Desenho de Caldeiraria
Desenho de caldeiraria
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Sumário
Construção geométrica e
planificação
Construção geométrica
Assim, várias linhas inscritas dentro de uma circunferência formam uma construção
geométrica e uma figura.
SENAI 7
Pá de lixo
Por outro lado, uma perpendicular traçada sobre uma reta, a partir de um ponto, não
forma uma figura mas também é uma construção geométrica.
Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos
retos.
8 SENAI
Pá de lixo
Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.
Mediatriz é uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este segmento
em duas partes iguais.
Bissetriz é uma semi-reta que tem origem no vértice de uma ângulo e divide o ângulo
em duas partes iguais.
SENAI 9
Pá de lixo
Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados
iguais e todos ângulos iguais. O polígono regular inscrito quando desenhado com os
vértices numa circunferência.
Linhas tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O
ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência.
Os centros das duas circunferências e o ponto de tangência ficam numa mesma reta.
10 SENAI
Pá de lixo
SENAI 11
Pá de lixo
Trace uma reta passando pelos pontos P e C. A perpendicular será essa reta.
12 SENAI
Pá de lixo
SENAI 13
Pá de lixo
Trace uma reta passando pelos pontos P e C perpendicular será essa reta.
14 SENAI
Pá de lixo
SENAI 15
Pá de lixo
Trace uma reta passando pelos pontos P e E. A reta passa por P e E será paralela à
reta r.
16 SENAI
Pá de lixo
Trace uma reta que passe pelos pontos C e D. Essa reta será a paralela à r na
distância dada d.
SENAI 17
Pá de lixo
Planificação
18 SENAI
Pá de lixo
Planificação do prisma
Fases de execução
• Prisma retangular
1a fase
2a fase
SENAI 19
Pá de lixo
3a fase
4a fase
20 SENAI
Desenho técnico mecânico
Desenvolvimento simples de
chapas
Objetivos
Conhecer
Ser informado sobre:
• A importância do desenvolvimento de peças de formatos simples;
• Desenvolvimento de peças cilíndricas, prismáticas regulares e em corte.
Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Equações trigonométricas básicas aplicáveis em construções de peças cortadas
(com truncamento).
Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenvolver e planificar as construções básicas de chapas com formas regulares;
• Calcular comprimentos reais aplicando as fórmulas trigonométricas.
SENAI 21
Desenho técnico mecânico
Introdução
Esta caixa paralelepipédica sem tampa pode ser desmontada segundo as arestas AB,
BC, CD, DA, abrindo-a segundo as arestas EA, FB, GC, HD.
22 SENAI
Desenho técnico mecânico
Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento
Execução
a) Traçar duas retas perpendiculares entre si. Marcar os pontos com as medidas a, b,
c.
Observação:
Levar em consideração a espessura do material.
SENAI 23
Desenho técnico mecânico
b) Traçar linhas paralelas às duas retas, partindo dos pontos, obtendo-se assim as
linhas de contorno da peça desenvolvida.
Conclusão
Tendo-se o desenvolvimento da peça, executar as dobras formando o prisma, sendo
que a construção seguirá o critério que melhor convier.
24 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 25
Desenho técnico mecânico
Este tipo de peça é muito comum em trabalho industriais, tais como betoneiras,
recipientes, máquinas agrícolas, tubulações, etc.
Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento
• VG = verdadeira grandeza
Observação
O comprimento real de uma superfície é determinado quando olhamos
perpendicularmente para essa superfície inclinada, ou projetamos a superfície
inclinada em um plano paralelo a ela.
26 SENAI
Desenho técnico mecânico
Execução
a) Traçar duas retas perpendiculares entre si. Marcar os pontos de acordo com as
medidas reais da peça, levando sempre em consideração a espessura do material.
b) Traçar linhas paralelas às duas retas iniciais, passando pelos pontos. Pode-se
fazer o transporte das medidas através de compasso, cintel ou trena.
SENAI 27
Desenho técnico mecânico
196
Determinar x sabendo-se que cos30o = e que cos30o = 0,866.
x
Então:
196
x= x = 226,5mm
0,866
y
Determinar y sabendo-se que tg30o = e que tg30o = 0,577
196
Então:
y = 196.0,577 y = 113mm
28 SENAI
Desenho técnico mecânico
No desenvolvimento marca-se:
230mm + 113mm = 243mm.
SENAI 29
Desenho técnico mecânico
Introdução
Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento
• r = raio
Execução
a) Traçar duas linhas perpendiculares entre si (ponto 0), marcando os pontos 1, 2, 3 e
4.
30 SENAI
Desenho técnico mecânico
Marcar os pontos de (a) a (e) para cima e para baixo e traçar linhas paralelas à
linha de centro (horizontal).
Conclusão
Repetir os passos do item c nos lados menores da peça, obtendo-se assim as linhas
de contorno da peça.
SENAI 31
Desenho técnico mecânico
Esse tipo de peça tem grande aplicação em coifas para exaustão, tubulações de ar
condicionado, máquinas agrícolas, recipientes, etc.
Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento
32 SENAI
Desenho técnico mecânico
Execução
a) Traçar o ângulo de 90o para determinar as verdadeira grandezas.
SENAI 33
Desenho técnico mecânico
Conclusão
e) Pode-se desenvolver a peça utilizando outras VGs, como VG 1 – 8 = 4 – 5;
VG 1 – 6 = 4 – 7; VG 2 – 5 = 3 – 8, fazendo-o em uma única etapa.
34 SENAI
Desenho técnico mecânico
380
Determinar o ângulo β, sabendo-se que tg β = .
