISTO É
Trata-se de uma edição especial da
revista sobre o trágico vôo da Air
France 447. Há somente uma foto
de uma mar com uma mancha de
óleo no mar. A capa não dá destaque
ou cita qualquer outra coisa.
Aborda o tema de uma forma mais
aberta, analisando os ganhos e as
perdas, tanto da GM quanto do
governo americano. A revista dá
maior espaço argumentativo e de
análise de dados. Dentre as três
páginas cedidas à matéria, ela faz
uma pequena abordagem da história
da GM para mostrar a sua
importância no mercado
automobilístico, a sua decadência,
endividamento e, por fim, a sua
estatização. Aprofunda a análise da
crise da empresa, evidenciando as
posições e problemas que o
governo Obama terá que enfrentar,
embora creia que a estatização
desta fora uma medida correta a
ser tomada.
As fotos trazem um dos símbolos da
GM (seus carros luxuosos), na parte
inferior da primeira e segunda
página da revista uma evolução
cronológica da empresa. Na terceira
página, no canto superior direito, há
um infográfico analisando as ações
e seus valores ao longo dos anos (de
1943 até sua estatização).
VEJA
A revista dá destaque apenas ao A manchete é a tragédia do AF-447, mostrando
acidente do vôo AF 447, mostrando um avião sendo atingido por um raio. A GM
uma sombra sobreposta no oceano. estatal e o PAC são os sub-temas.
A revista procura defender a GM, outrora a
maior montadora de veículos do mundo, criadora
A matéria, de 2 páginas, enfatiza os
de carros interessantes, aviões militares que
erros a empresa, tratando sobre a
participaram na Segunda Guerra Mundial e
grave crise econômica da GM, a qual
inovadora tecnológica, influenciando a medicina
foi estatizada e sobre o governo
e o programa espacial. O texto, de 2 páginas,
americano – como forma de evitar
também fala de Detroit, casa das 3 grandes
maiores estragos – que injetou uma
montadoras de carros (Ford, GM e Chrysler) e
grande quantia de capital. É
como ela está lidando com a crise. Fala da Idade
enfatizado um dos motivos da crise da
de Ouro (década de 50 e 60) da GM, de Albert
empresa: os seus carros de alto
consumo de combustível. A revista
Sloan, um grande inovador. Ela compara a
estatização americana (temporária, que evitou
procura mostrar que a GM Brasil
os abalos mais graves da crise) e as estatizações
apenas sofrerá efeitos mínimos deste
venezuelanas e bolivianas (permanentes, que
episódio, por ter adotado estratégias
acreditam que o controle estatal é superior ao
diferenciadas de sua sede norte-
privado), a GM (como estandarte da cultura
americana (desestruturada pela crise)
americana) ao fim simbólico do século XX. Além
– Como carros flex e de menor
disso, afirma que a GM do Brasil quase não
consumo de combustíveis.
sofreu com a crise, sem demitir operários e pedir
empréstimos.
Procura mostrar símbolos da empresa
As fotos representam a GM como o símbolo e
(o fundador e o carro de luxo), além
ideologia americana (a bandeira dos EUA do
de uma foto (maior) sobre a
lado do logotipo da GM e uma pessoa tatuada
estatização da empresa,
com alguns símbolos consumistas), além de
simbolicamente representada por uma
mostrar sua influência na Segunda Guerra
bandeira dos EUA hasteada no teto da
Mundial (fábrica de aviões militares). O
GM. Na frente inferior da página
infográfico analisa a queda de ações, em
existe um infográfico mostrando os
porcentagem, das grandes montadoras de Detroit:
gastos do governo na compra de
Ford, GM e Chrysler.
ações de empresas.