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para CONCUrSOS fon [| Prvcivo oe RESERVA LEGAL (an, 5 XXXIN, CF, art. 1, €P) A defnigto de erimes ea cominagao de ponas sso reserada le (orinara ot complemen) Desdohramenas aa anuogia os coxtumes «0s principios seas de drctondo podem ser uss pra ctaga0 deerme ou pena byprincipi da taxatividae: tipo penal inc Mninador deve define o essenetal para que se compreeda 8 conduta eriminesd exemple mata lgén) lem de esabelece 8 pe nas cominadas (specie e imites ~ exemple “rectus, de 6.20 aos") caso de iol: 4203 ort peal net implictamente cont atexcmplo: do mater) I Principio os anreRIoRDADE (art 5% XXXIX, CF, eat. 1°, CP) A lei que define o erime e coming a pena tem de estar em vigor anteriormente uo Tato cuja pu higio se busca Observagses 1. Alguns autores tratam 0 principio da reserva legal eomo sindnimo de principio da legalidade; outros apontam o principio dda legaldade como género os principios dla reserva legal eda anterioridade como ‘suas espécies (Os prineipios da reserva lezale da anterioridade incidem, segundo a dout As contravengtes pena #2 12 PENAL NoTEMPO (an. 5%, XL, CF, an, 25, CP) Regea: apica-se, como conseguéncia da ane terioridade,a lei vigente ao tempo do e Excegio: ale penal benefica posterior ze em Favor do re Hipéteses de etroatiidade benética: 1) Abolitio criminis: ek posterior deixa de con Siderar 0 fato como crime. Exemplo: deito de adulério (art. 240, CP), aholido pela Lei 1I.06:08. Cessam, em virude da abolition criminis, a execusio ¢ 08 efeitos penis da ‘condcnagio; permanecem integros-os efeitos se natureza extrapenal (ats, 91 ¢ 92, CP), Exemplo: obrigago de reparar 0 dano byNovatio legis in mellins: & a nova lei que, ‘malgrado ‘nto deixe de considerar ofa como rime, fivorece de qualquer modo 0 ‘éu. Fxemplo: lei que diminui as penas eomi- snadas a determinad crime. Utatvidade dale benefice: [Nos casos em que a lei nova revogadora & mais gravosa ao agente, lei revogada, mais be néfea, continua a regular as stuapSes ocoridas no petiodo em gue tnha vigencia. ONALD ‘Competéncia para apieacio da le penal benéfics Depende do momento da perseeuga penal 1) inquérito policial ou processo em primeiro ‘pra: competenteo jue da eausa: bygrau recursal ou feito de competéncia ori- inaria de tribunal: competentc o tribunal ©) ap6s 0 trinsito em julgado da condenacio: ‘competente o juiz da execugao (art. 66, 1, LEP Siimula 611, STE). ‘#% LEIS TEMPORARIAS E EXCEPCIONAIS (art 39, CP) Lei temporaria é « que prevé o termo final sdesua vigéncia, Exemplo: crimes da Lei Geral ‘da Copa (at. 36 da Lei 12.63/12 — “Os tipas ‘penal previsios neste Capitulo ero vigéneia ‘6.0 dia 31 de dezembro de 2014") ‘excepeional ¢ a ita para viger apenas durante periodos de anormalidade.-Exempl: frimes militares em tempo de guerra Caractristias: A)autorrevogivels: a revogagio se di com 0 advento do termo final (lei temporiria) ou ‘om a cessagio da situa sonal (le ex cepeional byultrativas: aplicam-se aos fatos pratica dos durante Sua vigncia, ainda que findo © periodo de sua duragdo (let temporaria) ou terminada a hipStese de anormalidade (lei excepeional). Questio polemiea A ultratvidade da lei temporiria ow ‘excepeional viola aretoatvidade benética provisiano an. 5" XL. da CF? Correntes Sim, Como & Constituigdo no excepcionou a retoatividade benéfica 4a lei penal, o artigo 3° do CP, no ponto fem que impBe a aplicagdo da lei anterior fem desfavor do agente, n80 Fi por ela ecepcionado Nesse