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Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena

FICHA DE TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA

I Pré-leitura

1. Atenta na tira de banda desenhada que se segue.

1.1. Quem é a pessoa que está a conversar com o Calvin e por que motivo é conhecido?
1.2. O que fez com que Calvin ficasse admirado com as roupas de Jobs?
1.3. Que conclusão podemos tirar da reação de Jobs aos comentários de Calvin?

II

Escuta a canção “Tu és mais forte” e, de seguida, responde às questões colocadas:

“Tu És Mais Forte”- Boss AC com Shout

1 Oh, I think i did it again


Quem sabe não esquece
É como andar de bicicleta

Refrão:
Tu és mais forte e sei que no fim vais vencer
5 Sim, acredita num novo amanhecer
Não tenhas medo, sai à rua e abraça alguém
E vai correr bem, tu vais ver

Tu mereces muito mais


És forte, abanas mas não cais
10 Mesmo que sintas o mundo a ruir
Quando as nuvens passarem vais ver o sol a sorrir
A estrada não é perfeita
Apenas uma vida, aproveita
Só perdes se não tentares
15 E não desistas se falhares
O que não mata engorda
Torna o teu sonho real, acorda
Limpa as lágrimas e luta
Segue o teu caminho e escuta
20 A voz dentro de ti
As respostas que procuras, dentro de ti
Acredita em ti que tu és
Mais forte e tens o mundo a teus pés
Refrão

Um dia tudo fará sentido


25 E vais ver que terás o prémio merecido
És o que és, não és o que tens
A tua essência não se define pelos teus bens
Às vezes as pessoas desiludem
Mas não fiques em casa parado à espera que mudem
30 Muda tu rapaz
Muda a tua atitude, vais ver ver que és capaz
E nada te pode parar
Os cães vão ladrar e a caravana a passar
O teu sorriso de vitória no rosto
35 Nem tudo é fácil mas assim dá mais gosto
Quando acreditas a força nunca se esgota
Só a reconheces a vitória se souberes o que é a derrota
Vais ver que no fim acaba tudo bem
Sai à rua e abraça alguém

Refrão

40 Tu és, tu és, tu és
Mais forte e no fim vais vencer
Tu és, tu és oh oh oh oh
Tu és mais forte e sei que no fim vais vencer
Sim, acredita num novo amanhecer
45 Não tenhas medo, sai à rua e abraça alguém
E vai correr bem, tu vais ver
Tu és, tu és, tu és
Mais forte e no fim vais vencer
Tu és, tu és oh oh oh oh

1. O modo verbal que sobressai nesta canção é o Imperativo. Justifica a sua


expressividade, tendo em conta a mensagem de força e persistência transmitida pelo
sujeito poético.
2. Esclarece o conselho dado pelo sujeito lírico no verso 6.
3. Explica o uso da expressão idiomática usada no verso 9 e dos provérbios citados nos
versos 16 e 33, neste contexto específico.
4. Esclarece a expressividade dos recursos expressivos usados nos versos 11 e 37.
5. De acordo com o poema, onde é que cada um de nós deve procurar a felicidade?
5.1. Explica o uso da segunda pessoa neste poema.
6. Segundo o sujeito lírico, às vezes debatemo-nos com o conflito entre o “ser” e o “ter”.
Retira o(s) verso(s) que justifica(m) esta ideia.
6.1. O que têm em comum a banda desenhada atrás apresentada e a letra desta
canção?

III Pós-leitura

1. Lê o texto abaixo, da autoria de Luís Ribeiro, e refere quais as semelhanças que


encontras entre este e o texto do Grupo II:

