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Caldeiraria

Desenho de Caldeiraria
Desenho de caldeiraria

© SENAI-SP, 1995

Trabalho elaborado e editorado pela Divisão de Recursos Didáticos da Diretoria


de Educação do SENAI - SP.

Coordenação do projeto Célio Torrecilha


Elaboração Selma Ziedas
Célio Torrecilha
Conteúdo técnico Mauro Rocato (CFP 1.19)
Revisão técnica Lúcio Francisco Rosati
Luiz Carlos Maia (DPC)
Miguel A. Pereira Filho (CFP 1.24)
Nuncio Ricchiuti Crumo (CFP 3.01)
Reinaldo Rodrigues (CFP 1.18)
Roberlei Dias de Sousa (CFP 1.18)
Coordenação editorial Luiz Thomazi Filho
Assistência editorial Ivanisa Tatini
Composição Maria Verônica Rodrigues de Oliveira
Diagramação Teresa Cristina Maíno de Azevedo
Digitalização Sedoc – serviços especializados em mão – de – obra
e transporte de documentos impressos Ltda
Ilustração José Luciano de Souza Filho
Desenho técnico Gilvan Lima da Silva
José Luciano de Souza Filho
Arte - final Teresa Cristina Maíno de Azevdo
Produção gráfica Francisco Agostinho Rodrigues
Victor Atamanov
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Unidade de Gestão Corporativa SP
Alameda Barão de Limeira, 539 - Campos Elíseos
São Paulo - SP
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Sumário

Construção geométrica e planificação 07


Desenvolvimento simples de chapas 21
Traçar elipse 49
Planificação de cilindro 53
Planificação de cilindro truncado 55
Planificar segmento de curva cilíndrica I 63
Planificar segmento de curva cilíndrica II 65
Planificar segmento de curva cônica 67
Planificar peça de forma piramidal truncada com um lado perpendicular à 73
base
Planificação de peças piramidais 79
Planificar cone pelo processo de geratriz 85
Cálculo de desenvolvimento de cone 91
Planificar cone pelo processo de triangulação 99
Planificar peça de forma cônica com base quadrada e saída redonda 107
Cálculos para desenvolvimento de tubos especiais 115
Planificar superfície piramidal truncada com base redonda e base sextavada 119
Planificar superfície cilíndrica com intersecção perpendicular 123
Planificar superfície cilíndrica com intersecção oblíqua 131
Planificar segmento de tampo semi-esférico 139
Cálculo para desenvolvimento de tampo semi-esférico 143
Planificar segmento elíptico 147
Planificar intersecção cilíndrica paralela em tampo semi-esférico 153
Desenvolvimento de tampo / fundo elíptico 159
Planificar peça de forma cônica com base redonda e saída retangular 183
Planificar peça de forma cilíndrica com bifurcação cônica oblíqua 187
Planificar segmento da hélice transportadora 195
Pá de lixo

Construção geométrica e
planificação

Construção geométrica

Construção geométrica é a execução de um conjunto de linhas que podem ou não


formar uma figura.

Assim, várias linhas inscritas dentro de uma circunferência formam uma construção
geométrica e uma figura.

SENAI 7
Pá de lixo

Por outro lado, uma perpendicular traçada sobre uma reta, a partir de um ponto, não
forma uma figura mas também é uma construção geométrica.

Para aprender as construções geométricas, é necessário estudar os conceitos de:


• Retas perpendiculares;
• Retas paralelas;
• Mediatriz;
• Bissetriz;
• Polígonos regulares;
• Linhas tangentes;
• Concordância.

Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos
retos.

8 SENAI
Pá de lixo

Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.

Mediatriz é uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este segmento
em duas partes iguais.

A reta m é a mediatriz de segmento de reta AB. Os segmentos de reta AM e MB têm a


mesma medida. O ponto M chama-se ponto médio do segmento de reta AB.

Bissetriz é uma semi-reta que tem origem no vértice de uma ângulo e divide o ângulo
em duas partes iguais.

SENAI 9
Pá de lixo

A semi-reta r é a bissetriz do ângulo A.

Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados
iguais e todos ângulos iguais. O polígono regular inscrito quando desenhado com os
vértices numa circunferência.

Quadrado Quadrado inscrito

Linhas tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O
ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência.

Os centros das duas circunferências e o ponto de tangência ficam numa mesma reta.

10 SENAI
Pá de lixo

O raio da circunferência e a reta são perpendiculares no ponto de tangência.

Concordância de duas linhas é a ligação dessas duas linhas com um arco de


circunferência. A circunferência utilizada para fazer a ligação é tangente às duas linhas.

Concordância de duas retas paralelas

Concordância de duas retas concorrentes

SENAI 11
Pá de lixo

Concordância de uma circunferência Concordância de duas circunferências


com uma reta

Construção geométrica fundamentais

Perpendicular (ponto sobre a reta) - Dada a reta s e o ponto P, determine os pontos


A e B com qualquer abertura do compasso e com centro em P.

Determine o ponto C, com o compasso em uma abertura maior que AP e o centro em


A e B.

Trace uma reta passando pelos pontos P e C. A perpendicular será essa reta.

12 SENAI
Pá de lixo

Perpendicular (ponto fora da reta) - Dada a reta r e o ponto P, determine os pontos A


e B, com o compasso em uma abertura qualquer e centro em P.

Determine o ponto C, com o compasso em uma abertura qualquer e centro A e B.

SENAI 13
Pá de lixo

Trace uma reta passando pelos pontos P e C perpendicular será essa reta.

Perpendicular na extremidade do segmento - Dado o segmento AB , marque um


ponto C, próximo à extremidade a ser traçada à perpendicular e.

Determine o ponto D, com abertura do compasso AP, e centro em A e C.

Trace um arco oposto ao ponto C, com abertura do compasso AC e centro em D.

14 SENAI
Pá de lixo

Trace uma reta passando pelos pontos C e D e obtenha o ponto E.

A perpendicular será a reta que passa pelos pontos A e E.

Paralelas (ponto dado) - Dados a reta r e o ponto P, marque na reta r o ponto A


deslocado de P e trace uma reta por P e A.

SENAI 15
Pá de lixo

Determine os pontos B e C, com uma abertura qualquer de compasso e centro em A.

Determine o ponto D com a mesma abertura e centro em P.

Marque o ponto E, com abertura do compasso AC e centro em D.

Trace uma reta passando pelos pontos P e E. A reta passa por P e E será paralela à
reta r.

16 SENAI
Pá de lixo

Paralela (distância dada) - Dadas a reta r e a distância d, determine os pontos A e B,


próximos às extremidades da reta r. Trace as perpendiculares t e s pelos pontos A e B.

Marque a distância d nas perpendiculares t e s, com o compasso em A e B, e obtenha


assim os pontos C e D.

Trace uma reta que passe pelos pontos C e D. Essa reta será a paralela à r na
distância dada d.

SENAI 17
Pá de lixo

Planificação

Planificação é um tipo de representação em que todas as superfícies de um modelo


são desenhadas sobre um plano. As planificações são feitas com linhas cheias e com
linhas interrompidas. As linhas cheias representam os contornos e as linhas
interrompidas representam os lugares das dobras dos modelos.

Prisma retangular em Prisma retangular sendo planificado


perspectiva

Planificação do prisma retangular

18 SENAI
Pá de lixo

Planificação do prisma
Fases de execução
• Prisma retangular

1a fase

2a fase

SENAI 19
Pá de lixo

3a fase

4a fase

20 SENAI
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento simples de
chapas

Objetivos

Ao final desta unidade o participante deverá:

Conhecer
Ser informado sobre:
• A importância do desenvolvimento de peças de formatos simples;
• Desenvolvimento de peças cilíndricas, prismáticas regulares e em corte.

Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Equações trigonométricas básicas aplicáveis em construções de peças cortadas
(com truncamento).

Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Desenvolver e planificar as construções básicas de chapas com formas regulares;
• Calcular comprimentos reais aplicando as fórmulas trigonométricas.

SENAI 21
Desenho técnico mecânico

Introdução

Partindo da superfície plana de uma chapa, o caldeireiro constrói a superfície lateral de


sólidos geométricos, que geralmente têm por objetivo unir dois corpos, iguais ou não.

A superfície lateral (desenvolvimento) desses sólidos pode comportar partes planas,


partes curvas ou, ao mesmo tempo, partes planas e curvas.

Esta caixa paralelepipédica sem tampa pode ser desmontada segundo as arestas AB,
BC, CD, DA, abrindo-a segundo as arestas EA, FB, GC, HD.

Quando é possível fender a superfície lateral de um sólido, segundo uma reta


determinada, e estender perfeitamente essa superfície sobre um plano sem lhe fazer
sofrer nenhuma deformação por martelamento, diz-se que a superfície é desenvolvível.

Desenvolvendo o tronco de cone, a sucessão de geratrizes (uma infinidade) constitui


uma superfície plana, semelhante a um setor circular.

22 SENAI
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento de prismas regulares

Desenvolver um prisma regular (paralelepípedo) é um trabalho simples e muito usado


em caldeiraria.

Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento

Execução
a) Traçar duas retas perpendiculares entre si. Marcar os pontos com as medidas a, b,
c.

Observação:
Levar em consideração a espessura do material.

SENAI 23
Desenho técnico mecânico

b) Traçar linhas paralelas às duas retas, partindo dos pontos, obtendo-se assim as
linhas de contorno da peça desenvolvida.

Conclusão
Tendo-se o desenvolvimento da peça, executar as dobras formando o prisma, sendo
que a construção seguirá o critério que melhor convier.

24 SENAI
Desenho técnico mecânico

Em peças prismáticas, fabricadas de chapas finas (espessura até 1mm), o


desenvolvimento é feito simplesmente considerando-se as medidas internas.

Em chapas finas, o canto dobrado é considerado vivo, embora fique externamente um


pouco arredondado.

Em chapas grossas, consultam-se tabelas para se determinar o desenvolvimento.

Em peças com cantos arredondados, as partes curvadas devem ser calculadas.

SENAI 25
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento de prismas irregulares

Este tipo de peça é muito comum em trabalho industriais, tais como betoneiras,
recipientes, máquinas agrícolas, tubulações, etc.

Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento
• VG = verdadeira grandeza

Observação
O comprimento real de uma superfície é determinado quando olhamos
perpendicularmente para essa superfície inclinada, ou projetamos a superfície
inclinada em um plano paralelo a ela.

Olhando de frente (vista lateral), a superfície inclinada se apresenta de uma forma


reduzida.

26 SENAI
Desenho técnico mecânico

Execução
a) Traçar duas retas perpendiculares entre si. Marcar os pontos de acordo com as
medidas reais da peça, levando sempre em consideração a espessura do material.

b) Traçar linhas paralelas às duas retas iniciais, passando pelos pontos. Pode-se
fazer o transporte das medidas através de compasso, cintel ou trena.

Unir os pontos com linhas retas, obtendo-se o contorno da peça desenvolvida.

SENAI 27
Desenho técnico mecânico

Em peças grandes e que possuem inclinação, determina-se o desenvolvimento com


aplicação das equações trigonométricas básicas para determinar o comprimento real
da peça.

A partir do triângulo retângulo, pode-se então determinar as medidas x e y.

196
Determinar x sabendo-se que cos30o = e que cos30o = 0,866.
x
Então:

196
x= x = 226,5mm
0,866
y
Determinar y sabendo-se que tg30o = e que tg30o = 0,577
196
Então:

y = 196.0,577 y = 113mm

28 SENAI
Desenho técnico mecânico

No desenvolvimento marca-se:
230mm + 113mm = 243mm.

SENAI 29
Desenho técnico mecânico

Introdução

Desenvolver prismas com cantos arredondados é um trabalho muito utilizado na


construção de peças com bandejas.

Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento
• r = raio

Execução
a) Traçar duas linhas perpendiculares entre si (ponto 0), marcando os pontos 1, 2, 3 e
4.

b) Uma vez determinados os pontos 1, 2, 3 e 4, traçar o retângulo.