sentido, Rogerio Greco (Curso de Direito Penal Parte Geral, vol. 1, 13% ed. Niteroi Impetus 2011,p. 114), 2. Nilo, A retoatividade benéfica se destina a esolver conilitos entre leis (que se sucedem no tempo, atande ‘do mesmo tema, o que no ocorre nos casos de lei temporaria ou excepcional Nesse sentido, em posiczo majri Flavio Augusto Monteiro de Barros (Direito Penal - Parte Gera, vol 9 ed, Sdo Paulo: Saraiva, 2011, p. 100/101. Mss reurop Adotou-se a teoria da atividade: considera-se praicado o crime no momento da conduta (ayo (64 omisso), ainda que diversoo do resulta, Desdobramentos a)a lei aplicivel a0 ato & a que estava em vigor ‘30 tempo da conduta, salvo se lei posterior for ‘mais benéfiea ao agente; IME (art. 4, CP) DIRETO Penal ccc Pies eaters ‘a imputabilidade do agente & aferida no mo- mento da conduta: exempla: A, contando T7anos e 11 meses de ide, com anim de rata, aia em) B, gue morte em virude do ferimento sessenta dias depois: responders Por ato infracional, nos tetios do Estatuto da Crianga e do Adolescente (Lei §.069/90); )se durante a pritica de erime permanente aquele euja eonsumagzo se prolonga no tempo {exerplo:sequesim,atigo 148, CP)~ou de ch mes em continuidade (ver Cones de crimes) ‘entrar em vigor uma nova Ie, elise apicar, mesmo que mais gravosa (Simla 711, STF, «dyno crime continuado (ver Concursa de er ‘mes, a8 edndutas prticadas antes de o agen= {e-completar 18 anos configurario tos infra- cionais sujeitos a6 Fstaruto da Crianga e do Adolescente (Lei 8.069/90), BE & # LUGAR 00 came (an, 6°, CP) © lugar do crime tem importincia limitada a erime & distancia (aquele caja conduta & Draticada em um pais resultado se prod fu deveria se proguzir em outro), abjeivando festabelecer se lei brasileira a cle se aplicara Aocou'se a teoria da ubiquidade ow mis- ta (agO OU omiss0) quanta no em que acorreu ou deveria ter ovortide jo resultado, Assim, se a conduta foi praticada no Brasil, ou se 0 resultado se verificau ou deveria terse verifieado neste, aplicarse-a a [et penal brasileira Bnet BH inrnagho penat E enero do qual sto espéeies os crimes (ou delitos) eas contravenes pena. IM concertos ve crime ‘time pode ser conceituado sob os Seguin tes aspectos ‘ymateria:conduta humana que lesa ou expe ‘4 perigo de lesio bens jurklicos relevantes, ‘neladas pelo Diteito Penal byformal:&' que s lei define como tls o artigo do Decreto-Lei 3.91441 tear 0 conceito legal de crime, diferenciando-< da contraven- «fo penal «)amalitico:destaca os elementos estruturais do ‘rime prineips crime ¢fato eulpivel (cor fen iipartida- majortiria) crime fat tipieoeileito (corrente bipar- tiday @culpabilidade na integra 0 concei= to de crime, funcionando como pressipos- to de aplicagao da pena, ‘Aeris into ama esa $ etonarns ano me grams se #5 in rohan Seca oas os. BL x10 TiPico E 0 comportamento humano previsto em Ici ‘coma crime ou contravengao penal ‘Nos crimes materials (aquelescuja consuma- to depende da ocorréncia do resultado natura listico deserito no tipo penal, como o homicidio ‘af. 121, CP), os elementos do fata tipieo 0: conduta, resultado, nexo causal etipieidade, Nos erimes formals (aqueles. cuja. consu- rmagio nto depende da acorréncia do resula- dd naturalistico deserito no tipo penal, como aextorsio — art. 158, CP, e Simula 96, ST} e fe mera conduta (agueles cujo tipo penal nto prevé resultado naturalisticn, consumando-se ‘com a pritica da conduta, como a violagio de ‘domiciio art. 150, CP), os elementos do fato tipico