Tu cá, tu lá
Já reparaste, caro leitor, que nos tuteamos cada vez mais?
Luís Ribeiro (Texto publicado na VISÃO 1030, de 29 de novembro)
1 Logo de manhã, ligas o televisor e levas com um anúncio de um operador de
net e cabo a falar da "tua visão". Enquanto conduzes, o animador da rádio anuncia-te
que "vais ouvir uma música fantástica". No para-arranca do trânsito, olhas para o lado
e vês um outdoor de uma companhia aérea com a frase "Até onde queres ir?" Entras
5 numa pastelaria para pedir um café e corres o risco de a rapariga ao balcão te
perguntar: "Queres açúcar ou adoçante?" Folheias o jornal e lá está um carro de 25 mil
euros a dizer-te "desafia todas as normas". Mais tarde, abres a VISÃO e lês um artigo
no qual um jornalista que não conheces de lado nenhum te trata por tu.
A sociedade portuguesa está a ficar mais informal, e a língua segue-lhe os
10 passos.
Há duas ou três décadas, atravessávamos a fronteira entre a juventude e a maturidade
por volta dos 20 e poucos anos, ou por altura do primeiro emprego, quando as pessoas
na rua começavam a aplicar-nos o "você". Era nesse momento, e não no 18.º
aniversário, que nos sentíamos efetivamente a entrar na idade adulta. Depois, alguma
15 coisa mudou. O "tu", teimoso, passou a sobreviver até mais tarde e o "você", tímido,
demorava a brotar. Chegávamos aos 30, 35, e ainda nos perguntavam "tens horas?".
Agora, para onde quer que olhemos, as marcas persistem em tutear-nos a nós,
consumidores, seja qual for a nossa idade. E não estamos a falar de anúncios a barbies
e carrinhos de brincar. Automóveis, bebidas alcoólicas, relógios, perfumes, telemóveis,
20 máquinas de café, todos falam connosco como se fossem da nossa família.
"A publicidade define, muitas vezes, tendências", comenta Miguel Ralha, sócio
da agência publicitária BAR. "Mas, neste caso, anda de mãos dadas com a sociedade,
que tende a ser mais simples e próxima." Essa realidade traduz-se numa linguagem de
maior informalidade com os clientes. "Num mercado mais concorrencial, mudou a
25 forma como as marcas interagem com os consumidores, que se querem sentir
acarinhados. E nós tratamos os nossos amigos por 'tu', não por 'você'." O tuteio entre
empresas e potenciais clientes tornou-se ainda mais vincado com a crescente
popularidade das redes sociais. "Há um maior à-vontade que decorre da interação. As
pessoas falam com as marcas no Facebook e alguém lhes responde", explica Tiago
30 Veigas, diretor criativo da Brandia Central, uma firma de consultoria e gestão de
marcas. "As que ainda não deram o salto usam muito o infinitivo [por exemplo:
'comprar a marca X é uma boa ideia'] . O 'você' já parece demasiado formal." A
"informalidade educada" continuará a reforçarse até atingir um ponto de maturidade,
acrescenta. Pelo caminho, acredita, extinguir-se-á o "doutor" (que nos países anglo-
35 saxónicos está reservado a médicos e professores universitários). "Todas as coisas
estúpidas acabam. Entre elas, esse tratamento bacoco de 'doutor' a qualquer
licenciado."
LÍNGUA DESENGRAVATADA
Carlos Reis, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,
40 também aponta as redes sociais como corresponsáveis pela generalização do "tu".
"Basta ver o fenómeno dos 'amigos' no Facebook. O que parece natural é tutear um
amigo (mesmo que ele seja um 'amigo', digamos, eletrónico...).
Além disso, os textos em redes sociais e em mensagens de dispositivos móveis
são muito breves, pouco refletidos e, por isso, a tendência para simplificar chega à
45 forma de tratamento: um 'tu' é mais fácil de conjugar do que um 'você', já para não
falar no quase arcaico 'vós'." A informalidade, em Portugal, não se esgota na
publicidade e nas redes sociais.
Hoje, raramente ouvimos crianças a tratarem os pais por "você", sentimo-nos
jovens até mais tarde e vestimo-nos a condizer, com roupas descontraídas, a gravata
50 está a desaparecer de muitos pescoços, incluindo de gestores de topo, deputados e
ministros. "O formalismo é muito inferior ao que existia há 20 anos. Não é falta de
respeito. É o caminho natural das relações portuguesas", diz António Mendes, diretor
da RFM, rádio que passou a tratar os ouvintes por "tu", há dois anos, depois de um
estudo de mercado ter colocado a estação ao lado de marcas informais.
55 "A ideia de mudar [o tratamento] para a segunda pessoa veio da observação do
que se passa à nossa volta, onde há cada vez mais gente a tratar-se por tu", justifica.
A evolução (ou será revolução?) da língua não é completamente pacífica: pode criar
"tensões, sobretudo entre pessoas de diferentes extratos socioeducativos", alerta
Carlos Reis. No mínimo, provoca instantes constrangedores como quando tuteamos
60 alguém e nos vocêam de volta.
O crescimento do "tu", no entanto, é inevitável. "Estamos a caminho do que se
passa em espanhol, onde o tuteio é absolutamente normal, entre extratos sociais e
pessoas que não têm qualquer intimidade ", compara o professor universitário.
A raiz desta diferença, conta-se, estará na Guerra Civil Espanhola, com os republicanos
65 a tratarem os camaradas por "tu".
Há um grupo que continua imune a esta tendência, arrisca Carlos Reis. "As
chamadas tias de Cascais não parecem dispostas a prescindir de um tratamento
afetado que dispensa o 'tu' e prefere uma bem mais artificial terceira pessoa ['o
senhor, a senhora'] ou um mais direto 'você'." Se for este o seu caso, cara leitora,
peço-lhe duas vezes desculpa por a ter tratado por tu.
In http://visao.sapo.pt/tu-ca-tu-la=f700573 (consultado dia 18-03-2013)

1.1. Este texto debruça-se sobre


a) o falta de educação que caracteriza os jovens de hoje.
b) o modo como as formas de tratamento têm evoluído.
c) a limitação dos cumprimentos íntimos aos nossos familiares.
d) a influência que a sociedade exerce sobre a publicidade.

