Anda di halaman 1dari 5

INTRODUÇÃO SOBRE CONCRETO SUBMETIDO A ALTAS

TEMPERATURAS

O entendimento de como uma edificação irá se comportar em um incêndio não é tão


simples, tendo em vista que as alterações causadas devido ao impacto de elevadas
cargas térmicas dependem de vários fatores como, por exemplo, projeto da edificação e
material usado utilizado para a construção. A avaliação do desempenho possui uma
ligação direta com a engenharia estrutural, tendo em vista que nesta fase dentre outros
estudos procura-se entender o comportamento da estrutura de uma determinada
edificação quando submetida a incêndio Figura 1.2. Logo se faz necessário uma
interação entre o engenheiro estrutural e o processo de gerenciamento de risco de
incêndio. A fim de se minimizar o efeito da ação do incêndio é importante que se
estude, dentre outros fatores, o comportamento dos materiais que compõem uma
estrutura frente a uma carga térmica.

Diante de um incêndio as propriedades mecânicas do concreto sofrem grandes


modificações, sendo a principal delas a perda de resistência à compressão. Essas
modificações podem ser geradas por processos físicos e químicos. Como processo físico
pode-se citar o lascamento (spalling) do concreto que consiste no desprendimento de
camadas de concreto da peça estrutural.

O dimensionamento de uma estrutura para uma situação de incêndio, representado


esquematicamente na Figura XXXX, deve ser um processo de melhoria contínua, ou
seja, deve-se estar sempre procurando respostas de melhor dimensionar uma estrutura
de concreto armado para uma exposição a elevadas temperaturas. É neste contexto que
se desenvolve o presente trabalho.

O entendimento do comportamento das propriedades mecânicas do concreto


possibilitará dos possíveis modos de falha de uma estrutura, os quais são dados de
entrada para uma análise estrutural para o incêndio, Figua #. Segundo Johann (2002)
todas as possíveis reações mecânicas necessitam ser consideradas para se determinar os
modos de falhas que são de interesse, e a contribuição desses modos necessitam ser
quantificados.

Com base no exposto acima, se faz necessário um melhor entendimento das


propriedades do concreto sob altas temperaturas através de ensaios experimentais a fim
de se entender o comportamento deste material em situação de incêndio e criar uma
conscientização de que praticar engenharia de segurança contra incêndio é importante e
que estruturas de concreto armado devem ser dimensionadas para a condição de
incêndio.

Quando um engenheiro estrutural projeta uma estrutura, a carga a que ela estará
submetida deve ser prevista de forma similar quando um engenheiro de segurança
contra incêndios executa um projeto contra incêndio. O engenheiro de incêndios deve
decidir a quantidade de material que irá queimar e o tempo associado. A intenção do
projeto de incêndio é ajudar o engenheiro a formar uma opinião sobre as possíveis
consequências e estabelecer um embasamento para estimar os riscos de um incêndio.
Entretanto deve-se usar todas as informações disponíveis sobre o tipo de construção,
sistema de proteção e ocupação, o que há dentro do edifício, juntamente com o seu
conhecimento a priori para formular o projeto de combate a incêndio. A concepção de
um projeto de combate a incêndio poderá ser desenvolvida observando-se as etapas de
crescimento, desenvolvimento e extinção do incêndio, figura 22.

Na etapa de crescimento do incêndio três pontos são importantes:

Ignição (IG): aparecimento do primeiro indicio de chama sobre a superfície do


combustível;

Chama Estabelecida (EB): definido como tamanho do fogo que inicia a análise da
edificação;

Completo Envolvimento do Ambiente (FRI): é uma condição onde as superfícies dos


combustíveis expostas em um ambiente estão queimando.

É aceito internacionalmente que danos estruturais são mais prováveis de acontecer após
o completo envolvimento do ambiente em chamas, ou seja, o Full Room Involement -
FRI (DUARTE, 2002). Contudo é coerente questionar se o dano estrutural poderá
acontecer antes do flashover (i. e. FRI, visto que segunto Buchanan (2002) a taxa de
aquecimento e o tempo de exposição do concreto ao incêndio influenciam na sua
degradação. Embora os resultados do presente estudo não sejam conclusivos, tal
tendência vem a comprometer o processo de evacuação dos ocupantes, o qual deverá
ser iniciado e finalizado na etapa de crescimento do incêndio, visto que, segundo
Buchanam (2002) as condições em um ambiente em chamas torna-se ameaçador à vida
humana durante o período de crescimento. Após o flashover, a sobrevivência não é
possível devido às extremas condições de calor, temperatura e gases tóxicos. Além
disso a perda observada na resistência à compressão foi bastante significativa em
temperaturas pertencentes a etapa de crescimento do incêndio.

