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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

LEONE PAGANI

PLATAFORMA WEB PARA VISUALIZAÇÃO DE DADOS AUTOMOTIVOS A


PARTIR DA SUA CENTRAL ELETRÔNICA

Florianópolis

2017
LEONE PAGANI

PLATAFORMA WEB PARA VISUALIZAÇÃO DE DADOS AUTOMOTIVOS A


PARTIR DA SUA CENTRAL ELETRÔNICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso


de Graduação em Sistemas de Informação da
Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito
parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de
Informação.

Orientador: Prof. Flávio Ceci, Dr

Florianópolis
2017
Dedico este trabalho aos meus pais, grandes
incentivadores do estudo e da formação
acadêmica, que sempre acreditaram em minha
capacidade, e nunca desistiram de me
proporcionar o melhor.
AGRADECIMENTOS

No desenvolvimento deste trabalho, tive a participação de pessoas muito


importantes, pessoas que me acompanharam desde o início do curso de graduação, e que me
deram apoio e não mediram esforços para ajudar nesta conquista.

Primeiramente, agradeço a Deus, agradeço por cada dia e cada experiência que
passei, cada nova oportunidade me fez aprender e evoluir. Agradeço aos meus pais, por todo
apoio, carinho e paciência, assim como todo esforço para que eu pudesse atingir meus
objetivos. Obrigado meus pais.

Agradeço a minha namorada Michelly, que sempre esteve ao meu lado me dando
apoio e incentivando, comemorando nos momentos de conquistas, e dando apoio nos
momentos de estresse. Obrigado por todo amor, carinho e compreensão. Eu te amo.

Agradeço por cada amizade que fiz nesses anos, umas que se distanciaram, e
outras que sinto que irão perdurar por uma vida toda, um agradecimento especial a Nathani e
ao Filipe que compartilharam as dores e preocupações em todos esses anos.

Agradeço ao meu orientador Dr. Flávio Ceci, que não mediu esforços ao longo
deste trabalho, tirando dúvidas, tranquilizando nos momentos de maior aflição e
compartilhando seu conhecimento. Agradeço por ser além de um profissional excelente, uma
pessoa magnífica, educada e paciente. Obrigado, meu mestre.

Agradeço aos meus amigos de fora do mundo acadêmico, que direta ou


indiretamente me apoiaram nesta etapa, que entenderam meus momentos de ausência e
sempre me ajudaram no que puderam.

Por fim, agradeço aos professores do curso de Sistemas de Informação da


Universidade do Sul de Santa Catarina, por todo conhecimento compartilhado. Muito
obrigado.
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou
sobre aquilo que todo mundo vê.”. (Arthur Schopenhauer).
RESUMO

Desde a invenção dos automóveis, a necessidade de manutenção dos veículos vem crescendo,
assim como as tecnologias empregadas neles. A evolução de um sistema mecânico para o
sistema eletrônico, trouxe consigo a necessidade de visualização dos parâmetros dos veículos
para realizar o monitoramento de diversos componentes do motor, localizando e prevenindo
possíveis problemas, e até otimizar o desempenho do veículo através de dados que possam ser
visualizados por um mecânico profissional. Este trabalho tem o objetivo de propor uma
plataforma web para visualizar os dados do veículo em forma de gráficos. A plataforma foi
desenvolvida utilizando a linguagem de programação PHP e um banco de dados SQL para
armazenamentos dos dados coletados do veículo através de um conector OBD. Para analisar
os resultados desta plataforma, foi realizada uma avaliação para julgar a importância e
satisfação dos participantes com a plataforma desenvolvida. A avaliação demonstrou que o
sistema desenvolvido atingiu a proposta do trabalho, exibindo os dados de forma clara e
íntegra, dentro de um sistema que garante usabilidade e ergonomia.

Palavras-chave: OBD. Plataforma web. Dados automotivos.


ABSTRACT

Since the invention of automobiles, the maintenance necessity, of vehicles are growing, as the
technologies used in them. The evolution of a mechanical system for a eletronic system,
brought with you the parameter viewing necessity of vehicles to monitoring various engine
components, locating and preventing possibles issues, and even, optimize performance of
vehicle, through data can be viewed for a professional mechanic. This paper have the
objective to propose a web platform to view the vehicle data in graphic form. The platform
was developed using the PHP programming language and a SQL database to storage of
vehicle data through an OBD connector. To analyze the results of this platform, it was made a
evaluation to judge the importance and satisfaction of participants with the developed
platform. The evaluation showed that the developed system reached the proposal of the paper,
displaying the data in a clear and integral, within a system that guarantees usability and
ergonomics.

Keywords: OBD. Web platform, Automotive data.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Carruagem motorizada de 1886 .............................................................................. 18


Figura 2 - Ford Modelo T e seu criador Henry Ford ................................................................ 18
Figura 3 - ECU - Central Eletrônica ......................................................................................... 20
Figura 4 - Conector OBD II...................................................................................................... 27
Figura 5 - Etapas do projeto ..................................................................................................... 32
Figura 6 - Etapas do projeto ..................................................................................................... 34
Figura 7 - Arquitetura física da solução ................................................................................... 36
Figura 8 - Métodologia Iconix .................................................................................................. 38
Figura 9 - Protóripo da tela principal ....................................................................................... 40
Figura 10 - Protótipo da tela de importação ............................................................................. 41
Figura 11 - Protótipo da tela de listagem de arquivos importados ........................................... 41
Figura 12 - Atores do sistema ................................................................................................... 42
Figura 13 - Atores e Funções .................................................................................................... 42
Figura 14 - Modelo de domínio ................................................................................................ 43
Figura 15 - Diagrama de Robustez - Importar Novo Arquivo ................................................. 44
Figura 16 - Diagrama de Robustez – Carregar Arquivo Salvo ................................................ 44
Figura 17 - Diagrama de Sequência - Importar Novo Arquivo ................................................ 46
Figura 18 - Diagrama de Sequência - Carregar Arquivo Salvo................................................ 47
Figura 19 - Diagrama de Classe ............................................................................................... 48
Figura 20 - Esquema do sistema ............................................................................................... 49
Figura 21 - Tecnologias e ferramentas ..................................................................................... 50
Figura 22 - Tela inicial do sistema ........................................................................................... 54
Figura 23 – Pop-up de importação de arquivo ......................................................................... 55
Figura 24 - Selecionar arquivo salvo ........................................................................................ 56
Figura 25 - Caixa de seleção de sensores ................................................................................. 57
Figura 26 - Adaptador OBD II utilizado .................................................................................. 58
Figura 27 - Conector OBD II localizado no veículo ................................................................ 58
Figura 28 - Adaptador ligado ao conector OBD II ................................................................... 59
Figura 29 - Conexão realizada ao veículo ................................................................................ 59
Figura 30 - ScanMaster-ELM gravando os dados do veículo .................................................. 60
Figura 31 - Arquivo .CSV exportado ....................................................................................... 60
Figura 32 - Importando o arquivo gerado ................................................................................. 61
Figura 33 - Arquivo carregado dentro do sistema .................................................................... 62
Figura 34 - Lista de arquivos já importados ............................................................................. 62
Figura 35 - Questão 1 ............................................................................................................... 66
Figura 36 - Questão 2 ............................................................................................................... 66
Figura 37 - Questão 3 ............................................................................................................... 67
Figura 38 - Questão 4 ............................................................................................................... 68
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Preço médio dos adaptadores OBD II ..................................................................... 35


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Itens apresentados no OBD I.................................................................................. 26


Quadro 2 - Itens apresentados no OBD II ................................................................................ 27
Quadro 3 - Detalhamento robustez ........................................................................................... 44
Quadro 4 - Detalhamento sequência ......................................................................................... 45
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 13
1.1 PROBLEMÁTICA .......................................................................................................................14
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................15
1.2.1 Objetivo Geral ..........................................................................................................................15
1.2.2 Objetivos Específicos ...............................................................................................................15
1.3 JUSTIFICATIVA .........................................................................................................................15
1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ............................................................................................16
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................ 17
2.1 AUTOMÓVEIS ............................................................................................................................17
2.1.1 Origem ......................................................................................................................................17
2.1.2 Produção no Brasil...................................................................................................................19
2.1.3 Unidade Eletrônica de Controle - ECU..................................................................................19
2.1.4 Eletrônica embarcada..............................................................................................................21
2.1.5 Internet das Coisas...................................................................................................................22
2.2 OBD ..............................................................................................................................................23
2.2.1 Origem ......................................................................................................................................24
2.2.2 Evolução....................................................................................................................................24
2.2.3 Necessidade deste sistema........................................................................................................25
2.2.4 OBD I ........................................................................................................................................26
2.2.5 OBD II.......................................................................................................................................27
3 MÉTODO....................................................................................................................................... 29
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA .......................................................................29
3.1.1 Pesquisa aplicada .....................................................................................................................30
3.1.2 Pesquisa bibliográfica ..............................................................................................................30
3.1.3 Pesquisa qualitativa .................................................................................................................31
3.1.4 Pesquisa quantitativa ...............................................................................................................31
3.1.5 ETAPAS METODOLÓGICAS ..............................................................................................32
3.1.6 DESENHO DA SOLUÇÃO ....................................................................................................33
3.1.7 DELIMITAÇÕES ....................................................................................................................34
3.1.8 CUSTOS ...................................................................................................................................35
4 PROPOSTA DE SOLUÇÃO ........................................................................................................ 36
4.1 ARQUITETURA FÍSICA ............................................................................................................36
4.2 METODOLOGIA ICONIX ..........................................................................................................37
4.2.1 Requisitos..................................................................................................................................39
4.2.2 Protótipo de Tela ......................................................................................................................40
4.2.3 Casos de Uso .............................................................................................................................42
4.2.4 Modelo de Domínio ..................................................................................................................43
4.2.5 Diagrama de Robustez .............................................................................................................43
4.2.6 Diagrama de Sequência ...........................................................................................................45
4.2.7 Diagrama de Classe..................................................................................................................47
5 PROPOSTA DE SOLUÇÃO ........................................................................................................ 49
5.1 ESQUEMA DO SISTEMA ..........................................................................................................49
5.2 TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS ................................................................50
5.2.1 PHP ...........................................................................................................................................51
5.2.2 Apache.......................................................................................................................................51
5.2.3 MySQL......................................................................................................................................51
5.2.4 Sublime Text .............................................................................................................................52
5.2.5 Jquery .......................................................................................................................................52
5.2.6 Enterprise Architect ................................................................................................................52
5.2.7 Balsamiq Mockups ...................................................................................................................53
5.2.8 Bootstrap...................................................................................................................................53
5.3 PLATAFORMA WEB DESENVOLVIDA .................................................................................53
5.4 PROCESSO ..................................................................................................................................57
5.4.1 Captura dos dados do veículo .................................................................................................57
5.4.2 Importação no sistema.............................................................................................................61
5.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................63
5.5.1 Cenário de avaliação ................................................................................................................63
5.5.2 Questionário desenvolvido ......................................................................................................64
5.5.3 Análise dos resultados..............................................................................................................65
5.5.4 Conclusão da avaliação............................................................................................................69
6 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS ............................................................................. 70
6.1 CONCLUSÃO ..............................................................................................................................70
6.2 TRABALHOS FUTUROS ...........................................................................................................71
13