130
tg β = 2,923 β = 71o
Sendo α = 90o + θ,
então α = 90o + 19o
α = 109o
SENAI 35
Desenho técnico mecânico
Nomenclatura:
• 0 = vértice
• VG = verdadeira grandeza
• a = altura
• l lado da base
Execução
a) Traçar um raio com a verdadeira grandeza da pirâmide.
36 SENAI
Desenho técnico mecânico
Conclusão
b) Unir os pontos obtendo-se assim as linhas de contorno da peça desenvolvida.
SENAI 37
Desenho técnico mecânico
Introdução:
Este tipo de trabalho é muito comum na vida prática do caldeireiro, pois é aplicado com
o objetivo de construir uniões, derivações, curvas de tubulações, etc.
Fases:
a) Traçar duas retas perpendiculares entre si; a seguir, traçar a circunferência
dividindo-a em partes iguais.
No caso de peças grandes, traçar duas semi-circunferências, uma abaixo, outra acima,
dividindo-as em partes iguais e unindo os pontos.
38 SENAI
Desenho técnico mecânico
Observação:
Levar em consideração a espessura do material.
SENAI 39
Desenho técnico mecânico
Fórmulas:
dm = D – e = d + e para e < 15mm
dm = D- 4/3e = d +2/3e para e > 15mm
C = P = dm x ΙΙ
Exemplos:
1 Calcular o material necessário para executar o desenvolvimento do seguinte
cilindro.
dm = 200mm – 6mm
dm = 194mm
C = P = dm x ΙΙ = 194 x 3,1416 = 609,47mm.
Solução:
Cortar o material com 300 x 609,3mm.
40 SENAI
Desenho técnico mecânico
Introdução
Os corpos cônicos são muito utilizados em caldeiraria, em peças como reduções em
tubulações, ciclones, chaminés, betoneiras, moinhos, etc.
Nomenclatura:
• D = diâmetro maior
• d = diâmetro menor
• a = altura
Execução
A – Processo da geratriz:
a) Traçar a peça com diâmetro médio (ou
diâmetros, se for um tronco de cone);
SENAI 41
Desenho técnico mecânico
42 SENAI
Desenho técnico mecânico
Conclusão
d) Ligar os raios e os pontos, obtendo-se assim o desenvolvimento do cone.
Observação:
O cone truncado reto pode ser desenvolvido por cálculo.
Nomenclatura:
• D = diâmetro maior
• d = diâmetro menor
• a = altura
SENAI 43
Desenho técnico mecânico
Execução
a) Traçar a peça com medidas reais, dividindo as circunferências (vista de planta) em
partes iguais.
44 SENAI
Desenho técnico mecânico
c) Traçar uma linha vertical qualquer, marcando as pontas com a medida da VG 1a.
A seguir, traçar com medida da VG 1b, a partir do ponto superior, para um lado e
para outro.
d) Marcar na parte inferior, para um lado e para outro, com o compasso na medida de
um divisão da circunferência maior e, na parte superior, com divisão da
circunferência menor, encontrando assim quatro pontos. Repetir o processo para
cada setor do cone até determinar todo o desenvolvimento.
Conclusão
Ligar os pontos com curva francesa ou régua flexível.
SENAI 45
Desenho técnico mecânico
46 SENAI
Desenho técnico mecânico
SENAI 47
Desenho técnico mecânico
Conclusão
Unir os pontos com curva francesa ou régua flexível.
48 SENAI
Tampo elíptico
Traçar elipse
Essa traçagem é muito utilizada em caldeiraria quando se deseja construir uma peça
de formato elíptico.
Processo de execução
SENAI 49
Tampo elíptico
Observação
• As medidas C0 e BS são dadas pelo desenho.
4. Trace um arco com centro em S, partindo do ponto B até que se cruze com a linha
do retângulo, encontrando assim o ponto 1.
Observação
• A outra metade da peça é simétrica.
5. Trace linhas verticais a partir dos pontos das divisões da circunferência maior e
linhas horizontais a partir dos pontos das divisões da circunferência menor, fazendo
com que elas se cruzem.
SENAI 51
Tampo elíptico
52 SENAI
Curva cilíndrica
Planificação de cilindro
• D = diâmetro externo
• d = diâmetro interno
• dm = diâmetro médio
• e = espessura
• ΙΙ = 3,1416 = constante
• C = comprimento
• P = perímetro
• L = largura ou altura do cilindro
SENAI 53
Curva cilíndrica
Fórmulas:
dm = D – e = d + e para e < 15mm
dm = D- 4/3e = d +2/3e para e > 15mm
C = P = dm x ΙΙ
Exemplos:
dm = 200mm – 6mm
dm = 194mm
C = P = dm x ΙΙ = 194 x 3,1416 = 609,47mm.
Solução:
Cortar o material com 300 x 609,3mm.
300 mm
609,3 mm
54 SENAI
Curva cilíndrica
Planificação de cilindro
truncado
Com base nas medidas feitas na circunferência, traçam-se linhas perpendiculares até
pontos correspondentes às medidas na elevação.
SENAI 55
Curva cilíndrica
Partindo dos pontos marcados na linha - base, traçam-se perpendiculares a esta linha
até que elas cruzem as paralelas já traçadas. Unem-se os pontos utilizando uma curva
francesa ou régua flexível.
56 SENAI
Curva cilíndrica
SENAI 57
Curva cilíndrica
Por exemplo:
Prolongam-se paralelas dos pontos das divisões até que elas se cruzem com a linha
correspondente às medidas dos desenhos da elevação.
