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CAPÍTULO 7: SISTEMA ENDÓCRINO

Este sistema do organismo é constituído de glândulas endócrinas que elaboram suas


secreções interas ou hormônios. Diferem das glândulas exócrinas que liberam suas secreções na
superfície corpórea.
Este sistema difere dos outros sistemas orgânicos porque as glândulas endócrinas estão
amplamente espalhadas por todo o organismo e não há continuidade anatômica entre elas, exceto
na esfera fisiológica. Nem todos os órgãos sem ductos possuem caráter endócrino (ex: tonsilas,
medula óssea, linfonodos, baço...). Algumas das glândulas endócrinas existem como órgãos
isolados, outras estão contidas em outros órgãos (ex: ilhotas de langerhans, paratireóides).
As glândulas que constituem o sistema endócrino são a hipófise, a pineal, a tireóide, as
paratireóides, o timo, as ilhotas de pancreáticas (Langerhans), as adrenais, as gônadas (testículos
e ovários) e mucosa gastrintestinal.

Hipófise
Esta glândula foi identificada pelos anatomistas antigos e medievais, mas não lhe deram a
devida importância. Somente no século XX foi descoberto que um sistema endócrino
fisiologicamente funcionante é dependente de uma hipófise hígida.
A hipófise é uma glândula pequena que ocupa uma depressão central, chamada fossa
hipofisária da sella túrcica, no corpo do osso basisfenóide. No eqüino esta depressão é rasa e nos
ruminantes é profunda.
A glândula diferencia-se, embriologicamente, a partir do ectoderma que reveste o teto da
cavidade do estomodeu (teto da cavidade oral) e de uma invaginação ventral do ectoderma neural
do assoalho do diencéfalo.

Desse modo, a glândula está constituída de dois tipos diferentes de tecidos que
contribuem para o aparecimento dos dois grandes lobos hipofisários. Estes podem ser
distinguidos macroscopicamente por sua cor. No eqüino, a parte distal é de cor castanha.
As duas grandes visões da hipófise são a adeno-hipófise (lobo anterior) e a neuro-
hipófise (lobo posterior). A parte distal constitui a parte principal da adeno-hipófise. A neuro-
hipófise está ligada ao hipotálamo por meio da haste neural, a parte infundibular. A parte distal
estende-se dorsalmente a certa distância, formando uma fina camada de células epiteliais ao
redor do infundíbulo, constituindo a parte adeno-hipofisária por uma fenda intraglandular ou um
lúmen residual (bolsa de Rathke). A parte caudal da fenda é conhecida como parte intermédia da
adeno-hipófise.

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Do ponto de vista microscópico a
adeno-hipófise é constituída por
cordões ou grupos de células
epiteliais que podem ser coradas
diferencialmente em granulares
acidófilas, basófilas e agranulares
cromófobas. A neuro-hipófise
compõe-se de células chamadas
pituícitos que possuem
características de células
neurogliais (células de
sustentação) com grande número
de terminações nervosas. A parte
distal secreta vários hormônios:
GH, FSH e LH, TSH, ACTH e PRL.
A parte intermédia, nos animais
inferiores (anfíbios), secreta o MSH
(hormônio estimulante dos
melanócitos). A neuro-
hipófise não produz
hormônios, mas armazena e
secreta hormônios
produzidos no hipotálamo
denominados ADH (supra-
óptico) e ocitocina
(paraventricular). O
suprimento sanguíneo para
a hipófise é fornecido pelas
artérias carótida interna e
do polígono arterial
cerebral. A drenagem
venosa é feita geralmente
em torno dos seios
cavernoso e intracavernoso.