sto: eondutae tipicidade, i conours ‘io hi crime sem conduta Conceito de conduta ~ Principaisweoris: 2) lissea (causalsta):comporamento humane \olunrio que modifica o mundo exterior: como ‘dol ea cul, par esa eos esto alojados na eulpabilidade, os cissieos adotam neces Fiamente © conceitetripatid de crime; asim no fosse, haveria crime sem doo ou eulps: byfinaista: comportamento humane, voluntiio «© conseient,dirigido a uma finlidade; como 6 dolo e a culpa, para essa teoria, esto con- lidos no fato tpico ~ no elemento conduta -, 6 fnalistas podem adotar o conevito bi ou twipatida deerme, Observagion AA Parte Geral do Cédigo Peal eformada pela Lei 7.20878, seyuiu ao que se depreende do tratamento dispensaio ao erro (art 20, caput, (CP), orienta finalist, luz da qual ert bora o enti petinente tora do crime Formas de conduta: 8) ago: conduta post fazer (exernplo: mata: by # ® omissda: conduta negative, nto fazer. (Os crimes omissives dividem-se em: pré= pris: a omissio vem descrita no ipo penal exemplo: omissto de socorro ~ art. 135, CP) ‘ou impréprios: tipo penal descreve uma ‘condita positiva, mas 0 agente responde pela Fesultada por terse omitido, dolosa ow eulpo- Samente, deisanda de eviti-lo quando devia e podia fazé-to dever de air, nos crimes on prios, decorre do artigo 13, § 2 ‘Céaigo Penal, ineumbind a quei: ‘obrigagao de cuidado, prote- inca (exempl: me dolasamen- {endo alimentaofilho, causando sua morte), de outra forma (diversa da legal, conteatual ‘ou nfo) assum a responsabilidad de impe- dir o resultado (exemplo: bas culposamente nto alimenta a erianga, causando sua more ‘com seu comportamento anterior, eriow 0 riseo da ocorréneia do resultado (exemple: nadador por brincadeirajoya uma pessoa na piscina e, vendo-a afoyar-se, decide no so- ‘orr-la, deixando-a more) ‘Acanduta deve ser dolosa 04 culposs, Dolo (art. 18, 1, CP):€ a vontade eonsciente de realizar a conduta tipica (dole direto ~ teo- ria da vontade) ou assumir orisco de tealiz {(dolo eventual ~tcoria do assentimento ou do consentimento). © dolo direto abrange 0 objetivo visado pelo agente e os meios de que se valera para atingi-lo (dole direto de primeiro grau) assim como os efeitos calaterais indissocia- veis dos meios escolhides (dole direto de se- undo graw). Teste Magistatura PR/208 - George Shi conhecidoterorista, pretendend matar 0 presidente da Republica de Quiate, planta ‘uma homba no veiculo em que ele sabe {ue 0 politico ¢ levado por um motorist € dois segurangas até uma inauguragao de ‘uma obra. A bomba é por ele detonada & distancia, durante 0 trajeto, provocando a norte de todos os ocupantes do velo, Com relagio a morte do motorists, George ‘Shub agiv com: Resposta correta: Dolo direto de segundo grat, A morte do motorista ce consequéncia inafastivel do meio ‘executério esealhido para mata 6 politic. Nao se pode confundir o dolo diteto de se undo grat como dolo eventual, Neste. 0 agente pratica a conduta acetando o risco de produzi o resultado, que nio obrigatoriamente, ‘omo naquele, vcorreré(exemplo: mulher ri Vida, alestada pelo médica respeito do riseo de abortamento, pOese a exercise fortemente para perder peso, custe © que cus). Culpa (an. 18, I, CP): o evime € culposo, na Uefinieio de Flivio Augusto Monteiro de Bar ros, "quando o agente, deixando de observar 0 cuidado necessirio realiza conduta que produ resultado, mio previsto nem querido, mas pre- Visivel, ¢ excepcionalmente previsio © querid, que pod, com a atengo devida, ter evitado (op. 61,» 259). Aferigao da culpa: deve-se comparar a con- uta do agente com a que teria, nas mesmas eit teunstincas, 0 homem médio (pessoa comum, de prudéncia © perspicicia medianas). Havers pase agente se comportou de forma menos diigente do.que e homem medio. Modatidades de culpa: a desobediéneia ao de- verde euidada todos imposto pode se dar por 8) imprudéneia: fazer o que no sede ‘plo: morte de pedesie causada por motorsta ‘que dirgia carro em alia veloeidade em dia chuvoso) bymegligeneia: ndo fazer o que se deve (exem: plo: morte de crianga por ingestio de rati- «ida deixado pelo pai dela sobre a mesa da ‘covinha) )impericia: falta de conhecimento no exer- iclo de profissio, arte ou oficio a que fest autorizado a desempenhar (exemple: médico que, por ignorar 0 procedimento de determinada eirurgia, dé causa 3. morte da vitima) Bspécies de culpa: 18) propria: o agente ndo quer nem assume oris- 0 de produzir o resultado, bjimprépria:o agente, porerro evitivel imagi- nasituagiode fato que, se exstisse,tornariai- cita sua conduta(descriminante puativa)em- bora a conduta praticada sea dolosa o agente sera punido a titulo de culpa, se houver mo- dalidade eulposa do delito (ar. 20, § 1°, CP) Exemplo: A mata seu inimigo B, ver que supds.~ por equivoco que poderia ter sido evitado com a devida atengdo ~, que este le- vara a mio 8 cintura para empunhar um revsl- vere mati-io; ‘pinconseiente: 0 agente nao prevé, apesar de previsivel ao homem meio, qu sua condita aria causa ao resultado: eonseiente: 0 agente prevé que sua conduta poderia dar causa a0 resultado, mas acredita Sinceramente que este mio ocorrer:Fembre- se de que no dolo eventual o agente prev’ e cei a produgdo do resultado, Excepeionalidade do crime culposo: 0s ch- ‘mes, em regra, so punidos a titulo de dolo. A incriminagdo de condutas culposas deve estar cexpressamente prevista em le. I resutrav0 0 resultado pode ser a) juridico (normative): lesto ou perigo de le- so a'um ber juridico penalmenteprotegido; bynaturalistice: modificaeio do mundo exte™ sor eausada pela conduta ‘io ha erime sem resultado juridico, mas pode haver erime sem resultads naturaistico (exemple: delitos de mera conduta), IHL RELAGAO DE CAUSALIDADE OU NEKO CAUSAL 9% Fo vinculo entre a conduta e 0 re- sultado natualistico. apuragdo do nexo causal relevante nos crimes materiais consumados Faaverd nexo caussl quando a condats fr causa do resultado, Regea: 0 Cédigo Penal, no capur do seu at= tigo 18. adotou a teoria da equivalencia dos lantecedentes causais ou conch sine qu nom, ‘segundo 2 qual tudo © que contribui para 0 re- Sula & casa deste Para se constatar se determinado fato con- ccorreu para resultado, deve ser utilizado 0 rocesso hipotética de eliminagae: suprime- e mentalmente o fato da eadcia causal; Se, como consequéncia, o resultado ocorreria da mesma mancirs, 0 fato no poderd ser tido como sua causa; Se, no enlanto, o resultado nio se verificasse de igual modo, o fato sera considerad causa dele. Elucidativo 0 exemplo de Damasio E, de Jesus: "Suponha-se que A tenha matado B. ‘A conduta’tipica do homicidio possi uma ‘Série de Tatos, alguns antecedentes, dentre fos quais podemos sugerie os seguintes: 1S "produgao do revalver pela indistra; 2 ~ aquisigto da_arma pelo comerciante: 3° compra do revolver pelo agente: 4° re ie40 tomada pelo homieida: 5° ~ embos cada; 6° — disparo de-projéteis na. vitima; 7 resultado morte. Dentro dessa eadcia de fatos, exeluindo-se os fatos sob nimeros 1a, $°v6*,o