Resumo
Introdução
Em 15 de fevereiro de 1890, durante o governo provisório de Deodoro da
Fonseca, através do decreto nº 206-A, era forjada a Assistência Médico Legal de
Alienados, então constituída pelo Hospital Nacional de Alienados (HNA), pelo Pavilhão
de Observações, e por duas colônias de alienados, denominadas São Bento e Conde de
Mesquita, para indigentes homens, na Ilha do Governador – RJ.
* Graduada em História, mestre em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) e doutoranda do Programa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC-
FIOCRUZ).
1
A Colônia de Alienados de Engenho de Dentro foi renomeada, em 1927, como Colônia de Psychopathas
(mulheres) de Engenho de Dentro e, em 1934, como Colônia Gustavo Riedel.
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Neste estudo, entendemos a loucura como um fenômeno que pode ter origem sociológica, cultural,
psicológica ou biológica, sendo, entretanto, mapeado, pelo comportamento: moral e social. Assim,
buscaremos simultaneamente apreender a loucura a partir de um eixo sociocultural e histórico, e a
Psiquiatria como discurso e prática originária de um campo científico específico.
2
Em 1903, por meio do decreto nº 1.132 (BRASIL, 1903), foi criada a primeira lei
federal de assistência aos alienados no Brasil. De acordo com Venâncio, a aprovação
desse decreto e a indicação do psiquiatra Juliano Moreira, no mesmo ano, para a direção
do Hospital Nacional de Alienados, “reforçavam as iniciativas ‘modernizadoras’ do
Estado e as estendiam para a esfera da assistência pública a alienados” (VENÂNCIO,
2011, p. 39). Nessa época, “Juliano Moreira já estava voltado para o desenvolvimento da
Psiquiatria como prática assistencial pública e como conhecimento científico médico”
(VENÂNCIO e CARVALHAL, 2005, p. 70) e ficaria à frente da instituição até 1930. Por
meio do decreto nº 8.834, de 11 de julho de 1911 (BRASIL, 1911), foi reorganizada a
Assistência a Alienados. A partir disso, transmutou-se o primeiro hospício da América
Latina em Hospital Nacional de Alienados e criou-se uma colônia de alienados para
mulheres indigentes no Engenho de Dentro, subúrbio do Rio de Janeiro.
O início do século XX foi marcado por um deslocamento crescente de setores
populares em direção ao subúrbio carioca3, acompanhado da expansão do seu comércio e
indústria. Contudo, a região continuou a demandar largamente por serviços de
saneamento básico. A população deste subúrbio, simbolizado então como a antítese da
capital, passou a reivindicar do poder público, sobretudo, higiene (SANTOS, 2011, p.
271). Conforme sinaliza Santos, o subúrbio “é apresentado no imaginário comum (no
Brasil, América Latina e Europa) como uma região dominada pela pobreza, uma mistura
de usos rurais e urbanos e falta de serviços públicos” (SANTOS, 2011, p. 1).
Com a criação da Colônia de Alienados Engenho de Dentro, objetivava-se fazer
frente ao problema da superlotação de mulheres no HNA e, assim, poder, inclusive,
modernizar a Secção Esquirol do hospício, destinada a indigentes do sexo feminino
(BRASIL, 1912). No seu primeiro ano de funcionamento, a colônia feminina passou por
3
Segundo Fernandes (2010), o conceito de subúrbio sofreu, no início do século XX, no Rio de Janeiro, um
“rapto ideológico”. Tal expressão foi cunhada por Lefebvre (1978) para descrever mudanças bruscas e
drásticas no significado de categorias (ibidem, p. 12). De acordo com esse autor, a partir do século XX, o
subúrbio deixaria de ser apreendido por seu sentido tradicional para designar, especificamente, bairros
ferroviários e populares da área urbana do território municipal (ibidem, p. 9), e, de modo, paradoxal, quanto
mais esses bairros, situados, geograficamente, nos setores norte e oeste da cidade, se urbanizavam, mais
eram representados pela toponímia subúrbio (ibidem, p. 8). Segundo Fernandes, o conceito carioca de
subúrbio é descendente de uma tradição essencialista e desvalorizadora que, além de destituir seu sentido
geográfico original e geral, oculta sua rica polissemia. Assim, a posição periférica e extramuros dá lugar a
uma representação da distância política, social e cultural (ibidem, p. 12). Consoante esse autor, a produção
do conceito carioca de subúrbio, no contexto da primeira república, tinha a função de “reafirmar e colocar
certos lugares e grupos sociais para fora da cidade” (ibidem, p. 15).
