Anda di halaman 1dari 9

PHILADELPHO GOUVÊA NETTO

IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO E IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE


QUALQUER NATUREZA

Trabalho de Contabilidade Tributária – 2º módulo de Contabilidade

Cássio Rodrigo Nichio nº 07

Isabelle Ribeiro Rodrigues nº 18

2013
Sumário
O que é imposto? ............................................................................................... 3
Imposto de Importação ....................................................................................... 4
Alíquotas, Base de cálculo, Tarifa Externa Comum (TEC) e a Nomenclatura
Comum do MERCOSUL (NCM). ........................................................................ 5
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) ................................... 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 9
INTRODUÇÃO

O que é imposto?
No Artigo 16 do código Tributário Nacional define como imposto:

“Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.”

O imposto é uma espécie de tributo1, porém difere-se de taxa e contribuição de


melhoria por ser um tributo não vinculado2. Mas todas são definidas pelo fato
gerador. No caso dos impostos são os contribuintes que realizam o fato
gerador e efetuam o pagamento.

Os impostos são divididos em direto e indireto. Os impostos diretos são


destinados taxar diretamente o contribuinte sendo que, o principal exemplo
deste é o imposto de renda e riqueza. Os impostos indiretos, entretanto, são
repassados ao contribuinte adicionando-os no preço final dos produtos que são
adquiridos pelo consumidor.

1
Tributo: prestação pecuniária (só pode ser cobrado em dinheiro) decorrente de um fato gerador
previsto em lei (lícito) e que cujo valor possa ser expressa em moeda nacional.
2
Tributo Não Vinculado: é devido pelo contribuinte independentemente de qualquer contraprestação
por parte do Estado.
Imposto de Importação
O Imposto de Importação (II) é uma tarifa alfandegária brasileira, chamada
também por tarifa aduaneira. Possui fato gerador a importação de
mercadorias estrangeiras, destinadas ao mercado nacional e sobre as
bagagens de viajantes procedentes do exterior enviados como presente ou
amostra, ou a título gratuito. Portanto o produto deve ser estrangeiro, com
finalidade de permanência definitiva e entrada física no território nacional.

A taxa de câmbio 3 utilizada para a conversão do valor da mercadoria expresso


em moeda estrangeira para a moeda nacional (para efeito de cálculo dos
tributos incidentes na importação) é aquela vigente na data em que se
considerar ocorrido o fato gerador. Esta data está em um documento conhecido
como Declaração de Importação. Em relação a taxa, ela é diariamente
disponibilizada no Siscomex4, e é fixada com base no fechamento do dia
anterior da cotação de venda da respectiva moeda.

O II tem sua função extrafiscal, ou seja, é regulado não visando à


arrecadação, mas para proteção do mercado nacional da concorrência de
produtos estrangeiros. É utilizado como uma politica econômica. Sendo
justificado, pois os produtos nacionais possuem altos custos tornando-os com
preço final mais caro que os produtos vindos de outros países.

Por essa razão, a Constituição previu que este imposto não precisa obedecer
ao princípio da anterioridade e ao principio da legalidade: ou seja, alterações
nas alíquotas podem valer para o mesmo exercício financeiro (ano) em que
tenha publicada a lei que o aumentou ou diminuiu.

O imposto de Importação tem como Sujeito Ativo a União, sendo a única que
tem competência para instituí-lo e cobrá-lo, portanto é um imposto federal.

E o Sujeito Passivo é o Contribuinte que no caso é o importador ou a quem a


ele a lei equiparar, e o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados,
no caso de leilões onde o preço do arremate não cobre o valor do imposto
(CTN, art. 22). Geralmente, o importador é uma pessoa jurídica, mas, para os
fins do imposto, é considerado importador qualquer pessoa, seja física ou
jurídica, que realize a introdução da mercadoria no território nacional.