Forma:
Eqüino: no adulto a
hipófise é achatada,
redonda, aproximadamente
com 0,8 – 1 cm de
Cromófila acidófila espessura, e 1,8 a 2,5 cm
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de largura e comprimento. A
parte distal, externamente
Cromófila basófila situada, é a maior da
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glândula. A neuro-hipófise é
de cor clara e quase
inteiramente circundada
pela parte distal.
Cromófoba

Ovelha: é de contorno irregular cônico, pesando aproximadamente 1,75 g é de cor


vermelho acastanhado. A glândula é relativamente maior na ovelha que em outros animais
domésticos (2 cm de comprimento, 1,2 cm de largura e 1,6 cm de espessura).
Suíno: num animal de 6 meses de idade pesa aproximadamente 0,25 g. A pars distalis
compreende cerca de 60% do volume, enquanto a neuro-hipófise compreende aproximadamente
25%. Os outros 2 lobos e a parte infundibular completam o restante do volume.
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Aves: a parte distal é similar a dos mamíferos; a parte intermédia está ausente.

GLÂNDULA TIREÓIDE

A glândula tireóide foi assim denominada em 1656 com base na forma de um escudo longo. Está
presente em todos os vertebrados. Sua principal função como glândula endócrina é sintetizar,
armazenar e liberar hormônios que se relacionam com a regulação da atividade metabólica.
Localização: está localizada sobre a parte mais cranial da traquéia, à qual está
frouxamente ligada pela fáscia cervical profunda.
Eqüinos: a glândula é de cor
vermelho-castanho escuro, de
consistência firme e altamente
vascularizada. Normalmente é composta
de dois lobos laterais unidos por um
istmo (fino no adulto – aglandular - e no
potro é bem desenvolvido e glandular). A
superfície interna de cada lobo está
relacionado com os primeiros 3 ou 4
anéis traqueais.
Bovinos: está situado na altura do
o
1 ou 2 anel. A consistência não é tão
firme como no cavalo e é de cor pálida
no adulto e vermelho escuro no bezerro.
Também, consiste de dois lobos triangulares achatados ligados por um istmo.
Ovinos: lobo de contorno elíptico, de cor vermelha escura e medem 4-5 cm de
comprimento. Cada lobo está relacionado com a traquéia desde o 2 o até o 7o anel traqueal.
Suíno: está situada na linha média ventralmente à traquéia em posição cranial à entrada
do tórax. Os lobos são de cor castanha escura, irregularmente triangular em sua forma e medindo
de 5 - 6 cm de comprimento. Os lobos são achatados no sentido longitudinal. Os lobos estão
unidos por certa extensão em sua porção ventral, de modo que um istmo distinto não pode ser
identificado.
Tireóide sob a
Esôfago
fáscia profunda
Traquéia

Tireóide

Traquéia
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DZ - UFC
Ovino Ovino

Estrutura: histologicamente, a glândula está revestida por duas cápsulas: a externa é


parte da fáscia cervical profunda e a interna reveste a glândula (cápsula verdadeira). O tecido
conjuntivo envia septos para o interior do parênquima glandular. Este tecido estabelece uma
sustentação interna e contém vasos sangüíneos, linfáticos e nervos.

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Nos lobos celulares encontram-
se cavidades descontínuas, que Profª Ana Cláudia Campos
constituem os folículos tireoidianos, DZ - UFC
que encerram o colóide, ou seja, os
folículos tireoidianos são a unidade
estrutural da tireóide. Os folículos variam
de tamanho e forma. Geralmente são
irregulares, podendo ter forma
arredondada ou tubular. Na glândula
normal o epitélio folicular é cúbico baixo,
sob estimulação pode tornar-se colunar.
As células para foliculares ocupam o
espaço entre os folículos e a membrana Folículos tireoidianos
basal que o circunda.

Os hormônios produzidos nos folículos tireoidianos são triiodotironina e tiroxina (T 3 e T4


respectivamente) e pelas células parafoliculares (claras) é a calcitonina (CT).