1 INTRODUÇÃO

O mercado automotivo está em constante crescimento, abrindo portas para novos


segmentos de mercado. Com o avanço dos estudos baseado em tecnologia, os automóveis
foram evoluídos para oferecer maior segurança, conforto e potência, e isto causou um
aumento significativo no seu custo de produção. Se para o consumidor comprar se tornou
mais caro, mantê-lo também se tornou, isto inclui peças de desgaste, como pneus e freios até
manutenções periódicas, que exigem mão de obra especializada.
Segundo Mariana Barros (2015), na última década a frota brasileira passou de 24
milhões para 50 milhões de veículos, e teve um aumento percentual 11 vezes maior que o da
população.

Os acidentes de trânsito estão entre as principais causas de mortes no mundo,


1.25 milhão de pessoas morrem todos os anos vítimas de acidentes de trânsito. O Brasil é
responsável por 47 mil dessas mortes. Falhas mecânicas estão entre os principais motivos de
acidentes nas rodovias brasileiras.
Segundo dados do programa de Check-up gratuito, Carro 100%, promovido em
São Paulo – SP, 62% dos veículos apresentaram alguma deficiência em itens de segurança.
Na mesma amostragem, constatou-se que 38% dos veículos avaliados tinham alguma
deficiência no sistema de frenagem, entre 8% e 9%, apresentaram problemas na suspensão,
sendo itens diretamente ligados a segurança, a deficiência desses componentes compromete
diretamente a segurança. (MARCONDES, 2015).
Levantamentos apontam que 80% dos motoristas levam o veículo para revisão
apenas nos primeiros 2 anos, A partir do 3º ano, esse índice cai para 59%, e a cada ano que
passa, esse número cai ainda mais. Entre os componentes que mais apresentam problemas,
encontram-se as correias auxiliares, sistema de arrefecimento e correia dentada.
Saber o que acontece com o veículo é fundamental, diversos problemas podem
ocorrer e nem sempre podem ser diagnosticados de forma física, isto ocorre, pois os veículos
passaram a utilizar a injeção eletrônica, que por sua vez se alimenta de informações vindas de
diversos sensores, e se um deles percebe que algo saiu do normal, sua função é de alertar o
condutor. Porém com a falta do computador de bordo nos veículos, fica impossível
diagnosticar qual o problema, e de onde exatamente ele provém. Tendo em vista esta
dificuldade, seria necessário um sistema que receberia os dados coletados do veículo e
14

realizasse uma análise, com isto, transmitindo as informações do veículo de forma clara e
visual ao condutor, ajudando-o a sanar o problema.

1.1 PROBLEMÁTICA

Desde a criação dos primeiros automóveis, a necessidade de monitorar o seu


funcionamento está diretamente ligada à sua evolução. Com o avanço da tecnologia,
consequentemente os veículos deixaram de ser apenas um meio de locomoção equipados com
nada além do suficiente para serem conduzidos, e passaram a incorporar e oferecer outros
serviços. Tal avanço tecnológico pode ser observado também na motorização, automatizando
diversas operações responsáveis pelo funcionamento.
Essa automatização se deve a chamada Injeção Eletrônica, que se alimenta de
informações coletadas por diversos sensores espalhados pelo motor, que retornam a atual
situação em que está trabalhando. Após receber estas informações, a Injeção Eletrônica ajusta
o funcionamento do motor, para a atual condição que se encontra, podendo variar de acordo
com as condições climáticas, qualidade do combustível e instabilidade das vias.
Em automóveis de classe superior, estes vem equipado com computador de bordo,
que em sua grande maioria informam dados vindos do motor, como, consumo de combustível
e velocidade média, porém, nada muito detalhado e pertinente a manutenção do veículo. Para
isto temos o conector OBD (On Board Diagnotics), que está presente em todos os veículos
equipados com Injeção Eletrônica, este conector retorna todas as informações vindas do
motor, inclusive problemas que possam ser apresentados internamente.
A falta de informação sobre o estado de funcionamento do veículo, pode causar
diversos danos, como desgaste excessivo de peças, problemas com o arrefecimento e diversos
outros problemas que podem pôr em risco a vida do condutor, por conta de alguma falha
mecânica que não foi diagnosticada antecipadamente.
Sabendo destas informações, seria possível desenvolver um sistema, capaz de
processar e apresentar estas informações de forma clara e visual ao condutor?
15

1.2 OBJETIVOS

Esta seção apresenta os objetivos geral e específicos do presente trabalho.

1.2.1 Objetivo Geral

Estabelecer uma proposta de solução para visualização dos dados vindos de uma
central eletrônica automotiva.

1.2.2 Objetivos Específicos

a)Identificar as possíveis interfaces de comunicação com a central eletrônica automotiva.


b)Levantar a natureza dos dados coletados por essa central para a apresentação ao
motorista.
c)Desenhar uma solução para visualizar os dados coletados.
d)Estabelecer um experimento para atestar a viabilidade da proposta de solução.
e)Avaliar os resultados obtidos.
f)Armazenar o histórico de leituras.

1.3 JUSTIFICATIVA

Segundo Teixeira, Oliveira e Heleno (2014), diagnosticar problemas no motor,


representa uma atividade importante, prevenindo problemas de forma antecipada em veículos
de carga, conforme diz:
16

O controle das funções de veículos para diagnosticar, em tempo real,


problemas no motor pode representar uma atividade importante,
especialmente em veículos usados para transporte de cargas. Este controle
permite diagnosticar ou prevenir problemas graves de forma antecipada.
Atualmente, este controle é feito por meio dos sistemas OBD. Tais sistemas
são utilizados na maioria dos automóveis leves e pesados que circulam
atualmente nas estradas (TEIXEIRA; OLIVEIRA; HELENO, 2014, p1).

Ter a possibilidade de monitorar o veículo e identificar problemas, ajuda ao


condutor guiar de maneira que consiga extrair o melhor desempenho do veículo, diminuindo o
consumo e aumentar a longevidade da mecânica. A vantagem de monitorar o funcionamento
do veículo, pode ser observado também em competições automobilísticas, onde a mecânica é
alterada para que se possa extrair o melhor desempenho, visando a competição, auxiliando em
ajustes finos e no monitoramento, afinal, nessas competições, os veículos são levados a
condições extremas, facilitando que problemas possam ocorrer.
Identificar problemas com antecedência ajuda a manter o veículo com a
manutenção em dia, além de prevenir que acidentes possam ocorrer por algum tipo de falha
mecânica. Outro grande benefício é encontrado nas oficinas, esta leitura dos dados do veículo
ajuda na identificação do problema, fazendo com que o reparo do veículo ocorra de forma
mais ágil, economizando recursos e mão de obra desnecessária.

1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

Este trabalho de conclusão de curso é composto por seis capítulos.


No primeiro capítulo, são apresentados os elementos da pesquisa que norteiam
este trabalho.
O capítulo 2 possui a revisão bibliográfica dos principais temas que fundamentam
a busca pela proposta de solução.
No capítulo 3 é apresentado o método de pesquisa utilizado para se conduzir a
pesquisa em questão.
O capítulo 4 tem como objetivo apresentar o projeto da proposta de solução
utilizando modelagem de software.
O capítulo 5 apresenta o protótipo desenvolvido, juntamente com a sua avaliação.
Por fim no capitulo 6 são apresentadas as conclusões e os trabalhos futuros.
17

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo tem o objetivo tem apresentar uma revisão teórica de


conceitos e ideias apresentadas por diversos autores, os assuntos pesquisados estão
relacionados com automóveis, OBD e sistemas de informação.

2.1 AUTOMÓVEIS

“AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com


capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor. ” (BRASIL, 1997, p. 1).

2.1.1 Origem

Para entender sobre os automóveis, é necessário aprender sua origem e


principalmente sua evolução, nesta seção é apresentada como e quando foi o surgimento dos
automóveis e como evoluíram até se tornarem as máquinas confiáveis que fazem parte do
nosso cotidiano.
“O primeiro meio de transporte a fazer uso de um motor a gasolina para se
locomover foi um automóvel que continha somente três rodas e foi criado no ano de 1885 por
um alemão de nome Karl Benz.” (SANTANA, 2016, p. 1).
“Com o passar do tempo foram sendo idealizados outros exemplares, muitos deles
com o que era chamado na época de “motor de dois tempos”, idealizado em 1884 por Gottlieb
Daimbler.” (SANTANA, 2016, p. 1).
“(...) Em 1886, Daimler e Maybach compraram uma carruagem e adaptaram-na
para receber um motor mais potente, criando o primeiro carro de quatro rodas do mundo, que
chegava a 16 km/h.” (GUSTAVO, 2012, p. 1). A Figura 1 mostra como éra esse veículo.
18

Figura 1 – Carruagem motorizada de 1886

Fonte: Gustavo (2012).


“A partir de então teve início a corrida pela produção e venda de automóveis,
iniciada por uma empresa francesa conhecida pelo nome de Panhard et Levassor. No ano de
1892, o conhecido Henry Ford fabricou seu primeiro carro, o Ford, na América do Norte”
(SANTANA, 2016, p. 1).
“Em 1908 tinha sido lançado o famoso modelo T que viria a ser o primeiro
automóvel a ser produzido em série.” (SMART14, 2007, p. 1). A Figura 2 mostra esse modelo
com seu criador. “[...] Até 1927 foram vendidos 15 milhões de modelos T.”[...] (SMART14,
2007, p. 1).
Figura 2 - Ford Modelo T e seu criador Henry Ford

Fonte: Estudante (2013).

