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Ce ee eee en Ca eats eaten eras Cory RIO GRANDE DO SUL. Secretaria Estadus Contr Estackal de Viglancia om Said / got |B salide e ao ambiente, Porto Negre: CEVS, 2005. Vigincia em Satie do Trabathador 8. Vigtinca Ambiental IL Ttulo Praguicides NLM Wasoo| Catto abo fe Doouentagi do Tiagern: 40,000 Qualguer parte des tada a fone, tz obra pode ser reproduzica desde que Hi Introducao ‘Agrotéxicos so produtos quimicos biocidas, utilzados no combate &s pragas e &s doongas das plantas, que podem ‘causar danos @ satide das pessoas, dos animals @ a0 meio ambiente, Esto prosentes de produgao, no armazenamento © benefciamento de produtos agricolas, nas pastagens, em florestas e outros ecossistemas e em: ‘ambiontes urbanos, hicrcos ¢ industrials, No Brasil, os agrot6xicos sio usados ha mais de meio século, Desenvolidos a part da tecnologia e da pesquisa de amas de guerra, foram primeiramente utlizados em programas de sade piblica, no combate a vetores © parasitas, Passararn a ser utlzados mais intensivamente na agricutura, a partir da docada de 60. Em 1975, 0 Plano Nacional de Desenvohimento estimulou C.agricultor a comprar 0s venenos através do Créaito Rural, 0 instituir a incluso de uma cota definida de agrotéxico| para cada fnanciamento requerido. Essa obrigatoriedade, ‘soma & propaganda osteniva dos fabricantes, deteminou uma enorme disseminagao no uso dos agrotéxicos no Brasl, que é um dos ideres mundiais em consumo desses produtes. No Brasil, a Associagdo Brasileira da Indtstria Quimica {Abiquim) registrou, em 2004, o patamar histérico do 4,9 bilhdes de délares na venda de agrotéxicos. Destacamn-se ‘os herbicidas, responsdiveis por mais da metade das vandas. (Datios da Orgarizado Mundialida Saide aletarn que ooorem, ‘no mundo, 3 mihdes de intoxicagdes agudas por agrotéxicos a cada ano, com 220 mil morte. © Centro de Informagdes Toxicoldgicas do RS (CIT-RS) registrou, no ano de 2008, 961 casos de intoxicacées por ‘agrot6xcos de uso agricola, 890 casos de intoxicages por inseticdas de uso domnéstica, 501 casos de intoxicagSes por raticidas e a ocorréncia de 17 ébitos. No entanto, tais dados referom-se apenas aos casos de intoxicagGes luindo os agravos relacionados A exposigdo crbnica, que em muitas crcunstBnclas, no so lagnosticados corretamente, Dor apresentarem sintomas inospecticos ou por sorem confundidos com outras doongas: ‘Segundo a Organizagio Mundial da Satde, para cada caso Notificado de intaxicagae por agrot6xico exstriam outros 50 do notficads. essa forrna, pode-se afirmar que as intoxicagdes e as oengas provocadas pela exposigao aos agro'6) Constituem-se em um grave problema de sade publica, Quais sao os sinais e os sintomas? ALTERAQOES NEUROCOMPORTAMENTAIS {ns6ria, iitabidade, depressao, perda de meméria) NEUROPATIAS PERIFERICAS (lormigamento e raqueza nas pemas € nos bragos) DERMATOSES (esbes de pee) ALERGIAS PROBLEMAS RESPIRATORIOS (inte, asma, bronqute, rose pulmonar) LESOES NO FIGADO INSUFICIENCIA RENAL DISCRASIAS SANGUINEAS DEPRESSAO IMUNOLOGICA CATARATA E CONJUNTMITE DESREGULAGAO ENDOCAINA (alterages hoxnonis) ‘TERATOGENESE (nascimentos com malformagées) MUTAGENESE (atoragdes geneticas) DAFERTILIDADE Pelo contato direto com os agrotéxicos: No preparo, na aplicagao ou em qualquer tipo de manuseio com os agrotéxicos. Pelo contato indireto: pela contaminagao da gua, do ar, do solo e dos alimentos. Os venenos entram no corpo pela ingestéo, pelo contato com a pele/mucosas e pela respiracao. Presenga de sinais sintomas, investigagdo do processo de trabalho e autras fontes de contaminacao, exames complementares, monitoramento biokigico (exarnes loxicolégicos especiices para detectar itoxicagdes, por ‘exempb nivel de colinesterase para os