58 SENAI
Curva cilíndrica
a b
cos 30º = cos 60º =
250 250
SENAI 59
Curva cilíndrica
Cálculo A1 Cálculo B2
A1 = H - P4 B2 = H - Q4
P4 Q4
tg 30º = tg 30º =
250 a
P4 = tg 30º . 250 Q4 = tg 30º . a
P4 = 0,577 . 250 Q4 = 0,577 . 216,5
P4 = 144,2 Q4 = 125
Cálculo C3
C3 = H - R4
R4
tg 30º =
b
R4 = 0,577 . 125
R4 = 72,1
C3 = 600 - 72,1
C3 = 527,9
60 SENAI
Curva cilíndrica
Cálculo D4 Cálculo E5
D4 = H
D4 = 600
E5 = H + S5
S5 = R4
E5 = 600 + 72,1
E5 = 672,1
Cálculo F6 Cálculo G7
F6 = H + T6 G7 = H + U7
T6 = Q6 U7 = P4
SENAI 61
Curva cilíndrica
62 SENAI
Curva cilíndrica
Processo de execução
Observação
• Trace a peça com a medida do diâmetro médio.
4. Divida a circunferência em partes iguais e trace paralelas que devem cruzar com a
linha do primeiro gomo.
SENAI 63
Curva cilíndrica
Observação
• Divida a semicircunferência no maior número de partes iguais possível para obter
maior precisão no traçado.
Observação
• As linhas de solda entre os gomos devem ficar a uma distância de 180º uma da
outra.
64 SENAI
Curva cilíndrica
SENAI 65
Curva cilíndrica
66 SENAI
Curva de redução
Processo de execução
Observação
• O número de gomos da curva é dado no desenho de construção da peça.
SENAI 67
Curva de redução
• O número de divisões deve ser duas vezes maior que o número de gomos da
curva.
5. Trace o raio médio da curva partindo do ponto de cruzamento das linhas que
formam o ângulo reto.
68 SENAI
Curva de redução
10. Trace uma linha perpendicular sobre uma linha horizontal e, partindo do
cruzamento das linhas, coloque sobre a linha horizontal a medida do raio do
diâmetro menor e a medida do raio do diâmetro maior da curva.
11. Divida o espaço entre os raios pelo número de gomos da curva menos um.
12. Transporte a medida W para a linha vertical, partindo do cruzamento das linhas.
14. Trace circunferências com as medidas dos raios A, B, C e D, partindo dos pontos
de cruzamento das linhas de tangência com as linhas das divisões do ângulo reto.
SENAI 69
Curva de redução
70 SENAI
Curva de redução
Observação
• Os gomos podem ser planificados pelo processo de triangulação ou de geratriz.
Processo de triangulação
SENAI 71
Curva de redução
Processo de geratriz
72 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular
Esta operação é aplicada na construção de peças para os mais variados fins, como
dutos de exaustão, chaminés, condutores, etc.
Processo de execução
SENAI 73
Coifa com base quadrada e com base retangular
74 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular
7. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal, coloque sobre ela a VG XY,
as medidas internas da base menor AD, da base maior 1,4 e una os pontos para
obter a parte frontal da peça.
Observação
• Acrescente a medida das abas.
8. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal, coloque sobre ela a VG ZW,
as medidas internas da base menor e da base maior e una os pontos para obter as
laterais da peça.
SENAI 75
Coifa com base quadrada e com base retangular
Observação
• Acrescente as linhas de dobra.
Observação
• Acrescente a medida das abas.
76 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular
8. Marque as VGs das diagonais 1' - B, A' - 2', 4' - C' e D' - 3'.
SENAI 77
Coifa com base quadrada e com base retangular
10. Trace as duas metades do lado perpendicular à base para obter a planificação total
da peça. Observe a figura seguinte.
78 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular
Planificação de peças
piramidais
O desenho de peças piramidais, quando mostrado nos três planos de projeção, não
reproduz a dimensão real das arestas das faces. Isto ocorre porque as arestas estão
inclinadas em relação aos planos de projeção.
A verdadeira grandeza (VG) pode ser obtida por meio de desenho geométrico ou de
cálculo.
SENAI 79
Coifa com base quadrada e com base retangular
Desenho geométrico
Cálculo
80 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular
AB 2 = AP 2 + BP 2
D2 = 302 + 302
D2 = 1800
D = 42,4 mm
SENAI 81
Coifa com base quadrada e com base retangular
D
Logo, AP =
2
42,4
AP =
2
AP = 21,2mm
AB 2 = AP 2 + BP 2
AB2 = (21,2)2 + (40)2
AB2 = 449,44 + 1600
AB2 = 2049,44
AB = 2049,44
AB = 45,2mm
Quaisquer peças piramidais a serem planificadas podem ser dimensionadas por meio
do teorema de Pitágoras, desde que sejam conhecidas, previamente, as medidas dos
catetos referentes aos triângulos retângulos concebidos.
Nas figuras a seguir, pode-se verificar esta relação entre triângulos e medidas a partir
da dimensão desejada.
a) Medida da aresta AB
82 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular
Imagina-se um triângulo cujos catetos são formados com base na altura da pirâmide
truncada e na diagonal do quadrado formado pela diferença das bases.
b) Medida da face CD
Imagina-se um triângulo retângulo cujos catetos são formados pela altura da pirâmide
truncada e pela diferença das bases.
SENAI 83
Coifa com base quadrada e com base retangular
84 SENAI
Ralo
Processo de execução
SENAI 85
Ralo
Observações
• Divida a circunferência com o maior número possível de partes iguais a fim de
obter maior precisão no traçado.
• As divisões da circunferência devem estar rigorosamente iguais para obter
precisão no desenvolvimento do cone.