30 SENAI
Desenho técnico mecânico

c) Traçar o raio r de uma curvatura da peça, numa distância h qualquer, dividindo em


partes iguais (a, b, c, d, e).

Marcar os pontos de (a) a (e) para cima e para baixo e traçar linhas paralelas à
linha de centro (horizontal).

A seguir, transportar os pontos da divisão do raio com linhas paralelas à linha de


centro (vertical), obtendo-se o cruzamento que dá origem à linha de contorno da
peça.

Conclusão
Repetir os passos do item c nos lados menores da peça, obtendo-se assim as linhas
de contorno da peça.

SENAI 31
Desenho técnico mecânico

Coifa (pirâmide com um lado perpendicular a base)

Esse tipo de peça tem grande aplicação em coifas para exaustão, tubulações de ar
condicionado, máquinas agrícolas, recipientes, etc.

Tendo-se as dimensões da peça, traçar com medidas reais ou determinar as medidas


do desenvolvimento através de cálculos.

A construção da peça pode ser em uma só parte ou em mais, dependendo da sua


dimensão.

Nomenclatura:
• a = altura
• b = largura
• c = comprimento

32 SENAI
Desenho técnico mecânico

Execução
a) Traçar o ângulo de 90o para determinar as verdadeira grandezas.

b) Traçar duas retas perpendiculares entre si e marcar a VG 9-10, que é a altura


correspondente à peça A Traçando uma paralela à reta horizontal, marcar as
medidas correspondentes aos lados 1.4 e 5.8 e unir os pontos.

c) Repetir o processo com as medidas correspondentes à peça B, que é igual à peça


D.

SENAI 33
Desenho técnico mecânico

d) Desenvolver a peça C apenas transferindo as medidas.

Conclusão
e) Pode-se desenvolver a peça utilizando outras VGs, como VG 1 – 8 = 4 – 5;
VG 1 – 6 = 4 – 7; VG 2 – 5 = 3 – 8, fazendo-o em uma única etapa.

Aplicação de fórmulas trigonométricas para se determinar os ângulos da peça.

34 SENAI
Desenho técnico mecânico

380
Determinar o ângulo β, sabendo-se que tg β = .
130
tg β = 2,923 β = 71o

Determinar o ângulo α, sabendo-se que α = 90o + θ e que β+ θ + 90o = 180o:


θ = 180o - (90o - β)
θ = 180o - (90o - 71o)
θ = 19o (Figura abaixo).

Sendo α = 90o + θ,
então α = 90o + 19o
α = 109o

SENAI 35
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento de pirâmide com base quadrada


Pirâmide com base quadrada

Nomenclatura:
• 0 = vértice
• VG = verdadeira grandeza
• a = altura
• l lado da base

Execução
a) Traçar um raio com a verdadeira grandeza da pirâmide.

A determinação da VG pode ser feita através de traçado ou de cálculo.

Marcar o ponto 0 e traçar o raio com abertura igual a VG.

36 SENAI
Desenho técnico mecânico

Marcar os pontos com o compasso na abertura de um lado da peça.

Conclusão
b) Unir os pontos obtendo-se assim as linhas de contorno da peça desenvolvida.

SENAI 37
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento de cilindro com truncamento oblíquo

Introdução:
Este tipo de trabalho é muito comum na vida prática do caldeireiro, pois é aplicado com
o objetivo de construir uniões, derivações, curvas de tubulações, etc.

Fases:
a) Traçar duas retas perpendiculares entre si; a seguir, traçar a circunferência
dividindo-a em partes iguais.

No caso de peças grandes, traçar duas semi-circunferências, uma abaixo, outra acima,
dividindo-as em partes iguais e unindo os pontos.

b) Marcar os pontos na reta horizontal, com compasso na abertura de uma divisão da


circunferência.

38 SENAI
Desenho técnico mecânico

Transportar os pontos a, b, c, d, e, f, g com linhas paralelas, obtendo os pontos do


desenvolvimento.

Unir os pontos com curva francesa ou régua flexível.

Observação:
Levar em consideração a espessura do material.

SENAI 39
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento de corpo cilíndrico


Nomenclatura:
• D = diâmetro externo
• d = diâmetro interno
• dm = diâmetro médio
• e = espessura
• ΙΙ = 3,1416 = constante
• C = comprimento
• P = perímetro
• L = largura ou altura do cilindro

Fórmulas:
dm = D – e = d + e para e < 15mm
dm = D- 4/3e = d +2/3e para e > 15mm
C = P = dm x ΙΙ

Exemplos:
1 Calcular o material necessário para executar o desenvolvimento do seguinte
cilindro.

dm = 200mm – 6mm
dm = 194mm
C = P = dm x ΙΙ = 194 x 3,1416 = 609,47mm.

Solução:
Cortar o material com 300 x 609,3mm.

40 SENAI
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento de corpos cônico


Corpos cônicos

Introdução
Os corpos cônicos são muito utilizados em caldeiraria, em peças como reduções em
tubulações, ciclones, chaminés, betoneiras, moinhos, etc.

Nomenclatura:
• D = diâmetro maior
• d = diâmetro menor
• a = altura

Execução
A – Processo da geratriz:
a) Traçar a peça com diâmetro médio (ou
diâmetros, se for um tronco de cone);

SENAI 41
Desenho técnico mecânico

b) Traçar a semi-circunferência, dividindo-a em partes iguais;

c) Prolongar as linhas da peça até encontrar o vértice (ponto 0).

Abrir o compasso até os pontos 1 ou 7 (geratriz) e traçar o raio.

Marcar os pontos com o compasso na abertura de uma divisão da semi-


circunferência.

42 SENAI
Desenho técnico mecânico

Conclusão
d) Ligar os raios e os pontos, obtendo-se assim o desenvolvimento do cone.

Observação:
O cone truncado reto pode ser desenvolvido por cálculo.

B – Processos da diagonais ou triangulação.


Este processo é aplicado em troncos de cones pequenos que possuem pouca
conicidade, em troncos de cones de grande porte concêntricos e principalmente em
peças excêntricas.

Nomenclatura:
• D = diâmetro maior
• d = diâmetro menor
• a = altura

SENAI 43
Desenho técnico mecânico

Execução
a) Traçar a peça com medidas reais, dividindo as circunferências (vista de planta) em
partes iguais.

b) Obtidos os pontos de 1 a 12 e de a até l, traçar um ângulo de 90o para determinar


as verdadeiras grandezas. Marcam-se as medidas 1a e 1b na linha horizontal
inferior do ângulo. Unem-se ao canto superior, determinando as VGs 1a, que é
igual às VGs 2b, 3c, 4d..., e 1b, que é igual às VGs 2a, 2c, 3b, 3d...

44 SENAI
Desenho técnico mecânico

c) Traçar uma linha vertical qualquer, marcando as pontas com a medida da VG 1a.

A seguir, traçar com medida da VG 1b, a partir do ponto superior, para um lado e
para outro.

Repetir o processo a partir do ponto inferior.

d) Marcar na parte inferior, para um lado e para outro, com o compasso na medida de
um divisão da circunferência maior e, na parte superior, com divisão da
circunferência menor, encontrando assim quatro pontos. Repetir o processo para
cada setor do cone até determinar todo o desenvolvimento.

Conclusão
Ligar os pontos com curva francesa ou régua flexível.

Obs. Meia – peça

SENAI 45
Desenho técnico mecânico

Desenvolvimento de cone com truncamento oblíquo

a) A partir do cone com truncamento oblíquo, traçar uma semi–circunferência,


dividindo-a em partes iguais.

b) Prolongar as linhas da peça,


encontrando o ponto 0.
Traçar o raio com abertura 01
e nele marcar os pontos de 1
a 13, com abertura igual a
uma divisão da
circunferência.

46 SENAI
Desenho técnico mecânico

c) Transportar os pontos da divisão da circunferência para a linha de base da peça,


com linhas paralelas à linha de centro.

Unir os pontos da base com o ponto 0, determinando os pontos a, b, c, d, e, f, g.

Transportar os pontos de a até g para a geratriz, com linhas paralelas à linha de


base.

d) Traçar os raios correspondentes aos pontos de a à g e unir as linhas dos pontos 1


a 13 ao ponto 0. No cruzamento das linhas com os raios, obtêm-se os pontos que
determinam a linha de contorno da peça desenvolvida.

SENAI 47
Desenho técnico mecânico

Conclusão
Unir os pontos com curva francesa ou régua flexível.

48 SENAI
Tampo elíptico

Traçar elipse

Traçar elipse consiste em traçar no plano a superfície aproximada de uma peça de


forma elíptica.

Essa traçagem é muito utilizada em caldeiraria quando se deseja construir uma peça
de formato elíptico.

Processo de execução

Caso I - Traçagem por meio de linhas paralelas e perpendiculares

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Trace o retângulo C0 e BS.

SENAI 49
Tampo elíptico

Observação
• As medidas C0 e BS são dadas pelo desenho.

3. Trace as retas 0A e OB são iguais.

4. Trace um arco com centro em S, partindo do ponto B até que se cruze com a linha
do retângulo, encontrando assim o ponto 1.

5. Abra o compasso com a medida igual a C1 e trace um arco com centro em C,


fazendo com que se cruze com as retas AB e BC.

6. Trace mediatrizes entre os pontos A3 e B2, encontrando assim o ponto W.

7. Com o compasso centrado em V e raio igual a VA, trace os arcos menores: 5A e


5B.

Caso II - Traçagem por meio de raio

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Trace a altura e o comprimento da elipse: CD e AB.

3. Trace as retas AC e CB.

4. Com o compasso centrado em 0 e raio igual a 0A trace o arco A1.


50 SENAI
Tampo elíptico

5. Com o compasso centrado em C e raio igual a C1, trace o arco 1, 2, 3.

6. Trace mediatrizes entre os pontos A3 e depois B2, encontrando assim o ponto W.

7. Com o compasso centrado em W e raio igual a WC, trace o arco 4C4.

8. Com o compasso centrado em V´ e raio igual a V´A, trace os arcos A4 e B4´.

Observação
• A outra metade da peça é simétrica.

Caso III - Traçagem por meio de circunferências

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Trace a altura A3" e o comprimento A0 da elipse.

3. Trace duas circunferências com raio igual a A0 e 03".

4. Divida as circunferências em doze partes iguais.

5. Trace linhas verticais a partir dos pontos das divisões da circunferência maior e
linhas horizontais a partir dos pontos das divisões da circunferência menor, fazendo
com que elas se cruzem.

6. Com auxílio da curva francesa, ligue os pontos encontrados 0, 1, 2, 3...11, voltando


ao ponto 0 para formar a elipse.

SENAI 51
Tampo elíptico

52 SENAI
Curva cilíndrica

Planificação de cilindro

A planificação de superfícies é de suma importância para o profissional que se dedica


a traçagem de chapas, destinadas a confecção de peças e equipamentos.
O desenvolvimento de um corpo cilíndrico consiste em estender sobre um plano,
completamente desenvolvida, a superfície do objeto a ser planificado, correspondendo
o formato desenvolvido, ao material necessário para que depois de calandrada ou
dobrada, reproduza-se a forma da peça desejada.

Desenvolvimento de corpo cilíndrico

O desenvolvimento da superfície lateral de um cilindro corresponde a um retângulo


cujo comprimento é igual à circunferência extendida e a sua largura igual a altura do
cilindro.

• D = diâmetro externo
• d = diâmetro interno
• dm = diâmetro médio
• e = espessura
• ΙΙ = 3,1416 = constante
• C = comprimento
• P = perímetro
• L = largura ou altura do cilindro

SENAI 53
Curva cilíndrica

Fórmulas:
dm = D – e = d + e para e < 15mm
dm = D- 4/3e = d +2/3e para e > 15mm
C = P = dm x ΙΙ

Exemplos:

1 Calcular o material necessário para executar o desenvolvimento do seguinte


cilindro.

dm = 200mm – 6mm
dm = 194mm
C = P = dm x ΙΙ = 194 x 3,1416 = 609,47mm.

Solução:
Cortar o material com 300 x 609,3mm.
300 mm

609,3 mm

54 SENAI
Curva cilíndrica

Planificação de cilindro
truncado

Planificar superfície lateral de um cilindro truncado consiste em traçar a peça num


plano. Esta operação permite construir uniões, derivações, cotovelos e outras peças.

A planificação pode ser feita mediante o processo de desenho geométrico ou por


processo de cálculo trigonométrico.

Processo de desenho geométrico

O emprego do processo geométrico implica traçagem de elevação e da planta da peça


a ser planificada. Para tornar claro este processo, vamos planificar, a título de
ilustração, um cotovelo.

Após traçar a elevação e a planta, a circunferência é dividida no maior número possível


de partes. Quanto maior a divisão, mais preciso será o traçado.

Com base nas medidas feitas na circunferência, traçam-se linhas perpendiculares até
pontos correspondentes às medidas na elevação.

SENAI 55
Curva cilíndrica

Para obter o contorno do plano, transportam-se para a linha horizontal traçadas as


divisões feitas na circunferência e, em seguida, os pontos de intersecção da elevação
por meio de linhas paralelas à base.

Partindo dos pontos marcados na linha - base, traçam-se perpendiculares a esta linha
até que elas cruzem as paralelas já traçadas. Unem-se os pontos utilizando uma curva
francesa ou régua flexível.

56 SENAI
Curva cilíndrica

O mesmo princípio é usado em outras situações conforme segue:


• Intersecção de cilindros com diâmetros diferentes.

• Planificação de cilindro com duas bases inclinadas.

SENAI 57
Curva cilíndrica

Processo de cálculo trigonométrico

O processo trigonométrico é feito por meio de cálculos e implica a construção de


triângulos. Esses cálculos envolvem, basicamente, a construção de triângulos
retângulos, a partir dos quais podem ser encontradas as medidas necessárias à
planificação.

Por exemplo:

O desenho da peça apresenta as medidas do diâmetro médio, da altura e do ângulo.


Esses dados servem de referência para traçar a peça.

Traça-se uma semicircunferência dividindo-a em partes iguais. Quanto maior o número


de divisões, maior será a precisão da planificação. Neste exemplo são feitas seis
divisões.

Prolongam-se paralelas dos pontos das divisões até que elas se cruzem com a linha
correspondente às medidas dos desenhos da elevação.

58 SENAI
Curva cilíndrica

Traçam-se triângulos retângulos na elevação e na semicircunferência.

Destacam-se da semicircunferência os triângulos retângulos e determinam-se os


valores de a e b, lados dos catetos dos triângulos, por meio de trigonometria.

a b
cos 30º = cos 60º =
250 250

a = 250 . cos 30º b = 250 . cos 60º


a = 250 . 0,866 b = 250 . 0,5
a = 216,5 b = 125

SENAI 59
Curva cilíndrica

Destacam-se do desenho da elevação os triângulos retângulos e determinam-se os


valores A1, B2, C3, D4, E5 e F6, usando-se trigonometria:

Cálculo A1 Cálculo B2

A1 = H - P4 B2 = H - Q4

P4 Q4
tg 30º = tg 30º =
250 a
P4 = tg 30º . 250 Q4 = tg 30º . a
P4 = 0,577 . 250 Q4 = 0,577 . 216,5
P4 = 144,2 Q4 = 125

A1 = 600 - 144,2 B2 = 600 - 125


A1 = 455,8 B2 = 475

Cálculo C3

C3 = H - R4

R4
tg 30º =
b
R4 = 0,577 . 125
R4 = 72,1

C3 = 600 - 72,1
C3 = 527,9

60 SENAI
Curva cilíndrica

Cálculo D4 Cálculo E5

D4 = H
D4 = 600

E5 = H + S5

S5 = R4

E5 = 600 + 72,1
E5 = 672,1

Cálculo F6 Cálculo G7

F6 = H + T6 G7 = H + U7

T6 = Q6 U7 = P4

F6 = 600 + 125 G7 = 600 + 144,2


F6 = 725 G7 = 744,2

Os valores obtidos orientam a planificação.

SENAI 61
Curva cilíndrica

62 SENAI
Curva cilíndrica

Planificar segmento de curva


cilíndrica I

Planificar segmento de curva cilíndrica consiste em traçar em um plano a superfície de


uma secção cilíndrica, com o objetivo de formar uma curva.

Seu emprego é muito freqüente na construção de tubulações de exaustão de gases.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Prepare a chapa para o traçado.

3. Trace a elevação da peça e uma semicircunferência.

Observação
• Trace a peça com a medida do diâmetro médio.

4. Divida a circunferência em partes iguais e trace paralelas que devem cruzar com a
linha do primeiro gomo.

SENAI 63
Curva cilíndrica

Observação
• Divida a semicircunferência no maior número de partes iguais possível para obter
maior precisão no traçado.

5. Transporte para uma linha horizontal o dobro do número de divisões da


semicircunferência, trace perpendiculares aos pontos das divisões e planifique os
gomos.

Observação
• As linhas de solda entre os gomos devem ficar a uma distância de 180º uma da
outra.

64 SENAI
Curva cilíndrica

Planificar segmento de curva


cilíndrica II

O mesmo princípio é válido para outras situações. Por exemplo:

• Planificação de curva cilíndrica.

SENAI 65
Curva cilíndrica

66 SENAI
Curva de redução

Planificar segmento de curva


cônica

Planificar segmento de curva cônica é traçar em um plano a superfície de uma secção


cônica com o objetivo de formar uma curva.

Este tipo de trabalho é aplicado na construção de tubulações de exaustão de gases, de


condução de vapores, líquidos, na redução de diâmetro de tubulações, etc.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de trabalho.

2. Prepare a chapa para o traçado.

3. Trace uma linha perpendicular sobre uma horizontal.

4. Divida o ângulo reto.

Observação
• O número de gomos da curva é dado no desenho de construção da peça.

SENAI 67
Curva de redução

• O número de divisões deve ser duas vezes maior que o número de gomos da
curva.

5. Trace o raio médio da curva partindo do ponto de cruzamento das linhas que
formam o ângulo reto.

6. Trace o diâmetro médio maior na linha horizontal.

7. Trace o diâmetro médio menor na linha vertical.

8. Trace uma linha perpendicular à linha horizontal, partindo do cruzamento da linha


do raio médio com a linha horizontal, até que se cruze com a linha da primeira
divisão feita no ângulo reto, encontrando assim o ponto W.

9. Partindo do ponto W, trace retas tangenciando a linha do raio médio da curva,


fazendo com que se cruzem com as linhas das divisões traçadas no ângulo reto.

68 SENAI
Curva de redução

10. Trace uma linha perpendicular sobre uma linha horizontal e, partindo do
cruzamento das linhas, coloque sobre a linha horizontal a medida do raio do
diâmetro menor e a medida do raio do diâmetro maior da curva.

11. Divida o espaço entre os raios pelo número de gomos da curva menos um.

12. Transporte a medida W para a linha vertical, partindo do cruzamento das linhas.

13. Partindo do ponto de cruzamento da medida W traçada a linha vertical, determine


os raios A, B, C e D.

14. Trace circunferências com as medidas dos raios A, B, C e D, partindo dos pontos
de cruzamento das linhas de tangência com as linhas das divisões do ângulo reto.

SENAI 69
Curva de redução

15. Ligue os pontos de cruzamento das circunferências, encontrando assim as linhas


que representam os gomos da curva.

16. Planifique os gomos.

70 SENAI
Curva de redução

Observação
• Os gomos podem ser planificados pelo processo de triangulação ou de geratriz.

Processo de triangulação

SENAI 71
Curva de redução

Processo de geratriz

72 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular

Planificar peça de forma


piramidal truncada com um
lado perpendicular à base

Planificar peça de forma piramidal truncada com um lado perpendicular à base


consiste em desenvolver em um plano o tamanho real da peça planificada, por
intermédio de verdadeiras grandezas. De acordo com as dimensões da peça e a
espessura da chapa, a planificação é feita em quatro ou em uma parte.

Esta operação é aplicada na construção de peças para os mais variados fins, como
dutos de exaustão, chaminés, condutores, etc.

Processo de execução

Caso I - Planificar em quatro partes

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Prepare a chapa para o traçado.

SENAI 73
Coifa com base quadrada e com base retangular

3. Trace a planta e elevação da peça.

4. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal.

5. Transporte a medida da altura da peça na vertical da perpendicular traçada,


descontando a medida das abas.

74 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular

6. Transporte as medidas XY e ZW da planta da peça para a linha horizontal em que


foi traçada a perpendicular.

7. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal, coloque sobre ela a VG XY,
as medidas internas da base menor AD, da base maior 1,4 e una os pontos para
obter a parte frontal da peça.

Observação
• Acrescente a medida das abas.

8. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal, coloque sobre ela a VG ZW,
as medidas internas da base menor e da base maior e una os pontos para obter as
laterais da peça.

SENAI 75
Coifa com base quadrada e com base retangular

Observação
• Acrescente as linhas de dobra.

9. Trace a parte perpendicular à base de acordo com as medidas.

Observação
• Acrescente a medida das abas.

Caso II Planificar em uma parte

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Prepare a chapa para o traçado.

76 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular

3. Trace a planta e a elevação e transporte as VGs para uma perpendicular.

4. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal.

5. Marque um lado da base menor na linha horizontal (3' E 4').

6. Marque as VGs das diagonais (4' - A e 1' - D').

7. Marque um lado da base menor, cortando os pontos encontrados.

8. Marque as VGs das diagonais 1' - B, A' - 2', 4' - C' e D' - 3'.

9. Marque os lados da base maior e da base menor.

SENAI 77
Coifa com base quadrada e com base retangular

10. Trace as duas metades do lado perpendicular à base para obter a planificação total
da peça. Observe a figura seguinte.

78 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular

Planificação de peças
piramidais

O desenho de peças piramidais, quando mostrado nos três planos de projeção, não
reproduz a dimensão real das arestas das faces. Isto ocorre porque as arestas estão
inclinadas em relação aos planos de projeção.

A dimensão real da parte da peça (aresta) recebe o nome de Verdadeira Grandeza


(VG). Esta dimensão é empregada na planificação de peças piramidais, de modo a
evitar erros como o da falsa projeção da aresta.

A verdadeira grandeza (VG) pode ser obtida por meio de desenho geométrico ou de
cálculo.

SENAI 79
Coifa com base quadrada e com base retangular

Desenho geométrico

A planificação baseada em desenho geométrico é mais indicada para peças pequenas.


O processo implica traçagem da planta e elevação com base na geratriz e traçagem da
verdadeira grandeza (VG).

Neste processo, desloca-se a parte inclinada da peça para torná-la perpendicular em


relação a um dos planos de projeção. Desta forma, obtém-se a verdadeira grandeza da
parte da peça. É o que será visto detalhadamente nas folhas de operação.

Cálculo

O processo de cálculo é aplicado na planificação de peças de qualquer dimensão,


especialmente de peças grandes. De acordo com as dimensões, forma e processo de
execução das peças, é necessário determinar a dimensão da face ou a verdadeira
grandeza da aresta.

Determinação da verdadeira grandeza (VG)

Na hipótese de se construir uma pirâmide de base quadrada a partir de chapa


metálica, o desenho especial da pirâmide apresenta as seguintes dimensões básicas:

80 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular

Para determinar a VG da aresta AB da pirâmide basta aplicar o teorema de Pitágoras.


Imagina-se um triângulo cujos catetos são formados com base na altura da pirâmide e
na metade da medida diagonal da base quadrada.

Para o triângulo ABP, temos:

AB 2 = AP 2 + BP 2

Conhecemos o valor BP que é a própria altura da pirâmide.

Para determinar AP, traça-se uma diagonal no quadrado da base da pirâmide:

A dimensão de AP será igual à metade da diagonal (D) traçada.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo hachurado, teremos:

D2 = 302 + 302
D2 = 1800
D = 42,4 mm

SENAI 81
Coifa com base quadrada e com base retangular

D
Logo, AP =
2

42,4
AP =
2

AP = 21,2mm

Determinado o valor de AP e BP, teremos:

AB 2 = AP 2 + BP 2
AB2 = (21,2)2 + (40)2
AB2 = 449,44 + 1600
AB2 = 2049,44
AB = 2049,44
AB = 45,2mm

A medida AB é a verdadeira grandeza da aresta da pirâmide .

Quaisquer peças piramidais a serem planificadas podem ser dimensionadas por meio
do teorema de Pitágoras, desde que sejam conhecidas, previamente, as medidas dos
catetos referentes aos triângulos retângulos concebidos.

Nas figuras a seguir, pode-se verificar esta relação entre triângulos e medidas a partir
da dimensão desejada.

a) Medida da aresta AB

82 SENAI
Coifa com base quadrada e com base retangular

Imagina-se um triângulo cujos catetos são formados com base na altura da pirâmide
truncada e na diagonal do quadrado formado pela diferença das bases.

b) Medida da face CD

Imagina-se um triângulo retângulo cujos catetos são formados pela altura da pirâmide
truncada e pela diferença das bases.

SENAI 83
Coifa com base quadrada e com base retangular

84 SENAI
Ralo

Planificar cone pelo processo


de geratriz

Planificar cone pelo processo de geratriz é traçar em um plano o desenvolvimento das


superfícies laterais de um cone circular reto ou de um tronco de cone com base
redonda.

Aplica-se em muitos trabalhos de caldeiraria como ciclone, chaminés, redições, etc.

Processo de execução

CASO I - Planificar cone reto

1. Planificar as ferramentas e instrumentos de trabalho.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a planta e a elevação do cone reto e divida a circunferência em partes iguais.

SENAI 85
Ralo

Observações
• Divida a circunferência com o maior número possível de partes iguais a fim de
obter maior precisão no traçado.
• As divisões da circunferência devem estar rigorosamente iguais para obter
precisão no desenvolvimento do cone.
• O diâmetro da circunferência da planta deve ser igual ao diâmetro médio do
cone.

4. Trace uma perpendicular no centro da chapa.

5. Trace na chapa, com o compasso de pontas, um raio com a medida do apótema do


cone (AO).

Observação
• Deixe um espaço de aproximadamente 3mm na parte inferior da chapa.

86 SENAI
Ralo

6. Transporte cada uma das divisões feitas na planta para a linha de raio do traçado,
partindo do centro para as laterais, com auxílio de pontas.

Observação
• A distância entre o primeiro e o último ponto inscrito sobre o arco deve ser
exatamente igual ao perímetro do cone, isto é, dm x π .
• A exatidão do perímetro deve ser conferida com auxílio da trena flexível.

7. Una os dois últimos pontos das divisões traçadas ao ponto que serviu de referência
para traçar o arco da circunferência, obtendo assim o desenvolvimento do cone.

CASO II - Planificar tronco de cone com bases paralelas

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a planta e a elevação do cone truncado e divida as circunferências em partes
iguais.

SENAI 87
Ralo

Observações
• Divida as circunferências no maior número possível de partes iguais para obter
maior precisão no traçado.
• As divisões das circunferências devem estar rigorosamente iguais para obter
precisão no desenvolvimento do cone.
• Os diâmetros das circunferências da planta devem ser os diâmetros médios do
cone.

4. Trace uma perpendicular no centro da chapa.


5. Trace na chapa dos raios com as medidas iguais a OC e AO inscritas no apótema
do cone traçado.

Observação
• Deixe um espaço de aproximadamente 3mm na parte inferior da chapa.

6. Partindo do centro para as laterais, transporte as divisões feitas na planta sobre as


linhas dos raios, com auxílio do compasso.

88 SENAI
Ralo

Observações
• A distância entre o primeiro e o último ponto da circunferência, tanto do raio menor
quanto do raio maior, deve ser igual aos perímetros dos diâmetros do cone.
• A exatidão dos perímetros deve ser conferida com auxílio da trena flexível.

7. Una os dois últimos pontos das divisões traçadas no raio maior ao ponto que serviu
de referência para traçar os arcos de circunferência, obtendo assim o
desenvolvimento do cone.

SENAI 89
Ralo

90 SENAI
Base para vaso de pressão

Cálculo de desenvolvimento
de cone

A planificação de um cone pode ser feita segundo vários processos; um deles é


baseado na prática e os outros envolvem cálculos.

A planificação baseada na prática é utilizada para peças pequenas. Este processo


contém a traçagem de planta e elevação, com base nas geratrizes e na divisão de
circunferência da figura, bem como a traçagem da VG ou verdadeira grandeza.

Verdadeira grandeza é a medida real de uma parte inclinada da peça. Para


determinar a VG, traça-se um ângulo de 90º; na linha vertical marca-se a altura da
peça e na linha horizontal, a distância transportada da vista da planta.

Os processos que envolvem cálculo são aplicados na planificação de peças de


qualquer dimensão, porém, em especial de peças grandes.

Os processos de cálculo são baseados na trigonometria, que é a parte da matemática


que estuda os triângulos.

Vejamos agora alguns dos processos mais comuns de cálculos para planificação do
cone.

SENAI 91
Base para vaso de pressão

Cálculo 1

As fórmulas mais usadas para o cálculo total de desenvolvimento de cone são:

D. a
h=
D−d

2
⎛D⎞
R= h2 + ⎜ ⎟
⎝2⎠

2
⎛ d⎞
r= b2 + ⎜ ⎟
⎝2⎠

onde:
h = altura
a = altura de peça (tronco do cone)
b = complemento de a
d = diâmetro menor
D =diâmetro maior
r = raio menor
R = raio maior

92 SENAI
Base para vaso de pressão

Exemplo de cálculo 1:

Calcular o desenvolvimento do cone abaixo.

Dados:
a = 315
d = 120
D = 410

Solução:

D .a 410 . 315
h= ⇒ ⇒ h = 445,3mm
D−d 410 − 120

2 2
⎛D⎞ ⎛ 410 ⎞
R = h 2 + ⎜ ⎟ ⇒ R = 455 2 + ⎜ ⎟ ⇒ R = 490
⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠

2
⎛ d⎞
r= b +⎜ ⎟
2
⇒ r= (445 − 315 )2 + 60 2 ⇒ r = 143mm
⎝2⎠

Cálculo 2

Fórmulas:

d
r=
2

R= r 2 + h2

D=2.R

360 . d β = 360 - α
α=
D

SENAI 93
Base para vaso de pressão

onde:
h = altura
R = raio maior
r = raio menor
d = diâmetro médio da peça
D = diâmetro do desenvolvimento
α = ângulo do desenvolvimento
β = ângulo do recorte

Exemplo de cálculo 2 :

Calcular o desenvolvimento do cone abaixo.

Dados:
d = 1200
h = 500

94 SENAI
Base para vaso de pressão

Solução:

d
r= ⇒ r = 600
2

R= r 2 + h 2 ⇒ R = 600 2 + 500 2 ⇒ R = 781

D = 2 . R ⇒ D = 1 562

360 . d
α= ⇒ α = 276,5º
D
β = 360 - α ⇒ β = 83,5º

Cálculo 3

Fórmulas;

D−d
b=
2

2
⎛D − d⎞
g= h +b
2 2
= h +⎜2

⎝ 2 ⎠

⎛D⎞
g.⎜ ⎟
⎝2⎠ g.D
R= ⇒ R=
2 2b

α=
(D − d) . 180 =
(D − d) . 180 = D . 180 =
d . 180
2 g R r
⎛D − d⎞
h2 + ⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠

α
P = 2R . sem
2

P.r
S=
R

⎛ α⎞ ⎛ α⎞
F = R . ⎜1 − cos ⎟ e f = r. ⎜1 − cos ⎟
⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠

SENAI 95
Base para vaso de pressão

onde:
h = altura
R = raio maior
r = raio menor
D = diâmetro maior
d = diâmetro menor
g = geratriz
b = diferença (inclinação)
S = corda do raio menor
P = corda do raio maior
α = ângulo do desenvolvimento

Exemplo de cálculo 3:

Calcular o desenvolvimento do cone abaixo.

Dados:
D = 1 250
d = 840
h = 1 628

96 SENAI
Base para vaso de pressão

Solucão:

D−d 1250 − 840


b= ⇒b= ⇒ b = 205
2 2

g= h2 + b2 ⇒ g = 1628 2 + 205 2 ⇒ g = 1 641

g.D 1641.1250
R= = ⇒ R = 5003 ⇒ r = R - g ⇒ r = 3 362
2b 410

D . 180 7 . 3800
α= ⇒ α= ⇒ α = 45º
R 1641

α
P = 2. R. sen ⇒ P = 2. 5003. sen 22,5º ⇒ P = 3829
2

r = R - g ⇒ r = 5 003 - 1 641 ⇒ r = 3 362

P. r 3829 . 3362
S= ⇒ S= S = 2 573
R 5003

Agora, faça sozinho os exercícios seguintes.

1. Calcular o desenvolvimento do cone abaixo.

Dados:
a = 420
d = 230
D = 550

SENAI 97
Base para vaso de pressão

2. Calcular o desenvolvimento do cone abaixo.

Dados:
d = 1 739
h = 650

98 SENAI
Base para vaso de pressão

Planificar cone pelo processo


de triangulação

Planificar cone pelo processo de triangulação consiste em dividir a planta e a elevação


do cone em triângulos e, por intermédio das verdadeiras grandezas, conseguir o
desenvolvimento do cone.

Este processo prático é utilizado quando se quer traçar cone com pequenas diferenças
de diâmetro entre a base maior e a menor.

Processo de execução
Caso I: Planificar tronco de cone concêntrico.

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Prepare a chapa para traçar.

3. Trace a planta e a elevação.

SENAI 99
Base para vaso de pressão

4. Divida as circunferências em partes iguais, numere os pontos encontrados e ligue-os.

Observação
As Divisões das circunferências devem estar rigorosamente iguais para obter maior
precisão no traçado.

5. Trace uma perpendicular com a altura do cone e transporte com o compasso, na


linha horizontal, as VGs 1.1 e 1.2 da planta.

100 SENAI
Base para vaso de pressão

6. Trace uma linha vertical e transporte para ela a VG encontrada.

7. Coloque uma medida da divisão da circunferência maior para cada lado do ponto
inferior da linha traçada e uma medida da divisão da circunferência menor no
ponto superior da linha traçada.

8. Abra o compasso com a medida da diagonal 1.2 e , apoiando-o no ponto superior


da linha vertical traçada, cruze nos arcos traçados na parte inferior da linha.

SENAI 101
Base para vaso de pressão

9. Abra o compasso com a medida da VG 1.1 e , apoiando o compasso em cada


cruzamento inferior, faça o respectivo cruzamento com o arco traçado na parte
superior.

10. Repita os passos n°s 7,8 e 9 até completar o número de divisões feitas na planta e
una os pontos com auxílio da curva francesa.

Observação

Confira com a trena flexível os perímetros dos diâmetros do cone.

Caso II: Planificar cone excêntrico.

102 SENAI
Base para vaso de pressão

1. Prepare as ferramentas e os instrumentos de traçagem.

2. Prepare a chapa para traçar.

3. Trace a planta e a elevação.

4. Transporte as verdadeiras grandezas para um ângulo de 90º.

5. Trace uma linha vertical e marque a VG 1a.

SENAI 103
Base para vaso de pressão

Observação
A VG 1a é igual à altura do cone.

6. Abra o compasso na medida de uma divisão da circunferência menor e trace um


arco na parte superior da linha vertical.

7. Abra o compasso com a medida da VG 1b e faça o cruzamento no arco traçado.

8. Abra o compasso na medida da circunferência maior e trace um arco no ponto


inferior da linha vertical.

9. Trace a VG 2b, partindo do ponto b para baixo, com auxílio do compasso.

104 SENAI
Base para vaso de pressão

10. Prossiga o desenvolvimento traçado as outras VGs.

Observações
• Para obter precisão no desenvolvimento, trabalhe com dois compassos, mantendo
um com a medida da abertura da circunferência menor e o outro com a abertura da
circunferência maior.
• Confira com auxílio da trena flexível os perímetros dos diâmetros do cone.