O modelo T parou de ser vendido em 1927, pois havia se tornado obsoleto, apesar
do preço baixo, ninguém mais queria compra-lo, logo, a fábrica parou de produzir durante
19

alguns meses até que pudesse lançar um modelo novo. A General Motors assumiu então o
posto de número 1 do mundo.

2.1.2 Produção no Brasil

“Foi na década de 30 que algumas fábricas estrangeiras começaram a investir no


Brasil; as duas primeiras a por em funcionamento suas linhas de montagem foram a Ford e a
General Motors.” (SANTANA, 2016, p. 1).
Segundo Santana (2016), Quando Juscelino Kubitscheck se tornou presidente da
República Brasileira, as multinacionais iniciaram a produção de veículos, começando por
caminhões, caminhonetes, e furgões, até os veículos de passeio, conforme diz:
Porém o boom mesmo veio no ano de 1956, quando Juscelino Kubitscheck
tornou-se Presidente da República Brasileira; As multinacionais iniciaram
então a produção dos automotores. Inicialmente produziram caminhões,
camionetas, jipes e furgões para então chegarem aos autos utilizados para
passeio. (SANTANA, 2016, p. 1).

“Completamente distinto do que era antigamente, o automóvel contemporâneo


têm particularidades das quais nós só podemos desfrutar hoje, como conforto e agilidade, sem
dizer que hoje a maioria deles são muito mais silenciosos e seguros”. (SANTANA, 2016, p.
1).
Segundo Santana (2016), além de ser objeto de desejo de milhares de pessoas, o
processo produtivo dos automóveis proporciona milhares de empregos no mundo,
movimentando bilhões de dólares e gerando lucro para as empresas fabricantes.

2.1.3 Unidade Eletrônica de Controle - ECU

Segundo Dias (2012), a ECU é o componente da injeção eletrônica mais


importante do veículo, alguns chamam de cérebro do motor, pois este componente é o
responsável por receber, analisar e comparar os parâmetros provenientes dos sensores, e
20

comandar os atuadores para manter o motor perfeito funcionamento, independente de


condição climática ou outros fatores externos, buscando a melhor eficiência possível.
“Antigamente o carburador era o cara responsável por enviar a quantidade
adequada de ar e combustível para os cilindros. Felizmente, hoje esse trabalho é todo feito por
um sistema eletrônico chamado ‘Unidade de Controle do Motor’.” (CONTESINI, 2014, p. 1).
Segundo Contesini (2014), a ECU, ou como é conhecida, módulo de injeção, ela
otimiza o desempenho do veículo utilizando sensores para controlar variáveis em um motor.
Figura 3 - ECU - Central Eletrônica

Fonte: Dias (2012).

Segundo Contesini (2014), a ECU, basicamente, é responsável, por quatro tarefas.


A primeira delas é controlar a mistura ar-combustível. A segunda é controlar a marcha lenta, a
terceira é controlar o tempo de ignição e a última, em alguns casos, ela controla o comando de
válvulas. Em alguns veículos mais bem equipados e dotados de tecnologias de assistência
como ABS e ESP, esses sistemas também tem suas funções incorporadas a ECU, ou
controladas por ela através de módulos separados.
Segundo Contesini (2014), a injeção eletrônica é capaz de controlar e otimizar
uma série funções do motor, substituindo mecanismos antiquados e propensos a falhas como,
carburadores e distribuidores de ignição, por um sistema eletro-mecânico, graças a capacidade
da ECU, e ainda auxiliar em sistemas de segurança, como controle de tração, controle de
estabilidade e ABS.
21

2.1.4 Eletrônica embarcada

“Eletrônica embarcada é um sistema eletrônico projetado para ser usado em


algum tipo específico de veículo de transporte, onde as exigências são superiores às dos
sistemas eletrônicos fixos.” (DANTAS, 2016, p. 1).
A ECU é capaz de controlar funcionalidades do veículo, tais como:
“ABS (Anti-lock Brake System): sistema que controla a ação dos freios sobre
cada roda, evitando que elas travem. Em frenagens severas, esta ação reduz o espaço de
frenagem entre 20 e 30% e ainda mantém o controle direcional do veículo.” (DANTAS, 2016,
p. 1).
Segundo Dantas (2016), ACC (Automatic Climate Control) é o módulo que
comanda o aquecimento, ar-condicionado e distribuição de ar dentro do veículo, controlando
principalmente a temperatura do ar, conhecido como ECC (Eletronic Climate Control), ou ar-
condicionado digital.
Segundo Dantas (2016), ACM (Airbag Control Module) é um módulo eletrônico
responsável pelo controle do airbag. Este módulo utiliza os dados coletados de diversos
sensores espalhados por todo o veículo, afim de identificar sem enganos uma colisão e poder
fazer o acionamento dos airbags em poucos milésimos de segundos.
Segundo Dantas (2016), EBD é um sistema que controla independentemente a
frenagem de cada roda, baseado na aderência prevista para cada, conforme diz:
EBD (Electronic Brake force Distribution): sistema que controla
independentemente a força de frenagem em cada roda a partir das
capacidades previstas de aderência para elas. Num veículo em curva, por
exemplo, o peso é transferido das rodas internas para as externas à curva,
diminuindo a capacidade de frenagem das rodas internas e aumentando a das
externas. Sem o EBD, numa frenagem de emergência em curva as rodas
internas podem travar ou o ABS atuar sobre elas prematuramente, muito
antes do limite das rodas externas ser atingido, diminuindo a eficiência da
frenagem e comprometendo a estabilidade direcional do veículo. Com o
EBD, as rodas são freadas proporcionalmente às suas capacidades naquele
instante, equilibrando a frenagem. (DANTAS, 2016, p. 1).

Segundo Dantas (2016), o EDS é um sistema que controla o escorregamento da


roda, desta forma, acionando o freio e limitando seu escorregamento, permitindo transmitir
mais potência para outra roda, conforme diz:
EDS (Electronic Diferential lock System): sistema que controla o
escorregamento das rodas motrizes atuando sobre os freios destas rodas.
Caso uma das rodas motrizes deslize por excesso de potência de aceleração,
o EDS aciona o freio desta roda, limitando seu escorregamento e permitindo
que mais potência seja direcionada para a outra roda através do diferencial.
22

O conjunto funciona como um diferencial com bloqueio inteligente.


(DANTAS, 2016, p. 1).

“ECS (Electronic Clutch System): sistema eletrônico que aciona automaticamente


a embreagem em sistemas de câmbio convencional, dispensando o pedal de acionamento.”
(DANTAS, 2016).
Segundo Dantas (2016), o ETC é um sistema de controle de aceleração que
substitui o tradicional cabo de aço por um potenciômetro, que mede a posição do pedal do
acelerador e passa a informação para a ECU, que através de um motor elétrico atua sobre a
abertura da borboleta de aceleração, conforme diz:
ETC (Electronic Throttle Control): sistema de abertura controlada
eletronicamente da borboleta de aceleração. Substitui o tradicional cabo de
aço por um potenciômetro que mede a posição do pedal do acelerador, e um
motor elétrico controlado pela módulo eletrônico da injeção que atua sobre a
abertura da borboleta. Conhecido popularmente como “acelerador
eletrônico”. (DANTAS, 2016, p. 1).

Segundo Dantas (2016), o PAS é um sistema que auxilia o motorista a estacionar


o veículo, através de sensores e uma câmera instalada na traseira do veículo que transmiti a
imagem para uma tela localizada no interior do mesmo, conforme diz:
PAS (Parking Assistant System): sistema de auxílio ao motorista para
estacionamento. Através de sensores, avalia a existência de obstáculos fora
do campo de visão do motorista, enquanto uma tela no painel mostra
imagens de uma câmera instalada na traseira do veículo sobrepostas por
marcas de distâncias e de limites, enquanto alertas auditivos e visuais podem
ser disparados em intensidade proporcional ao risco de colisão. Sistemas
mais avançados, inteligentes (IPAS – Inteligent Assistant System) podem
realizar a manobra sozinhos, monitorados pelo motorista. (DANTAS, 2016,
p. 1).

“A eletrônica embarcada visa fornecer um sistema inteligente que possa interagir


com dispositivos capazes de realizar algum tipo de ação num veículo com sensores que
informem quando essas ações precisam ser executadas ou quando não podem.” (INSTITUTO
NEWTON C BRAGA, 2005).

2.1.5 Internet das Coisas

“Internet das Coisas é uma tradução literal da expressão em inglês Internet of


Things (IoT). Em português, o nome mais adequado poderia ser algo como "Internet em
Todas as Coisas"[...]”. (ALECRIM, 2017, p. 1).
23

Segundo Alecrim (2017), a Internet das Coisas é um conceito constituído a partir


de três fatores: dispositivos, redes de comunicação e sistemas de controle, e não pode ser visto
como uma tecnologia “maciça”.
Segundo Tecnologia (2014), no contexto da Internet das Coisas, uma “Coisa” é
um objeto conectado à internet, por exemplo, um aparelho doméstico, uma monitor cardíaco
em uma pessoa, um rastreador em animais domésticos e de fazenda, um veículo e seus
periféricos ou qualquer objeto natural ou construído pelo homem.
Segundo Tecnologia (2014), a Internet das coisas possui tecnologias em comum
com a comunicação machine-to-machine (M2M), utilizada em industrias. Porém, o conceito
de Internet das Coisas vai além, pois propõe um futuro no qual todos os objetos estão
conectados e comunicando-se de forma inteligente. O mundo físico da origem a um grande
sistema de informação.