organofosforados) Referéncia técnica a e satid Para auxilio no diagndstico e no tratamento: Centro de Informagées Toxicologicas - CIFERS Fones: (51) 219.9200 ou 0800.780.200/0800.721.3000 Ste: htpy/mnmw.cit.rs.gov.br Centro de Vigilancia em Satide - Divisio de Vigiincia, (om Saiide do Trabathador - DVST/SES/AS Fones: (51) 3901.1 102/3901.1101 E-mail trabahador-covsi@saude,rs.gov.br Protocolo de Agrot6xicos da COSAT/MS. E-mail: cosat@saudo.gov-br srvatério de Satide do Trabahador Sto; http://ww.opas.org.br/saudedotrabahiador Sistema Integrado de Informagbes ‘sobre Agrot6xicos ~ SIA Site: htp://www.arvisa.gov.br Informagées contidas nos rétulos dos agrat6xicos utliza Informagées contidas nos receituérios agronémicos. Hi Primeiros socorros para intoxicados ‘Sempre que possivel, entre em contato com 0 CIT-RS ° para informagdes adequadas! Se o paciente estiver sciente cu em convulsdi, chame o sanigo de sade de emergéncia, No caso de roupa ou pele contaminadas: * Tire a roupa e tome banho imeciatamente, No caso de ingestao de agrotéxico: + Nao dé pera a pessoa nent produto paraing.zr o véinto ‘ouneutralzar 0 venena sem arlertago médica ou do CIFRS, + Remova qualguor resto de venano da boca. ren cert * Lave imediatamente os ohos com agua corente durante 15 minuto + Nao coloque nada mais nos olhos. No caso de contaminacao pela inalacao: oservico de sade mais préximo, levando 0 rétulo ‘oua embalagem do agrotéxico. Em caso de suspeita de intoxicacao, procur Programa de Saude da Familia da sua regido; ppostos de satide do municioio; ‘emergéncias dos hospitais loceis: agentes comunitarios de Sat Centros de Referéncia em Saiide do Trabalhador. Em todos os casos de intoxicacao, doenca ‘ouacidente relacionado ao trabatho: NNotiicar através do Sister de informiages em Satie do Tiabalhador (IST). A notiicagdo seré feta, no Relatério Individual de Notficagéo de Agravo (RINA), pelos profissonais do sarvigo de satide onde 0 trabalhador for atendido. Os ‘casos suspeltos de agravos relacionados ao trabalho seréo notificados, através da Ficha Inclvidual de Notificagao de Caso Suspeito (FIS), por agentes comunitarios de said rigentes sindicais e por outros agentes externas aos servigos de sauce, Emit a Comuricago de Acidente de Trabalho (CAT): 2 CAT é um documento ofcial para informar a ccoréncia de Um acidente ou doenga do trabalho, Com ela, as pessoas podem recorrer aos seus dreltos na Prevdéncia, Agrotoxicos eo impacto ambiental A.ullizago maciga dos agrot6xicos trouxe graves problemas ambientais, como a degradagao de recursos naturals nao renovaveis, 0 desequirio ambiental, a degradapio © a poligzo da dgua, dos solos © do ar, também a contaminagao dos alimentos, (0s residuos quimicos presentes no solo des horizontal ou verticalmente, contarninando fos, lagos, gua subterrénea e oceanos. (Q agrotéxico elimina, juntamente com as pragas, Corganismos titeis, animals e vegetais, reduzindo a sidade @ implcando maior instabilidade dos As altoragé istemas fazem com {que 0 agtcultor necessiteutiizar quantidades cada vez maiores de agrotéxicas, 0 que resulta em resisténcia das fagas a @sses insumos. Como prevenir? * Buscar informages sobre os riscos do uso @ da exposigao a agrotéxicos. * Consultar um engenheiro-agrénomo ou florestal, buscando alternativas tecnolégicas ao uso dos agrotéxicos: (manejo integrado de pragas, por exempb). + Todos os agrotéxicos so potenciaimente perigosos. ‘vale bem a necessidade de uiizé-os, Se precisar fazer uso dos agrotéxicos, use sempre os equipamentos de protegao individual (EPIs), que no eliminam, mas reduzem 08 riscos de contarinago, = Compre 0 agrotéxico somente com a recelta agrondmica. Lea atontamente as informiagbes da recelta agronémica do rétubo do agrot6xico antes do preparo e da aplcago. * Oagyicultor somente