• O diâmetro da circunferência da planta deve ser igual ao diâmetro médio do
cone.
Observação
• Deixe um espaço de aproximadamente 3mm na parte inferior da chapa.
86 SENAI
Ralo
6. Transporte cada uma das divisões feitas na planta para a linha de raio do traçado,
partindo do centro para as laterais, com auxílio de pontas.
Observação
• A distância entre o primeiro e o último ponto inscrito sobre o arco deve ser
exatamente igual ao perímetro do cone, isto é, dm x π .
• A exatidão do perímetro deve ser conferida com auxílio da trena flexível.
7. Una os dois últimos pontos das divisões traçadas ao ponto que serviu de referência
para traçar o arco da circunferência, obtendo assim o desenvolvimento do cone.
SENAI 87
Ralo
Observações
• Divida as circunferências no maior número possível de partes iguais para obter
maior precisão no traçado.
• As divisões das circunferências devem estar rigorosamente iguais para obter
precisão no desenvolvimento do cone.
• Os diâmetros das circunferências da planta devem ser os diâmetros médios do
cone.
Observação
• Deixe um espaço de aproximadamente 3mm na parte inferior da chapa.
88 SENAI
Ralo
Observações
• A distância entre o primeiro e o último ponto da circunferência, tanto do raio menor
quanto do raio maior, deve ser igual aos perímetros dos diâmetros do cone.
• A exatidão dos perímetros deve ser conferida com auxílio da trena flexível.
7. Una os dois últimos pontos das divisões traçadas no raio maior ao ponto que serviu
de referência para traçar os arcos de circunferência, obtendo assim o
desenvolvimento do cone.
SENAI 89
Ralo
90 SENAI
Base para vaso de pressão
Cálculo de desenvolvimento
de cone
Vejamos agora alguns dos processos mais comuns de cálculos para planificação do
cone.
SENAI 91
Base para vaso de pressão
Cálculo 1
D. a
h=
D−d
2
⎛D⎞
R= h2 + ⎜ ⎟
⎝2⎠
2
⎛ d⎞
r= b2 + ⎜ ⎟
⎝2⎠
onde:
h = altura
a = altura de peça (tronco do cone)
b = complemento de a
d = diâmetro menor
D =diâmetro maior
r = raio menor
R = raio maior
92 SENAI
Base para vaso de pressão
Exemplo de cálculo 1:
Dados:
a = 315
d = 120
D = 410
Solução:
D .a 410 . 315
h= ⇒ ⇒ h = 445,3mm
D−d 410 − 120
2 2
⎛D⎞ ⎛ 410 ⎞
R = h 2 + ⎜ ⎟ ⇒ R = 455 2 + ⎜ ⎟ ⇒ R = 490
⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠
2
⎛ d⎞
r= b +⎜ ⎟
2
⇒ r= (445 − 315 )2 + 60 2 ⇒ r = 143mm
⎝2⎠
Cálculo 2
Fórmulas:
d
r=
2
R= r 2 + h2
D=2.R
360 . d β = 360 - α
α=
D
SENAI 93
Base para vaso de pressão
onde:
h = altura
R = raio maior
r = raio menor
d = diâmetro médio da peça
D = diâmetro do desenvolvimento
α = ângulo do desenvolvimento
β = ângulo do recorte
Exemplo de cálculo 2 :
Dados:
d = 1200
h = 500
94 SENAI
Base para vaso de pressão
Solução:
d
r= ⇒ r = 600
2
D = 2 . R ⇒ D = 1 562
360 . d
α= ⇒ α = 276,5º
D
β = 360 - α ⇒ β = 83,5º
Cálculo 3
Fórmulas;
D−d
b=
2
2
⎛D − d⎞
g= h +b
2 2
= h +⎜2
⎟
⎝ 2 ⎠
⎛D⎞
g.⎜ ⎟
⎝2⎠ g.D
R= ⇒ R=
2 2b
α=
(D − d) . 180 =
(D − d) . 180 = D . 180 =
d . 180
2 g R r
⎛D − d⎞
h2 + ⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠
α
P = 2R . sem
2
P.r
S=
R
⎛ α⎞ ⎛ α⎞
F = R . ⎜1 − cos ⎟ e f = r. ⎜1 − cos ⎟
⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠
SENAI 95
Base para vaso de pressão
onde:
h = altura
R = raio maior
r = raio menor
D = diâmetro maior
d = diâmetro menor
g = geratriz
b = diferença (inclinação)
S = corda do raio menor
P = corda do raio maior
α = ângulo do desenvolvimento
Exemplo de cálculo 3:
Dados:
D = 1 250
d = 840
h = 1 628
96 SENAI
Base para vaso de pressão
Solucão:
g.D 1641.1250
R= = ⇒ R = 5003 ⇒ r = R - g ⇒ r = 3 362
2b 410
D . 180 7 . 3800
α= ⇒ α= ⇒ α = 45º
R 1641
α
P = 2. R. sen ⇒ P = 2. 5003. sen 22,5º ⇒ P = 3829
2
P. r 3829 . 3362
S= ⇒ S= S = 2 573
R 5003
Dados:
a = 420
d = 230
D = 550
SENAI 97
Base para vaso de pressão
Dados:
d = 1 739
h = 650
98 SENAI
Base para vaso de pressão
Este processo prático é utilizado quando se quer traçar cone com pequenas diferenças
de diâmetro entre a base maior e a menor.
Processo de execução
Caso I: Planificar tronco de cone concêntrico.
SENAI 99
Base para vaso de pressão
Observação
As Divisões das circunferências devem estar rigorosamente iguais para obter maior
precisão no traçado.