Células Claras

Colóide

Folículo tireoidiano
GLÂNDULAS PARATIREÓIDES

Inicialmente, as pequenas glândulas paratireóides eram consideradas tecidos tireoidianos


acessórios. Embriologicamente, estas estruturas são tidas como estruturas que se desenvolveram
separadamente da tireóide. Nos animais existem comumente quatro glândulas paratireóides, um
par cranial ou externo e um par caudal ou interno. As glândulas paratireóides são encontradas
em todos os animais além dos peixes, mas podem variar bastante quanto à localização. Algumas
podem está agregadas á tireóide, ao timo ou às glândulas salivares mandibulares.
As paratireóides, via de regra, são corpos epiteliais achatados, ovalados ou piriformes, que
medem 5 – 12 mm de comprimento e 3 a 6 mm de largura.
Eqüinos: as paratireóides externas (craniais) situam-se sobre o bordo dorsal medial da
tireóide. Ocasionalmente podem estar infiltradas no tecido conjuntivo nas proximidades do pólo
cranial da tireóide. Freqüentemente, elas podem estar localizadas 1 cm cranial à tireóide e
infiltradas no tecido conjuntivo cervical. Sua forma é variável, podendo estruturar-se globular, oval
ou achatada e discoidalmente. Elas têm aproximadamente 10 – 13 mm de comprimento e pesam
0,29 – 0,31 g. A cor varia de um amarelo-palha e amarelo-avermelhado ou mesmo vermelho-
castanhado. As paratireóides internas (caudais) situam-se infiltradas nos lobos tireoidianos sobre
a superfície medial. Elas são de cor clara e envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo.
Bovinos: não são facilmente reconhecidas ou localizadas. Elas são pequenas e variam de
posição. As paratireóides externas estão geralmente localizadas cranialmente, aos lobos da
tireóide. Não é incomum as glândulas externas infiltrarem-se no tecido conjuntivo dos lobos das
glândulas salivares mandibulares ou no ápice do timo. Os lobos externos têm forma discoidal ou
alongadas, com 5 – 12 mm de comprimento e 0,05 – 0,3 g de peso. As internas (caudais) são
menores que as externas. Freqüentemente estão incluídas no parênquima tireoidiano sobre a
superfície dorsal média ou traqueal sobre a borda caudal.
Suínos: os anatomistas descrevem apenas um par de glândulas paratireóides externas
(craniais). Estas glândulas estão localizadas cranialmente à tireóide e um pouco distante,
encaixadas no timo, uns 3 cm distante do processo paracondilar, próximo à bifurcação da artéria
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carótica. As glândulas são globulares ou ovais em formato, medindo de 1 – 4 mm de comprimento
e tem coloração rósea. As glândulas são mais consistentes que o tecido do timo circundante.
Nenhuma descrição pode ser encontrada para as glândulas paratireóides internas (caudais). Elas
estão localizadas, provavelmente, caudal à tireóide.

Estrutura: histologicamente, as paratireóides diferenciam-se em maciços cordões de


células epiteliais, entre os quais se encontram
dispersos inúmeros vasos sangüíneos pequenos.
Cada glândula é envolvida por uma cápsula de
tecido conjuntivo que envia septos para o interior principais
do parênquima glandular, que divide cada
glândula em dois lóbulos imperfeitos.
Há pouca literatura à respeito dos tipos
celulares do parênquima da paratireóide dos oxífilas
animais domésticos. As células principais
possuem núcleo pequeno, redondo e vesicular.
são de pequeno tamanho e possuem citoplasma
claro. Acredita-se que estas células produzam um único hormônio ativo, o paratormônio (PTH).
As células oxínfilas, que aparecem tardiamente durante o período de vida (primatas e
bovinos) pode ser o resultado do envelhecimento das células principais.

GLÂNDULAS ADRENAIS

É um par de órgãos endócrinos compostos e achatados, localizados no tecido


retroperitoneal ao longo dos pólos craniais medianos de cada rim.
Em eqüinos, geralmente, a direito esquerdo
glândula direita está 1- 4 cm mais cranial
que a esquerda. A direita está geralmente
situada medial à veia cava caudal e entre
a veia cava e o músculo psoas. A glândula
direita é alongada, achatada e
irregularmente, da forma de um “J” ou uma
vírgula “” . Em animais adultos a glândula
direita mede  7,4 cm de comprimento, 3
cm de largura e 1,5 cm de espessura. A
esquerda é mais curta, algumas vezes
linguiforme, alongada e achatada. Mede
aproximadamente, 8 cm de comprimento,
3,5 cm de largura e 1,2 cm de espessura.