resultado ndo teria ocorrido Logo, sto considerados causa. Fxcluindo-se © fato sob mimero 4 (cefeigdo), ainda assim ‘© evento teria acontecido. Logo, a refeigao tomada pelo sujeito nao & considerada can- sa" (Direita Penal — Parte Geral 1° vol 22%, ed. $40 Paulo: Saraiva, 1999, p. 250), ‘A teoria da equivalencia dos antecedentes, apesar de permitir © regresso a0 infin, 10 ttaz consequéncias juridico-penais aqueles que no stuaram doosa ou culposamente & produ ‘lo do resultado, ja que © Direito Penal sé se ‘cupa de condutas dalosase culposas. Excegio a toria da esquivaléncia dos antecedentes Se sobrevier & eonduta uma causa a ela rela- conada, que sea bastante a realizar o resultado tse insra fora dos desdobramentos dela espe- ado (causa superveniente relativamente inde pendente que por si s6 produza 0 resultado), 0 gene responders pelesatos que praticou, 30 pelo resultado, rompendo-se, por forga do artigo 3,§ 1, do CP, o nexo causal ‘Adotou-se, nessa hipdtese, a teoria da eau idéneo a produzir 6 resultado. Tal baseia-se no que nom de visia estatistico, Exen homie socorrido, B élevado ao hospital, li falecendo fem virtude de lees oriundas do desabamen- to do prédio: A, diante da causa supervenie fe relativamenté independente que por si s6 produziu 0 resultado, responders por tentativa ‘Se homiciio, I nercioave Divide-se em: 4)formal:enguadramento do fato 0 tipo pens ‘tipicdade, de acordo com a teria do eariter indietrio ou da rario cognascendi ~ concep fo predominante ~, funciona como indicio Seilctude; assim, a prtiea de um fato tera presungao de iheitude, que cede pusso lame da prova de uma causa que a exclaa (exemplo:legtima defesa) bbymaterial: relevante lesto ou perigo de lesio 0 bem penalmente tutelador com fulero na fuséneia de tipicidade material, remanso- ‘88 doutrina ¢ jurisprudéneia-reconhecem © principia da insignficéneia como causa ‘upralega (ndo prevista em lei) de exelusto Sartipickdade I * 2 # enno ve TIPO (ans. 20, 73.674, CP) [Nas palavras de Damésio E. de Jesus, “& 0 aque incide sobre as elementares ou cireuns- tancias da figura tipica, sobre os pressupostos de fato de uma causa de justiicagao ou dados secundiios da norma penal ineriminadora (op. cit, p. 303). Classiieaga 4 Erro de tipo essencial~ divide-se em: )incriminador:recai sobre elementares Gados esserciais do tipo, sem 5 quais 0 ferime desaparece ou se transforma em ou ‘10, ou eircunstaneias — dados acessories, Tigados ao tipe, que inerferem na quanti dade de pena, aumentando-a ou reduzindo- “a (exemplo: A, ao sairapressado da casa de B, span 0 easaco deste, pensando ser ‘0 se4: mio hi furto, pois o erro do agente recaiu sobre a elementaralheiay: bypermissivo: rocai sobre pressupostos de ato de uma causa excludente de ilicitude ~ so as chamadas descriminantes putati ‘as por erro de ipo (exemplo: poicial, por ferro, detém irmio gémeo da pessoa que ddevera ser presa). Tratase de entendimen- to consentineo com a teoria Timitada da ‘ulpabilidade, acolhida pelo Codigo Pe hal ao que indica o item 17 da Expos ‘de Motivos de sua Parte Geral; ressalve-se ‘que para os adeptos da teoria extremada dda. Culpabilidade, a hipotese configura erro de proibigao. erro inevitivel ou inveneivel: o homem mé- dio, na situagdo em que estava o agente, in- correria no erro; afastam-se 0 dolo ea eulpa:, erro evitivel ou veneivel: 6 homem medio, na situaglo em que estava 0 agente, no in- correria no erro; alastase 0 dolo, Sendo o gente punido por culpa, se houver previsio {da modalidade eulposs do delito, Teste Delegad federa!2004 Julgue o tem sequinte. O médico Caio, por negligéncia ‘qe conssta em no perguntar ou pesquisar Shore eventual gravidez de paciente nessa condigdo,receita-the um medicamento que Frovocol o aborto, Nessa situagao, Caio agiu em erro de tipo vencivel em que se ‘excluio doo, ficando isento de pena, por no existicaboro eulpose, Resposta: 0 item esti correto. Erro de tipo acidental: incide sobre da dos” seeundérios do. tipo incriminador, nto descaracterizando 0 dole ou a culpa, Divide-se em a)erra sobre w pessoa: o agente atinge pes Soa diversa da pretendida por i-la con: fundido com outra: serio consideradas as ccondigies ou qualidades da vtima contra a ‘qual o agente queria praticar 0 crime: byerrosobreo objeto: niohaprevisio egal; ‘agente, por falsa percepedo da realidad, investe contra coisa diversa da que preten~ dia (exemplo: subtrai sacas de agiear pen- sando tratar-se de sacas de frinha): 0 erro imelevante eherre na execugho (aberratia ictus): 0 agente, por acidente ou erro no mane. Jo dos meios de execupto. atinge pessoa tiversa da que pretendia (aberrario ferus ‘om resultado tnico}; sero. consider dda as condiedes ou qualidades da vitima contra & qual o agente queria praticar © rime; se atingida também a pessoa visa- da (aberratio semus com resultado duplo), aplicar-se-8 « regra do coneurso formal (Wer Concurso de crimes) A)resultado diverso do pretendido (aber- ‘ratio criminis: fora dos casos de aberra- ‘Ho emus, © agente, por acidente ou er0 no ‘manejo dos meios de execusdo, atinge re- sultado mais grave, distinto do pretendido (aberratio eviminis com resultado unico): responderi por eulpa se o fato for previ: {fo como crime culposo (exemplo: A Tanya ‘uma pedra para quebrar uma vidraga, mas tinge uma pessoa que passava pelo Tocal “a tentativa de dano ficari absorvida pela lesdo corporal culposa; se sobrevier tam ‘bam © resultado menos grave pretendido (aberratio eriminis com resultado dupe), aplicarse-d a regra do concurso formal (er Concurso de crimes). ‘erro sobre © nexo causal (uberratio case sae). n20 a previsio legal; 0 resultado buscado pelo agente € produzido por nexo ‘causal distinto do que ima plo: A, querendo mat “nascido B, o atira em uma piscina: antes, porém, de aleangara igua, B bate a eabera ha bord da piseina e morre em virtude do traumatismo eraniano); a luz da teoria da conditi sine qua non, A responders pelo hamicidi Observagdo [Nao se confundem a aberratio cause & ‘doo gerl (ou ero sucessvo). Neste, ‘agente realiza uma condutae, sapondo or equivoco ter atingido o resultado pretend, pratica nova conduit, que o produ (exempl A desfere un tio em B Acteiando 0 matado, A entra 0 compo {Se B, que na ealidade mocresasixiado pelo soterramenio). A posicio majoritria, fm face da teoria da condi sine guar non, de que A responder por homicidio onsumado, eno por tentatva de homicidio ‘em concws com homiidi eulposo, Hi werrupe ou anruuRipicioape 1 contrarcdade do fata a0 ordenamento jridica. Pincpais causas leis de excl Gjntitcaivas on descriminants) ‘Estado de necessidade (ar 24, CP) ‘Age em estado de necessidade aque que pea tic um fat tpico para salvar de peng ata qe ‘io crow porsua vontade © no podia de cute ‘modo evi, dieto proprio ou de teem, cu “erifisto nas cicunstncias no em rural se cir (exemplo® A Kesiona B durante noutlgio pars ocupara ina vaga no bote salad). ‘io podert invocar estado de necessidade «quem sinha 0 dever legal de enfrentar o