PONTES
SUPERESTRUTURA: Parte da ponte que recebe diretamente as cargas de uso normal e funcional, e é
constituída pelos seguintes elementos:
• pista de rolamento (uso dos veículos);
• passeio (destinado aos pedestres);
• guarda-corpo (proteção pedestres em relação ao obstáculo);
• guarda-rodas (elemento de divisão da pista de rolamento com faixa de uso dos pedestres);
• revestimento (acabamento da pista de rolamento);
• lajes centrais (entre vigas principais e secundárias);
• lajes em balanço (além das vigas principais);
• vigas principais ou longarinas (sustentação principal);
• vigas secundárias ou transversinas (ligação das principais).
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
MESOESTRUTURA: Estrutura
intermediária, que recebe
as cargas verticais e
horizontais da super e a
transmite para a infra-
estrutura. Seus principais
componentes são:
• aparelho de apoio (controla a
transmissão dos esforços
produzidos na super);
• pilares (simples ou
compostos);
• vigas de ligação ou vigas
travessas (de simples rigidez
a transição);
• estruturas de contenção de
solo (cortinas).
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
INFRA-ESTRUTURA:
Compõem os elementos
estruturais com a função
de receber as cargas da
super, através da meso e
transmitir as mesmas às
camadas resistentes do
solo. Fazem parte da
infra-estrutura:
• sapatas ou blocos
(fundação superficial);
• blocos de coroamento
(das estacas e tubulões);
• estacas e tubulões
(fundações profundas);
• vigas de ligação etc.
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
FUNÇÕES IMPORTANTES:
Longarina:
Principal elemento da
superestrutura. Recebe
carregamento de todos os
elementos da
superestrutura e repassa as
cargas à mesoestrutura.
Transversina:
De Vão: Contraventar as
vigas principais
promovendo maior rigidez
à estrutura e combater os
esforços de torção nas
vigas principais.
De Apoio: Contribuir para a
transmissão centrada dos
esforços ao s pilares
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
FUNÇÕES IMPORTANTES:
Pilar:
Elemento que recebe as
cargas provenientes da
superestrutura.
Travessa:
Elo de ligação entre dois
pilares de um mesmo
pórtico promovendo o
contraventamento.
Quando executados entre
elementos de fundação,
servem para evitar
excentricidades nas
fundações.
Aparelho de apoio:
Permitir o giro da viga
principal, minimizando
deformações nas cabeças
dos pilares.
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
TEMPO DE USO:
Provisórias: (normalmente em madeira ou metálicas) usadas durante o tempo de execução da
definitiva, ou para fins militares, podendo ser fixas ou móveis (flutuantes ou desmontáveis);
Definitivas: executadas para o fim a que se destinam, de forma definitiva, apresentando
durabilidade de acordo com o material usado.
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
NATUREZA DO TRÁFEGO:
Uso ferroviário
Uso rodoviário (sempre devem prever faixas de utilização para pedestres);
Uso exclusivo de pedestres (passarelas);
Para transporte de água (aquedutos);
Mistas (rodoviário e ferroviário, por exemplo).
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
COMPRIMENTO:
SISTEMA ESTRUTURAL:
pontes de eixo retilíneo ou retas: normalmente constituídas por estruturação convencional (vigas
principais, secundárias, lajes e pilares com articulação no topo) e que atendem à grande maioria
dos casos de pontes com pequenos vãos.
pontes em pórticos: através das formas dos pilares ou da ligação com as vigas principais (sem
aparelho de apoio), fazem com que o conjunto vigas principais / pilares devam ser analisados como
pórticos.
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
SISTEMA ESTRUTURAL:
pontes em arco: As cargas acidentais da pista de rolamento são conduzidas aos arcos através de
tirantes ou pilares e estes, por sua vez, as transmitem diretamente às fundações.
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
SISTEMA ESTRUTURAL:
pontes pênseis: são as que permitem vencer os maiores vãos atingindo 2000 m (entre torres de
sustentação). São constituídas por duas ou mais torres principais de sustentação dos cabos de aço.