2.2 OBD

Segundo Machado e Oliveira (2016), já faz muito tempo que os automóveis


passaram a utilizar módulo eletrônicos, para controlar tarefas específicas de um veículo,
porém se antigamente estes módulos se limitavam a controlar a injeção do veículo, hoje eles
fazem muito mais que apenas isso. Atualmente estes módulos recebem uma grande
quantidade de informação, alimentados por uma série de sensores, que não apenas pode
identificar a falha, mas como pode reprogramar a sistema para corrigir a falha, caso a falha
não possa ser corrigida, esta é armazenada em memória, para quer possa ajudar a diagnosticar
o problema na oficina, caso haja uma falha grave no veículo, o sistema tem a capacidade de
limitar o veículo a ser utilizado em um modo especial, onde permite seguir em segurança até a
oficina mais próxima. Desde 1 de janeiro de 1996, todos os veículos tiveram que ser
produzidos com uma interface criada pela SAE (Society of Automotive Engineers), batizada
de OBD-II (ON BOARD DIAGNOSTICS).
“OBD (On Board Diagnostics), é uma interface de comunicação usada por
sistemas de diagnósticos. O padrão atual é o OBD-II, baseado em padrões de comunicação
anteriores (SAE J1850 VPW, SAE J1850 PWM, ISO 9141). “ (AUTOMOTIVE BUSINESS,
2010, p. 61).
24

2.2.1 Origem

Segundo Machado e Oliveira (2016), o sistema foi criado, pois o governo da


Califórnia despertou a necessidade de haver maior controle sobre as emissões de gases
emitidos pelos automóveis. Desta forma a CARB (California Air Resources Board) em 1966
obrigou todos os veículos a terem este sistema de controle que passou a ser obrigatório no
resto do país de 1968.
Segundo Machado e Oliveira (2016), em 1970 foi criada, nos Estados Unidos, a
E.P.A. (Agência de Proteção Ambiental), que lidera tudo relacionado ao OBD. Logo quando
sua implementação houve maior controle dos veículos, passaram a ser obrigatórias
manutenções periódicas nos veículos, e passou a ser padronizados os parâmetros que seriam
medidos nos veículos. Com a diminuição dos valores limites para emissão de gases, os
construtores, tiveram que passar a utilizar sistemas que permitissem o controle de consumo e
ignição, para isso foi necessário que o motor fosse constantemente lido por sensores e sua
performance sua adequada a emitir menor poluição.
“No entanto, a Sociedade dos Engenheiros Automóveis (S.A.E.) em 1988 emitiu
uma regulamentação para haver uniformidade nos conectores, de modo a impedir o rumo da
diversidade enorme dos sistemas. ” (MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 1).
Segundo Machado e Oliveira (2016), em 1996, as normas aplicadas levaram ao
surgimento do OBD-II, que já vinha padronizado de série, e permitia um controle muito mais
rígido de todo o veículo, e a utilização de um único padrão de aparelho para fazer a leitura das
informações do veículo.
“Devido a essa regulamentação nos EUA, nos anos 90 foi implantado esse sistema
de diagnóstico em automóveis destinados ao mercado europeu. ” (MACHADO e OLIVEIRA,
2016, p. 1).

2.2.2 Evolução

Segundo Machado e Oliveira (2016), a evolução histórica do sistema OBD, ocorre


entre 1976 a 2005, conforme diz:
25

 Em 1976 a Califórnia solicitou a introdução do catalisador de 3 vias com


sistema de controlo por realimentação.

 Em 1988 o sistema OBD-I foi introduzido no EUA.

 Em 1996 o sistema OBD-II foi introduzido no EUA.

 Em 2000 o sistema OBD foi introduzido na Comunidade Europeia nos


veículos com motor a gasolina.

 Em 2003 foi introduzido o sistema OBD na Comunidade Europeia nos


veículos a diesel e nos veículos movidos a CNG/LPG.

 Em 2005 o sistema OBD Foi introduzido na União Europeia nos veículos


pesados e ligeiros diesel. (MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 2).

O surgimento e a evolução do sistema OBD ocorre a partir da necessidade do uso


deste sistema para o controle de gases poluentes, conforme é apresentado na próxima seção.

2.2.3 Necessidade deste sistema

Segundo Machado e Oliveira (2016), em 1970, a E.P.A. foi incumbida de


diminuir a quantidade de gases poluentes que éram emitidos, naquele momento a principal
preocupação do governo éra preparar as construtoras para uma maior rigidez nas normas que
dizem respeito a emissões de gases. Seu principal propósito éra fazer com que os veículos
mantivessem seus níveis de emissões de gases por toda sua vida útil, possibilitando que as
autoridades pudessem controlar através de equipamentos, e não apenas na sua homologação.
A evolução desta tecnologia, fez com que surgisse a necessidade de de criar um processo que
facilitasse os trabalhos de manutenção, o chamado auto-diagnóstico.
Segundo Comenale (2016), a grande utilidade do plug OBD é facilitar o reparo e
manutenção do veículo, tanto para oficinas especializadas, como para os próprios
proprietários dos veículos. Hoje há tanta eletrônica embarcada, e tantos sensores espalhados
pelo motor, que com a ajuda do OBD se tornou mais fácil identificar o problema, e realizar o
reparo com o menor custo possível.
26

2.2.4 OBD I

Segundo Machado e Oliveira (2016), na primeira versão do sistema OBD, ficava a


critério de cada marca escolher qual seria o melhor sistema de conexão dos pinos e os
protocolos a ser usado, fazendo com que apenas as próprias marcas pudessem ter acesso aos
dados que éram lidos e armazenados pelo OBD.
Segundo Machado e Oliveira (2016), em geral os sistemas apresentavam os
seguintes itens, conforme representado pelo Quadro 1:
Quadro 1 - Itens apresentados no OBD I
OBD I

SENSOR DE OXIGÊNIO

SISTEMA DE EGR

SISTEMA DE
COMBUSTÍVEL

COMPONENTES
ELÉCTRICOS

SISTEMAS
ELECTRÓNICOS

INFORMAÇÕES DE
DIAGNÓSTICO

CÓDIGOS DE ERROS

Fonte: Machado e Oliveira (2016).

Segundo Machado e Oliveira (2016), em geral, os sistemas apresentavam leitura


vindas de sensores de oxigênio, Sistema EGR (Recirculação dos gases do escape), sistema de
combustível, componentes elétricos e eletrônicos, informações de diagnósticos e códigos de
erros.
27

2.2.5 OBD II

Segundo Machado e Oliveira (2016), a grande melhoria do OBD II em


comparação ao OBD I, foi a coerência entre os muitos sistemas existentes. Permitindo, desta
forma, a normatização e padronização aos métodos de conexão, e acima de tudo, os
protocolos. A figura 3 mostra a imagem do cabo de conexão OBD II.
Figura 4 - Conector OBD II

Fonte: Machado e Oliveira (2016).

“Ao contrário do conector OBD I, que muitas vezes se encontrava debaixo do


capot do carro, o conector OBD-II está sempre perto da consola central do veículo. “
(MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 3).
Conforme exibido no Quadro 2, além, da mudança na localização do conector, em
geral o OBD II apresenta os seguintes itens:

Quadro 2 - Itens apresentados no OBD II


OBD II

EFICIÊNCIA DO
CATALISADOR

AQUECIMENTO DO
CATALISADOR
28

COMBUSTÃO
ESPONTÂNEA

SISTEMA DE
EVAPORAÇÃO

SISTEMA DE AR
SECUNDÁRIO

INFORMAÇÕES DO
DIAGNÓSTICO

PARÂMETROS DO
MOTOR

MEMORIZAÇÃO DE
AVARIAS

ESTANDARDIZAÇÃO
DAS LIGAÇÕES

Fonte: Machado e Oliveira (2016).

“Com todos estes itens a ser constantemente analisados conseguiu-se cada vez
mais diminuir as emissões de gases poluentes e assim cumprir os limites impostos para essas
emissões. “ (MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 3).
29

3 MÉTODO

Pode-se definir método como caminho para se chegar a determinado fim. E


método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se
atingir o conhecimento. (GIL, 2008, p. 8).
Segundo Fonseca (2002, apud Rio Grande do Sul, 2009, p. 12) methodos significa
organização e logos significa estudo sistemático, pesquisa, investigação; logo, metodologia é
o estudo dos caminhos para realizar uma pesquisa científica.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA

Este capítulo tem por objetivo especificar os tipos de pesquisa aplicados no


presente trabalho, definindo processos e suas etapas para atingir os objetivos propostos na
solução inicial.
Pode-se definir pesquisa como o processo formal e sistemático de
desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir
respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos (GIL, 2008, p. 3).
Só se inicia uma pesquisa se existir uma pergunta, uma dúvida para a qual se quer
buscar a resposta. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. (RIO
GRANDE DO SUL, 2009, p. 12).
Segundo Gil (2008), a pesquisa busca o progresso da ciência, desenvolvendo
conhecimentos científicos sem a preocupação de sua aplicação prática. O desenvolvimento
tende a ser formalizado e objetiva ser generalizado, para que possa construir teorias e leis.
30

3.1.1 Pesquisa aplicada

A pesquisa do presente trabalho é classificada como aplicada, tendo em vista que


será de grande valia para a solução de problemas específicos, tratando-se de sistemas
embarcados.
Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de
problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. (RIO GRANDE DO SUL, 2009,
p. 35).
Segundo Gil (2008), a pesquisa aplicada depende de suas descobertas e se
enriquece com sua aplicação e utilização, é a pesquisa mais utilizada por pesquisadores
sociais, como psicólogos, sociólogos, economistas e assistentes sociais.

3.1.2 Pesquisa bibliográfica

Com relação a parte de estudos e conceitos do presente trabalho, o mesmo pode


ter sua pesquisa classificada como bibliográfica, pois é considerado o método mais fácil por
se embasar em livros, artigos, pesquisas e meios eletrônicos.
Segundo Rio Grande do Sul (2009), a pesquisa bibliográfica é feita a partir de
referências teóricas já analisadas, permitindo o pesquisador conhecer o que já se estudou
sobre o assunto, conforme diz:
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências
teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como
livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico
inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador
conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas
científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica,
procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher
informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual
se procura a resposta (FONSECA, 2009 apud RIO GRANDE DO SUL,
2002, p. 32).

Segundo Gil (2008), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de um


material já existente, é constituído principalmente de livros e artigos científicos, há pesquisas
desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
31

Outro método de pesquisa aplicado neste trabalho é o método de pesquisa


qualitativa.