3
Taxa de câmbio ou Taxa cambial: É o preço em moeda brasileira (o Real), de uma unidade de moeda
estrangeira. É a relação econômica (quantitativa) de equivalência entre a moeda nacional e uma moeda
estrangeira.
4
Siscomex ou Sistema integrado de comércio exterior: É um sistema utilizado para o controle do
comércio exterior. Por meio deste sistema obtêm-se registros de exportadores e importadores,
acessando um sistema de cadastro pela internet. Os documentos emitidos são: Registro de Exportação,
Registro de Venda, Solicitação de Despacho e Licença de Importação.
Alíquotas, Base de cálculo, Tarifa Externa Comum (TEC) e a
Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM).
No caso de mercadorias estrangeiras, a base de cálculo é o valor aduaneiro e
a alíquota está indicada na Tarifa Externa Comum (TEC). No caso da
bagagem, a base de cálculo é o valor dos bens que ultrapassem a cota de
isenção e a alíquota é de cinquenta por cento.

A alíquota específica é um valor fixo aplicado por unidade de medida da


mercadoria. As alíquotas do Imposto de Importação constam da TEC/NCM. O
Estado também pode reduzir as alíquotas, para forçar uma eventual baixa nos
preços dos produtos nacionais.

 TEC e NCM

No Tratado de Assunção, a partir de 1995, os países do MERCOSUL 5


adotaram a Tarifa Externa Comum (TEC), com base na Nomenclatura Comum
do MERCOSUL (NCM), com os direitos de importação incidentes sobre cada
um desses itens.

A Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM). É um código composto por


oito dígitos e estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza
das mercadorias.

Qualquer mercadoria importada deve ter um código NCM na sua


documentação legal (nota fiscal, livros legais, etc.), cujo objetivo é classificar os
itens de acordo com regulamentos do MERCOSUL.
A NCM tem como base o Sistema Harmonizado (SH) que foram adotadas pela
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O Sistema Harmonizado é um método
internacional de classificação de mercadorias que facilita as relações
comerciais entre países.
O SH contém uma estrutura de códigos com características específicas dos
produtos, como por exemplo, origem do produto, materiais que o compõe e sua
aplicação.
Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são classificações do
SH. Os dois últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do
MERCOSUL.

5 MERCOSUL: é um bloco econômico da América do Sul formada por quatro países membros,
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e dois Associados, Bolívia e Chile. O principal objetivo é
criar um mercado comum com livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos.
Complementando esse objetivo maior busca-se a adoção de uma política externa comum, a
harmonização das legislações nacionais, com vistas a uma maior integração, etc.
Exemplo:

Uma pesquisa pelo código NCM 0102.10.10 permite determinar que se trata
de:

 01 - Animais Vivos
0102 - Animais Vivos da Espécie Bovina
010210 - Reprodutores de Raça Pura
01021010 - Prenhes ou com cria ao pé.

A classificação fiscal de mercadorias é de competência da SRF (Secretaria da


Receita Federal).
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)

O siguinificado de ISS é imposto sobre serviços de qualquer natureza,


conforme o art. 155 II da CF/88 (ISSQN ou ISS) é um imposto brasileiro. É um
imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para
instituí-lo (Art.156, III, da Constituição Federal). A única exceção é o Distrito
Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e
dos municípios.

O ISSQN tem como fato gerador a prestação de serviço, por uma


empresa ou profissional autônomo, de serviços descritos na lista de serviços da
Lei Complementar nº 116 de 31 de julho de 2003.

Exemplos:
 Médico inclusive analise clinicas.
 Planos de saúde.
 Médicos veterinários.
 Barbeiros, cabeleireiros e congêneres.
 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza.
 Contabilidade, Auditoria e congêneres, etc.

O ISS é devido ao município em que o serviço é positivamente prestado,


ainda que o estabelecimento prestador esteja situado em outro município. No
entanto, cabe ressaltar que a Primeira Seção do STJ pacificou o entendimento
de que, para fins de incidência do ISS, importa o local onde foi concretizado o
fato gerador, como critério de fixação de competência e exigibilidade do crédito
tributário, ainda que se releve o teor do art. 12, alínea "a", do Decreto-Lei nº
406/68." (AgRg no REsp 334188, DJ 23.06.2003 p. 245).