1.2. A mudança das formas de tratamento


a) acompanha a tendência dos anúncios da indústria automóvel.
b) tem a ver com o uso, cada vez mais comum, do “você”.
c) relaciona-se, diretamente, com a evolução da publicidade.
d) advém do distanciamento, cada vez maior, entre publicidade e sociedade.

1.3. Ao tratar o consumidor por “tu”, a publicidade


a) pretende manifestar um afastamento progressivo deste.
b) tem como principal objetivo demonstrar que na sociedade todos são amigos.
c) procura estabelecer uma ligação afetiva com ele.
d) estabelece uma distanciação hierárquica.

1.4. O tuteio nas redes sociais veio


a) contribuir para a maior importância dada à publicidade.
b) mostrar que as coisas estúpidas acabam por prevalecer.
c) separar os seus utilizadores.
d) acelerar este processo de maior informalidade entre as pessoas.

1.5. De acordo com o professor Carlos Reis, o uso do “tu”


a) é exclusivo das redes sociais e da publicidade.
b) é comum em contextos que envolvam um grande número de pessoas.
c) já vem da época da Guerra Civil de Espanha.
d) pode ser entendido como uma recusa das formas de tratamento da zona de
Cascais.

1.6. Na RFM começaram a tratar os ouvintes por “tu” há dois anos, quando
a) chegaram à conclusão que essa é a tendência natural da língua.
b) perceberam que assim teriam um maior auditório.
c) concluiram que a rádio teria que evoluir, no que concerne às formas de
tratamento.
d) entenderam que não queriam tratar deputados por “você”.

A PROFESSORA: Lucinda Cunha


Proposta de correção
I
1.1. Calvin está a conversar com Steve Jobs (entretanto falecido), cofundador da Apple,
uma das maiores empresas de informática do mundo, o que o tornou um homem muito
rico.
1.2. Uma vez que Jobs era um homem muito rico, Calvin ficou admirado com as roupas
simples que ele trazia vestidas.
1.3. Pela resposta dada, percebemos que Steve Jobs continua a valorizar mais a pessoa que
é do que o que tem, isto é, continua a ver-se como um homem normal, apesar de
milionário.
II
1. O imperativo é usado, nesta canção, pois toda ela transmite uma série de conselhos e
de apelos ao ouvinte para que não desista, mesmo que as adversidades sejam tão
grandes que tudo pareça perdido. É importante não baixar os braços e continuar a lutar
pelo que queremos e julgamos o mais certo. É esta a mensagem de coragem que nos é
transmitida.
2. O sujeito lírico aconselha o ouvinte/leitor a não ter medo e a não se isolar, pelo que
deve sair e abraçar alguém, pois, provavelmente, essa pessoa também estará a passar
por um mau bocado e precisará de apoio.
3. A expressão idiomática “abana, mas não cai” é usada para exprimir que, mesmo que
os tempos sejam difíceis e estejamos mais fragilizados, virá o dia em que nos
reergueremos e valerá a pena não desistir. Quanto ao provérbio presente no verso 16,
este significa que o que não nos destrói torna-nos mais fortes, porque a partir saí
saberemos melhor como resistir às “tempestades” da nossa vida. Por último, o
provérbio “Os cães ladram e caravana passa” quer dizer que haverá sempre aquelas
pessoas que não nos apoiam e, pelo contrário, só nos desincentivam, mas que nós
teremos de ser superiores e continuar a lutar.
4. No verso 11 estamos perante uma metáfora, novamente um jogo de palavras entre as
dificuldades da vida (“nuvens”) e a esperança que não devemos deixar fugir (“sol”). No
verso 37 temos a antítese (“vitória” e “derrota”) que frisa que só se dá valor ao
sucesso quando se trabalha e há esforço para o alcançar.
5. Segundo o poema, a felicidade está dentro de cada um de nós, ou seja, só depende de
nós e da nossa determinação construir a nossa felicidade.
5.1. A segunda pessoa do singular é usada para que haja maior proximidade entre o
sujeito lírico e o leitor (ou ouvinte), uma relação de quase intimidade, de
amizade. Daí a série de conselhos que ele dá, como se quem o ouve fosse um
seu amigo a necessitar de apoio e incentivo numa hora difícil.
6. “És o que és, não és o que tens
A tua essência não se define pelos teus bens” (vv. 26-27)
6.1. Em comum com a tira de BD, esta canção faz a apologia do “ser” em detrimento
do “ter”, ou seja, os valores morais que existem dentro de cada um são mais
importantes que os bens materiais.
III
1.1. b; 1.2. c; 1.3. c; 1.4. d; 1.5. c; 1.6. a.

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