3.1.3 Pesquisa qualitativa

Com relação a abordagem, o presente trabalho tem como classificação, a pesquisa


qualitativa, pois os dados são colhidos através da central eletrônica do veículo, desta forma
não são geradas estatísticas como no método quantitativo.
A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas,
sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.
[...] (GOLDENBERG, 1997, p. 34, apud RIO GRANDE DO SUL, 2009, p. 31).
A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não
podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações
sociais. (RIO GRANDE DO SUL, 2009, p. 32).

3.1.4 Pesquisa quantitativa

O trabalho foi classificado também como pesquisa quantitativa, tendo em vista o


produto final da proposta de solução, baseada na geração de gráficos.
Segundo Fonseca (2002, apud RIO GRANDE DO SUL, 2009), diferente das
pesquisas qualitativas, as pesquisas quantitativas podem ser quantificadas. Ela centra na
objetividade, influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser
compreendida através da análise de dados brutos. A pesquisa quantitativa recorre a
matemática para descrever as causas de um fenômeno.
Ainda segundo Fonseca (2002, apud RIO GRANDE DO SUL, 2009), a utilização
conjunta da pesquisa qualitativa com a pesquisa quantitativa pode recolher mais informações
do que se poderia conseguir isoladamente.
32

3.1.5 ETAPAS METODOLÓGICAS

As etapas estão divididas da seguinte forma, respectivamente:


1)Definição do tema.
2)Levantamento bibliográfico.
3)Definição do método de pesquisa.
4)Análise dos protocolos de comunicação automotivo.
5)Testes utilizando o OBD.
6)Levantamento dos dados que podem ser coletados.
7)Elaboração de uma proposta de visualização dos dados.
8)Desenvolvimento de uma modelagem com a proposta de solução.
9)Desenvolvimento de um protótipo funcional.
10)Avaliação do protótipo.
11)Análise do resultados e conclusões.

As etapas do projeto podem ser vistas em sequência na Figura 4.


Figura 5 - Etapas do projeto

Fonte: O autor, (2016).


33

O projeto é dividido em basicamente onze etapas, a primeira delas é a Definição


do Tema, que consiste em analisar as propostas de estudos disponíveis e escolher qual a
melhor opção a ser estudada e apresentada.
A segunda etapa é o Levantamento Bibliográfico, que é um estudo, realizado em
cima de pesquisas já publicadas e validadas que permeiam o assunto principal, dessa forma
possibilitando um maior entendimento acerca do assunto.
A terceira etapa é a Definição do Método de Pesquisa, este é o momento em que
deve ser identificado o método de pesquisa em que o projeto vai se basear, desta forma,
podendo saber como foram levantadas as informações apresentadas.
A quarta etapa é a Análise dos protocolos de comunicação automotivos, consiste
em analisar e identificar os protocolos de comunicação utilizados pela central do veículo a ser
lida, para identificar qual equipamento deve ser utilizado para fazer essa leitura.
A etapa cinco, Testes utilizando o OBD, e a etapa seis, Levantamento dos dados
que podem ser coletados, se referem ao estudo das ferramentas de coleta e realização da
coleta das informações da central eletrônica.
A etapa sete, oito e nove do projeto, definem a elaboração de uma proposta de
exibição dos dados obtidos da leitura da central eletrõnica do veículo seguido do
desenvolvimento da modelagem dessa proposta e por fim o desenvolvimento de um protótipo
funcional de exibição desses dados.
Por fim, a etapa dez e onze do projeto tem como objetivo avaliar o protótipo
desenvolvido, analisando se foram cumpridos os requisitos do sistema e se o mesmo atendeu
a demanda do projeto.

3.1.6 DESENHO DA SOLUÇÃO

A solução foi desenhada a fim de expor as etapas da solução de forma visível e de


fácil entendimento.
34

Figura 6 - Etapas do projeto

Fonte: O autor, (2016).


Conforme a Figura 5, a solução é basicamente dividida em 4 etapas bem distintas,
em primeiro lugar, os dados são coletados pela central eletrônica do veículo através de um
adaptador OBDII, exportado para um arquivo em formato texto, e a partir deste arquivo
exportado, gerar estatísticas e gráficos legíveis para o usuário.

3.1.7 DELIMITAÇÕES

Não será projetado, construído ou criado qualquer tipo de hardware para


substituição dos adaptadores OBD já conhecidos.
Não será desenvolvido um software para realizar a captura dos dados do veículo
diretamente de sua central.
O sistema não irá identificar códigos de erros da central eletrônica.
O sistema não modificará qualquer parâmetro do veículo.
O sistema será limitado a gerar gráficos baseado no arquivo de dados coletados
por um software auxiliar.
35

3.1.8 CUSTOS

Os custos podem variar de acordo com a marca e modelo do adaptador, os


adaptadores mais comuns e utilizados são apresentados pela Tabela 1.
Tabela 1 - Preço médio dos adaptadores OBD II
PREÇO MÉDIO DOS ADAPTADORES OBD

SCANNER AUTOMOTIVO R$ 39,90


UNIVERSAL OBD2 BLUETOOTH

SCANNER AUTOMOTIVO OBD2 R$ 39,90


USB

Fonte: O autor, (2016).


Os valores são baseados no site de comércio eletrônico Mercado Livre
(www.mercadolivre.com.br), local onde foi realizada a compra do adaptador em março de
2016, utilizado neste trabalho para a captura dos dados automotivos.
O próximo capítulo apresenta a proposta de solução encontrada para a solução do
problema deste trabalho.
36

4 PROPOSTA DE SOLUÇÃO

O presente capítulo, tem como objetivo apresentar a proposta de solução


encontrada para solucionar o problema deste trabalho.
Se apresenta a estrutura física necessária para a implementação desta solução,
seguido da modelagem, os requisitos necessários, os protótipos de tela, casos de uso, e outros
modelos e diagramas necessários, respectivamente.

4.1 ARQUITETURA FÍSICA

A arquitetura física da solução proposta é retratada pela figura 6, onde é possível


observar o momento em que os dados são capturados e visualizar o percurso e os tratamentos
que esses dados sofrem até a exibição em formato legível.
Figura 7 - Arquitetura física da solução

Fonte: O autor, (2016).


Conforme demonstrado na Figura 6, o processo de solução tem início na coleta
das informações vindas da central eletrônica do veículo, esta coleta se da através de um
sistema chamado ScanMaster-ELM, que utiliza um adaptador ELM327 conectado entre o
37

veículo e um computador via USB. Após a coleta dos dados pelo sistema ScanMaster-ELM
ter sido feita, é necessário exportar os dados para um arquivo em formato CSV, que irá conter
uma série de valores entre um período de tempo lido pelos sensores do veículo, com hora,
minuto, segundo e milissegundo em que o sensor foi lido, seguido do valor lido pelo sensor.
O arquivo exportado em CSV é importado em um web service que realiza a leitura deste
arquivo linha-a-linha, armazenando os dados em um banco de dados e exibindo
posteriormente em formato de gráficos e estatísticas legíveis para o usuário.

4.2 METODOLOGIA ICONIX

Segundo Rosenberg & Scott (1999, apud Bona, 2002, p. 60), ICONIX é um
processo simples que unifica métodos de orientação a objetos utilizado uma obordagem
completa. Foi elaborado Doug Rosenberg e Kendall Scott, a partir da síntese do processo
unificado por Booch, Rumbaugh e Jacobson desde 1993.
O fluxo da metodologia Iconix é retratado de forma visual na figura 7.
38

Figura 8 - Métodologia Iconix

Fonte: Bona, (2016).

Segundo Carvalho (2016), O ICONIX é uma metodologia simples e poderosa


utilizada para guiar a análise e projeto orientado a objetos, utilizado a complexidade do RUP
(Rational Unified Process) e a simplicidade do XP (Extreme Programming).
As fases do Iconix são constituídas por (ICONIX, 2016):

 Modelo de domínio.

 Modelo de Caso de uso.

Análise de Robusta.

 Diagrama de Sequência.

 Diagrama de Classes.

A seguir são analisados os requisitos da proposta de solução, identificando quais funções o


sistema deverá comtemplar e quais as bases necessárias para sustentar o sistema.
39

4.2.1 Requisitos

Segundo Medeiros (2016), antigamente, requisitos eram sinônimos de funções, ou


seja a descrição de tudo que o software deveria fazer funcionalmente, porém, hoje, requisitos
são mais que funções, são objetivos, propriedades e restrições, que o sistema deve possuir, de
forma geral um requisito é uma condição necessária para satisfazer um objetivo.
Existem dois tipos de requisitos, os Requisitos Funcionais (RF) e os Requisitos
Não-funcionais (RNF).

4.2.1.1 Requisitos funcionais (RF)

Os requisitos Funcionais se referem as funções do sistema, suas obrigações e


informações.
 O sistema deve permitir a importação dos dados em formato .CSV.
 O sistema deve realizar a leitura dos dados importados.
 O sistema exibirá os dados em forma de gráficos.
 O sistema deve realizar o armazenamento desses dados para futuras consultas.
 O sistema deve disponibilizar o carregamento de leituras importadas anteriormente.

4.2.1.2 Requisitos Não-Funcionais (RNF)

Os requisitos Não-Funcionais referem-se aos critérios que sustentam os requisitos


Funcionais.
 É necessário um notebook com sistema operacional Windows XP ou superior, com o
programa ScanMaster-ELM (v 2.1+) instalado.
 É necessário um conector OBDII com saída USB.
 É necessário um servidor Apache com conexão ao banco de dados.

Após identificados os requisitos do sistema foram projetados os protótipos de tela do sistema,


utilizando como base os requisitos funcionais (RF).
40

4.2.2 Protótipo de Tela

Os protótipos de tela do sistema que será desenvolvido, foram inspirados no estilo


minimalista, proporcionando uma visão mais limpa e agradável, facilitando no entendimento
e utilização do sistema, conforme é exibido na Figura 8.
Figura 9 - Protóripo da tela principal

Fonte: O autor, (2016).

A tela inicial apresenta as principais funções do sistema em um menu vertical fixo


localizado a esquerda da tela, contendo as opções de ‘Importar Novo Arquivo’ e ‘Carregar
Arquivo Salvo’, estando sempre presentes durante a utilização do sistema, isso se dá pois os
gráficos gerados a partir da leitura dos arquivos enviados, são exibidos no espaço ao lado
direito do menu, neste espaço irá conter uma caixa de seleção com os sensores encontrados no
arquivo que está sendo lido no momento, e um espaço abaixo que irá conter o gráfico com os
valores do sensor selecionado na caixa de seleção.
O menu principal apresenta a opção ‘Importar Novo Arquivo’, ao clicar nesta
opção, é exibida uma pequena tela, retratada na figura 9, com um formulário de importação de
arquivo, contendo apenas um campo de seleção de arquivo.
41

Figura 10 - Protótipo da tela de importação

Fonte: O autor, (2016).