100 SENAI
Base para vaso de pressão
7. Coloque uma medida da divisão da circunferência maior para cada lado do ponto
inferior da linha traçada e uma medida da divisão da circunferência menor no
ponto superior da linha traçada.
SENAI 101
Base para vaso de pressão
10. Repita os passos n°s 7,8 e 9 até completar o número de divisões feitas na planta e
una os pontos com auxílio da curva francesa.
Observação
102 SENAI
Base para vaso de pressão
SENAI 103
Base para vaso de pressão
Observação
A VG 1a é igual à altura do cone.
104 SENAI
Base para vaso de pressão
Observações
• Para obter precisão no desenvolvimento, trabalhe com dois compassos, mantendo
um com a medida da abertura da circunferência menor e o outro com a abertura da
circunferência maior.
• Confira com auxílio da trena flexível os perímetros dos diâmetros do cone.
SENAI 105
Base para vaso de pressão
106 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
Planificar peça de forma cônica com base quadrada e saída redonda consiste em
desenvolver em um plano, por intermédio de verdadeiras grandezas, a planificação da
peça.
Processo de execução
SENAI 107
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
Observação
Divida a circunferência no maior número de pontos possível para obter maior precisão
no traçado.
108 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
4. Trace uma perpendicular com a altura da peça sobre uma linha horizontal e
coloque sobre as medidas M1, A1, e A2.
5. Trace outra linha horizontal e coloque sobre ela a medida AB e, partindo do ponto A
e depois do ponto B, trace dois arcos com a medida da VG A1, fazendo com que se
cruzem.
SENAI 109
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
6. Una o ponto A e depois o ponto B com a intersecção dos arcos traçados para obter
a VG A1.
110 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
8. Partindo do ponto A e depois do ponto B, trace dois arcos com a medida da VG A2,
fazendo com que se cruzem com os arcos traçados.
SENAI 111
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
11. Trace dois arcos com a medida AM, partindo do ponto A e depois do ponto B.
112 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
12. Trace dois arcos com a medida da VG M1 partindo do ponto 1 e depois do ponto 7,
até que se cruzem com os arcos traçados e una os pontos.
Observação
Acrescente as medidas das abas quando houver.
SENAI 113
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
114 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
Cálculos para
desenvolvimento de tubos
especiais
VG A0 = (BC - r )2 + h 2
VG B0 = A 0 2 + AB 2
VG B3 =
onde:
h = altura
r = raio
AB = metade da base menor (DF)
SENAI 115
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
116 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
Agora, utilizando as fórmulas com as medidas das VGs, resolva os exercícios que
seguem.
VG A0 = (BC - r )2 + h 2
VG B0 = A 0 2 + AB 2
VG B3 = (AB - r )2 + (BC )2 + h 2
SENAI 117
Tubo especial com base quadrada e saída redonda
118 SENAI
Cesto basculante
Planificar superfície
piramidal truncada com base
redonda e base sextavada
Planificar superfície piramidal truncada com base redonda e base sextavada consiste
em traçar em um plano a superfície da peça, de forma a obter o seu desenvolvimento
real.
Processo de execução
5. Trace uma linha perpendicular sobre uma linha horizontal e coloque a medida da
altura da peça sobre a perpendicular.
SENAI 119
Cesto basculante
6. Transporte as medidas 3A, a1, a2 e a3 para a linha horizontal e trace as VGs 3A,
a1, a2 e a3.
7. Trace uma linha perpendicular sobre uma linha horizontal e coloque a medida af
sobre a horizontal.
120 SENAI
Cesto basculante
8. Partindo do ponto a e depois do ponto f, trace dois arcos com a medida da VG 3a,
fazendo com que eles se cruzem.
9. Partindo do ponto 3, trace um arco para cada lado, com a medida de uma divisão
da circunferência.
10. Trace dois arcos com a medida da VG a2, partindo do ponto f e depois do ponto a,
até que se cruzem com os arcos já traçados.
11. Prossiga do mesmo modo para traçar a VG a1 e repita a traçagem das VGs a2 e
a3.
12. Trace dois arcos com a medida fa, partindo do ponto f e depois do ponto a.
13. Trace novamente as VGs 3a, e a1, partindo do ponto f e depois do ponto a.
SENAI 121
Cesto basculante
122 SENAI
Tubos com intersecções
Processo de execução
SENAI 123
Tubos com intersecções
Observação
• Divida as semicircunferências no maior número de partes iguais possível para obter
maior precisão no desenvolvimento.
5. Trace paralelas partindo dos pontos das divisões feitas, até que se cruzem com as
linhas dos cilindros maiores.
124 SENAI
Tubos com intersecções
6. Trace paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro da vista lateral para
a elevação e uma os pontos encontrados com auxílio da curva francesa. Observe a
figura.
SENAI 125
Tubos com intersecções
8. Trace uma linha reta e transporte para ela o dobro do número de divisões da
semicircunferência.
Observação
• O espaço entre o primeiro e o último ponto deve ser igual ao perímetro do cilindro
menor.
10. Transporte paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro menor com a
maior, na vista lateral.
126 SENAI
Tubos com intersecções
11. Una os pontos de intersecção das linhas com auxílio da curva francesa.
Observação
• Divida as semicircunferências no maior número de partes possível para obter
precisão no desenvolvimento.
5. Partindo dos pontos das divisões feitas, trace segmentos de retas até o vértice dos
cones.
SENAI 127
Tubos com intersecções
6. Trace paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro da vista lateral para
elevação e uma os pontos encontrados com auxílio da curva francesa.
8. Trace um arco com a medida i e coloque sobre ele o dobro do número de divisões
feitas na semicircunferência.
