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NT 2.

3 - Ensino de Lógica, Ontologia e Filosofia da linguagem

Vídeo 1
A filosofia da linguagem apesar de se uma discussão contemporânea, remota a
filosofia antiga com Platão e Aristóteles.
Contra os sofistas Platão e Aristóteles buscaram, por meio da linguagem, a
busca do ser verdadeiro como finalidade da filosofia. Motivados pela polêmica
contra os sofistas tanto Platão quanto Aristóteles quando investigam a lógica da
linguagem se ocupam do discurso ontológico, da realidade. Só o discurso que
enuncia o ser pode ser considerado verdadeiro ou falso.
Aristóteles afirma que uma proposição afirma algo de algo ou nega algo de algo.
Para que haja uma proposição deve haver um entrelaçamento entre um ser e
um verbo. Por exemplo, Pedro anda. Pedro é o ser que realiza uma determinada
ação: andar. Para que haja uma proposição deve haver uma articulação entre
os termos sujeito e verbo. Essa articulação vai dar o sentido a proposição, logo
o sentido está no entrelaçamento dos termos. Quando dizemos: Pedro anda,
afirmamos o entrelaçamento entre o indivíduo e ação. O indivíduo e a ação
podem existirem separados. Quando enunciamos já fazemos uma escolha, nós
escolhemos seja pela afirmação ou negação do entrelaçamento. Desta forma,
determinamos um modo de representação da realidade. O discurso será
verdadeiro quando disser o que as coisas realmente são, e falso quando
disser o que as coisas realmente não são. Por exemplo, Sócrates é filósofo,
proposição verdadeira. Sócrates é músico, proposição falsa. Desta forma,
essa lógica da linguagem coloca os sofistas como produtores de discursos
falsos, falaciosos. Somente demonstrando a falsidade dos sofistas é que
se pode revelar a verdade do ser, pois os sofistas negavam a existência do
ser.
A proposição tem que ter um sentido e seu sentido é anterior a sua verdade ou
falsidade. O sentido da proposição Maria anda, independe se ela é verdadeira
ou falsa.
Os fundamentos ontológicos da linguagem remontam a Platão e Aristóteles.
2º Vídeo
A lógica ou a arte de pensar.
Lógica de Port-Royal não trouxe nada de novo, mas exerceu grande influência
sobre diversos filósofos. As concepções de Locke e Kant são exemplos dessa
influência.
Lógica de Port-Royal se dedica a problemas da teoria do conhecimento.
As operações lógicas são frutos de um espírito, de um ser pensante. Para Kant
define a lógica como a ciência das leis do entendimento, pois para ele a
faculdade do entendimento é subjetiva e não psicológica. Só será psicológica, à
medida que ela toma as operações ou atos do pensamento como ponto de
partida do estudo da lógica.
Os filósofos de Port-Royal definem a lógica como a arte de bem conduzir a razão
no conhecimento das coisas. Esta arte consiste no estudo e nas reflexões
que podemos fazer sobre as quatro principais operações: conceber, julgar,
raciocinar e de ordenar.
Esta lógica ao invés de se preocupar com a linguagem e a realidade, preocupa-
se com Linguagem-Pensamento-Realidade. Isso pode ser visto pela
concepção que Locke tem das palavras. Ao invés de tomar as palavras como
sinal das coisas na realidade, para ele as palavras são sinais das ideias da
mente. O que as palavras significam de imediato são ideias e não as coisas da
realidade, ou seja, as palavras indicam ideias e estas as coisas da realidade.
A quarta parte da Lógica de Port-Royal apresenta uma novidade, o discurso do
método de Descartes. Desta forma, Lógica de Port-Royal passa para a história
pela confusão entre lógica e epistemologia.
3º Vídeo
O Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein é uma obra
fundamental para qualquer discussão da filosofia da linguagem contemporânea.