[3]http://repositorio.ufpe.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/5934/arquivo7482
_1.pdf?sequence=1&isAllowed=y Felipe da costa machado rios , recife 2005
(gerenciamento de riscos a incêndio)

o principal objetivo da segurança contra incêndio em edificações é proteger a vida


humana. Mas a proteção visando proteger o patrimônio, que é um objetivo secundário,
pode ser requerida para algumas edificações, principalmente de uso comercial, devido
aos altos custos envolvidos caso ocorra um incêndio.
O estudo sobre os efeitos do fogo em estruturas de concreto tem sido realizado desde
pelo menos o século XIX, principalmente em relação a edifícios. Inicialmente esses
estudos foram focados somente em concretos de resistência normal sob temperaturas
elevadas, mas nos últimos 20 anos duas inovações se destacaram: o uso crescente de
novos concretos (em especial o concreto de alta resistência) e a adoção de normas
técnicas baseadas em desempenho para projetos de estruturas de concreto em situação
de incêndio (FIB, 2007). O uso de tais técnicas exigiu que novas pesquisas, ensaios e
investigações fossem realizados.

Tradicionalmente, o projeto de estruturas em situação de incêndio foi baseado numa


serie de prescrições e convenções, e não em métodos baseados em ferramentas de
engenharia. A necessidade de desenvolver novos métodos veio a partir das limitações
dos códigos prescritivos. Diversas nações já desenvolveram normas técnicas baseadas
em desempenho (Reino Unido, Suécia, Noruega, Nova Zelândia, Austrália, etc.) e
outros países estão fazendo o mesmo. Atualmente, esse assunto é foco de discussão,
pesquisa e desenvolvimento ao redor do mundo (FIB, 2007). No Brasil, o projeto de
estruturas em situação de incêndio é recente. As pesquisas ainda são escassas e as
normas técnicas são bastante simplificadas se comparadas às normas vigentes em outros
países nos quais os conceitos de segurança contra incêndio são mais desenvolvidos e
aplicados. [4]

É conhecido o bom desempenho ao fogo das estruturas de concreto, devido à sua


natureza e às dimensões dos elementos estruturais empregados. De acordo com Costa e
Pignatta (2002), o fato do concreto ser incombustível, possuir baixa condutividade
térmica e não exalar gases tóxicos quando aquecido o torna vantajoso do ponto-de-vista
da segurança contra incêndio. Porém o concreto sofre danos que podem causar perdas
significativas na sua capacidade resistente.
A ação de altas temperaturas em estruturas de concreto armado pode afetar suas
propriedades macro e micro estruturais. Nas propriedades macro-estruturais destacam-
se deformações excessivas, lascamentos explosivos que, por sua vez, ocasionam a perda
de secção resistente, fissuras, redução da resistência à tração e à compressão, e também
a redução do módulo de elasticidade do concreto (HARMATHY, 1995; POON, 2001;
COSTA e PIGNATTA, 2002; HERTZ, 2003; LIMA, 2005; COSTA e PIGNATA,
2006; RAMOS, 2002).

Nas propriedades micro-estruturais, a exposição ao calor elevado conduz a uma série de


reações químico físicas nos materiais que acabam modificando suas propriedades físico-
mecânicas. Segundo Ramos (2002), ao ser aquecido, o concreto pode sofrer alteração
em sua coloração e, por ser confeccionado por diferentes materiais, ocorrem
comportamentos diferenciados entre seus constituintes. Isto pode provocar o surgimento
de tensões internas, macro ou micro fissuras e desplacamentos ou lascamentos em
grandes e pequenas proporções, que por sua vez, podem comprometer a estabilidade
estrutural da edificação.