O formulário permite realizar a importação de arquivos no formato ‘.CSV’, caso o
arquivo não esteja no formato necessário, ou com o layout não apropriado a leitura pelo
sistema, será retornado um erro, informando a falha no processo de importação.
A segunda opção do menu principal disponibiliza uma tela com a listagem dos
arquivos que já foram importados anteriormente pelo sistema, exibido na figura 10, esta
listagem é exibida em formato de tabela, contendo o nome original do arquivo enviado, e data
com hora em que o processo de importação foi realizado. Ao lado de cada registro se encontra
uma opção em formato de ‘link’, que realizar o carregamento dos dados que foram gravados
do respectivo arquivo.
Figura 11 - Protótipo da tela de listagem de arquivos importados

Fonte: O autor, (2016).


Ao clicar no ‘link’ Carregar Dados, esta tela automaticamente se fecha voltando
para a tela principal com os dados dos sensores do respectivo arquivo selecionado já
carregados, e prontos para serem exibidos em forma de gráficos.
42

4.2.3 Casos de Uso

O sistema conta com apenas um usuário responsável por toda operação do


sistema, exibido na figura 11, desde a leitura dos dados automotivos vindos de sua central
eletrônica, até a importação e visualização dos dados no sistema.
Figura 12 - Atores do sistema

Fonte: O autor, (2016).


O usuário é responsável por todas as operações fora e dentro do sistema, conforme
é mostrado pela figura 12, o usuário pode importar um novo arquivo, selecionar um arquivo
importado anteriormente e selecionar o sensor na qual pretende visualizar a leitura.
Figura 13 - Atores e Funções

Fonte: O autor, (2016).


Para determinar as entidades do cenário de aplicação do sistema, foi elaborado o
modelo de domínio.
43

4.2.4 Modelo de Domínio

Segundo Iconix (2016), auxilia no processo da fase de design a partir dos casos de
uso. Consiste em identificar todos os objetos do mundo real de um problema. Para elaborar
um modelo de domínio é necessários encontrar o maior número de classes possíveis no
problema.
Figura 14 - Modelo de domínio

Fonte: O autor, (2016).


A Figura 13 representa o modelo de domínio utilizado no sistema. O usuário pode
importar ou selecionar um arquivo de dados, que por sua vez possui um ou mais sensores que
podem ser selecionados para visualização dentro do sistema.

4.2.5 Diagrama de Robustez

Através da análise de robustez, podemos fazer a verificação de sanidade, isto é, a


verificação se o texto do caso de uso está correto e que ele não representa para o sistema que
não é razoável ou impossível. (DELFIM, 2008, p. 1).
Este é um diagrama que não é necessário ser mantido atualizado uma vez que é
utilizado apenas para a transição. Sendo assim, ao criar os diagramas, é perfeitamente
plausível usar apenas lápis e papel. (DELFIM, 2008, p. 1).
Para melhor entender a relação entre as interfaces, controles e entidades, é
possível observar a Tabela 4, e entender facilmente as relações do sistema.
44

Quadro 3 - Detalhamento robustez


Detalhamento Robustez
Casos de Uso Ator Interface Controle Entidade
UC01 – Importar Novo Usuário TEL001 – Importar Envia_arquivo ReadFile
Arquivo Novo Arquivo
UC03 – Carregar Arquivo Usuário TEL002 – Carregar Home Home
Importado Arquivo Salvo
Fonte: O autor, (2016).
Figura 15 - Diagrama de Robustez - Importar Novo Arquivo

Fonte: O autor, (2016).


No processo exibido na Figura 14, Importar Novo Arquivo, o ator Usuário tem
acesso a opção “Importar Novo Arquivo”, localizado no menu do sistema, ao selecionar esta
opção, é exibida uma tela contendo um formulário permitindo selecionar o arquivo que deverá
ser importado, e posteriormente realizar o envio para o sistema utilizar os dados do arquivo.
Figura 16 - Diagrama de Robustez – Carregar Arquivo Salvo

Fonte: O autor, (2016).


No processo exibido na Figura 15, o ator usuário tem acesso a opção “Carregar
Arquivo Salvo”, localizado no menu do sistema, ao selecionar esta opção, será exibido uma
tela contendo a listagem dos arquivos importados anteriormente, juntamente com a opção de
45

carregar os dados dos arquivos respectivos. Ao selecionar a opção “Carregar dados”, o


sistema carregar as informações vindas do banco de dados para serem exibidas.

4.2.6 Diagrama de Sequência

Os diagramas de sequência são muito importantes para designers porque eles


esclarecem os papéis dos objetos em um fluxo e, portanto, fornecem entrada básica para
determinar responsabilidades de classe e interfaces. (UFPR, 2017, p.1).

Quadro 4 - Detalhamento sequência


Detalhamento Robustez
Casos de Uso Ator Interface Controle Entidade
UC01 – Importar Novo Usuário TEL001 – Importar Envia_arquivo ReadFile
Arquivo Novo Arquivo
UC03 – Carregar Arquivo Usuário TEL002 – Carregar Home Home
Importado Arquivo Salvo
Fonte: O autor, (2016).
A Figura 16 ilustra a o diagrama de sequência para o processo Importar Novo
Arquivo, esse processo inicia a partir do ator Usuário, que faz a requisição do formulário de
importação, e através deste formulário seleciona e envia o arquivo para a aplicação, onde, por
sua vez, trata as informações contidas no arquivo e as insere no banco de dados, mantendo as
disponíveis posteriormente. Após o processo de inserção dos dados no banco de dados, a
aplicação realiza uma consulta para retornar os dados inseridos, na qual passa por um
tratamento para ser exibido de forma gráfica e legível para o usuário.
46

Figura 17 - Diagrama de Sequência - Importar Novo Arquivo

Fonte: O autor, (2016).

O diagrama ilustrado na Figura 17 representa o processo Carregar Arquivo Salvo,


que tem início no ator Usuário, fazendo a requisição da listagem de arquivos que já foram
inseridos para a aplicação, que por sua vez consulta o banco de dados, e retorna esses dados
para o usuário. Com a listagem, o usuário escolhe o arquivo desejado sinalizando para a
aplicação o parâmetro na qual ele deverá realizar a consulta no banco de dados, para que seja
retornado os dados do arquivo escolhido para a aplicação, que novamente tratará as
informações para ser exibida de forma gráfica e legível para o usuário.
47

Figura 18 - Diagrama de Sequência - Carregar Arquivo Salvo

Fonte: O autor, (2016).


Nesta seção, foi exibido o diagrama de sequência dos processos Importar Novo
Arquivo e Carregar Arquivo Salvo, a seguir será apresentado o diagrama de classes da
aplicação.

4.2.7 Diagrama de Classe

Segundo Macêdo (2012), diagramas de classe ou diagramas estáticos, mostram as


diferentes classes e como elas se relacionam, mostram seus métodos e atributos, bem como os
48

relacionamentos estáticos, quais classes conhecem quais, e quais são partes de quais, porém
não mostram a troca de mensagens entre elas.
A Figura 18 exibe o diagrama de classe do sistema.
Figura 19 - Diagrama de Classe

Fonte: O autor, (2016).


Nesta seção, foi apresentada as classes que compõe o modelo ICONIX do projeto,
a seguir será apresentada a proposta de solução.
49

5 PROPOSTA DE SOLUÇÃO

No presente capítulo, é apresentado o desenvolvimento do sistema proposto,


compreendendo as ferramentas utilizadas e as tecnologias estudadas.
Na sequência é apresentado as telas do sistema, composto pelo detalhamento de
cada tela, e apresentação e descrição das ferramentas utilizadas.
Por fim, para demonstrar a eficiência do sistema desenvolvido, será realizada a
avaliação do sistema e apresentado os resultados obtidos.

5.1 ESQUEMA DO SISTEMA

Nesta seção é apresentado o esquema físico do sistema, a figura 19 apresenta a


aplicação do sistema, bem como a utilização e interação de cada tecnologia utilizando a
arquitetura cliente/servidor.
Figura 20 - Esquema do sistema

Fonte: O autor, (2016).


Na Figura 19 é possível visualizar que o usuário realiza uma ação dentro do
sistema, através do navegador, esta ação envia uma requisição para o servidor Apache que
interpreta esta requisição e se necessário realiza a consulta no servidor de banco de dados
MySQL, com os dados todos prontos, o servidor retorna o resultado da requisição de maneira
visual e amigável para o usuário.
50

5.2 TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS

As tecnologias e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento da solução


proposta foram escolhidas com base em alguns aspectos importantes, julgados necessário pelo
autor, a fim de obter o resultado esperado.

 Ferramentas de desenvolvimento livres.

 Plataforma web.

 Ferramentas já conhecidas pelo autor.

 Ferramentas que proporcionassem maior produção.

 Ferramentas ricas em documentação e com comunidade ativa.

As ferramentas escolhidas estão ilustradas com suas devidas marcas na figura 20.
Figura 21 - Tecnologias e ferramentas

Fonte: O autor, (2016).


A Figura 20 apresenta as marcas das principais tecnologias e ferramentas
utilizadas, a seguir é apresentado uma breve descrição de cada ferramenta.
51

5.2.1 PHP

O PHP (um acrônimo recursivo para PHP: Hypertext Preprocessor) é uma


linguagem de script open source de uso geral, muito utilizada, e especialmente adequada para
o desenvolvimento web e que pode ser embutida dentro do HTML. (GROUP, 2016, p. 1).
Segundo Group (2016), diferentemente de linguagens como o Javascript que é
executado no lado do cliente, o PHP é executado no servidor, gerando o HTML que é então
enviado para o navegador, porém o navegador não sabe qual o código fonte.

5.2.2 Apache

Segundo Mazioli Silva (2015), o Apache é um servidor Web, configurável,


robusto e de alta performance, desenvolvido por uma equipe de voluntários conhecidos como
Apache Group, buscando criar um servidor Web completo, gratuito e de código aberto.
Segundo a Netcraft, o Apache é mais usado que todos os outros servidores Web do mundo
juntos.