É um projeto crítico no sentido kantiano da palavra. Wittgenstein pretende nessa
obra estabelecer as condições e os limites da linguagem possível. O Tratactus
só investiga o uso representativo da linguagem, ou seja, é a linguagem como
representação do mundo que interessa ao Tractatus.
Wittgenstein partindo da nova lógica de Frege voltará a defender
radicalmente a lógica da linguagem de Platão e Aristóteles. Para
Wittgenstein não importa a representação do mundo como uma faculdade
mental dos sujeitos pensantes. Portanto, só o pensamento expresso pela
linguagem é dizível. O que a linguagem e o mundo possuem em comum é a
forma lógica. A forma lógica da linguagem espelha a forma lógica do mundo.
Desta forma, a representação do mundo pela linguagem se torna possível. A
estrutura da linguagem implica na estrutura essencial do mundo. Como a
linguagem é dos fatos, então a realidade é a totalidade dos fatos. A
linguagem dos fatos é a única que pode descrever as coisas tais como elas são
ou tais como elas não são.
O conceito de proposição é fundamental no Tractatus, proposições com
sentidos são figurações lógicas dos fatos. A proposição enquanto
figuração representa um estado de coisas possíveis no mundo. Se as
coisas do mundo são tais como a proposição figura, será verdadeira, o
contrário será falsa. O sentido proposicional é articulado e bipolar. O sentido
da proposição é logicamente anterior independentemente a sua verdade ou
falsidade. Se chegarmos a todas as proposições factuais verdadeiras, teremos
a ciência do mundo, mas a linguagem é a totalidade das proposições com
sentido e não a totalidade das proposições verdadeiras. A linguagem em sua
totalidade pode representar os mundos possíveis.
As proposições da física trata de fatos que podem empiricamente serem
verificados. Todas as proposições que não tratam de fatos contingentes do
mundo são tratadas pelo Tractatus de preposições sem sentido. Assim, as
proposições da filosofia, da ética, da religião, por não representarem fatos, são
consideradas sem sentido. Além do Tractatus afirmar que a linguagem é a
representação da realidade, ela faz uma separação dos fatos e dos valores.
Os valores valem, eles não são fatos, não são como as coisas são. Os valores
pertencem, então, ao que não pode ser dito. Wittgenstein com isso não nega a
ética, a religião, os valores, mas sua estratégia é protege-los do discurso
positivista da ciência. É por estar além dos fatos que os valores não se deixam
exprimir pela linguagem contingente.
4º Vídeo
Wittgenstein ficou insatisfeito com o Tractatus, depois de duas décadas depois
entrega à humanidade acadêmica sua obra “Investigações Filosóficas”, de
algumas rupturas que fez com o Tractatus, duas são significativas.
A Primeira, ao invés de falar de linguagem fala de jogos de linguagens.
Rompe com uma unidade da lógica, falará agora de diferentes gramaticas, de
multiplicidades de lógicas. Segunda ruptura, ao invés de conceber a
linguagem como ligadas as formas do mundo, o segundo Wittgenstein vai
ligar às formas de vida. Imaginar uma linguagem, é imaginar uma forma de
vida. No lugar dos fundamentos ontológicos encontra-se agora
fundamentos antropológicos, culturais, sociais e comportamental na
produção e do entendimento do sentido da linguagem. A concepção antiga
é pobre e não dá conta dos jogos complexos da linguagem. Por exemplo, a
referência que afirma que existe uma palavra, um pensamento para coisa no
mundo é pobre. Como um jogo de xadrez aprendemos o que fazer com as
palavras. As palavras são como ferramentas com diferentes funções.
Descrever jogos de linguagens implica descrever formas de vida, e não formas
do mundo, do pensamento e da mente.