3
algumas reformas e teve mais um pavilhão construído para outras 200 pacientes
(CENTRO CULTURAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016a).
As críticas à assistência aos alienados eram recorrentes desde o tempo do
Império, e o Hospício Nacional logo depois de suas primeiras décadas de existência
achava-se ameaçado pelo problema da superlotação (VENÂNCIO e CARVALHAL,
2005, p. 67; VENÂNCIO, 2011, p. 38). Para Amarante, as colônias além de ampliarem a
importância social e política da Psiquiatria, atualizavam o compromisso desta com a
realidade moderna e neutralizavam parte das críticas feitas ao hospício tradicional
(AMARANTE, 1995, p. 28). As colônias agrícolas deveriam receber o excesso de
pacientes crônicos ou incuráveis que, além de onerarem a assistência, impediriam a
consolidação do hospício como local de cura.
Gonçalves, em seu estudo sobre o Hospício Pedro II entre 1850-1880, apontou
“o constante esforço desempenhado pelos médicos diretores do, principalmente por
Manoel José Barbosa, na luta pela consolidação do espaço asilar como um local de
cura” (GONÇALVES, 2011, p. 57). Segundo a autora, tal intento, no entanto, “se
contrapunha ao interesse de diversas famílias, senhores de escravos e setores do
governo, que visavam utilizar o hospício como um depósito de indigentes incuráveis”
(Ibid. p. 46).
A concepção de loucura curável era inicialmente permeada pela ideia de um ser
racional alienado mentalmente e previa para este um “tratamento moral”, o qual
abarcaria como terapêutica o próprio trabalho. No entanto, no início do século XIX,
com a descrença nesse tratamento, passou se a pensar no trabalho como uma estratégia
para os incuráveis, destinados a permanecerem na instituição asilar (VENÂNCIO, 2011,
p. 36).
A Colônia de Engenho de Dentro, a primeira instituição psiquiátrica feminina do
Brasil, foi instalada na Rua Maria Flora, na base da Serra dos Pretos Forros, à margem
esquerda do Rio dos Frangos, erguida a partir de “sobras” de um hospital de beribéricos
da Marinha4 (CENTRO CULTURAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016b;
4
“A Colônia de Alienadas surgiu em função de uma negociação realizada entre a Marinha e Governo
Federal. A intenção da Marinha era ceder o terreno do Engenho de Dentro em troca da retirada da Colônia
de Conde de Mesquita da então chamada Ponta do Galeão, ponto estratégico para a Marinha que
pretendia ali instalar a sua recente Divisão Aérea, a atual Base Aérea do Galeão” (CENTRO CULTURAL
DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016b).
4
5
Sobre a epidemia da gripe espanhola no Distrito Federal, ver HOCHMAN, 1993.
5
6 Para mais informações sobre a história desse laboratório e do psicólogo polonês Waclaw Radecki que viria
ajudar a organizá-lo, ver CENTOFANTI, 1982, p. 6-9.
7
3 de julho de 1934, não traria mais os termos colônia e trabalho. A ideia, portanto, de
uma colônia agrícola (feminina) destinada à laborterapia teria malogrado?
Esse trabalho visa, assim, responder a algumas questões antepostas pelos dados
apresentados. Qual seria, a priori, o perfil das mulheres transferidas do HNA para a
Colônia de Engenho de Dentro e seu lugar nesta instituição psiquiátrica?
Muitas questões apresentadas neste artigo são centrais na pesquisa do
doutoramento, entretanto extrapolam os limites desse texto, o qual focou,
especialmente, em uma análise preliminar do perfil demográfico da Colônia de
Alienados de Engenho de Dentro e das dinâmicas institucionais entre esta e o HNA.
parda seguida de preta) quanto às diferenças de cor, os autores supõem que a Psiquiatria
nacional, em busca de credibilidade no Estado, estaria concentrando os casos agudos no
HNA e transferindo o excesso de pacientes crônicos e refratários ao trabalho, para as
colônias, fato que explicaria o contingente maior de homens brancos e trabalhadores
internados no hospício, em contraste com o perfil, negro ou mestiço, da grande massa
de “degenerados” pobres da cidade (Ibid. p. 235).