peti {Gxemplos:poiil e bombeit). Nao se exise, orem. qe patquem ates de heroism. ‘O'hom protepio deve ter valor superior ou xuivaleme ao sacrifcado(excmplo: cfr uma ‘id para preserva ra). Do con, sara {el etigitse 0 scrifio do dieito ameagado, @ ena poder ser reduzida de uma ois ergo Legiima defesa (ar. 25.CP) Reaglo &injustaagresso humana, atual ow iminene,& qualquer sitet, proprio on ali, ‘om o uso moderado dos mins necessirios. ‘0 atague realizado por animal poder ensear estado de ecessidada” Seo animal encanto, for ullizado por uma pessoa como instrumento para atacar eur, acomtenyo do senventepo- ‘era configura leita defesa ‘8 posiblidade de fags do Tal para impede a agresso (commode discessu) to descarac teriza a leptin dete. Estrito-cumprimento do dever legal (an, 23.1ML-CP) Osujeko praca um fat tipico em vind doi sors cumprimenio de um dever least deve Ser iterpretada em sentido ample, abrangendo ‘noma juries peas (excnpos: piso er Mor ‘rane realizaa por polcl rvs Jo adsogsdoa epor sobre fao que consti sigilo profsional Paresin minora da doutina prelciona gue sb 6 funciona pico atu em eo camper to do dever legal. Newse seni, Julio Fabris Mite Mama de Divito Penal Parte Ger 19% ed, Sho Paulo: Als, 203, p18). ¢# Exercicio regular de dreto O inividuo pratica um fatotpico em rzio so regular exerccio de um diet. © Vocabalo “eto deve ser mtrpretado em sentido apo, Shareando quisquer dretossubetivos. Exam Plo: prisio cm flagranteeftuads por particular HE cuLpasitioane E 0 juizo de consurabilidade que recai sobre qucle que concorreu para a pitica de um fata tipi e ilteito. Para que o agente seja culpavel so necesséris ts elementos: imputabilidad, potencial conscigncia da iiitude ¢ exigibilids tle de condutadiversa, i meurastuoane Capacidade mental de entender 0 cariter icito do fato (compreender que a conduta & proibida pelo Direto)e de se determinar de feordo com esse entendimento (conter se 80 ins de realizar @ condita), Causa tegal de exelusto: Inimputabitidade )doenga mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (a. 26, CP): ado- tou-se sistema biopsioligic: inimputivel ‘gente que conte TS anos de iad ou mais ‘que, a tempo da cond, por doenga men- tal ou desenvolvimento mental incompleto ‘ou reardado, era inteiramente incapaz de entender o carter ico do Tato ou de se de terminar de acordo com esse entendimento ‘Consequéneia:o inimputivel que concorer para pritca de um fat pico e ict estar ‘Bento de pena; a Sentenca espectivaapreser te natureza absolutiria propria, pois mpd sa ru medida de segurang, Observagio ‘© agente se’ sembimputdvel se, por perturbagao da sade mental ‘desenvolvimento mental incompleto ou reiardado, no ea inteiramente capex de entender 0 carter ict do fat ou ‘de se determinar de acordo com esse entendimento. Consequéncia: o azente seri ceondenado, mas tera pena diminuida de ‘un dos tergos em face de sua capacidade abediéncia hierérquica ~ 0 funcionario iblico comete fato tipi eilcito em es- fito acatamento & ordem, nfo manifesta- ‘mente ilegal, de superior hierinquico, Este responders pelo Tato praticado, enquanto fagucle estar isento de pen. Bil consumacho e rewtaniva (ar. 14, CP) Consumagio: dé-se com a reunite dos ele- ‘mentos da definigao legal do crime, ou seja, ‘cam a subsung2o do fato 20 tipo incrimina: ‘dor. Lembre-se de que os crimes materia se ‘easumam com 0 advento do resultado nat= ralistco, enquanto os formals e de mera con-

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