5.2.3 MySQL

Segundo Pisa (2016), o MySQL é um gerenciador de banco de dados gratuito,


usado na maioria de aplicações gratuitas como base de dados. Utiliza linguagem SQL
(Structure Query Language), que é a linguagem mais popular para gerenciar uma base de
dados.
Segundo Pisa (2016), o sistema foi desenvolvido pela empresa sueca MySQL AB,
e lançado oficialmente em 1995. Em 2010 a empresa foi comprada pela Sun Microsystems,
que integrou a compra bilionária da Sun pela Oracle Corporation.
52

5.2.4 Sublime Text

Segundo Otávio (2016), para manter alta produtividade na codificação é


necessário um editor de códigos robusto e eficiente, e dentre tantas opções, o Sublime Text se
destaca, pela simplicidade, leveza e ergonomia, incorporado a uma ferramenta robusta,
permitindo a interpretação de diversas linguagens.
A ferramenta utilizada para desenvolver as etapas de Front-end e Back-end do
projeto foi o Sublime Text.

5.2.5 Jquery

Segundo Jquery, (2016, tradução nossa), JQuery é uma biblioteca pequena, porém
rica em recursos, ela manipula documentos HTML e requisições Ajax de forma simples,
utilizando uma API fácil e compatível com diversos navegadores, combinado com
versatilidade e extensibilidade.
Segundo Belem (2010), o JQuery, foi criado seguindo o conceito “Write Less, do
more” (Escreva menos, faça mais), com poucas linhas de código é possível criar os mais
diversos efeitos, que antes custavam dezenas de linhas de códigos e horas de trabalho.

5.2.6 Enterprise Architect

Segundo Architect (2016, tradução nossa), o Enterprise Architect é uma


ferramenta gráfica multi usuário, criada para ajudar a equipe a criação e manutenabilidade de
sistemas, apoiada por uma forte documentação, permitindo uma visão fácil e precisa do
sistema.
53

Dentre as ferramentas case, o Enterprise Architect (EA) surge como uma opção.
Voltado para a área de Engenharia de Software, o EA pode ser utilizado na construção do
modelo DTR (Diagrama de Tabela Relacional) ou modelo físico. (CLIMACO, 2016, p. 1).

5.2.7 Balsamiq Mockups

Segundo Balsamiq Mockups (2011, apud Malherbi, 2016), Balsamiq Mockups é


uma aplicação desenvolvida em Action Script, que executa Adobe AIR (Adobe Integrated
Runtime), é utilizada para desenvolver protótipos, como modelos de telas de sistema desktop,
ou mobile.

5.2.8 Bootstrap

Segundo Costa (2014), Bootstrap é framework front-end que auxilia na criação


de sites utilizando tecnologia responsiva. O termo bootstrap significa inicialização, ou seja
algo que possui um ponto de partida. O bootstrap conta com uma diversidade de plug-ins em
JavaScripts, que permitem a criação de efeitos dentro da página.
O design do projeto foi criado utilizando o framework Boostrap, assim como os
efeitos de navegação.

5.3 PLATAFORMA WEB DESENVOLVIDA

Nesta seção é apresentada a interface do sistema desenvolvido, assim como a


descrição de cada tela.
A Figura 21 mostra a tela inicial do sistema, onde é exibido o gráfico gerado a
partir da leitura de um dos sensores, caso nenhuma leitura esteja carregada no momento, a
54

área onde o gráfico seria carregado exibirá uma mensagem informando que nenhum arquivo
está carregado no momento.
Figura 22 - Tela inicial do sistema

Fonte: O autor, (2016).

É possível ver na Figura 21, o menu lateral, que exibe as opções “Importar um
Novo Arquivo”, que permite selecionar um arquivo existente no computador em formato
CSV, contendo a leitura do arquivo, e a opção “Carregar Arquivo Salvo”, que permite
selecionar um arquivo que já havia sido lido anteriormente, carregando os dados salvos no
banco de dados no momento da importação, desta forma não necessitando do arquivo CSV
original.
Selecionando a opção “Importar um Novo Arquivo”, é aberta uma popup
contendo um formulário que permite a importação do arquivo, através de um campo próprio
para selecionar o arquivo, conforme é exibido na Figura 22.
55

Figura 23 – Pop-up de importação de arquivo

Fonte: O autor, (2016).


O usuário pode selecionar o arquivo através do assistente de importação do
sistema operacional que é aberto ao clicar sobre o botão escrito “Selecione um Arquivo”.
Após selecionar o arquivo a ser importado, o nome do arquivo aparecerá ao lado do botão.
Para finalizar a operação de importação, basta clicar no botão “Importar Dados”,
ou caso queira fechar a janela, basta clicar no botão “Fechar”.
O sistema também permite selecionar um arquivo importado anteriormente, para
isto, o usuário deve clicar sobre a opção “Carregar Arquivo Salvo”, feito isto, será aberta uma
popup, contendo uma listagem de arquivos salvos anteriormente, informando o nome do
arquivo, a data da importação e a opção de carregar os dados, conforme pode ser visto na
Figura 23.
56

Figura 24 - Selecionar arquivo salvo

Fonte: O autor, (2016).


Para carregar os dados de um arquivo, o usuário deve clicar sobre o link “Carregar
dados”, correspondente a linha do arquivo que deseja importar, conforme a Figura 23, feito
isso, o sistema irá buscar os dados no banco de dados e retornar com os dados prontos para
serem visualizados.
O usuário também pode excluir um arquivo enviado clicando no link “Excluir”,
segundo a Figura 23, da linha respectiva do arquivo a ser excluído, uma mensagem de
confirmação aparecerá, pedindo a confirmação da ação pelo usuário.
Após os dados serem carregados, o usuário será redirecionado para a tela inicial
novamente, porém com os dados da leitura carregados, conforme exibido na Figura 15. Os
sensores que são carregados na leitura são exibidos e podem ser selecionados em uma caixa
de seleção localizada acima do gráfico exibido, o usuário pode selecionar qual sensor deseja
obter a leitura através desta caixa de seleção, conforme a Figura 24.
57

Figura 25 - Caixa de seleção de sensores

Fonte: O autor, (2016).


Uma vez que o sistema foi apresentado de acordo com as especificações e as
modelagens, foi iniciada a avaliação do sistema baseado nos requisitos.

5.4 PROCESSO

Nesta seção é apresentada o processo de testes do sistema, desde a captura dos


dados através do adaptador OBD até a apresentação dos dados em forma gráfica utilizando o
sistema desenvolvido.

5.4.1 Captura dos dados do veículo

A captura dos dados é dada através do adaptador OBD II com saída USB, exibido
na Figura 25, ligado ao conector OBD II do veículo, exibido na Figura 26.
58

Figura 26 - Adaptador OBD II utilizado

Fonte: O autor, (2016).


A figura 26 exibe o conector OBD presente em todos os veículos, seu formato é o
mesmo independente da marca e modelo do veículo, porém, podem ser encontrados em
diferentes locais dependendo o modelo do veículo.
Figura 27 - Conector OBD II localizado no veículo

Fonte: O autor, (2016).


Após a realizada a conexão do adaptador OBD II ao veículo, é ligado a saída USB
do cabo a um notebook, exibido na Figura 27 que por sua vez roda um sistema desktop
chamado ScanMaster-ELM capaz de realizar a captura dos dados e exporta-los para um
arquivo em formato CSV.
59

Figura 28 - Adaptador ligado ao conector OBD II

Fonte: O autor, (2016).


Após aberto o sistema ScanMaster-ELM, e inicializado da forma correta, o
sistema irá reconhecer automaticamente a central do veículo após estar energizada, conforme
a Figura 28, e disponibilizará a opção de gravar dados.
Figura 29 - Conexão realizada ao veículo

Fonte: O autor, (2016).


60

Após realizar a gravação dos dados por um determinado período, é possível


exporta-los para um arquivo em formato CSV, para que possa ser feito a importação dentro do
sistema desenvolvido, exibido na Figura 29.
Figura 30 - ScanMaster-ELM gravando os dados do veículo

Fonte: O autor, (2016).


Após realizada a gravação e exportação dos dados através do sistema ScanMaster-
ELM para o arquivo em formato CSV, basta importar o arquivo gerado para o sistema
desenvolvido, para obter a leitura dos dados.
Figura 31 - Arquivo .CSV exportado

Fonte: O autor, (2016).


61

O arquivo .CSV exportado a partir do sistema ScanMaster-ELM, é um arquivo de


tempo e valor separados em vírgulas, assim, como título, código de sensor e as unidades de
medidas dos sensores capturados respectivamente.

5.4.2 Importação no sistema

Com o arquivo em formato CSV exportado através do sistema ScanMaster-ELM


no computador, é possível agora importar para o sistema desenvolvido utilizando a opção
“Importar Novo Arquivo” localizada no menu do sistema.
Após abrir a tela de importação, conforme a Figura 30, e selecionar o arquivo
gerado pelo sistema, basta clicar em “Importar Dados”.
Figura 32 - Importando o arquivo gerado

Fonte: O autor, (2016).


Após importado o sistema irá recarregar a tela com os valores da leitura do
arquivo prontos para serem visualizados em tela, conforme a Figura 31.
62

Figura 33 - Arquivo carregado dentro do sistema

Fonte: O autor, (2016).

Caso o arquivo já tenha sido carregado anteriormente e apenas queira visualiza-lo


novamente, ele pode ser encontrado clicando na opção “Carregar Arquivo Salvo” localizado
no menu do sistema, conforme exibido na Figura 32.
Figura 34 - Lista de arquivos já importados

Fonte: O autor, (2016).

Desde o processo de captura dos dados até a importação dentro do sistema


desenvolvido não demonstra dificuldade, pois toda operação é feita de forma intuitiva e
rápida, passando todo o trabalho de interpretação do arquivo e geração de gráficos para o
sistema.
Com isso é finalizado esta seção e iniciada a avaliação do sistema.
63

5.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA

No presente capítulo é realizada a avaliação do sistema desenvolvido, expondo


como será o processo de avaliação e aplicando este processo para constatar se o sistema atinge
os objetivos.