Os contribuintes do imposto são as empresas ou profissionais


autônomos que prestam o serviço tributável, mas os municípios e o Distrito
Federal podem atribuir às empresas ou indivíduos que tomam os serviços à
responsabilidade pelo recolhimento do imposto.

A alíquota utilizada é variável de um município para outro, ou seja, cada


municipio elabora sua propria legislação obedecendo assim a Lei
Complementar nº 116 de 31 de julho de 2003.

A alíquota ISS é uma variável de um município para outro. A União,


através da lei complementar, fixou alíquota máxima de 5% para todos os
serviços. A alíquota mínima é de 2%, segundo o artigo 88, do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal.
A base de cálculo para cobrança do ISS é o preço do serviço prestado
vezes a aliquota na qual o prestador se enquada, ex:

Serviço R$ 2.000,00 X Aliquota 5% = ISS de R$ 100,00.

A função do ISSQN é predominantemente fiscal. Mesmo não tendo


alíquota uniforme, não podemos afirmar que se trata de um imposto seletivo.

O ISS não incide sobre locação de bens móveis, conforme


jurisprudência do STF.

A lei Complementar N° 116 divide as prestações de serviços em classes


e cada classe com seu respectivo codigo, é atraves desses codigos que o
municipio enquadra a aliquota para cada tipo de prestação de serviço. Abaixo
segue algumas dessas classes:

Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de


julho de 2003.
1 – Serviços de informática e congêneres.

1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.

1.02 – Programação.

1.03 – Processamento de dados e congêneres.

1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos


eletrônicos.

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de


computação.

1.06 – Assessoria e consultoria em informática.

1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e


manutenção de programas de computação e bancos de dados.

1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas


eletrônicas.

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RECEITA FEDERAL. Pesquisa sobre Imposto de Importação, Tabela da
Tarifa Externa Comum - TEC e Classificação Fiscal de Mercadorias -
Orientações Gerais. Disponível em: <
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/TabTarfExt.htm>. Acesso em: 31
de março. 2013.
RECEITA FEDERAL. NCM/SH – Nomenclatura comum do Mercosul /
Sistema Harmonizado de designação e codificação de mercadorias.
Disponível em: < http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/glossario.html>.
Acesso em: 31 de março. 2013.
MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO E COMERCIO EXTERIOR. Comércio
Exterior »Tarifa Externa Comum - TEC (NCM) - DEINT » Informações e
Histórico. Disponível em:
<http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.
php?area=5&menu=1848>. Acesso em: 31 de março. 2013.
PORTAL BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR. Imposto de Importação -
II. Disponível em: <http://www.comexbrasil.gov.br/conteudo/ver/chave/imposto-
de-importacao---ii>. Acesso em: 31 de março. 2013.
WIKIPÉDIA. Imposto de Importação. Disponível em: <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_de_importa%C3%A7%C3%A3o>. Acesso
em: 31 de março. 2013.
MOTA JÚNIOR, Carlos A. de Carvalho. Artigo: Imposto de Importação:
características básicas. Características básicas acerca do imposto de
importação no Brasil. – 2007. Disponível em: <
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3633/Imposto-de-Importacao-
caracteristicas-basicas >. Acesso em: 31 de março. 2013.
SIGNIFICADO. Significado de NCM. Disponível em: <
http://www.significados.com.br/ncm/>. Acesso em: 31 de março. 2013.
CONGRESSO NACIONAL - COMISSÃO PARLAMENTAR CONJUNTA DO
MERCOSUL. MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL). Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/mercosul/blocos/MERCOSUL.htm>. Acesso em: 31
de março. 2013
CLASSIFICAÇÃO JURÍDICA DOS IMPOSTOS. Impostos Federais.
Disponível em: <
http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Tribut_rio/Classifica__o_jur_dica_do
s_impostos.htm>. Acesso em: 31 de março. 2013

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Direito Tributário II –


Professora Mercia Lisita. Capítulo 2 – Impostos sobre o comércio exterior.
Acesso em: 31 de março. 2013.

Anda mungkin juga menyukai