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Ruminantes: a glândula adrenal direita tem direita esquerda
grosseiramente a forma de um “V”. É mais leve
que a esquerda (12 – 13 g). Mede
aproximadamente 8 cm de comprimento, 4 cm de
largura e 2 cm de espessura. A esquerda tem a
forma de um “C”. No boi adulto, a glândula pode
medir 8 cm de comprimento, 6 cm de largura e 3
cm de espessura. A adrenal esquerda de bovino
pesa  14,5 g. No ovino, ambas as glândulas têm
forma de feijão.
Suínos: são cilíndricas e alongadas.
Algumas podem ser triangulares ou ovais. Ambas
se encontram aproximadamente no mesmo plano.
As glândulas são de cor castanho-avermelhada
por causa do pobre conteúdo lipídico. A glândula
esquerda é mais longa e mais pesada que a
direita. E adulto de 100 kg de PV, medem de 5 –
10 cm de comprimento e cada uma pesa  2,5 g.

Estrutura: um corte transversal macroscópico de uma glândula não corada mostra que ela
está constituída de um córtex que é diferente da medula
O córtex apresenta-se cor de carne, creme ou amarelo-brilhante, dependendo do seu
conteúdo lipídico. A medula tem cor marrom – avermelhada por causa da presença de
abundantes veias medulares.
Embriologicamente, cada glândula tem uma dupla origem e, na realidade, são duas
glândulas endócrinas combinadas dentro de um envoltório constituído por uma cápsula de tecido
conjuntivo.
A cápsula é constituída de tecido conjuntivo denso disposto irregularmente.

Córtex
Adrenal Ovina

Medula

Ana Cláudia Campos (DZ – UFC)

O córtex apresenta, microscopicamente,


3 zonas celulares distintas: zona
glomerular, fasciculada e reticulada.
1. Zona glomerular: subcapsular estreita.
No bovino tem 350 m de espessura.
2. Zona fasciculada: mede 3 mm do
bovino.
3. consiste de células menores que a
fasciculada.
Nas três zonas as células são arranjadas
em cordões irregulares.

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A medula adrenal é constituída de tipos celulares identificados por técnicas especiais.
Existem dois tipos: uma contendo adrenalina e outra noradrenalina. Como se coram por sais de
cromo, as células grandes são referidas como cromafins.

ILHOTAS DE LANGERHANS
O pâncreas é um órgão com dupla função nos animais em que a porção principal da
glândula produz uma secreção exócrina relacionada com a digestão, e um grupo de células
dispersas, chamadas ilhotas pancreáticas (Langerhans), produzem secreções endócrinas, os
hormônios insulina e glucagon.

Ilhota pancreática

Profª Ana Cláudia Campos (DZ –UFC)

Há um maior número de ilhotas na cauda que na cabeça do pâncreas. As ilhotas são


geralmente encontradas no interior do lóbulo parenquimatoso, estando algumas no tecido
conjuntivo interlobular e outras ligadas aos ductos exócrinos, os ductos não recebem secreções
delas. Do ponto de vista microscópico o pâncreas encontra-se revestido por uma fina cápsula de
tecido areolar e reticular. O parênquima das ilhotas consiste em diferentes células, que formam
cordões irregulares, anastomosados entre si, ou se apresentam dispersas isoladamente.

Aumento de 40x – Ilhota pancreática

Profª Ana Cláudia Campos


DZ - UFC

Beta

As células do tipo alfa representam 20% da


totalidade e estão dispersas na ilhota. A maioria das
células é do tipo beta, que são relativamente
pequenas e coradas de azul (HE). As alfas são
maiores e de cor de rosa, estão distribuídas em
pequenos grupos em torno das células betas.
As ilhotas também contem outros tipos
celulares que podem ser identificadas por coloração Alfa
de imunofluorescência. As células delta (D) e as F
(raras).
As células D têm sido descrita nas ilhotas de primatas e cães (5% do total), sugerindo-se
que representam células alfa velhas. As células alfas secretam glucagon, as betas secretam
insulina, as deltas secretam a somatostatina e a F o polipeptídeo pancreático.

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