TEMPERATURAS
Quando um engenheiro estrutural projeta uma estrutura, a carga a que ela estará
submetida deve ser prevista de forma similar quando um engenheiro de segurança
contra incêndios executa um projeto contra incêndio. O engenheiro de incêndios deve
decidir a quantidade de material que irá queimar e o tempo associado. A intenção do
projeto de incêndio é ajudar o engenheiro a formar uma opinião sobre as possíveis
consequências e estabelecer um embasamento para estimar os riscos de um incêndio.
Entretanto deve-se usar todas as informações disponíveis sobre o tipo de construção,
sistema de proteção e ocupação, o que há dentro do edifício, juntamente com o seu
conhecimento a priori para formular o projeto de combate a incêndio. A concepção de
um projeto de combate a incêndio poderá ser desenvolvida observando-se as etapas de
crescimento, desenvolvimento e extinção do incêndio, figura 22.
Chama Estabelecida (EB): definido como tamanho do fogo que inicia a análise da
edificação;
É aceito internacionalmente que danos estruturais são mais prováveis de acontecer após
o completo envolvimento do ambiente em chamas, ou seja, o Full Room Involement -
FRI (DUARTE, 2002). Contudo é coerente questionar se o dano estrutural poderá
acontecer antes do flashover (i. e. FRI, visto que segunto Buchanan (2002) a taxa de
aquecimento e o tempo de exposição do concreto ao incêndio influenciam na sua
degradação. Embora os resultados do presente estudo não sejam conclusivos, tal
tendência vem a comprometer o processo de evacuação dos ocupantes, o qual deverá
ser iniciado e finalizado na etapa de crescimento do incêndio, visto que, segundo
Buchanam (2002) as condições em um ambiente em chamas torna-se ameaçador à vida
humana durante o período de crescimento. Após o flashover, a sobrevivência não é
possível devido às extremas condições de calor, temperatura e gases tóxicos. Além
disso a perda observada na resistência à compressão foi bastante significativa em
temperaturas pertencentes a etapa de crescimento do incêndio.
[3]http://repositorio.ufpe.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/5934/arquivo7482
_1.pdf?sequence=1&isAllowed=y Felipe da costa machado rios , recife 2005
(gerenciamento de riscos a incêndio)
Desta forma, é possível constatar que entre os vários métodos e ensaios que podem ser
utilizados para avaliar e diagnosticar estruturas de concreto sinistradas por incêndio, o
ultra-som apresenta um grande potencial para este tipo de análise (BENEDETTI, 1998;
COLOMBO e FELICETTI, 2007). A técnica de ensaio de ultra-som já é bastante
difundida na Engenharia Civil. Com ela é possível mapear as zonas mais danificadas do
material, através de uma análise comparativa, tomando como referencial as medições de
velocidade dos pulsos ultra-sônicos obtidos para o concreto das zonas sãs ou pouco
afetadas pelo sinistro (DORNELLES, PINTO e PADARATZ, 2004 e 2005; SOARES,
PADARATZ e PINTO, 2006; PINTO et al. 2006; TRICHÊS, PINTO e SILVA, 2007).
[5]https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/93318/272106.pdf?sequence=
1 PROPRIEDADES MECÂNICAS RESIDUAIS APÓS INCÊNDIO DE
CONCRETOS USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NA GRANDE
FLORIANÓPOLIS - DAIANE DOS SANTOS DA SILVA
[pdf – ibracon] Instituto Brasileiro do Concreto - 44º Congresso Brasileiro
44º Congresso Brasileiro do Concreto 1
A Influência da Adição de Fibras de Polipropileno nas Propriedades
dos
Concretos para Pisos e Pavimentos
Engº Msc. Públio Penna Firme Rodrigues; Engº Msc. Julio P. Montardo
(1) Diretor da LPE Engenharia e Consultoria
email: publio@uol.com.br
(2) Gerente de desenvolvimento de produtos e mercado da Fitesa
email: juliom@fitesa.com.br
Endereço para correspondência: Av. Ver. José Diniz 3720 C. 1305 SP(SP) 04604-007
Palavras Chaves: concreto fresco, fibras, retração plástica, pisos industriais, pavimentos rígidos.
http://site.lpe.eng.br/index.php/publicacoes/27-a-influencia-da-adicao-de-fibras-de-
polipropileno-nas-propriedades-dos-concretos-para-pisos-e-pavimentos