A estabilidade estrutural de uma edificação é assegurada por meio de projetos


estruturais realizados adequadamente. Neles devem ser consideradas a natureza do
incêndio, a seqüência de etapas possíveis no desenvolvimento do incêndio em um
edifício, as ações térmicas, as ações de outra natureza e as propriedades mecânicas do
material. As ações térmicas podem gerar tensões térmicas e degradação das
propriedades mecânicas dos materiais de construção. Dessa forma, o conhecimento das
mudanças ocorridas nas propriedades físico-químicas das estruturas de concreto em
situação de incêndio e pós-incêndio se torna um fator importantíssimo para nortear e
embasar os projetistas de estruturas. Diante deste contexto fica clara a necessidade de
projetos que considerem a ação do fogo nas estruturas para que, em uma situação 16 de
incêndio, garanta-se a estabilidade estrutural, permitindo assim a evacuação dos
ocupantes e evitando o comprometimento das estruturas vizinhas.

Embora desabamentos catastróficos envolvendo estruturas de concreto sejam raros


(FLEISCHMANN e BUCHANAN, 2002), após um incêndio é necessário realizar uma
avaliação da edificação para se constatar o tipo do dano e a resistência residual dos
elementos estruturais, como foi feito em 2007 na avaliação do edifício do Supermercado
Rosa, localizado na praia dos Ingleses em Florianópolis - SC.

Nesta avaliação, foi desenvolvido um programa experimental pelos grupos de pesquisa


da Universidade Federal de Santa Catarina (GTEC e GPEND) para avaliar a resistência
residual da estrutura do supermercado incendiado e que contou com a participação do
autor dessa dissertação, sendo que foi utilizada a técnica de ultra-som. Foram realizados
ensaios de velocidade de propagação dos pulsos ultra-sônicos nos elementos estruturais
atingidos pelo fogo e também nos elementos íntegros. A partir desses dados pode-se
fazer uma análise qualitativa, comparando-se a velocidade de propagação dos pulsos
ultra-sônicos nos elementos de concreto degradados em relação aos elementos não
atingidos pelo fogo. Posteriormente, foram extraídos corpos-de-prova testemunhos,
onde foi correlacionada a velocidade de propagação dos pulsos ultra-sônicos com as
propriedades mecânicas (resistência à compressão axial e módulo de elasticiade). Ao
final do trabalho foi possível constatar que a temperatura reduziu consideravelmente a
velocidade de propagação dos pulsos ultra-sônicos.

Desta forma, é possível constatar que entre os vários métodos e ensaios que podem ser
utilizados para avaliar e diagnosticar estruturas de concreto sinistradas por incêndio, o
ultra-som apresenta um grande potencial para este tipo de análise (BENEDETTI, 1998;
COLOMBO e FELICETTI, 2007). A técnica de ensaio de ultra-som já é bastante
difundida na Engenharia Civil. Com ela é possível mapear as zonas mais danificadas do
material, através de uma análise comparativa, tomando como referencial as medições de
velocidade dos pulsos ultra-sônicos obtidos para o concreto das zonas sãs ou pouco
afetadas pelo sinistro (DORNELLES, PINTO e PADARATZ, 2004 e 2005; SOARES,
PADARATZ e PINTO, 2006; PINTO et al. 2006; TRICHÊS, PINTO e SILVA, 2007).

[5]https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/93318/272106.pdf?sequence=
1 PROPRIEDADES MECÂNICAS RESIDUAIS APÓS INCÊNDIO DE
CONCRETOS USADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NA GRANDE
FLORIANÓPOLIS - DAIANE DOS SANTOS DA SILVA
[pdf – ibracon] Instituto Brasileiro do Concreto - 44º Congresso Brasileiro
44º Congresso Brasileiro do Concreto 1
A Influência da Adição de Fibras de Polipropileno nas Propriedades
dos
Concretos para Pisos e Pavimentos
Engº Msc. Públio Penna Firme Rodrigues; Engº Msc. Julio P. Montardo
(1) Diretor da LPE Engenharia e Consultoria
email: publio@uol.com.br
(2) Gerente de desenvolvimento de produtos e mercado da Fitesa
email: juliom@fitesa.com.br
Endereço para correspondência: Av. Ver. José Diniz 3720 C. 1305 SP(SP) 04604-007
Palavras Chaves: concreto fresco, fibras, retração plástica, pisos industriais, pavimentos rígidos.

http://site.lpe.eng.br/index.php/publicacoes/27-a-influencia-da-adicao-de-fibras-de-
polipropileno-nas-propriedades-dos-concretos-para-pisos-e-pavimentos

Anda mungkin juga menyukai