O estrado é fixado aos cabos através de grande número de tirantes, também de aço. Os cabos
principais, de grandes diâmetros, sempre dois em paralelo, se apóiam no topo das torres
(transmitindo cargas) , após são fixados em grandes estruturas (grandes cargas de tração) nas
cabeceiras das pontes.
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
SISTEMA ESTRUTURAL:
pontes estaiadas: apresentam características semelhantes às das pontes pênseis, porém a
sustentação do estrado é feita por tirantes de aço (estais), diretamente às torres principais (uma
ou mais), não tendo como elemento intermediário os cabos principais. Não atingem vãos tão
grandes, porém permitem uma combinação arquitetônica de aspectos extremamente
interessantes.
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
POSIÇÃO DO TABULEIRO:
2. ANÁLISE E CONCEPÇÕES DAS PONTES
✓ Funcionabilidade: satisfazer o fim ao qual a obra se destina, permitindo fluxo normal do tráfego sobre a
mesma, bem como o fluxo normal das águas e tráfego sob a mesma, devendo portanto apresentar
determinado comprimento, altura e largura;
✓ Segurança: Tensões e deformações nos materiais dentro dos limites admissíveis em todas as fases de
carregamento. Deve apresentar determinado grau de rigidez;
✓ Economia: Atendendo os itens anteriores, deve-se adotar o projeto que apresentar o menor custo,
através do emprego racional do material e métodos adequados de execução da obra.
✓ Estética: Apresentar aspectos de boa aparência através de projeto que não crie grandes contrastes com
o meio em que a obra for inserida.
3. ELEMENTOS BÁSICOS PARAA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PONTES
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
GEOMÉTRICOS
Perfil longitudinal: Caracterizando o obstáculo a ser transposto pela ponte, com todas as cotas
necessárias para o adequado lançamento da estrutura no sentido longitudinal, servindo de base
para a determinação do sistema estrutural da mesma.
Perfil transversal: Função do tráfego das estradas à qual vai servir. Dimensões mínimas
transversais fixadas pelos órgãos públicos.
Tramo: Parte da super-estrutura situada entre dois pilares sucessivos tendo como elementos
característicos o comprimento e altura de construção.
Vão livre: Distância medida horizontalmente entre as faces de dois pilares consecutivos.
Vão teórico: Distância horizontal entre dois centros de pilares consecutivos.
Altura de construção: Distância vertical entre o ponto mais baixo da superestrutura (face inferior
da viga principal) e o topo da superfície de rolamento.
Altura livre: Distância entre o ponto mais baixo da super estrutura e os diversos pontos dos
obstáculos a ser transposto.
3. ELEMENTOS BÁSICOS PARAA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PONTES
GEOMÉTRICOS:
3. ELEMENTOS BÁSICOS PARAA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PONTES
TOPOGRÁFICOS
Seção transversal do obstáculo no local da obra, com as cotas do greide da via em implantação,
cotas dos níveis máximos e mínimos dos cursos d’água, ou o gabarito da via a ser transposta.
Planta topográfica com curvas de nível, com a locação do eixo da via a ser implantada, e o ângulo
formado pelo eixo da via com o eixo do obstáculo.
3. ELEMENTOS BÁSICOS PARAA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PONTES
HIDROLÓGICOS
Cotas dos níveis de máxima cheia e mínima estiagem, com a época da ocorrência e período de
duração dos mesmos.
Obtenção da velocidade máxima d’água e seção de vazão do rio.
Possibilidade de divagação do leito, erosão do fundo ou das margens.
Previsão sobre serviços de regularização (dragagens ou retificações) sendo executados ou
planejados.
Ocorrência de águas agressivas de ação tóxica ou destrutiva.
Informações sobre pontes executadas nas proximidades (comprimento, vazão, altura livre).
GEOTÉCNICOS
Sondagem do solo: realizada em duas linhas paralelas ao eixo da ponte a ser executada, afastadas
3,00 m deste, ou quando existe projeto ou ante projeto, a sondagem deverá ser realizada nos
pontos de locação dos pilares previstos.
3. ELEMENTOS BÁSICOS PARAA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PONTES
COMPLEMENTARES
DOCUMENTOS DE PROJETO
Anteprojeto:
a) Memorial descritivo
b) Desenhos
c) Estimativa da quantidade de serviços e materiais.
Projeto definitivo: