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OBRAS DE TERRA

ATERROS

-> Construídos para implementação de obras de engenharia

- Ferrovias, prédios, rodovias, aeroportos, estabilização de encostas e


estruturas de contenção, disposição final de resíduos sólidos.

-> Atividades de terraplanagem:

- Limpeza da área e remoção de objetos do terreno.

- Preparo da fundação

- Escavações, transporte.

- Compactação dos materiais que vão constituir o aterro.

- Proteção superficial dos taludes.

SELECIONABILIDADE DO ATERRO

-> Finalidade da obra

-> Local da disposição do aterro (ex: aterro sobre solo mole).

-> Materiais de construção e matéria prima disponíveis perto da localidade da


obra.

**OBS: devem ser levada em conta as questões ambientais.

ATERRO SOBRE SOLOS MOLES

- Solos que apresentam baixa resistência e alta compressibilidade.

Alternativas:

- Possibilidade de locais alternativos para a construção.

- Eliminação do solo mole.

- Solução do problema com técnicas adequadas.

- Ultrapassar o solo mole com fundação profunda.

* Visa solucionar e minimizar os problemas com recalque e estabilidade.


*Solos muito moles: comum o uso de reforços geossintéticos.

1. SUBSTITUIÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO SOLO MOLE POR ATERRO

- Retirada total ou parcial do solo mole por dragas ou escavadeiras e na imediata


colocação de aterro. *Espessuras até 4m.

- Aumento do fator de segurança e redução dos recalques.

- Necessário verificar a espessura de argilas remanescentes por sondagens.

- Pode provocar impactos ambientais e dificuldade de obtenção de áreas de


disposição no meio urbano.

* ATERROS DE PONTA: deslocamento do solo mole através do peso próprio do


aterro, colocando aterro com cota mais elevada na ponta, que empurra e expulsa a
camada de solo mole.

- Pode ser utilizado na periferia,formando diques e confinando a área interna,


permitindo que o aterro nessa área possa ser realizado com espessuras menores.

* ATERROS DE CONQUISTA: aterros para permitir o acesso de equipamentos,


cravação de estacas e drenos e circulação de veículos.

2) ATERRO CONVENCIONAL COM SOBRECARGA TEMPORÁRIA

- Sem dispositivo de controle de recalques e estabilidade.

- Aumentar a velocidade do recalque primário com a sobrecarga e compensar


total ou parcial o recalque secundário, para que depois de atingida, removê-la.

- Prazo elevado.

3) ATERROS CONSTRUÍDOS EM ETAPAS, COM BERMAS LATERAIS E


REFORÇADOS.

- Construção em etapas quando a resistência não drenada da camada superior de


solo mole (Su) é baixa, sendo necessária redução da altura do aterro.

- As bermas conferem maior estabilidade e aumentam o fator de segurança -


distruibui melhor as tensões.

4) ATERROS SOBRE DRENOS VERTICAIS

- Núcleo plástico com ranhuras em forma de canaleta, envolto de filtro


geossintético.

- Executa-se primeiro a camada drenante, que também tem a função de aterro de


conquista, seguida da cravação de drenos e execução do corpo do aterro.

* Associadas a sobrecargas temporárias.


5) ATERROS LEVES

- Utilização de materiais mais leves no aterro, reduzindo os níveis dos recalques

- Melhor estabilidade e implantação mais rápida da obra.

- EPS: ser instalada acima do nível d'água, pois poderá flutuar.

6) ATERROS SOBRE ELEMENTOS DE ESTACAS OU ESTRUTURADOS

- Parte ou totalidade do carregamento do aterro, é transmitida ao solo de


fundação mais competente subjacente ao solo mole.

- Minimiza ou elimina os recalques e aumenta a estabilidade. Além de diminuir


o tempo de execução.

- Distribuição das tensões do aterro feito por capitéis, geogrelhas ou lajes.

* ATERROS ESTRUTURADOS SOBRE LAJE DE CONCRETO: utilizada em


camadas extremamente moles e espessas, em que os prazos construtivos são exíguos e o
recalque pós obra deve ser quase nulo.

- Desvantagem: custo elevado e impermeabilizar a área.

TÉCNICAS CONSTRUTIVAS MAIS COMUNS NO BRASIL:

- Drenos verticais com sobrecargas

- Aterros reforçados

- Aterros com bermas

- Aterros de ponta

- Aterros construídos em etapas.

EMERGENTES: aterros sobre estacas, CPR e aterros leves.

ATERROS SOBRE SOLO MOLE - ALTURA CRÍTICA - BERMAS DE


EQUILÍBRIO

A) Instabilidade interna - deslizamento lateral

B) Instabilidade da fundação - ruptura da fundação da argila

C) Instabilidade global - ruptura global aterro-fundação


ANÁLISE DE ESTABILIDADE

- Método de Fellenius (superfície de ruptura cilíndrica)

Ha = 5,51 * ( Su / γ )

* Hipóteses: resistência do subsolo é constante em toda profundidade, e aterro provoca apenas


um aumento de carga (resistência desprezada).

ST = 1,32 * d

ST = profundidade máxima provocada pelo círculo de ruptura.

BERMAS

- Equilibrar o sistema, contra-peso: para evitar o momento.

- A rotação em torno do ponto O ocorre quando o momento provocado pelo aterro é


maior que o momento resistente.

--> Quando esta situação é atingida, ocorre movimento do solo situado na linha
acima da linha de ruptura em sentido anti horário

- Pode ser feito de qualquer material, não exigindo compactação adequada. Deve ser
resistente para ao menos aguentar o tráfego de equipamentos.

- Problemas: requer muito espaço, que as vezes não está disponível.

ATERROS HIDRÁULICOS (LANÇADOS DENTRO D' ÁGUA)


- Utilizados na construção de ensecadeiras de barragens e ampliação de áreas portuárias
ou expansão de áreas para dentro do mar.

PROCESSOS MAIS COMUNS:

- Em ponta de aterro e rupturas progressivas.

- Barcaças com fundo móvel.

* Deve-se lançar grandes quantidades de aterro num curto período de tempo para obter um
maciço com menor grau de saturação possível, evitando que o solo seja carriado pelo corpo
d'água.

- Maior recalque instantâneo, menor permeabilidade, maior resistência ao cisalhamento


e minimização dos recalques por adensamento.

HIDROMECANIZAÇÃO

- Técnica que usa serviços de desmonte e/ou dragagem dos materiais de solo, transporte
do material misturado com água através de tubulações de aço e lançamento dessa mistura na
seção do aterro, e posterior eliminação do excesso de água.

* Utilizado em barragens, diques, ensecadeiras de terra, ampliação de orla marítima e


recuperação de praias por processos erosivos.

ENROCAMENTOS

- Corpo rochoso granular com distribuição granulométrica conveniente.

- Maciços de barragens zonadas, com núcleo central de argila compactada e espaldares


de enrrocamento.

- Muros de arrimo para estabilização de taludes e aterros na forma de justaposição de


blocos e gabiões.

- Elemento de transição para evitar carreamento de partículas sólidas e erosão.

- Barramentos provisórios (corta-rios) p/ elevação do nível da água e permitir tomada d'


água.

- Construção de ensecadeiras para desvio dos rios, em várias fases das barragens.

- Construção de barragens de enrrocamento com fase de concreto armado.

3 FORMAS DE CONSTRUÇÃO (USUALMENTE):

- Lançados, regularizados e compactados com trator de esteira em camadas.

- Lançados, regularizados com trator de esteira e compactados com trator de rolo


vibratório liso, acompanhados ou não do lançamento d' água.

- Lançados sobre a própria face do talude, com desnível maior que 3m.

* Comum lavar o material de enrrocamento:


- Remover finos (diminui recalque e aumenta resistência)

- Enfraquecimento das pedras nas faces de contato.

- Evitar o efeito borrachudo em cascalho fino.

ATERROS DE RESÍDUOS

-> Disposição realizada de 2 formas:

- Aterros / pilhas

- Reservatórios criados por escavação ou barragem / diques.

- Estudos para definição da área: envolve equipe multidisciplinar. Envolvem 5 etapas:

1) Diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos na região de estudo e um


prognóstico futuro.

2) Estudo geológico-geotécnico e ambiental de áreas selecionáveis.

3) Estudo Impacto Ambiental (EIA) e Relatório Impactos Ambientais (RIMA).

4) Projeto de viabilidade técnica e econômica do aterro.

5) Estudo e definição do órgão gestor do empreendimento.

PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - ATIVIDADES TÉCNICAS:

- Identificação e caracterização dos condicionantes geológicos, hidrogeológicos e


geomorfológicos.

- Escolha do local apropriado e execução das investigações geotécnicas.

- Definição e acompanhamento do monitoramento pré-operacional.

-Definição dos dispositivos de contenção de coleta dos percolados e das plumas de


contaminação.

- Definição dos tratamentos prévios dos resíduos, dos métodos e do projeto de


disposição.

- Implementação e acompanhamento do monitoramento operacional e pósoperacional.

*Resíduos domiciliares e urbanos: principais contaminantes vem da decomposição da


matéria orgânica, gerando chorume.

ATERROS SANITÁRIOS: disposição final de resíduos sólidos urbanos e domicilares.

- Evita-se a troca de massa e energia entre os resíduos e meio ambiente.


-Procura impedir a entrada de água pluvial no sistema, possui saida de gases e líquidos
gerados pela mesma, carreamento do material pelo vento, acesso dos catadores e proliferação de
vetores.

-Funciona como biorreator que promove a decomposição microbiana dos RSU.

- Operação envolve pré tratamento dos RSU e intenso monitoramento das condições do
aterro.

ATERROS CONTROLADOS: utiliza de procedimentos que minimizam os impactos,


caracterizando se principalmente por não possuir sistema de impermeabilização de base.

LIXÃO: descarga dos resíduos sobre o solo sem quaisquer preocupações.

BRASIL - FASES CONSTRUTIVAS DE UM ATERRO:

- A área de disposição é recoberta com revestimento inferior ou de base de camadas de


drenagem e impermeabilização.

- A construção dos RSU - método de aterro em rampa - lixo é descarregado pelo


caminhão no pé da rampa, o trator de esteira empurra o lixo de baixo pra cima, subindo o talude
e compactando cada camada de 3 a 5 passadas cada.

- O lixo é depositado e compactado e depois é recoberto diariamente com uma camada


de solo, inclusive os taludes (apx 15cm).

REVESTIMENTO DE FUNDO

- Evitar o transporte de poluentes para a zona instaurada e/ou corpos d'água subjacentes
até concentrações não prejudiciais a saude humana e meio ambiente.

- Composto de camadas de impermeabilização (liners), drenagem e transição.

1) Camada de separação e filtração.

2) Camada de drenagem.

3) Camada de proteção da geomembrana.

4) Geomembrana.

5) Geocomposto argiloso para barreira impermeável - GLC.

6) Camada de argila compactada com k < 10^-9 m/s

DRENAGEM DO PERCOLADO

- Deve ser coletado e tratado para evitar contaminação do solo e lençol freático por
infiltração.

- Diminui as poro pressões no maciço e aumenta a estabilidade.


- Camada de material granular (brita), protegida por uma camada de filtração (areia ou
geotextil). Dentro de cada camada granular, é colocada uma tubulação perfurada (PEAD).

COBERTURA

- Fx: isolar os resíduos do meio ao redor, controlar a entrada/saida de gases e limitar a


infiltração de água na massa dos resíduos.

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

- Quando atinge a camada drenante, percola sob ação da gravidade para o perímetro do
aterro, onde é removida por um tubo perfurado.

- Camada de drenagem: pedregulho, brita ou geocomposto de drenagem.

- Filtros de areia ou geotêxtil são utilizados em camadas drenantes de brita ou


pedregulho.

DRENAGEM DE GASES

CAMADA HORIZONTAL

- Camada de drenagem gerelmante de areia (cerca de 15-30cm). Podem ser de geotextil.


Os gases fluem sob esta camada através do sistema de impermeabilização da cobertura até os
drenos verticais, por onde sobem até a superfície do aterro e são direcionados para tratamento
ou aproveitamento energético.

DRENOS VERTICAIS

- Atravessam todo o perfil do aterro, desde o revestimento até o superficie, onde são
constituidos com tubos de concreto verticais perfurados envoltos de materiais granulados. Ao
atingir a superfície, podem ser queimados ou aproveitados como biogás.

ESTIMATIVA DE RECALQUES

a) Determinação da real capacidade de armazenamento.

b) Determinação da vida útil.

c) Desenvolvimento de estudos para reaproveitamento do local após o encerramento.

d) Monitoramento geotécnico - estabilidade geotécnica dos taludes.

e) Desempenho da cobertura final.

Em geral, RSU apresentam:

1) Grandes recalques inicias, devidos as sobrecargas.

2) Deformação lenta sob carga constante.

3) Perda de massa devido a processos de decomposição


* A magnitude e o longo tempo de duração dos recalques em aterros dos RSU são um dos
problemas mais importantes nesse tipo de estrutura.

BARRAGENS

- Elemento estrutural construído transversalmente ao curso natural dos rios, destinados a


criação de um reservatório artificial.

*CRITÉRIOS DE PROJETO:

- Obra propriamente dita.

- Ambiente que será instalada.

FATORES ESSENCIAIS PARA DEFINIR O MELHOR TIPO DE OBRA DE BARRAGEM E


VIABILIDADE:

- Objetivo da obra

- Balanço hídrico

- Relevo

- Condições geológicas-geotécnicas das fundações

- Disponibilidade de materiais de construção

- Impactos ambientais.

2 GRANDES GRUPOS DE BARRAGENS:

REGULARIZAÇÃO: regularizar o regime hidrológico do rio, armazenando água nos


períodos que a afluência é maior que a demanda, para ser utilizados em períodos que a demanda
é maior que a afluência.

CONTENÇÃO: reter água temporariamente ou acumular sedimentos, resíduos ou


rejeitos de mineração.

- Água: amortecer a onda de cheia para evitar inundações.

BARRAGENS PARA ABASTECIMENTO

- Necessitam de condições morfológicas que permitam um grande volume armazenado.

BARRAGENS PARA HIDRELÉTRICA

- Priorizar os desníveis do rio - maior potencial hidráulico

- Regime hidrológico - não pode haver grandes depleções do reservatório.

BARRAGENS PARA NAVEGAÇÃO


- Construção de eclusas - garantir nível de regularização de todo o rio compatível com o
calado das embarcações.

BARRAGENS PARA PSICULTURA

- Deve levar em conta a qualidade da água, natureza do fundo e das margens,


profundidade e iluminação.

- Evitar a eutrofização.

BARRAGENS PARA CONTROLE DE ENCHENTE

- Volume de armazenamento compatível com a onda de cheia

- Contemplar áreas que não seja prejudicial a inundação a montante.

BARRAGEM DE CONTENÇÃO

- Máximo fator de segurança e estabilidade.

TIPOS DE BARRAGENS

CONCRETO: concreto convencional ou concreto compactado com rolo (CCR)

- Gravidade, gravidade aliviada e contrafortes em arco.

ATERRO: materiais menos resistentes que o concreto.

-Terra, enrocamento

BARRAGEM DE GRAVIDADE

- Barragens maciças de concreto, com pouca armação.

- Característica física: trabalhar apenas a compressão

BARRAGEM DE GRAVIDADE ALIVIADA

- Estrutura mais leve, vazada para minimizar as pressões transmitidas as fundações ou


economizar concreto. Ocorrência de tração que exige maior armação.

BARRAGEM EM CONTRA FORTE

- Parecida com a aliviada porém mais leve. Concentra-se em pequenas áreas da


fundação.

- Apresenta maior tensão de contato

BARRAGEM DE CONCRETO ROLADO OU COMPACTADO


- Barragem de gravidade em que o concreto é espalhado com o trator de esteira e depois
compactado. Como não é vibrado, a estanque idade é garantida por uma camada de concreto
convencional construida no paramento de montante.

BARRAGEM EM ABÓBODA

- Barragens que a curvatura ocorre em duplo sentido. Parte das pressões hidráulicas é
transmitida as ombreiras pelo efeito do arco.

- Obra esbelta, é a que menor consome volume de concreto por m² de superfície.

BARRAGENS DE TERRA

- Homogêneas: predominância de um único material. Pode contar filtros e rip-rap.

- Zonadas: zoneamento de diferentes materiais de acordo com suas características.

BARRAGENS DE ENRROCAMENTO

- Núcleo Impermeável: núcleo argiloso, separado do enrocamento por zonas de


transição p/ evitar o carreamento dos finos para o interior do enrocamento. Pode ser centralizado
ou inclinado a montante.

- Núclero Impermeável Asfáltico:

-Face impermeável: a vedação da água é garantida por impermeabilização da face a


montante. Pode ser camada de concreto, asfalto ou chapa de aço.

ETAPAS NA VIDA DE UMA BARRAGEM

1) Projeto: todo conjunto de investigações, estudos e análises para definir o tipo de obra
mais viável e a metodologia para construção.

2) Construção: abrange a barragem e todas as obras auxiliares para os objetivos aos


quais foi concebida. É concluída com o enchimento do reservatório.

3) Operação: efetivo funcionamento da obra.

FASES DE UM PROJETO

1) INVENTÁRIO OU PLANO DIRETOR

- Planejamento na escolha de locais adequados

2) VIABILIDADE

- Início de estudos específicos para uma alternativa. Exata posição do eixo barrável,
melhor alternativa de barragem, diferentes soluções e arranjos da obra e viabilidade técnica e
econômica.
3) PROJETO BÁSICO

- Análise de todos os estudos e investigações necessárias aos projetos, fornecendo


elementos que possam licitar a obra.

4) PROJETO EXECUTIVO

- Realizado durante a construção, duplo objetivo:

- Complementar informações do projeto basico

- Possibilitar modificações com o decorrer da obra dependendo de algum


problema. Também é desenvolvido estudos para acompanhamento do comportamento da obra
durante a operação.

ESTRUTURAS AUXILIARES E COMPLEMENTARES

Complementos das barragens:

- Obras de desvio, vertedouros, obras de geração. Podem ser até mais complexos que a
obra de represamento.

Canais de adução e restituição: direcionamento das águas do reservatório para outras estruturas
ou como restituição de águas a jusante a partir da casa de força ou túneis de desvio.

OBRAS DE DESVIO

- Conjunto de obras necessárias para colocar a seco a área onde se quer construir.

- Constam de condutos, por onde passam as águas do rio durante a construção da


barragem, complementados por ensecadeiras.

-São obras temporárias, sendo mais econômicas possíveis, assumindo-se riscos maiores.

ENSECADEIRAS

- Barragens temporárias construidas a montante e a jusante da barragem


definitiva a fim de constuir a obra a seco. Pode ser incorporada a barragem definitiva.

- Barramento parcial: forma de U. O rio continua fluindo no trecho não


ensecado.

-Barramento total: quando não é possível o barramento parcial devido a largura


do rio. São construidas 2 ensecadeiras e um dispositivo de desvio do rio

ENSECADEIRA FUNDADA EM ROCHA

- 2 fases: pré-ensecadeira e alteamento.


- Pré-ensecadeira: material lançado sem compactação. Em geral construida de
forma submersa.

-Alteamento: executado com uma parte submersa, porém a maior parte é


construída a seco, sem compactação.

ENSECADEIRA FUNDADA EM SOLO

- Onde em alguns rios ocorre alternância de materiais finos e grossos -


problemas de estabilidade e deformabilidade.

-Lança-se, sem compactação, uma camada areno argilosa ao longo da faixa de


largura bem superior a prevista em todo o trecho submerso, formando uma pré-
ensecadeira.

OBRAS DE DESVIO - TÚNEIS.

- As únicas temporárias, desativadas após a conclusão. Podem continuar com um


trecho em funcionamento quando são parcialmente aproveitados como vertedouros.

TUBULAÇÃO DE FUNDO

- Quando o volume de água não é grande e há espaço no eixo da barragem, o


desvio pode ser feito por tubulação de fundo.

1) Desviar água do rio durante a construção da barragem.

2) Permitir passagem de volume da água calculado em projeto aprovado por


órgãos legisladores.

3) Drenar total ou parcialmente o lago após a obra.

VERTEDORES

- Descarregadores de cheias.

- Construídos em concreto.

- Dimensionados para evitar galgamento da barragem.

- BARRAGENS DECONCRETO: sobre a estrutura principal.

- BARRAGENS DE ATERRO: situadas nas encostas.

*CONSTAM DE:

- Estrutura de controle (ogiva) - soleira livre ou dotada de comportas.

- Canal rápido (grande declividade p/ escoar vazões p/ jusante).


- Dissipador de energia: compatibilização das vazões com o rio para evitar
assoreamento.

OBRAS DE GERAÇÃO: estrutura de adução (canal ou túnel)

- Tomada d' água: direcionamento das águas ao abastecimento ou casa de força.

- Conduto forçado: tubulação que conduz sob pressão a água para a casa de
força.

- Casa de força: usina de geração de energia.

FATORES QUE AFETAM A ESCOLHA DO TIPO DE BARRAGEM

- Geológico/geotécnico

- Hidrológico/hidráulico

- Topográfico

- Materiais de construção

- Custo

- Prazo

- Clima

- Construção

BARRAGENS DE REJEITO

- Principais resíduos gerados pela atividade mineiradora: estéreis e rejeitos.

- Estéreis: dispostos em pilhas.

- Rejeitos: resultantes do beneficiamento do minério

* DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

- Céu aberto, barragens localizadas em bacias ou vales. Subterrânea ou aquática.

* CONSTRUÇÃO

- Material de empréstimo: mesmo das tradicionais


- Resíduos das atividades mineradoras: levanta-se um dique de partida com solo
de empréstimo, e depois feito alteamento.

METODOS CONSTRUTIVOS

MONTANTE

- Construído o dique de partida, e os alteamentos posteriores, o eixo da barragem


se desloca a montante.

- Vantagem: menos volume de material e menor custo. Desvantagem: segurança.


Fundação dos alteamentos é a própria praia de rejeitos.

JUSANTE

- Alteamentos da barragem se deslocam a jusante. Maior segurança - sistema


contínuo de drenagem.

MÉTODO DA LINHA DE CENTRO

- Eixo da barragem é mantido na mesma posição enquanto ela é levantada.


Solução intermediaria dos outros 2 casos, com custo intermediário, e fator de segurança
mais próximo do jusante.

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