Texto 1: Lógica e Gramática em Aristóteles


A filosofia da linguagem de Platão e Aristóteles só foi abala por Frege no
fim do século 19, com sua lógica matemática.
A verdade de um nome se reduz à verdade dos nomes. Colocando como
questão saber o que é um nome verdadeiro. A Parti do Sofista a verdade é
a característica da proposição, do discurso enunciativo, e não do nome
como era afirmado no Crátilo.
A Filosofia pré-lógica antes do Sofista e da lógica aristotélica.
A filosofia pré-lógica argumentava e provava sem uma investigação de
como se estabeleceria a necessidade da conclusão e da validade,
justamente isso dava margem às estratégias sofisticas, desta forma um
esclarecimento filosófica da linguagem foi o meio de impedi as estratégias
sofísticas caracterizadas pela retórica e a relatividade dos fatos.
A filosofia da linguagem trabalhada no Sofista de Platão e Da Investigação
e nos Primeiros Analíticos de Aristóteles tinha como objetivo desconstruir
as estratégias retóricas dos sofistas.
Por meio de uma relação entre linguagem e ser, pode-se revelar a
natureza falsa de um discurso por meio da construção de um conceito de
uma proposição.
Os nomes são simples, pois seus significados são atribuídos por
convenções, desta forma não podem representar a realidade. Assim, tanto
o nome quanto verbo, isoladamente, tem significado, entretanto não se
pode fazer afirmações e não podem ser verdadeiro ou falso, como as
proposições, por isso estas podem representar a realidade se forem
verdadeiras e validas. A proposição é essencialmente complexa,
composta de nomes e verbos, por meios destes se afirmam uma relação
que formam sentenças que podem representar a realidade ou não, ou
seja, um julgamento verdadeiro ou falso.
Os discursos são formados por proposições simples que afirma ou nega
algo de algo. A análise do discurso se dá pela análise das proposições,
verificando se são verdadeira e validas ou falsas. Aristóteles fornece as
chaves com as quais de desconstrói a retórica sofista.
A proposição simples possui significado negando ou afirmando a presença
de uma outra coisa no sujeito, seja no passado, presente e futuro, tempo
que será caracterizado pelo verbo, por exemplo, "Sócrates (sujeito) foi
(verbo no tempo passado) um filósofo do período da Grécia clássica. Esta
proposição simples é verdadeira e validade, uma vez que ela representa
uma realidade, ou seja, a existência do filósofo Sócrates no período da
Grécia clássica.
Todo pensamento e linguagem que vem a partir do pensamento, se
estrutura a partir da forma sujeito-predicado, é dessa estrutura
linguística que se pode afirmar ou negar algo como verdadeiro ou falso, é
por meio desta relação gramatical simples que se constitui a proposição
simples e destas as compostas. Então, afirmar que aquilo que não é é, é
falso, entretanto se afirmamos que aquilo que não é não é, é verdadeiro.
Assim, apresentar algo presente no sujeito é verdadeiro.
As próprias coisas não são verdadeiras ou falsas, mas o pensamento
estruturado segundo a forma sujeito-objeto – e a linguagem que se
apresenta – pode ser verdadeiro ou falso. As proposições contrárias não
podem ser verdadeiras ao falsa ao mesmo tempo, mas são ambas falsas.
Por exemplo: Todo homem é branco. Nenhum homem é branco. Portanto,
as proposições contraditórias são verdadeira e falsa.
A premissa silogística será, desta forma, a afirmação ou a negação de
algum predicado sobre o sujeito. O seguinte silogismo exemplifica o
conceito de Aristóteles:
"Todo ser humano é mortal.
Sócrates é ser humano.
Logo, Sócrates é mortal.
Observa-se que o termo médio desse argumento, ser humano, que é o
sujeito da premissa A, entra como predicado da premissa B, e o sujeito da
premissa B, Sócrates, entra como termo menor da premissa C e é o sujeito
da mesma, portanto o termo maior da premissa C é o predicado da
mesma e da premissa A. Então a conclusão da proposição é formada pelo
sujeito da premissa B e pelo predicado da premissa A. A conclusão é
verdadeira e válida, porque as premissas A e B são verdadeiras.
Portanto, a lógica aristotélica se fundamenta na universalidade da
estrutura sujeito-predicado, desta forma, a linguagem é uma
representação do mundo, as proposições são verdadeiras e válidas
quando representam a realidade.

Texto 2: Linguagem, significação e experiência.

Na Idade Moderna a reflexão filosófica se desloca do logos – a linguagem


– para o pensamento, dando à Lógica um caráter psicológico, concepção
que vai ser combatida por Frege. Na Idade Moderna a linguagem perde
seu privilégio do saber, agora é apenas um meio de transmissão de um
saber, são signos que representam ideias. Ideia e o juízo, contrapartes
mentais, substituem a palavra e a proposição da lógica clássica.
Locke com seu conceito de abstração – que leva ao psicologismo – tenta
demonstrar como a linguagem se relaciona com a ideias e como as ideias
se relacionam com as coisas. Para Locke os signos mais importantes são as
ideias, adquiridas a partir das coisas sensíveis, e não o verbo.
São as ideias como signos que são relevantes para a estruturação de
raciocínios e não as palavras como no silogismo aristotélico propõe. Nesse
sentido a estruturação gramatical é enganosa e pode tomar um
substantivo como "animal" como algo simples, mas na verdade é algo
muito complexo. Locke afirma que por meio da reflexão – nosso sentido
interno – podemos avançar das ideias simples para as ideias complexas.
A linguagem significa as ideias e estas as coisas, essas ideias são de
natureza simples e complexas. As ideias simples são obtidas da
experiência, as complexas são construídas pela faculdade do
entendimento. Desta forma, Locke cai na abstração e, com esse, no
psicologismo.
Tanto Berkeley como Hume criticam a teoria da abstração de Locke, mas
permanecem no psicologismo. Berkeley tenta reduzir as coisas às ideias e
depois as ideias a coisas. Assim, Berkeley demonstra que a eliminação do
conceito de ideias complexas – “substâncias” – não é um obstáculo para a
constituição das ciências empíricas. Já Hume afirma que é o sentimento de
semelhança que não está em nenhum objeto que projetamos nos objetos
como se fosse seus elementos comum.
Por fim, surge Frege que faz uma crítica aos filósofos ingleses, incluindo
Husserl, o pai da fenomenologia, que também associa a Lógica a
Psicologia. Frege desconstrói toda concepção da psicologia empírica com
sua nova concepção de lógica associada a matemática. É pela lógica
matemática que Frege vai buscar avaliar a correção e a incorreção do
raciocínio. O debate segue para contemporaneidade, onde Wittgenstein
vai problematizar Frege e a si mesmo em seu segundo Wittgenstein,
trazendo novas respostas filosóficas ao problema da Lógica e da
Linguagem.

Texto 1
No texto “Lógica e gramática em Aristóteles”, nos é apresentado o
tradado da interpretação feito por Aristóteles e transita na multiplicidade
das línguas e escritas de diferentes povos, para a unidade e identidade do
pensamento. Neste sentido de interpretar, os sons na fala são símbolos da
alma, e os escritos são símbolos da fala. Este tratado afirma a
complexidade do pensamento, e assim o da linguagem, para que se possa
atribuir o sentido de verdadeiro ou falso às proposições.

Nesta gramática do pensamento as palavras de dividem em nome e verbo.


Os nomes não tem parte significativa, por isso são simples. Os verbos além
de ter significado particular, referem-se ao tempo, por meio deles algo é
dito sobre algo. Mas, o propósito do tratado é investigar as proposições
que expressam julgamento, apesar de todo discurso ser uma proposição
simples, que afirma ou nega algo, as proposições são mais complexas e
podem ser verdadeiras ou falsas, pois se estruturam no pensamento, ao
contrário das coisas que são o que são. Assim podemos constituir pares
opostos, sendo possível negar tudo aquilo que se afirma.

Aristóteles também traz um estudo analítico sobre predicação e


silogística, no qual ele usa o sujeito-predicado para explicar a ciência da
demonstração. A silogística somente é a afirmação ou negação de um
predicado sobre um sujeito. Um silogismo se estrutura por duas
premissas, tendo um termo médio, não se preocupa em investigar se as
premissas são verdadeiras, o que interessa é a relação entre elas.

Com base nos estudos trazidos por Aristóteles, a linguagem apresenta-se


como imagem do mundo, uma relação entre significação e
correspondência.

Já o texto 2, “Linguagem, significação e experiência”, vem nos apresentar


outras tradições sobre os estudos da linguagem até chegarmos à
modernidade.
A modernidade levou o deslocamento da linguagem para o pensamento.
Esta é uma versão simplificada, porém a linguagem não é mais detentora
do saber e sim transmissora deste. Este saber se constitui de forma pré-
linguistica.

Isto se pode facilmente ser observado na lógica Port Royal, onde o


principal não é mais a palavra e a proposição, mas sim as contrapartes
mentais, a ideia e o juízo. Seguindo esta linha Locke apresenta a semiótica,
que traz questões como a linguagem significa ideias e como as ideias
significam coisas. As ideias podem ser simples, obtidas por uma
experiência ou podem ser complexas, que envolvem atividades de
entendimento em sua construção.

A relação entre linguagem e ideia será respondida pela teoria da abstração


de Locke. Esta diz que nossas palavras são gerais e as ideias obtidas pela
abstração é que faz a ligação com a linguagem. Mas Berkeley faz uma
crítica a Locke, ele diz que as ideias são distintas das coisas. Berkeley
também contradiz a teoria da abstração, mostrando que uma ideia
abstrata é inconsciente, a ideia torna-se particular e é utilizada como
símbolo. Essas tradições deixaram marcas para a filosofia moderna, na
qual está presente a psicologia empírica que aborda a ligação entre a
experiência e as ideias, a razão e pensamento e a lógica. Outra abordagem
da filosofia moderna é o fenomenalista, na qual nossas construções
lógicas são a partir dos fenômenos (ideias). E por fim, a lógica matemática
que vem no intuito de explicar a linguagem.

Produção Conceitual

O paradigma aristotélico parte das estruturas lógicas das proposições que


estão por trás da estrutura gramatical, já o novo paradigma a Lógica parte
da estrutura matemática.

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