SENAI 105
Base para vaso de pressão

106 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

Planificar peça de forma


cônica com base quadrada e
saída redonda

Planificar peça de forma cônica com base quadrada e saída redonda consiste em
desenvolver em um plano, por intermédio de verdadeiras grandezas, a planificação da
peça.

Este tipo de peça é utilizado quando se deseja reduzir a passagem de um fluxo.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e os instrumentos de traçagem.

2. Prepare a chapa para o traçado.

SENAI 107
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

3. Trace a planta e a elevação e dividida a circunferência em partes iguais.

Observação
Divida a circunferência no maior número de pontos possível para obter maior precisão
no traçado.

108 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

4. Trace uma perpendicular com a altura da peça sobre uma linha horizontal e
coloque sobre as medidas M1, A1, e A2.

5. Trace outra linha horizontal e coloque sobre ela a medida AB e, partindo do ponto A
e depois do ponto B, trace dois arcos com a medida da VG A1, fazendo com que se
cruzem.

SENAI 109
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

6. Una o ponto A e depois o ponto B com a intersecção dos arcos traçados para obter
a VG A1.

7. Com auxílio do compasso, trace um arco com a medida da circunferência em cada


lado da VG traçada, partindo do ponto de cruzamento dos arcos.

110 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

8. Partindo do ponto A e depois do ponto B, trace dois arcos com a medida da VG A2,
fazendo com que se cruzem com os arcos traçados.

9. Trace novamente dois arcos com a medida da divisão da circunferência partindo do


ponto 3 e depois do ponto 5 e, partindo de A e depois de B, trace dois arcos com a
medida da VG A2 até que se cruzem com os arcos traçados.

SENAI 111
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

10. Trace um arco com a medida da divisão da circunferência partindo do ponto 2 e


depois do ponto 6 trace um arco com a medida da VG A1 partindo do ponto A e
depois do ponto B, até que se cruzem com o arco traçado.

11. Trace dois arcos com a medida AM, partindo do ponto A e depois do ponto B.

112 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

12. Trace dois arcos com a medida da VG M1 partindo do ponto 1 e depois do ponto 7,
até que se cruzem com os arcos traçados e una os pontos.

13. Una os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 com a curva francesa, obtendo assim o


desenvolvimento da meia peça.

Observação
Acrescente as medidas das abas quando houver.

SENAI 113
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

114 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

Cálculos para
desenvolvimento de tubos
especiais

O cálculo para o desenvolvimento de tubos especiais é feito segundo fórmulas que


fornecem as medidas das VGs, as quais são os dados necessários para a planificação
da peça.

As fórmulas são as seguintes:

VG A0 = (BC - r )2 + h 2

VG B0 = A 0 2 + AB 2

VG B1 = (AB − sen α . r )2 + (BC - cos β . r )2 + h 2

VG B2 = (AB - cos β . r )2 + (BC - sen α . r )2 + h 2

VG B3 =

onde:
h = altura
r = raio
AB = metade da base menor (DF)

SENAI 115
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

BC = metade da base maior (BD)


α = ângulo do triângulo formado
β = dobro de α

Vejamos agora um exemplo de aplicação das fórmulas.

Calcular o desenvolvimento da peça abaixo.


α = 30
β = 60

116 SENAI
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

VG A0 = ( 400 − 100) 2 + 500 2 = 583

VG B0 = 583 2 + 300 2 = 656

VG B1 = 250 2 + 313,4 2 + 500 2 = 646, 5

VG B2 = 213,4 2 + 350 2 + 500 2 = 646,5

VG B3 = 200 2 + 400 2 + 500 2 = 671

Agora, utilizando as fórmulas com as medidas das VGs, resolva os exercícios que
seguem.

VG A0 = (BC - r )2 + h 2

VG B0 = A 0 2 + AB 2

VG B1 = (AB - sen α . r )2 + (BC - cos β . r )2 h 2

VG B2 = (AB - cos β . r )2 + (BC - sen α . r )2 + h 2

VG B3 = (AB - r )2 + (BC )2 + h 2

1. Calcular o desenvolvimento do tubo especial abaixo.

SENAI 117
Tubo especial com base quadrada e saída redonda

2. Calcular o desenvolvimento do tubo especial.

118 SENAI
Cesto basculante

Planificar superfície
piramidal truncada com base
redonda e base sextavada

Planificar superfície piramidal truncada com base redonda e base sextavada consiste
em traçar em um plano a superfície da peça, de forma a obter o seu desenvolvimento
real.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.

2. Prepare a chapa para o traçado.

3. Trace a planta e a elevação da peça.

4. Divida a circunferência em partes iguais.

5. Trace uma linha perpendicular sobre uma linha horizontal e coloque a medida da
altura da peça sobre a perpendicular.

SENAI 119
Cesto basculante

6. Transporte as medidas 3A, a1, a2 e a3 para a linha horizontal e trace as VGs 3A,
a1, a2 e a3.

7. Trace uma linha perpendicular sobre uma linha horizontal e coloque a medida af
sobre a horizontal.

120 SENAI
Cesto basculante

8. Partindo do ponto a e depois do ponto f, trace dois arcos com a medida da VG 3a,
fazendo com que eles se cruzem.

9. Partindo do ponto 3, trace um arco para cada lado, com a medida de uma divisão
da circunferência.

10. Trace dois arcos com a medida da VG a2, partindo do ponto f e depois do ponto a,
até que se cruzem com os arcos já traçados.

11. Prossiga do mesmo modo para traçar a VG a1 e repita a traçagem das VGs a2 e
a3.

12. Trace dois arcos com a medida fa, partindo do ponto f e depois do ponto a.

13. Trace novamente as VGs 3a, e a1, partindo do ponto f e depois do ponto a.

14. Una os pontos 1, 2, 3, 2, 1, 2 e 3 com auxílio da curva francesa, obtendo assim o


traçado de meia peça.

SENAI 121
Cesto basculante

122 SENAI
Tubos com intersecções

Planificar superfície cilíndrica


com intersecção perpendicular

Planificar superfície cilíndrica com intersecção perpendicular consiste em desenvolver,


no plano, tubos que interseccionam perpendicularmente.

Este tipo de planificação é aplicado na construção de derivações, bocas de visita,


conexões, etc.

Processo de execução

CASO I - Intersecção cilíndrica perpendicular

1. Prepare as ferramentas e instrumentos para a traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a elevação e a vista lateral da peça.

SENAI 123
Tubos com intersecções

4. Trace uma semicircunferência no cilindro menor da elevação, outra no cilindro


menor da vista lateral e divida-se em partes iguais.

Observação
• Divida as semicircunferências no maior número de partes iguais possível para obter
maior precisão no desenvolvimento.

5. Trace paralelas partindo dos pontos das divisões feitas, até que se cruzem com as
linhas dos cilindros maiores.

124 SENAI
Tubos com intersecções

6. Trace paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro da vista lateral para
a elevação e uma os pontos encontrados com auxílio da curva francesa. Observe a
figura.

7. Planifique o furo do cilindro maior prolongando paralelas da elevação e transporte


as cordas a, b, c e d correspondentes a cada divisão da lateral.

SENAI 125
Tubos com intersecções

8. Trace uma linha reta e transporte para ela o dobro do número de divisões da
semicircunferência.

Observação
• O espaço entre o primeiro e o último ponto deve ser igual ao perímetro do cilindro
menor.

9. Trace perpendiculares em relação aos pontos marcados na linha.

10. Transporte paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro menor com a
maior, na vista lateral.

126 SENAI
Tubos com intersecções

11. Una os pontos de intersecção das linhas com auxílio da curva francesa.

CASO II - Intersecção cônica perpendicular

1. Prepare as ferramentas e instrumentos para a traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a elevação e a vista lateral da peça.
4. Trace uma semicircunferência no cone da elevação, outra no cone da vista lateral e
divida-as em partes iguais.

Observação
• Divida as semicircunferências no maior número de partes possível para obter
precisão no desenvolvimento.

5. Partindo dos pontos das divisões feitas, trace segmentos de retas até o vértice dos
cones.

SENAI 127
Tubos com intersecções

6. Trace paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro da vista lateral para
elevação e uma os pontos encontrados com auxílio da curva francesa.

7. Planifique o furo prolongando paralelas da elevação e transporte as cordas a, b, c


e d correspondentes a cada divisão da lateral.

8. Trace um arco com a medida i e coloque sobre ele o dobro do número de divisões
feitas na semicircunferência.
9. Ligue os pontos das divisões do arco ao vértice do arco traçado.

128 SENAI
Tubos com intersecções

10. Transporte as medidas a, b, c ... e g da elevação para as linhas traçadas.

11. Una os pontos com auxílio da curva francesa a fim de desenvolver o cone.

SENAI 129
Tubos com intersecções

130 SENAI
Tubos com intersecções

Planificar superfície cilíndrica


com intersecção oblíqua

Esta operação consiste em desenvolver, no plano, tubos cilíndricos que se


interseccionam obliquamente.

Este tipo de planificação é aplicado na construção de uniões de derivações, bocas de


visita, conexões etc.

Processo de execução

CASO I - Intersecção cilíndrica oblíqua

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Desenhe a planta e a elevação da peça.
4. Trace uma semicircunferência nos extremos dos cilindros menores da planta e da
elevação.
5. Divida as semicircunferências em partes iguais e trace paralelas partindo dos
pontos das divisões.

SENAI 131
Tubos com intersecções

6. Trace paralelas à linha de centro vertical partindo dos pontos de cruzamento a, b,


c, d, e e da planta.
7. Ligue os pontos de cruzamento a, b, c, e, f, g, h, e i com auxílio da curva francesa,
obtendo assim a intersecção dos dois cilindros.

8. Transporte paralelas partindo dos pontos de intersecção a, b, c, d, e, f, g, h e para


a elevação.
9. Transporte as cordas a, b, c, d, e e da planta para as linhas paralelas traçadas e
trace perpendiculares.

132 SENAI
Tubos com intersecções

10. Una os pontos de cruzamento com a curva francesa obtendo assim a planificação
do furo no cilindro maior.

11. Trace perpendiculares à linha de centro do cilindro menor na elevação , partindo


dos pontos a, b, c, d, e, f, g, h, e i.
12. Prolongue uma linha no mesmo plano da base do cilindro menor, na elevação, e
transporte sobre ela oito espaços com a medida de uma divisão da
semicircunferência.
13. Trace perpendiculares partindo dos pontos marcados, fazendo com que se cruzem
com as linhas já traçadas.

SENAI 133
Tubos com intersecções

14. Una os pontos de intersecção com a curva francesa, obtendo assim o


desenvolvimento do cilindro menor.

CASO II - Intersecção cônica oblíqua

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a planta e a elevação.
4. Trace uma semicircunferência e divida-a em partes iguais.

134 SENAI
Tubos com intersecções

5. Trace perpendiculares partindo dos pontos das divisões da semicircunferência até


que elas se cruzem com a linha de centro da semicircunferência.

6. Prolongue os pontos encontrados na linha de centro da semicircunferência até o


vértice do cone , na vista de elevação.

7. Partindo dos pontos de cruzamento da linha de centro da semicircunferência,


transporte para a planta linhas paralelas à linha de centro vertical da planta.

8. Transporte para a planta as medidas de números 2, 3 e 4 da elevação, de modo


que fiquem sobre as respectivas paralelas traçadas.

SENAI 135
Tubos com intersecções

9. Partindo do vértice do cone, na planta, trace linhas do ponto 0 ao 4, de 0 a 3 e de 0


a 2, encontrando assim os pontos a, b, c, d e e.

10. Partindo do cruzamento dos pontos a, b, c, d, e, trace paralelas à linha de centro


vertical de modo que cheguem até a elevação e se cruzem com as linhas já
traçadas.

11. Una os pontos encontrados com auxílio da curva francesa, obtendo assim a linha
de intersecção do cone com o cilindro.

12. Partindo dos pontos de intersecção do cone com o cilindro, trace, na elevação,
perpendiculares à linha de centro do cone até que elas se cruzem coma linha que
representa o cone.