9. Ligue os pontos das divisões do arco ao vértice do arco traçado.
128 SENAI
Tubos com intersecções
11. Una os pontos com auxílio da curva francesa a fim de desenvolver o cone.
SENAI 129
Tubos com intersecções
130 SENAI
Tubos com intersecções
Processo de execução
SENAI 131
Tubos com intersecções
132 SENAI
Tubos com intersecções
10. Una os pontos de cruzamento com a curva francesa obtendo assim a planificação
do furo no cilindro maior.
SENAI 133
Tubos com intersecções
134 SENAI
Tubos com intersecções
SENAI 135
Tubos com intersecções
11. Una os pontos encontrados com auxílio da curva francesa, obtendo assim a linha
de intersecção do cone com o cilindro.
12. Partindo dos pontos de intersecção do cone com o cilindro, trace, na elevação,
perpendiculares à linha de centro do cone até que elas se cruzem coma linha que
representa o cone.
13. Trace um arco com a medida i e coloque sobre ele o dobro do número de divisões
feitas na semicircunferência.
14. Ligue os pontos das divisões traçadas no arco ao vértice do arco traçado.
16. Una os pontos com auxílio da curva francesa, obtendo assim o desenvolvimento do
cone.
17. Partindo dos pontos de intersecção do cone com o cilindro na elevação, trace
paralelas á linha de centro horizontal da planta.
136 SENAI
Tubos com intersecções
18. Trace perpendiculares e una os pontos encontrados com a curva francesa, obtendo
assim o desenvolvimento do furo do cilindro.
19. Trace perpendiculares e uma os pontos encontrados com a curva francesa,
obtendo assim o desenvolvimento do furo do cilindro.
SENAI 137
Tubos com intersecções
138 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
Processo de execução
SENAI 139
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
Observação
• Divida no mesmo número de partes em que foi dividido o espaço que representa o
segmento semi - esférico na elevação.
140 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
10. Trace uma perpendicular sobre uma horizontal e coloque sobre a linha vertical as
medidas 1, 2, 3, 4, 5 e 6, que representam o comprimento do segmento semi -
esférico na elevação.
11. Trace os arcos R3, R4, R5 e R6 com centro na linha vertical perpendicular traçada,
partindo respectivamente dos pontos 3, 4, 5 e 6.
12. Transporte as medidas a, b, c da planta para cada lado da linha horizontal traçada.
13. Transporte as medidas d, e, f da planta sobre a linha do R3.
14. Transporte as medidas g, h, i da planta sobre a linha R4.
15. Transporte as medidas j, k, l da planta sobre alinha do R5.
16. Transporte as medidas m, n, o da planta sobre a linha do R6.
17. Uma os pontos com auxílio da curva francesa, obtendo assim a planificação de um
segmento semi - esférico.
18. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal.
SENAI 141
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
20. Trace uma circunferência com raio igual a medida de a- e , obtendo, assim, o
desenvolvimento da calota.
142 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
O cálculo para desenvolver tampo semi - esférico é feito por meio de dois tipos de
fórmulas: o primeiro fornece os dados necessários para a traçagem dos raios do
tampo; o segundo indica a largura de cada gomo desenvolvido.
Veja as fórmulas:
Raios
r1 = rm . cotg 0º
r2 = rm . cotg 15º
r3 = rm . cotg 30º
r4 = rm . cotg 45º
r5 = rm . cotg 60º
onde:
rm = raio médio
SENAI 143
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
Gomos
dm . π
al =
número de gomos
a2 = al . cos 15º
a3 = al . cos 30º
a4 = al . cos 45º
a5 = al . cos 60º
Vejamos agora uma aplicação dessas fórmulas, calculando os raios e as larguras dos
gomos de um tampo semi - esférico a partir dos seguintes dados:
rm = 158,5
dm = 317
nº de gomos = 06
144 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
r1 = 158,5 . 0 = 0
r2 = 158,5 .
3,7321 = 591,53
r3 = 158,5 .
1,7321 = 274,53
r4 = 158,5 .
1,0000 = 158,5
r5 = 158,5 .
0,5774 = 91,51
SENAI 145
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela
146 SENAI
Tampo elíptico
Processo de execução
4. Divida em partes iguais os espaços que representam o raio maior e o raio menor.
SENAI 147
Tampo elíptico
8. Partindo dos pontos B, C...I, J, trace paralelas à linha de centro vertical da peça até
que se cruzem com a linha de centro horizontal da planta.
10. Divida em partes iguais o espaço que representa o segmento elíptico na planta,
encontrando assim os pontos 1, 2, 3, 4...26, 27.
11. Divida em partes iguais o espaço que representa a calota na vista de elevação,
obtendo assim os pontos N, M, L.
148 SENAI
Tampo elíptico
SENAI 149
Tampo elíptico
12. Trace uma linha horizontal e coloque sobre ela as medidas A, B, C...I, J, que
representam a linha de segmento elíptico na elevação.
150 SENAI
Tampo elíptico
15. Una os pontos encontrados com auxílio da curva francesa, obtendo assim o
desenvolvimento do segmento elíptico.
16. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal e transporte medidas ON, NM,
ML, LJ para a linha horizontal.
17. Trace uma circunferência com centro em 0 e raio igual a OJ, obtendo assim o
desenvolvimento da calota.
SENAI 151
Tampo elíptico
152 SENAI
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela
Planificar intersecção
cilíndrica paralela em tampo
semi - esférico
Processo de execução
SENAI 153
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela
5. trace paralelas à linha de centro do cilindro, partindo dos pontos de cruzamento das
divisões de semicircunferência.