Deste modo, cotejando os dados coletados pelos autores com o ensaio estatístico
construído até o momento em nossa pesquisa, não é possível afirmar que a Colônia de
Alienados de Engenho de Dentro estivesse tendo o mesmo uso conjeturado para as
colônias masculinas, de uma espécie de “receptáculo” de população parda e negra. Ao
contrário, parecem estar sendo transferidas para a instituição de Engenho de Dentro em
geral mulheres de todas as cores, com certa preeminência de mulheres brancas, seguida
de pretas e pardas. É possível ainda perceber um aumento quantitativo de 10% de
mulheres brancas na Colônia em relação à proporção dessas no HNA.
Acreditamos que o lugar das mulheres removidas para a Colônia era
atravessado, prioritariamente, pelo menos, neste primeiro período, por uma expectativa
em relação à capacidade de trabalho das internas; talvez mais do que por uma tentativa
de disciplinarização para o trabalho.
Neste sentido, cabe mencionar que 42% das pacientes transferidas para a
colônia foram removidas para o HNA, ou seja, retornaram para a instituição central, em
geral, por dois motivos: de incompatibilidade ou de não-adaptação ao regime colonial
(63%) e por necessidades médico-hospitalares (20%). A primeira questão abarcava,
principalmente, inadequação ao serviço braçal e agitação por parte das pacientes. Já a
segunda dizia respeito à necessidade de realização de exames e tratamentos médicos,
como cirúrgicos e ginecológicos, e, sobretudo, referentes à tuberculose (mais de 9%
retornaram para tratamento dessa doença). É preciso ponderar, no entanto, que a
incompatibilidade ou inadequação ao regime colonial poderia estar englobando as
motivações médico-hospitalares, visto que a Colônia não surge como um espaço
hospitalar. Como dissemos, tratou-se de local para onde deveria ser enviada parte do
excedente de mulheres da instituição central que pudesse trabalhar. A Colônia deveria
10
grande número de altas parece, à primeira vista, indicar também que a Colônia de
Engenho de Dentro não se configurou como um espaço destinado a mulheres crônicas
ou incuráveis. Na verdade, sob outra ótica, a instituição parece ir tornando-se, ao menos
entre 1911 e 1915, cada vez mais um local para pacientes agudos curáveis. Neste
sentido, é possível observar, por um lado, uma queda no diagnóstico de demência
precoce (de 23% do total em 1911 para 5% em 1915) e, por outro, um significativo
aumento das doenças relacionadas ao álcool, como alcoolismo e psicose alcóolica (de
10% do total em 1911 para 30% em 1915). Já a psicose periódica mantém-se durante os
cinco anos analisados em torno de 20% a 30% do total de diagnósticos. Assim, dos 227
diagnósticos relativos às 205 mulheres (visto que algumas pacientes recebiam mais de
um diagnóstico), a psicose periódica (24,6%) era o mais expressivo, seguido do
alcoolismo e da psicose alcoólica em conjunto (15,4% e 7,5%), da epilepsia (10,5%), da
demência precoce (9,2%) e, por último, da debilidade mental (7,9%).
Tudo indica que a Colônia também não teria sido um lugar para maníacas
depressivas (3,9%) nem mesmo para ditas histéricas (3%). Nesta perspectiva, é
interessante apontar que no HNA, entre 1900 e 1919, figurou principalmente o
diagnóstico de histéricas e a partir de 1920, o de maníaco-depressiva, como aponta
Facchinetti, Ribeiro e Muñoz (Op. Cit., 2008, p. 238-239). Os autores, relacionando
gênero e loucura, sublinham o fato dessas mulheres estarem sendo apreendidas a partir
de um padrão de normalidade feminina calcado em pressupostos sobre reprodução e
casamento.
Facchinetti, Ribeiro e Muñoz (2008), dialogando com Dorlin (2006) e Laqueur
(2001), atentam, em suas exposições, para o fato de que a ciência médica foi
fundamental na compreensão da diferença sexual desde a Antiguidade, quando, a partir
das representações originárias do corpus hipocrático, o temperamento fleumático foi
tomado como o típico temperamento feminino. Entretanto, a partir do século XVIII, em
face das descobertas anatômicas e das questões populacionais em torno da formação do
Estado Nacional, a procriação e a saúde da mulher tornaram-se primordiais. Neste
cenário, a procriação e a maternidade definiam a função e a identidade da mulher e as
suas doenças eram percebidas, na verdade, como denúncias de comportamentos ilícitos
ou anormais, que iam de encontro à aceitação do seu papel passivo e da sua natureza
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frágil, a qual fazia com que as mulheres demandassem maior controle para assegurar
sua normalidade, traduzida enquanto adoção dos papéis de mãe e esposas exemplares.
Segundo Laqueur (2001), desde o início do século XVIII, atestar as diferenças
organicamente fazia parte de um projeto político. O poder do gênero, no qual se pautara
o modelo galênico do sexo único, entrava em colapso na nova ordem social e os “fatos”
da diferença sexual incomensurável do modelo dos dois sexos deveriam reorganizar o
mundo. Para o autor, ambos os modelos são, fundamentalmente, produto da cultura;
construído por uma linguagem científica inseparável da de gênero (LAQUEUR, 2001,
Ibid. 193). É interessante perceber que a criação da diferença incomensurabilidade entre
os sexos, “consagrada” pelo conhecimento anatômico, ao deslocar a ideia de
imperfeição e tecer a noção de desvio, abria, de modo significativo, espaços para o
poder médico-científico realizar intervenções terapêuticas, “correções”.
A Psiquiatria europeia do século XIX e início do XX, notadamente, o modelo
germânico passava a defender a ideia de que a doença psiquiátrica era orgânica, ou seja,
tinha um sítio específico ainda que oculto e também uma causa objetiva e um potencial
evolutivo. Esta inferência está relacionada à emergência da concepção de
degenerescência do psiquiatra franco-austríaco Morel10 (1857), na qual a doença é
apreendida a partir de uma etiologia e não por meio de uma sintomatologia
eminentemente “moral” como era na escola francesa de Pinel e Esquirol. Morel definia
as degenerescências como desvios patológicos de caráter hereditário que podiam ter
origem física ou moral. Os processos de degeneração nervosa desencadeavam-se tanto
em função de intoxicações diversas como de distúrbios psíquicos oriundos de
comportamentos anormais. Deste modo, esses comportamentos deviam ser
acompanhados longitudinalmente, como foi balizado pelas teorias científicas do
psiquiatra alemão Émil Kraepelin (1856-1926), a fim de se compreender e mesmo
prevenir o surgimento das próprias patologias (PORTOCARRERO, 2002).
Neste sentido, vale ressaltar que, em 1907, Juliano Moreira como representante
do Brasil no Congresso de Assistência a Alienados de Milão, associou-se ao Instituto
Internacional para o Estudo da Etiologia e Profilaxia das Doenças Mentais (1906) e
votou a favor do seu programa, que defendia a criação de ambulatórios para a população
10
A teoria da degenerescência foi apresentada por Bénedict-Augustin Morel (1809-1873) no Traité des
dégénérescences (Tratado das degenerescências) em 1857.
13
11
Outro trabalho importante sobre a Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM) é a dissertação de mestrado
de Jose Roberto Franco Reis, intitulada Higiene mental e eugenia: o projeto de “regeneração nacional” da
Liga Brasileira de Higiene Mental (1920-30), defendida em 1994, sob orientação de Maria Clementina
Pereira Cunha no Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da
Universidade Campinas (UNICAMP). Sobre a LBHM ver também Fabrício (2009).
12
Eugenia é um termo inventado pelo fisiologista inglês Francis Galton para designar “o estudo dos
fatores socialmente controláveis que podem elevar ou rebaixar as qualidades raciais das gerações futuras,
tanto física quanto mentalmente” (COSTA, 2007, p. 49).
14
social”, onde a profilaxia mental seria realizada mediante o concurso de uma assistência
médico-cirúrgica e por meio de visitas domiciliares efetuadas pelo serviço social
(RIEDEL, 1928 p. 21). Resta verificar, na pesquisa em curso, se esta dimensão seria
solapada ou ressignificada nos anos posteriores.
Considerações finais
13
Expressão utilizada por Gustavo Riedel. (RIEDEL, op. Cit. 1928, p. 15).
15
Referências
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