13. Trace um arco com a medida i e coloque sobre ele o dobro do número de divisões
feitas na semicircunferência.

14. Ligue os pontos das divisões traçadas no arco ao vértice do arco traçado.

15. Transporte as medidas a, b, c, d, e, f, g e h da elevação para as linhas traçadas.

16. Una os pontos com auxílio da curva francesa, obtendo assim o desenvolvimento do
cone.

17. Partindo dos pontos de intersecção do cone com o cilindro na elevação, trace
paralelas á linha de centro horizontal da planta.
136 SENAI
Tubos com intersecções

18. Trace perpendiculares e una os pontos encontrados com a curva francesa, obtendo
assim o desenvolvimento do furo do cilindro.
19. Trace perpendiculares e uma os pontos encontrados com a curva francesa,
obtendo assim o desenvolvimento do furo do cilindro.

SENAI 137
Tubos com intersecções

138 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

Planificar segmento de tampo


semi - esférico

Planificar segmento de tampo semi - esférico é desenvolver em partes, e em um plano,


o traçado do tampo.

Este tipo de trabalho é realizado quando se constroem esferas, tampo, vasos de


pressão, caldeiras, reservatórios de gases, de líquidos, etc.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Desenhe a planta e a elevação.
4. Divida a circunferência da planta de acordo com o número de segmentos da peça.
5. Divida o espaço que representa o segmento semi - esférico na elevação em partes
iguais.
6. Transporte paralelas à linha de centro vertical, partindo dos pontos 1, 2, 3, 4, 5 e 6
da elevação para a planta, até que elas se cruzem com linha de centro horizontal.
7. Divida o espaço que representa os segmento semi - esférico na planta em partes
iguais.

SENAI 139
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

Observação
• Divida no mesmo número de partes em que foi dividido o espaço que representa o
segmento semi - esférico na elevação.

8. Trace perpendiculares partindo dos pontos 3, 4, 5 e 6 na elevação, até que elas se


cruzem com a linha de centro vertical, encontrando assim, os raios R3, R4, R5 e R6.
9. Divida o espaço que representa a calota na elevação em partes iguais.

140 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

10. Trace uma perpendicular sobre uma horizontal e coloque sobre a linha vertical as
medidas 1, 2, 3, 4, 5 e 6, que representam o comprimento do segmento semi -
esférico na elevação.

11. Trace os arcos R3, R4, R5 e R6 com centro na linha vertical perpendicular traçada,
partindo respectivamente dos pontos 3, 4, 5 e 6.
12. Transporte as medidas a, b, c da planta para cada lado da linha horizontal traçada.
13. Transporte as medidas d, e, f da planta sobre a linha do R3.
14. Transporte as medidas g, h, i da planta sobre a linha R4.
15. Transporte as medidas j, k, l da planta sobre alinha do R5.
16. Transporte as medidas m, n, o da planta sobre a linha do R6.
17. Uma os pontos com auxílio da curva francesa, obtendo assim a planificação de um
segmento semi - esférico.
18. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal.

SENAI 141
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

19. Partindo do centro do cruzamento das linhas traçadas, transporte as medidas a, b,


c, d e e para a linha horizontal.

20. Trace uma circunferência com raio igual a medida de a- e , obtendo, assim, o
desenvolvimento da calota.

142 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

Cálculo para desenvolvimento


de tampo semi - esférico

O cálculo para desenvolver tampo semi - esférico é feito por meio de dois tipos de
fórmulas: o primeiro fornece os dados necessários para a traçagem dos raios do
tampo; o segundo indica a largura de cada gomo desenvolvido.

Para calcular a dimensão de cada raio, imagina-se, na vista de elevação, uma


circunferência dividida em tantas partes quantas forem necessárias: geralmente, o
número de divisões é par. É bom lembrar que quanto maior o número de divisões,
maior será o número de raios e, portanto, maior será a precisão do traçado.

Veja as fórmulas:

Raios
r1 = rm . cotg 0º
r2 = rm . cotg 15º
r3 = rm . cotg 30º
r4 = rm . cotg 45º
r5 = rm . cotg 60º

onde:
rm = raio médio

SENAI 143
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

Gomos

dm . π
al =
número de gomos
a2 = al . cos 15º
a3 = al . cos 30º
a4 = al . cos 45º
a5 = al . cos 60º

Vejamos agora uma aplicação dessas fórmulas, calculando os raios e as larguras dos
gomos de um tampo semi - esférico a partir dos seguintes dados:
rm = 158,5
dm = 317
nº de gomos = 06

144 SENAI
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

r1 = 158,5 . 0 = 0

r2 = 158,5 .
3,7321 = 591,53

r3 = 158,5 .
1,7321 = 274,53

r4 = 158,5 .
1,0000 = 158,5

r5 = 158,5 .
0,5774 = 91,51

Estas são as dimensões dos raios.

A largura do gomo é determinada pelo segundo conjunto de fórmulas.


a1 = 165,89
a2 = 165,89 . 0,9659 = 160,23
a3 = 165,89 . 0,8660 = 143,66
a4 = 165,89 . 0,7071 = 117,30
a5 = 165,89 . 0,5 = 82,9

Essas são os resultados da largura de cada gomo ou segmento.

SENAI 145
Tampo semi - esférico com intersecção cilíndrica paralela

146 SENAI
Tampo elíptico

Planificar segmento elíptico

Planificar segmento elíptico consiste em desenvolver em um plano o traçado de uma


peça elíptica, formada por uma calota e segmentos.

Este tipo de trabalho é largamente empregado na caldeiraria na confecção de tampos


elípticos para caldeiras, vasos de pressão, reservatórios de gases e líquidos, entre
outros equipamentos.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de trabalho.

2. Prepare a chapa para o traçado.

3. Trace a planta e a elevação da peça.

4. Divida em partes iguais os espaços que representam o raio maior e o raio menor.

5. Ligue os pontos encontrados na divisão do raio maior ao vértice do mesmo raio


maior.

SENAI 147
Tampo elíptico

6. Ligue os pontos encontrados na divisão do raio menor ao vértice do mesmo raio


menor.
7. Trace perpendiculares partindo dos pontos C...I, J, até que se cruzem com a linha
de centro vertical da peça.

8. Partindo dos pontos B, C...I, J, trace paralelas à linha de centro vertical da peça até
que se cruzem com a linha de centro horizontal da planta.

9. Apoie o compasso no cruzamento das linhas de centro da peça, na vista da planta,


e trace arcos partindo os pontos de cruzamento das paralelas com a linha de
centro horizontal da planta, até que se cruzem com a linha que representa o
segmento da planta.

10. Divida em partes iguais o espaço que representa o segmento elíptico na planta,
encontrando assim os pontos 1, 2, 3, 4...26, 27.

11. Divida em partes iguais o espaço que representa a calota na vista de elevação,
obtendo assim os pontos N, M, L.

148 SENAI
Tampo elíptico

SENAI 149
Tampo elíptico

12. Trace uma linha horizontal e coloque sobre ela as medidas A, B, C...I, J, que
representam a linha de segmento elíptico na elevação.

13. Trace os arcos C, E, F, G, H, I, J, portanto respectivamente dos pontos A, B...I, J.

14. Transporte as medidas 1, 2, 3, 4, 5, 6 para o arco C; as medidas 7, 8, 9 para o arco


D e assim respectivamente até as medidas 25, 26,27 para o arco J.

150 SENAI
Tampo elíptico

15. Una os pontos encontrados com auxílio da curva francesa, obtendo assim o
desenvolvimento do segmento elíptico.

16. Trace uma perpendicular sobre uma linha horizontal e transporte medidas ON, NM,
ML, LJ para a linha horizontal.

17. Trace uma circunferência com centro em 0 e raio igual a OJ, obtendo assim o
desenvolvimento da calota.

SENAI 151
Tampo elíptico

152 SENAI
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela

Planificar intersecção
cilíndrica paralela em tampo
semi - esférico

Planificar intersecção cilíndrica paralela em tampo semi - esférico consiste em traçar


em um plano a superfície de um cilindro que se intersecciona uma esfera.

Esse tipo de trabalho é realizado em tampos semi - esféricos de pequeno, médio e


grande porte, quando se deseja obter entrada e saída de fluxo.

Processo de execução

Caso I - Traçado por meio de duas semicircunferências

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a vista de elevação da peça.

SENAI 153
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela

4. Trace duas circunferências e divida-se sem partes iguais.

5. trace paralelas à linha de centro do cilindro, partindo dos pontos de cruzamento das
divisões de semicircunferência.
6. Partindo dos pontos de cruzamento das divisões feitas na semicircunferência
dentro da esfera, trace paralelas à linha de centro horizontal, até que elas cruzem
com a linha que representa a esfera.

154 SENAI
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela

7. Trace paralelas à linha de centro vertical da esfera, partindo dos pontos


encontrados na linha que representa a esfera, até que se cruzem com a linha de
centro horizontal da esfera.
8. Apoie o compasso no ponto de cruzamento das linhas de centro da esfera e trace
arcos partindo dos pontos de cruzamento da linha de centro horizontal, até que se
cruzem com as linhas paralelas que ligam as divisões de uma circunferência às da
outra.
9. Ligue os pontos encontrados com a curva francesa, obtendo assim a linha de
intersecção do cilindro com a esfera.
10. Trace uma linha horizontal e coloque sobre ela o dobro do número de divisões
feitas na semicircunferência.
11. Trace perpendiculares partindo dos pontos marcados na linha horizontal.
12. Transporte as medidas a, 1”, b, 2” ... G7” para as linhas perpendiculares traçadas
na horizontal.
13. Uma os pontos coma curva francesa, obtendo assim o desenvolvimento do cilindro.

Caso II - Traçado por meio de uma semicircunferência

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a vista de elevação da peça.
4. Trace uma semicircunferência com o raio do cilindro e divida-a em partes iguais.

SENAI 155
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela

5. Prolongue a linha de centro vertical da esfera e a linha horizontal que representa o


diâmetro do cilindro até que se cruzem, encontrando o ponto C.
6. Trace arcos com centro em C e com medidas iguais a C6,, C5, C4, C3, e C2, até que
se cruzem com a linha horizontal que representa o diâmetro do cilindro.

156 SENAI
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela

7. Partindo dos pontos de cruzamento dos arcos traçados com a linha horizontal,
trace paralelas à linha de centro vertical do cilindro até que se cruzem com a linha
que representa a esfera, encontrando os pontos 2’, 3’, 4’, 5’ e 6’.
8. Trace paralelas à linha de centro vertical do cilindro, partindo dos pontos 2, 3, 4, 5 e
6 da semicircunferência, até ultrapassarem a linha que representa a esfera.
9. Trace perpendiculares partindo dos pontos 2’, 3’, 4’, 5’ e 6’ até que se cruzem com
as linhas que foram traçadas dos pontos 2, 3, 4, 5 6, obtendo assim os pontos 2”,
3”, 4”, 5” e ¨6”.
10. Ligue os pontos com a curva francesa, obtendo assim a linha de intersecção do
cilindro com a esfera.
11. Trace o desenvolvimento do cilindro.

SENAI 157
Tampo semi – esférico com intersecção cilíndrica paralela

158 SENAI
Tampo elíptico

Desenvolvimento de tampo/
fundo elíptico

Para executar o desenvolvimento de tampo ou fundo elíptico, é preciso dispor das


dimensões construtivas da peça, a saber:
• Diâmetro (D)
• Altura (a)
• Espessura (e)

Em seguida, determinam-se as outras dimensões:


• dn = diâmetro da linha neutra
• R = raio maior
• r = raio menor
• h1 = altura da parte reta
• h2 = altura da parte abaulada
• dc = diâmetro da calota

SENAI 159
Tampo elíptico

Cálculo das dimensões


Essas dimensões são determinadas de acordo com o tipo de tampo ou fundo.

Assim, para um tampo elíptico chamado 2 por 1, em que o diâmetro da calota é a


metade do diâmetro do tampo, o cálculo é feito utilizando constantes numéricas. Veja.