6. Partindo dos pontos de cruzamento das divisões feitas na semicircunferência
dentro da esfera, trace paralelas à linha de centro horizontal, até que elas cruzem
com a linha que representa a esfera.
154 SENAI
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela
SENAI 155
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela
156 SENAI
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela
7. Partindo dos pontos de cruzamento dos arcos traçados com a linha horizontal,
trace paralelas à linha de centro vertical do cilindro até que se cruzem com a linha
que representa a esfera, encontrando os pontos 2’, 3’, 4’, 5’ e 6’.
8. Trace paralelas à linha de centro vertical do cilindro, partindo dos pontos 2, 3, 4, 5 e
6 da semicircunferência, até ultrapassarem a linha que representa a esfera.
9. Trace perpendiculares partindo dos pontos 2’, 3’, 4’, 5’ e 6’ até que se cruzem com
as linhas que foram traçadas dos pontos 2, 3, 4, 5 6, obtendo assim os pontos 2”,
3”, 4”, 5” e ¨6”.
10. Ligue os pontos com a curva francesa, obtendo assim a linha de intersecção do
cilindro com a esfera.
11. Trace o desenvolvimento do cilindro.
SENAI 157
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela
158 SENAI
Tampo elíptico
Desenvolvimento de tampo/
fundo elíptico
SENAI 159
Tampo elíptico
R = 0,8.D
r = 0,154.D
h1 = 3,5.e
h2 = 0,255.D - 0,635.e
160 SENAI
Tampo elíptico
O diâmetro da linha neutra dn, dividido por dois, menos o raio menor r, será a medida
b. Portanto,
dn
b= -r
2
b
tg α =
a
β = 90º - α
dc
Consideremos agora o triângulo LMN, onde as medidas e R são respectivamente
2
cateto e hipotenusa.
dc
senγ =
2
R
ou
dc
senγ =
2R
SENAI 161
Tampo elíptico
logo:
Θ=α-γ
162 SENAI
Tampo elíptico
dc
ro =
2
r1 = R . sen γ1
r2 = R . sen γ2
r3 = R . sen γ3
r4 = R . sen γ4 ou R . sen α
⎛ 3β ⎞
r5 b . cos ⎜ ⎟
⎝ 4 ⎠
⎛ β⎞
r6 = b . cos ⎜ ⎟
⎝ 2⎠
⎛ β⎞
r7 = b + cos ⎜ ⎟
⎝ 4⎠
dn
r8 = r9 =
2
SENAI 163
Tampo elíptico
164 SENAI
Tampo elíptico
Logo,
ϕ
h5 = 4+
4
ϕ
h6 = 5 +
4
ϕ
h7 = 6 +
4
ϕ
h8 = 8 +
4
Portanto,
r5 . 5 = R . tg γ5
r6 . 6 = R . tg γ6
r7 . 7 = R . tg γ7
r8 . 8 = R .tg γ 8
r9 . 9 = r . 8 . 8 + h1
SENAI 165
Tampo elíptico
r0 . π
A0 =
4
A0 = r0 . 0,78539
166 SENAI
Tampo elíptico
A8 = A9 = r8 . 0,78539
SENAI 167
Tampo elíptico
168 SENAI
Tampo elíptico
SENAI 169
Tampo elíptico
O cálculo das cordas é feito por meio de fórmula que requer o uso de uma tabela de
cordas, flechas e ângulos. Veja a seguir.
170 SENAI
Tampo elíptico
Como exemplo, suponhamos uma peça circular com 20mm de raio e um arco de 45º;
qual o comprimento desse arco desenvolvido?
SENAI 171
Tampo elíptico
C0 = R0 . 0 . corda da tabela
C1 = R1 . 1 . corda da tabela
C2 = R2 . 2 . corda da tabela
.
.
.
C9 = R2 . 9 . corda da tabela
F0 = R0 . 0 . flecha da tabela
F1 = R1 . 1 . flecha da tabela
.
.
.
172 SENAI
Tampo elíptico
F9 = R9 . 9 . flecha da tabela
Logo,
Flecha = 100 . 0,1340
Flecha = 13,4mm
De = 5380
R = 4304
h2 = 1410
h1 = 50
diâmetro da calota = 2600
e = 16
r = 8 (número de segmentos)
SENAI 173
Tampo elíptico
1862
tg α = = 0,6324
2944
α = 32,3º
β = 90º . α
β = 57,7º
1300
senγ = = 0,302
4295
γ = 17,6º
Θ=α.γ
Θ = 32,3º - 17,6º
Θ = 14,7º
Observação:
14,7
= 3,675º
4
Portanto,
γ1 = γ + 3,675
γ1 = 21,285º
174 SENAI
Tampo elíptico
SENAI 175
Tampo elíptico
Observação:
176 SENAI
Tampo elíptico
SENAI 177
Tampo elíptico
178 SENAI
Tampo elíptico
A1
= 0,7319
r1 . 1
A2
= 0,710
r2 . 2
C2 = 2000 . 0,7004 = 1400
F2 = 2000 . 0,0633 = 127
A3
= 0,6893
r3 . 3
A4
= 0,6636
r4 . 4
C4 = 2717 . 0,6511 = 1769
F4 = 2717 . 0,05448 = 148
A5
= 0,6404
r 5 .5
C5 = 3015 . 0,6346 = 1913
F5 = 3015 . 0,005168 = 156
A6
= 0,6080
r6 . 6
C6 = 3334 . 0,6014 = 2005
F6 = 3334 . 0,04619 = 154
SENAI 179
Tampo elíptico
A7
= 0,5673
r7 . 7
C7 = 3677 . 0,5680 = 2088
F7 = 3677 . 0,04118 = 151
A8
= 0,5201
r8 . 8
C8 = 4050 . 0,5176 = 2096
F8 = 4050 . 0,03407 = 138
A9
= 0,5137
F8
180 SENAI
Tampo elíptico
SENAI 181
Tampo elíptico
182 SENAI
Tubo especial com base redonda e saída retangular
Planificar peça de forma cônica com base redonda e saída retangular consiste em
traçar, em um plano, o desenvolvimento de peças que apresentam este formato.