podera trabalhar com agrot6xicos se receber capacitagao adequada. » Crangas, gestantes ou mulheres que esto amamentando 1néo dever ter qualquer tipo de contato com agrotéxicos. = Nao coma, fume ou beba durante 0 preparo, a aplicago ‘ou qualquer tipo de contato com agrotéxicos. * Lave os EPIs e as roupas utiizadas durante a anicacao dos agrot6xicos separadamente das rauoas da farnila * Os agroléxicos devem ser guardados em um local ‘exclusivo para essa finalidade, De mania alguna devem ‘sor armazenados préximo a rages ou alimentos, dentro de casa ou junto ao abrigo de animass. * Recolha as emibalagens vazias, faga a tripice lavagem as devolva ao forecedor. = Nunca reutiize as embalagens de agrotéxicos. * Consulte periocicamente a equipe de satide, que poder dotectar precocemente, sinais © sintomas de intoxcagao € realzar 0 monitoramento biolégico. * Busque altornativas ao uso de agrotéxico. * Procure garantir a qualidade da gua e dos alimentos cconsumidos. *Prefira o consumo de alimentos produzidos sem agrotéxicos. dos agrotoxicos ‘Associedade ver arcando, ha bastante tempo, com os prejuzos socias @ amibientals de urn modelo de produgao {que estimula 0 tem como base 0 uso indiscriminado dos agrotéxicos. Encontramos varias pesquisas 0 experiéncias praticas ‘comprovando a viabldace e a produtvdade da agrcultura e da produgo agroscolégica, E necessério 0 comprometimento de toda a sociedade na busca de um novo modelo agricola, baseado em ‘valores como 0 da sustentablidade @ 0 da biodiversidade, Hi Vigilancia em Saude Quem sao os responsaveis pela vigilancia/fiscalizacao? * Os sincicatos “A. Comissio Interna de Prevengtio de Aaldentes - CIPA * AComisséo Interna de Prevengao de Accentes do Trabalhador Rural - CIPATR: * 0 Ministerio Puolco = O Centro de Vigiincia em Satide (CEVS) VAS - Fone: (61) 3901.1119 VST Fone: (51) 3901 1102 DVS - Fone: (51) 3901.1090 DVE - Fone: (51) 901.1166 + Os Centos de Referéncia em Satie do Tiebahador (CEREST Estadual - Fone: (51) 3901.1102 ‘CEREST Porto Alegre - Fone: (51) 3225,2211 CGEREST Macroregiao Missonora (hu) Fone: (51) 3333,4855 CCEREST Paimeira das Missdes - Fone: 68) 3742.5714 CEREST Macrosul (Pelotas) - Fone: (51) 3225,5588 ‘CEREST Regiao dos Vales (Santa Cruz do Sul) Fone: (51) 3717.4635, CEREST Santa Mara - Fone: (55) 3286 2609 ©” Delegacia Regional do Trabalho Fones: (51) 3226.7858 e (51) 3228.6544 «A Secretaria da Agricultura e Abastecimento- Fone: 61) 3231.7319 A Secretaria Estadual do Melo Ambiente Fundagdo Estadual e Protogso Ambiental - FEPAM Fone: (51) 3225, 1588 Hi Referéncias RASIL, Mesto da Sac, Secretaria ce Vigincia Sais, Man de Vigldncla da Saude de populagées exposias a agrot6xico rasa Orgaizagao Munda de Sate, 1897 RASL. Minstrio oa Sade, Fundagdo Nacional e Sade. Guia de Vigilancia Epidemiologic. asta D 1055. 20, Perhig. On the rumors about the stent spre: review of re Scienife evidence Inking occupational and ervircamertal postiioe fxporure lo endocrre asin nek efacts. Cad. Saude Publics, wT m2, o.sPOt02, Age 2002. FARIA, NM: Facer, LA; Fassa A. Tomas, E. Estudo rarsversal sobre a satde manta co agrcutores da Sorra Gavena (Bast Fev. Saude Publica, 28.7. 9.991400, 1993, “APIA. NM; Fasea, AG. Facchin, LA inexcagio per agretncoe no Bai os stomas Osis de rrornado edesatos pra realzacso de tstucos epdeminkgions. Cle. Saude Coletiva, 12,7. 1.2538, rar 2007 GARCIA, €.G; Aves Fino, JP. Aspectos de prevencio e controle de acidontos no trabalho com aprotoxeos, Sao Paulo uncaooit 200s. CIFMAN, Sago; KOFMAN, Rosa Jogo: MEYER, Amand, Huan reproductive system daturances anc pasted axnonure im Braz (Cad. Saude Publica, '8.r-2, p-ad5-285. Ape 2002 AFINI L Toxieologia dos Praguicidas. Sao Pub: Mandl, 1998, MORERA. 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