R = 0,8.D
r = 0,154.D
h1 = 3,5.e
h2 = 0,255.D - 0,635.e

Observe a figura abaixo.

O desenvolvimento do tampo ou do fundo elíptico necessita do cálculo dos arcos  e


B̂ . Para tanto, é preciso considerar dois triângulos: LQP e LMN. Vejamos, em primeiro
lugar, o triângulo retângulo LQP.

160 SENAI
Tampo elíptico

As medidas a e b são os catetos do triângulo LQP, que apresenta dois ângulos


agudos: α e β.

O raio R compreende o resultado de a + h2; portanto, a = R - h2

O diâmetro da linha neutra dn, dividido por dois, menos o raio menor r, será a medida
b. Portanto,

dn
b= -r
2

Aplicando a definição de tangente ao ângulo α , temos:

b
tg α =
a

Utilizando a tabela trigonométrica, encontra-se o valor de α. A partir de α, pode-se


calcular o valor de β, que será:

β = 90º - α

dc
Consideremos agora o triângulo LMN, onde as medidas e R são respectivamente
2
cateto e hipotenusa.

Nesse triângulo, um dos ângulos agudos é γ.

Aplicando-se a definição de seno ao ângulo γ, teremos:

dc
senγ =
2
R
ou

dc
senγ =
2R

Utilizando a tabela trigonométrica, encontra-se o valor de γ. A diferença entre α e γ


fornecerá o ângulo Θ.

SENAI 161
Tampo elíptico

logo:

Θ=α-γ

Conhecendo os ângulos Θ e β em um número qualquer de partes iguais; como por


Θ
exemplo, sugerimos 4. Teremos, então, quatro ângulos iguais e quatro ângulos
4
B
iguais .
4

Observe a figura seguinte:

Essas divisões servem para facilitar o cálculo de vários dados necessários ao


desenvolvimento da peça, a saber: diâmetro construtivo, raio, largura dos raios, corda
e flecha. Vejamos agora cada um desses cálculos.

162 SENAI
Tampo elíptico

Cálculo dos diâmetros constutivos


Os dados são os seguintes:

dc
ro =
2

r1 = R . sen γ1
r2 = R . sen γ2
r3 = R . sen γ3
r4 = R . sen γ4 ou R . sen α

⎛ 3β ⎞
r5 b . cos ⎜ ⎟
⎝ 4 ⎠
⎛ β⎞
r6 = b . cos ⎜ ⎟
⎝ 2⎠

⎛ β⎞
r7 = b + cos ⎜ ⎟
⎝ 4⎠

dn
r8 = r9 =
2

SENAI 163
Tampo elíptico

Cálculo dos raios


As fórmulas para o desenvolvimento dos seguintes são:
r0 . 0 = R . tg γ
r1 . 1 = R . tg γ1
r2 . 2 = R . tg γ2
r3 . 3 = R . tg γ3
r4 . r = R . tg γ4

Para determinar os raios r5 . 5, r6 . 6, r7 . 7 e r8 . 8 é necessário transportar os pontos 5,


6, 7 e 8 que pertencem ao raio menor r para o raio maior R.

164 SENAI
Tampo elíptico

De posse do arco B̂ e do raio maior R, calcula-se o ângulo ϕ dividindo-o em partes


iguais, por exemplo, em número de 4, para obter os demais triângulos retângulos.

Logo,

ϕ
h5 = 4+
4

ϕ
h6 = 5 +
4

ϕ
h7 = 6 +
4

ϕ
h8 = 8 +
4

Portanto,

r5 . 5 = R . tg γ5

r6 . 6 = R . tg γ6

r7 . 7 = R . tg γ7

r8 . 8 = R .tg γ 8

r9 . 9 = r . 8 . 8 + h1

SENAI 165
Tampo elíptico

Cálculo da largura do raio


Conhecendo os raios r0 . 0, r1 . 1, r2 . 2 ...r9 . 9 que servirão para determinar o
desenvolvimento do segmento no sentido do comprimento, calculam-se as larguras
dos raios por meio da fórmula:

r0 . π
A0 =
4

Nessa fórmula, o denominador é 4 porque o tampo/ fundo será construído em 8


π
segmentos; o resultado de é igual a 0,78539.
4

Assim, podemos escrever a fórmula de outro modo:

A0 = r0 . 0,78539

166 SENAI
Tampo elíptico

O cálculo a ser feito é:


A1 = r1 . 0,78539
A2 = r2 . 0,78539
.
.
.
até

A8 = A9 = r8 . 0,78539

SENAI 167
Tampo elíptico

Cálculo das cordas e das flechas


Conhecendo os raios r0 . 0, r1 . 1, r2 . 2 ... r9 . 9 e os arcos A0, A1, A2, ...A9, é possível
calcular os valores das cordas C0, C1, C2...C9 e das flechas F0, F1, F2...F9.

168 SENAI
Tampo elíptico

SENAI 169
Tampo elíptico

O cálculo das cordas é feito por meio de fórmula que requer o uso de uma tabela de
cordas, flechas e ângulos. Veja a seguir.

Tabela de cordas, arcos, flechas


Para Raio - 1
Ângulo Arcos Flechas Cordas Ângulo Arcos Flechas Cordas
1 0.0175 0.00004 0.0175 46 0.8029 0.0795 0.7815
2 0.0349 0.00015 0.0349 47 0.8203 0.0829 0.7975
3 0.0524 0.00034 0.0524 48 08378 0.0865 0.8135
4 0.0698 0.00061 0.0698 49 0.8552 0.0900 0.8294
5 0.0873 0.00095 0.0872 50 0.8727 0.0937 0.8452
6 0.1047 0.00137 0.1047 51 0.8901 0.0974 0.8610
7 0.1222 0.00187 0.1221 52 0.9076 0.1012 0.8767
8 0.1396 0.00244 0.1395 53 0.9250 0.1051 0.8924
9 0.1571 0.00308 0.1569 54 0.9425 0.1090 0.9080
10 0.1745 0.00381 0.1743 55 0.9599 0.1130 0.9235
11 0.1920 0.00460 0.1917 56 0.9774 0.1171 0.9389
12 0.2094 0.00548 0.2091 57 0.9948 0.1212 0.9543
13 0.2269 0.00643 0.2264 58 1.0123 0.1254 0.9695
14 0.2443 0.00745 0.2437 59 1.0297 0.1296 0.9848
15 0.2618 0.00856 0.2611 60 1.0472 0.1340 1.0000
16 0.2793 0.00973 0.2783 61 1.0647 0.1384 1.0151
17 0.2967 0.01098 0.2956 62 1.0821 0.1428 1.0301
18 0.3142 0.01231 0.3129 63 1.0996 0.1474 1.0450
19 0.3316 0.01371 0.3301 64 1.1170 0.1520 1.0598
20 0.3491 0.01519 0.3473 65 1.1345 0.1566 1.0746
21 0.3665 0.01675 0.3645 66 1.1519 0.1613 1.0893
22 0.3840 0.01837 0.3816 67 1.1694 0.1661 1.1039
23 0.4014 0.02008 0.3987 68 1.1868 0.1710 1.1184
24 0.4189 0.02185 0.4158 69 1.2043 0.1759 1.1328
25 0.4363 0.02570 0.4329 70 1.2217 0.1808 1.1472
26 0.4538 0.02563 0.4499 71 1.2392 0.1859 1.1614
27 0.4712 0.02763 0.4669 72 1.2566 0.1910 1.1756
28 0.4887 0.02969 0.4838 73 1.2741 0.1961 1.1896
29 0.5061 0.03185 0.5008 74 1.2915 0.2014 1.2036
30 0.5236 0.03407 0.5176 75 1.3090 0.2066 1.2175
31 0.5411 0.03637 0.5345 76 1.3265 0.2120 1.2313
32 0.5585 0.03874 0.5512 77 1.3439 0.2174 1.2450
33 0.5760 0.04118 0.5680 78 1.3614 0.2229 1.2586
34 0.5934 0.04370 0.5847 79 1.3788 0.2284 1.2722
35 0.6109 0.04628 0.6014 80 1.3963 0.2340 1.2856
36 0.6283 0.04894 0.6180 81 1.4137 0.2396 1.2989
37 0.6458 0.05168 0.6346 82 1.4312 0.2453 1.3121
38 0.6632 0.05448 0.6511 83 1.4486 0.2510 1.3252
39 0.6807 0.05736 0.6676 84 1.4661 0.2569 1.3383
40 0.6981 0.06031 0.6840 85 1.4835 0.2627 1.3512
41 0.7156 0.06333 0.7004 86 1.5010 0.2686 1.3640
42 0.7330 0.06642 0.7167 87 1.5184 0.2746 1.3767
43 0.7505 0.06958 0.7330 88 1.5359 0.2807 1.3893
44 0.7679 0.07281 0.7492 89 1.5533 0.2867 1.4018

170 SENAI
Tampo elíptico

45 0.7854 0.07612 0.7654 90 1.5708 0.2929 1.4142

Vejamos primeiro como utilizar tabela

Como exemplo, suponhamos uma peça circular com 20mm de raio e um arco de 45º;
qual o comprimento desse arco desenvolvido?

A fórmula para encontrar o arco é:

Arco = raio . arco da tabela

Procurando o ângulo de 45º na tabela, vê-se, na coluna da direita, a medida 0,7854,


correspondente ao arco da tabela. Portanto,

arco = 20mm . 0,7854


arco = 15,708mm

Passemos agora ao cálculo da corda, expresso pela fórmula:

Corda = raio . corda da tabela

SENAI 171
Tampo elíptico

Aplicando essa fórmula aos segmentos da figura do tampo elíptico, teremos:

C0 = R0 . 0 . corda da tabela
C1 = R1 . 1 . corda da tabela
C2 = R2 . 2 . corda da tabela
.
.
.
C9 = R2 . 9 . corda da tabela

Vejamos agora a fórmula da flecha:

Flecha = Raio . flecha da tabela

Aplicando essa fórmula aos segmentos da figura do tampo elíptico, teremos:

F0 = R0 . 0 . flecha da tabela
F1 = R1 . 1 . flecha da tabela
.
.
.

172 SENAI
Tampo elíptico

F9 = R9 . 9 . flecha da tabela

Vejamos exemplos de aplicação das fórmulas de cálculo de corda e da flecha.

1 Calcular o comprimento da corda de um arco cujo ângulo é de 40º, num círculo de


100mm de raio.

Corda = Raio . corda da tabela

Usando a tabela, vê-se que a corda de 40º é igual a 0,6840.

Aplicando a fórmula, teremos:


corda = 100 . 0,6840
corda = 68,4

2 Calcule a flecha num círculo de 100mm de raio, com ângulo de 60º.

Flecha = Raio . flecha de tabela

Na tabela, a flecha de 60º é 0,1340.

Logo,
Flecha = 100 . 0,1340
Flecha = 13,4mm

Vamos agora dar um exemplo completo de cálculo de tampo/ fundo elíptico ou


abaulado, com as seguintes dimensões:

De = 5380
R = 4304
h2 = 1410
h1 = 50
diâmetro da calota = 2600
e = 16
r = 8 (número de segmentos)

SENAI 173
Tampo elíptico

1862
tg α = = 0,6324
2944

α = 32,3º
β = 90º . α
β = 57,7º

1300
senγ = = 0,302
4295

γ = 17,6º
Θ=α.γ
Θ = 32,3º - 17,6º
Θ = 14,7º

Observação:

14,7
= 3,675º
4

Portanto,

γ1 = γ + 3,675
γ1 = 21,285º

174 SENAI
Tampo elíptico

Cálculo dos raios da peça para a largura dos gomos


r0 = 1300
r1 = 4296 . sen 21,285º = 1560
r2 = 4296 . sen 24,96º = 1810
r3 = 4296 . sen 28,635º = 2059

SENAI 175
Tampo elíptico

r4 = 4296 . sen 32,31 = 2296


⎛ 3β ⎞
r5 = 1862 + 820 . cos ⎜ ⎟ = 2459
⎝ 4 ⎠
⎛β⎞
r6 = 1862 + 820 . cos ⎜ ⎟ = 2580
⎝2⎠
⎛β⎞
r7 = 1862 + 820 . cos ⎜ ⎟ = 2656
⎝4⎠
r8 = dm : 2 = 2682

Cálculo dos raios para o desenvolvimento dos gomos (sentido do comprimento)

r0 . 0 = 4296 . tg 17,6º = 1364


r1 . 1 = 4296 . tg 21,285º = 1674
r2 . 2 = 4296 . tg 24,96º = 2000
r3 . 3 = 4296 . tg 28,635º = 2346
r4 . 4 = 4296 . tg 32,3º = 2717

Observação:

Arco = raio . arco da tabela


Arco de tabela = 2,75º

r5 . 5 = 4296 . tg (32,3º + 2,75º = 3015


r6 . 6 = 4296 . tg 38,8º = 3334
r7 . 7 = 4296 . tg 40,6º = 3677
r8 . 8 = 4296 . tg 43,3º = 4050
r9 . 9 = r8 . 8 + 50 = 4100

176 SENAI
Tampo elíptico

SENAI 177
Tampo elíptico

Cálculo da largura dos segmentos


π
A0 = 1300 . = 1021
4
A1 = 1560 . 0,7854 = 1225
A2 = 1810 . 0,7854 = 1422
A3 = 2059 . 0,7854 = 1617
A4 = 2296 . 0,7854 = 1803
A5 = 2459 . 0,7854 = 1931
A6 = 2580 . 0,7854 = 2027
A7 = 2656 . 0,7854 = 2086
A8 = A9 = 2682 . 0,7854 =2106

178 SENAI
Tampo elíptico

Cálculo das cordas e flechas dos segmentos


1021
Arco da tabela = = 0,7487
1364
C0 = 1364 . 0,7330 = 100
F0 = 1364 . 0.0695 = 95

A1
= 0,7319
r1 . 1

C1 = 1674 . 0,7167 = 1200


F1 = 1674 . 0,06642 = 111

A2
= 0,710
r2 . 2
C2 = 2000 . 0,7004 = 1400
F2 = 2000 . 0,0633 = 127

A3
= 0,6893
r3 . 3

C3 = 2346 . 0,6676 = 1566


F3 = 2346 . 0,05736 = 134

A4
= 0,6636
r4 . 4
C4 = 2717 . 0,6511 = 1769
F4 = 2717 . 0,05448 = 148

A5
= 0,6404
r 5 .5
C5 = 3015 . 0,6346 = 1913
F5 = 3015 . 0,005168 = 156

A6
= 0,6080
r6 . 6
C6 = 3334 . 0,6014 = 2005
F6 = 3334 . 0,04619 = 154

SENAI 179
Tampo elíptico

A7
= 0,5673
r7 . 7
C7 = 3677 . 0,5680 = 2088
F7 = 3677 . 0,04118 = 151

A8
= 0,5201
r8 . 8
C8 = 4050 . 0,5176 = 2096
F8 = 4050 . 0,03407 = 138

A9
= 0,5137
F8

C9 = 4100 . 0,5176 = 2122


F9 = 4100 . 0,03407 = 140

180 SENAI
Tampo elíptico

SENAI 181
Tampo elíptico

182 SENAI
Tubo especial com base redonda e saída retangular

Planificar peça de forma


cônica com base redonda e
saída retangular

Planificar peça de forma cônica com base redonda e saída retangular consiste em
traçar, em um plano, o desenvolvimento de peças que apresentam este formato.

Este tipo de trabalho é aplicado quando se deseja a ligação de tubulações que tenham
formato retangular e formato redondo.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de trabalho.

2. Prepare a chapa para o traçado.

3. Trace a planta e a elevação da peça.

4. Divida a circunferência da planta em partes iguais.

5. Ligue o ponto A aos pontos 1, 2, 3 e 4 na planta.

6. Ligue o ponto B aos pontos 4, 5, 6 e 7 na planta.

7. Trace uma linha horizontal partindo da linha que representa o diâmetro da peça na
vista de elevação.

8. Trace duas perpendiculares, com as medidas 0X e 0Y da elevação, sobre a


horizontal traçada.

SENAI 183
Tubo especial com base redonda e saída retangular

9. Partindo do ponto 0, transporte para a linha horizontal que contém a perpendicular


OU as medidas B4, B5, B6,, B7 e C7 e una os pontos marcados ao ponto Y,
encontrando assim as VGs B4, B5, B6, B7 e C7.

10. Partindo do ponto 0, transporte para a linha horizontal que contém a perpendicular
0X nas medidas A4, A3, A2, A1 e D1. e una os pontos marcados ao ponto X,
encontrando assim as VGs A4, A3, A2, A1 e D1.

11. Trace uma perpendicular sobre uma horizontal e coloque sobre esta horizontal a
metade da medida XY da elevação para cada lado, partindo do ponto de
cruzamento das linhas traçadas.

12. Trace dois arcos, um com a medida de VG A4, partindo do ponto X, e outro com a
medida da VG B4, partindo do ponto Y, até que se cruzem.

184 SENAI
Tubo especial com base redonda e saída retangular

13. Partindo do ponto 4, trace dois arcos com a medida de uma divisão da
circunferência.

14. Trace a VG A3 partindo do ponto X até que se cruze com o arco traçado.

15. Partindo do ponto 3, trace um arco com a medida da divisão da circunferência.

16. Trace a VG A2, partindo do ponto X até que se cruze com o arco traçado.

17. Partindo do ponto 2, trace um arco com uma medida da divisão da circunferência.

18. Partindo do ponto X, trace a VG A1, até que se cruze com o arco traçado.

19. Partindo do ponto X, trace um arco com a medida da VG AD.

20. Partindo do ponto 1, trace um arco com a medida da VG D1, até que se cruze com
o arco traçado.

21. Partindo de 4, trace um arco com a medida da circunferência.

22. Partindo do ponto Y, trace a VG B5, até que se cruze com o arco traçado
anteriormente.

23. Partindo do ponto 5, trace um arco com uma medida da divisão da circunferência.

24. Partindo do ponto Y, trace um arco com a medida da VG B6 até que se cruze com o
arco traçado.

25. Partindo do ponto 6, trace um arco com a medida da divisão da circunferência.

26. Trace um arco com a medida de VG B7 até que se cruze com o arco traçado.

27. Partindo do ponto Y , trace um arco com a medida BC.

28. Partindo do ponto 7, trace um arco com a medida da VG C7, até que se cruze com
o arco traçado.

SENAI 185
Tubo especial com base redonda e saída retangular

29. Una os pontos 1, 2, ... 6 e 7 com auxílio da curva francesa e os demais com auxílio
da régua, obtendo assim o desenvolvimento da meia peça.

30. Desenvolva o retângulo.

31. Desenvolva o cilindro.

186 SENAI
Tubo com bifurcação cônica

Planificar peça de forma


cilíndrica com bifurcação
cônica oblíqua

Planificar peça de forma cilíndrica com bifurcação cônica oblíqua consiste em traçar
em um plano o desenvolvimento de tubos cônicos que se interseccionam.

Este tipo de trabalho é muito executado na construção de tubulações com intersecção


para conduzir gases, vapores e líquidos.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumento de traçagem.

2. Prepare a chapa para o traçado.

3. Trace três circunferências, sendo duas com a medida dos diâmetros médios dos
cilindros menores e uma com a medida do diâmetro médio maior.

SENAI 187
Tubo com bifurcação cônica

Observação:
As medidas entre centros das circunferências são fornecidas pelo desenho de
construção da peça.

4. Tangencie as circunferências e trace duas linhas paralelas com a medida da altura


da peça, baseando-se no desenho.

188 SENAI
Tubo com bifurcação cônica

5. Trace duas paralelas à linha de centro vertical partindo dos pontos que
representam o diâmetro maior, até que elas se cruzem com a linha de tangência,
encontrando assim os pontos 0.

6. Trace duas retas partindo dos pontos 0 aos pontos de cruzamento das linhas de
tangência com as linhas representativas do diâmetro maior, encontrando assim as
linhas de intersecção dos cones com o cilindro.

SENAI 189
Tubo com bifurcação cônica

7. Trace linhas paralelas às linhas de centro verticais dos diâmetros menores,


fazendo com que estas linhas tangenciem a linha dos diâmetros menores.

8. Trace retas ligando os pontos de cruzamento das paralelas com as linhas de


tangência, encontrando assim a linha de intersecção dos cones com os cilindros
menores.

9. Prolongue as linhas que representam um dos cones até que se cruzem.

10. Trace uma perpendicular em relação à linha de centro do cone, partindo do centro
do diâmetro maior.

11. Trace uma semicircunferência partindo do centro do cilindro maior e divida-a em


partes iguais.

12. Trace perpendiculares em relação à perpendicular traçada anteriormente, partindo


dos pontos das divisões feitas na semicircunferência.

13. Ligue os pontos 2', 3', 4', 5' e 6' ao vértice do cone.

190 SENAI
Tubo com bifurcação cônica

14. Trace perpendiculares em relação à linha de centro do cone, partindo dos pontos
de cruzamento das linhas de intersecção de um cone com o outro, do cone com o
cilindro maior e do cone com o cilindro menor.

15. Determine e numere os raios menores R1, R2,, R7, RW e RM e os raios menores r1,
r2...r7.

16. Trace um arco com a medida RM e coloque sobre a linha traçada o dobro do
número de divisões feitas na semicircunferência e também a medida W4 partindo o
ponto 4.

17. Una os pontos marcados na linha do raio ao vértice.

SENAI 191
Tubo com bifurcação cônica

18. Transporte para as linhas traçadas as medidas dos raios maiores e as medidas dos
raios menores.

19. Uma os pontos com auxílio da curva francesa, obtendo assim o desenvolvimento
de um dos cones.

20. Desenvolva o cilindro maior.

192 SENAI
Tubo com bifurcação cônica

21. Desenvolva o cilindro menor.

SENAI 193
Tubo com bifurcação cônica

194 SENAI
Hélice transportadora

Planificar segmentos da
hélice transportadora

Planificar segmentos de hélice transportadora consiste em desenvolver no plano o


segmento de hélice.

Este trabalho é executado em caldeiraria quando se deseja construir uma hélice


transportadora. A planificação é um trabalho prévio e necessário.

Processo de execução

1. Prepare as ferramentas e instrumentos de trabalho.

2. Prepare a chapa para o traçado.

3. Trace a planta da peça.

4. Dividi as circunferências da planta em partes iguais.

5. Trace a vista de elevação transportando paralelas a partir dos pontos das divisões
das circunferências.

6. Trace a medida do passo na elevação.

SENAI 195
Hélice transportadora

7. Partindo da linha horizontal que representa o passo, trace uma perpendicular e


divida-a pelo mesmo número de partes que foram divididas as circunferências.

196 SENAI
Hélice transportadora

8. Trace linhas horizontais paralelas partindo dos pontos: a, b, c, d, f, g.

9. Com auxílio da curva francesa, una os pontos encontrados:


a´, b´...g´e 1´, 2´...7´.

10. Trace uma linha perpendicular sobre uma horizontal e coloque sobre a linha vertical
a medida do passo da hélice.

11. Trace na linha horizontal as medidas π . D e π . d e una os pontos das linhas


horizontais e vertical.

12. Trace uma circunferência com a medida de R. e coloque a medida B da aba em


cada lado.

13. Com auxílio da trena flexível, coloque a medida 72´72 sobre a linha de R´ e a
medida g2´g2 sobre a linha do raio R2, encontrando, assim, o desenvolvimento do
segmento de hélice.

SENAI 197
Hélice transportadora

198 SENAI
Referência

LARBURU, Nicolás. El trazado em el taller de calderaría. Barcelona, Editorial


Gustavo Gili, 1967.

SENAI - SP. Razões trigonométricas: Aplicações. São Paulo, 1988


(Matemática II, 7).

-----------------.SMO Caldeireiro. São Paulo, 1976.

SENAI 199
200 SENAI

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