5.5.1 Cenário de avaliação

O processo de avaliação é aplicado juntamente com alguns entrevistados, que


analisaram todas as etapas de utilização do sistema, após isso, classificaram e deram suas
considerações através de um questionário, respondendo as questões referentes a utilização e
viabilidade.
Para o processo de avaliação, é demonstrado a utilização do sistema por etapas, as
etapas conferem desde a obtenção dos dados através do sistema desktop, até a importação e
visualização dos dados dentro do sistema desenvolvido.
As etapas da demonstração começam com a utilização do sistema desktop,
demonstrando como é feita a leitura e em seguida a exportação dos dados capturados para um
arquivo de texto. Em seguida, inicia-se o processo de utilização do sistema desenvolvido,
começando com a importação dos dados que foram exportados anteriormente pelo sistema
desktop e em seguida a visualização dos dados importados dentro do sistema. Por último é
demonstrado o processo de carregamento de um arquivo salvo, para demonstrar a
funcionalidade desta função.
Entre cada processo de visualização dos dados importados, é demonstrado a
integridade dos valores exibidos, realizando a leitura manual do arquivo importado e
confrontando com os valores exibidos no sistema.
Para facilitar a visualização do processo de avaliação, as etapas foram postas em
formato de lista.
1)Conectar o dispositivo OBD a central eletrônica do automóvel.
2)Realizar a leitura através do sistema desktop.
64

3)Exportar os dados para um arquivo de texto.


4)Importar os dados exportados dentro do sistema desenvolvido.
5)Visualizar os dados de forma gráfica no sistema.
6)Comparar com os dados do arquivo e garantir a integridade.
7)Carregar uma leitura salva anteriormente.
8)Visualizar os dados de forma gráfica.
9)Comparar com os dados do arquivo e garantir a integridade.
10)Aplicar o questionário com o entrevistado.
11)Colher os dados do questionário e fazer a análise.
O questionário aplicado no final da demonstração do sistema para o entrevistado
contém questões que meçam o nível de satisfação do usuário, verificando se o sistema é de
fácil utilização, se os dados apresentados demonstram confiabilidade e se as informações
exibidas ajudam no diagnóstico do veículo.

5.5.2 Questionário desenvolvido

O questionário é composto de quatro questões que mensuram o nível de satisfação


do entrevistado referentes a viabilidade e a usabilidade do sistema. O questionário contém
uma questão para que o entrevistado possa expressar sua opinião livremente, dando sugestões
e críticas sobre o sistema.
O questionário é composto das seguintes perguntas:
1)O sistema desenvolvido atende à demanda de visualização gráfica dos dados
automotivos?
2)A utilização do sistema é dada de forma fácil e intuitiva?
3)Os dados exibidos no sistema, correspondem aos dados coletados no
veículo?
4)Deixe sua opinião com relação a plataforma desenvolvida.
A questão de número 1 teve origem a partir da problemática proposta no presente
trabalho, ela avalia se a solução da problemática foi alcançada com o sistema desenvolvido.
A questão de número 2 avalia a performance do sistema com relação a ergonomia,
é avaliada a facilidade de navegação e visualização dos dados dentro do sistema.
65

A questão de número 3 avalia a integridade dos dados coletados, ela busca


comparar e avaliar se os dados exibidos dentro do sistema desenvolvido, correspondem aos
dados importados no arquivo.
A questão de número 4 é uma questão aberta, destinada para que o participante
possa expressar sua opinião de forma livre, expondo críticas e sugestões.
As respostas das questões 1, 2 e 3 do questionário utilizaram a metodologia de
pesquisa da escala Likert. A escala Likert consiste em cinco opções de resposta avaliando a
concordância do participante, 1) Discordo totalmente; 2) Discordo parcialmente; 3) Não
concordo, nem discordo; 4) Concordo parcialmente; 5) Concordo totalmente;
O questionário foi aplicado com 10 participantes, e conta com a avaliação e
opinião de cada um deles com relação as questões aqui descritas.
Após os dados serem coletados de todos os participantes, será feita a análise dos
resultados.

5.5.3 Análise dos resultados

Nesta seção é demonstrado o resultado da avaliação descrita anteriormente.


O objetivo da análise dos resultados é verificar se a plataforma desenvolvida
atende à proposta do trabalho.
O resultado da avaliação foi baseado na resposta de dez participantes, entre eles,
participantes com pouco conhecimento, conhecimento moderado e conhecimento avançado na
área automobilística.
66

Figura 35 - Questão 1

Fonte: O autor, (2016).


Conforme exibido na Figura 33, 6 entre 10 participantes concordam totalmente
que o sistema desenvolvido atende à demanda criada pela problemática do trabalho,
permitindo a visualização gráfica dos dados automotivos, enquanto 4 concordam
parcialmente.
Figura 36 - Questão 2

Fonte: O autor, (2016).


Conforme exibido na Figura 34, nove entre 10 participantes concordaram
totalmente que a usabilidade do sistema é dada de forma fácil e intuitiva, enquanto apenas 1
concordou parcialmente, deixando claro a dificuldade de uso de computadores.
67

Figura 37 - Questão 3

Fonte: O autor, (2016).


De acordo com a Figura 35, todos os participantes concordaram que os gráficos
gerados pelo sistema correspondem aos dados coletados do veículo, e que esses dados são
íntegros e correspondem à realidade, tendo em vista que o teste realizado, foi acompanhado
em tempo de execução pelo entrevistado, dessa forma, eliminando quaisquer dúvidas com
relação a integridade do sistema.
68

Figura 38 - Questão 4

Fonte: O autor, (2016).


Na Figura 36, pode se observar a opinião de cada entrevistado em relação ao
sistema desenvolvido, apontando pontos fortes e sugerindo melhorias.
Os entrevistados avaliaram o sistema de forma positiva, enfatizando a integridade
dos dados e a ergonomia do sistema. A leitura e interpretação das informações exibidas pelos
gráficos gerados no sistema foi feita de forma fácil, tendo entendimento até pelos
entrevistados mais leigos.
Os pontos levantados pelos entrevistados para melhoria foram, a criação de um
aplicativo mobile, um comparativo entre as informações originais de fábrica do veículo
vindas da montadora e a possibilidade de mais gráficos serem exibidos de forma simultânea.
69

5.5.4 Conclusão da avaliação

A dificuldade de visualização dos parâmetros do veículo gera gastos com


mecânica, equipamentos e softwares para monitoramento, com o avanço da tecnologia
embarcada nos veículos é possível tornar que esses diagnósticos possam ser feitos em casa, e
com pouco conhecimento técnico.
O sistema desenvolvido neste trabalho, provou que é possível ter uma ferramenta
disponível e gratuita para visualizar os parâmetros do veículo, e pode-se observar através das
respostas apresentadas no questionário, que os resultados foram satisfatórios e atendeu a
proposta do trabalho.
70

6 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS

Neste capítulo é apresentada a conclusão deste trabalho, assim como possíveis


trabalhos futuros.

6.1 CONCLUSÃO

Neste trabalho foi apresentada a importância do monitoramento dos dados do


veículo para diagnóstico de problemas e aumento de performance, para isto, foi desenvolvido
um sistema em cima de uma plataforma web que permite a visualização dos dados
automotivos de forma gráfica e legível para os usuários.
Algumas marcas e modelos de veículos não seguem o mesmo padrão de protocolo
de leitura que outros, isso faz com que, dependendo o veículo, seja necessário um adaptador
que utilize um protocolo de leitura específico para determinado veículo, para a maioria dos
carros de produção nacional, o padrão é o ELM 327, o mesmo utilizado neste trabalho.
Apesar da enorme quantidade de sensores disponíveis nos veículos atuais, o
sistema consegue se moldar indiferente da quantidade de leituras e sensores, e os dados
apresentados conseguem ser precisos e mostrar a real situação do veículo.
O ponto forte do sistema desenvolvido, é que como os dados são importados
através de um arquivo em formato CSV e posteriormente gravados em um banco de dados, o
sistema torna dispensável o arquivo CSV gerado pelo leitor e possibilita o acesso as
informações em qualquer lugar e em qualquer dispositivo.
O sistema desenvolvido ainda não contempla outras ferramentas de diagnóstico,
como por exemplo, a interpretação de códigos de erros armazenados na ECU, e uma
comparação dos parâmetros originais do veículo.
Após o desenvolvimento do sistema e aplicado a avaliação com diversos
participantes, pode-se identificar que 60% dos participantes afirmaram que o sistema atende
totalmente à demanda de visualização gráfica dos dados automotivos, em contrapartida, 40%
concordaram parcialmente, alegando melhorias na comparação dos dados. Com relação a
usabilidade, 90% dos entrevistados afirmaram que o sistema desenvolvido é fácil e intuitivo.
71

Os participantes concordaram totalmente que os dados apresentados são íntegros,


e refletem o estado real do veículo. Desta forma, é correto afirmar que o sistema teve total
concordância e aprovação, exibindo os dados de maneira legível dentro um sistema que
garante usabilidade e integridade do dado.
O desenvolvimento deste trabalho trouxe muitos desafios para o autor, mesmo que
constantemente se atualizando sobre veículos e desenvolvimento web, a pesquisa e o estudo
sobre as áreas envolvidas foram cruciais para o desenvolvimento do trabalho e da solução
proposta.

6.2 TRABALHOS FUTUROS

Sobre os trabalhos futuros, adicionar a comparação dos dados coletados de uma


leitura com os padrões de fábrica do veículo, e adicionar o leitor de códigos de erros da ECU,
ajudando ainda mais no diagnóstico dos problemas.
O desenvolvimento de um aplicativo mobile, capaz de visualizar os dados
importados e realizar a leitura através de uma conexão bluetooth.
O desenvolvimento de uma aplicação Desktop nova, simples e eficaz, capaz de
realizar a captura dos dados e exportá-los para um arquivo em formato CSV.
Aprimorar a plataforma web desenvolvida para atender as sugestões de melhoria
levantadas na avaliação do sistema pelos entrevistados, como a exibição de múltiplos gráficos
ao mesmo tempo para comparação com outros sensores, e a comparação com dados originais
de fábrica dos veículos.
Futuramente, um meio de realizar a leitura em tempo real, através da plataforma
web, sem a necessidade de um sistema Desktop fazendo a captura dos dados.
72

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