Este tipo de trabalho é aplicado quando se deseja a ligação de tubulações que tenham
formato retangular e formato redondo.
Processo de execução
7. Trace uma linha horizontal partindo da linha que representa o diâmetro da peça na
vista de elevação.
SENAI 183
Tubo especial com base redonda e saída retangular
10. Partindo do ponto 0, transporte para a linha horizontal que contém a perpendicular
0X nas medidas A4, A3, A2, A1 e D1. e una os pontos marcados ao ponto X,
encontrando assim as VGs A4, A3, A2, A1 e D1.
11. Trace uma perpendicular sobre uma horizontal e coloque sobre esta horizontal a
metade da medida XY da elevação para cada lado, partindo do ponto de
cruzamento das linhas traçadas.
12. Trace dois arcos, um com a medida de VG A4, partindo do ponto X, e outro com a
medida da VG B4, partindo do ponto Y, até que se cruzem.
184 SENAI
Tubo especial com base redonda e saída retangular
13. Partindo do ponto 4, trace dois arcos com a medida de uma divisão da
circunferência.
14. Trace a VG A3 partindo do ponto X até que se cruze com o arco traçado.
16. Trace a VG A2, partindo do ponto X até que se cruze com o arco traçado.
17. Partindo do ponto 2, trace um arco com uma medida da divisão da circunferência.
18. Partindo do ponto X, trace a VG A1, até que se cruze com o arco traçado.
20. Partindo do ponto 1, trace um arco com a medida da VG D1, até que se cruze com
o arco traçado.
22. Partindo do ponto Y, trace a VG B5, até que se cruze com o arco traçado
anteriormente.
23. Partindo do ponto 5, trace um arco com uma medida da divisão da circunferência.
24. Partindo do ponto Y, trace um arco com a medida da VG B6 até que se cruze com o
arco traçado.
26. Trace um arco com a medida de VG B7 até que se cruze com o arco traçado.
28. Partindo do ponto 7, trace um arco com a medida da VG C7, até que se cruze com
o arco traçado.
SENAI 185
Tubo especial com base redonda e saída retangular
29. Una os pontos 1, 2, ... 6 e 7 com auxílio da curva francesa e os demais com auxílio
da régua, obtendo assim o desenvolvimento da meia peça.
186 SENAI
Tubo com bifurcação cônica
Planificar peça de forma cilíndrica com bifurcação cônica oblíqua consiste em traçar
em um plano o desenvolvimento de tubos cônicos que se interseccionam.
Processo de execução
3. Trace três circunferências, sendo duas com a medida dos diâmetros médios dos
cilindros menores e uma com a medida do diâmetro médio maior.
SENAI 187
Tubo com bifurcação cônica
Observação:
As medidas entre centros das circunferências são fornecidas pelo desenho de
construção da peça.
188 SENAI
Tubo com bifurcação cônica
5. Trace duas paralelas à linha de centro vertical partindo dos pontos que
representam o diâmetro maior, até que elas se cruzem com a linha de tangência,
encontrando assim os pontos 0.
6. Trace duas retas partindo dos pontos 0 aos pontos de cruzamento das linhas de
tangência com as linhas representativas do diâmetro maior, encontrando assim as
linhas de intersecção dos cones com o cilindro.
SENAI 189
Tubo com bifurcação cônica
10. Trace uma perpendicular em relação à linha de centro do cone, partindo do centro
do diâmetro maior.
13. Ligue os pontos 2', 3', 4', 5' e 6' ao vértice do cone.
190 SENAI
Tubo com bifurcação cônica
14. Trace perpendiculares em relação à linha de centro do cone, partindo dos pontos
de cruzamento das linhas de intersecção de um cone com o outro, do cone com o
cilindro maior e do cone com o cilindro menor.
15. Determine e numere os raios menores R1, R2,, R7, RW e RM e os raios menores r1,
r2...r7.
16. Trace um arco com a medida RM e coloque sobre a linha traçada o dobro do
número de divisões feitas na semicircunferência e também a medida W4 partindo o
ponto 4.
SENAI 191
Tubo com bifurcação cônica
18. Transporte para as linhas traçadas as medidas dos raios maiores e as medidas dos
raios menores.
19. Uma os pontos com auxílio da curva francesa, obtendo assim o desenvolvimento
de um dos cones.
192 SENAI
Tubo com bifurcação cônica
SENAI 193
Tubo com bifurcação cônica
194 SENAI
Hélice transportadora
Planificar segmentos da
hélice transportadora
Processo de execução
5. Trace a vista de elevação transportando paralelas a partir dos pontos das divisões
das circunferências.
SENAI 195
Hélice transportadora
196 SENAI
Hélice transportadora
10. Trace uma linha perpendicular sobre uma horizontal e coloque sobre a linha vertical
a medida do passo da hélice.
13. Com auxílio da trena flexível, coloque a medida 72´72 sobre a linha de R´ e a
medida g2´g2 sobre a linha do raio R2, encontrando, assim, o desenvolvimento do
segmento de hélice.
SENAI 197
Hélice transportadora
198 SENAI
Referência
SENAI 199
200 SENAI