As transformadas finitas são aplicadas a problemas onde o intervalo do domínio das variáveis de
interesse é finito; isto é, se x for a variável sobre a qual se pretende aplicar una transformada
finita, então: a <= x <= b, onde a e b são números finitos (é costume, ou pode-se sempre,
escolher o sistema de coordenadas de maneira a fazer a = 0).
Lembra-se que uma função f(x), definida num intervalo 0 <= x <= b , a qual, satisfaz as condiç6es
de Dirichlet (função bem comportada) , pode ser expressa em Série de Fourier em termos das
funç6es cosseno:
(6.10.1)
onde
(6.10.2)
(6.10.13)
onde
(6.10.14)
O que é interessante observar nestas relações é que as integrais que fornecem os coeficientes
das series, nas Equações (6.10.2) e (6.10.4), respectivamente,têm as caracteristicas de
transformadas integrais com núcleos cos (n pi x/b) e sen (n pi x/b).
(6.10.5)
(6.10.6)
, (6.10.7)
. (6.10.8)
É importante lembrar sempre que, nas transformadas de Fourier finitas ou qualquer outra
transformada finita, o domínio da variável independente é finito e o parametro da transformada
é um número inteiro, à diferença das outras transformadas integrais que eram aplicáveis a
domínios infinitos, ou semi-infinitos,e com parâmetros contínuos.
As propriedades que se seguem podem ser deduzidas da mesma maneira que na Seção 6.8.
Assim, o leitor pode verificar as seguintes propriedades:
i) Translação
, (6.10.9)
, (6.10.10)
onde 0 <= x <= b e o parâmetro a é um número real que, para valores negativos, as relações
anteriores se reduzem aos dois primeiros termos, respectivamente.
, (6.10.11b)
, (6. 10.12b)
Nestas relações:
Outras propriedades das transformadas finitas, tal como a integral de convolução, não são de
utilidade prática, razão pela qual não são aqui citadas.
Uma das maiores utilidades das transformadas finitas consiste na sua aplicação à solução de
equações diferencias que tenham derivadas somente de ordem par, ou somente de ordem
ímpar, e com o domínio limitado da variável independente.
Exemplo 6.12
parcial:
Kt
1 Ox ir, t>O
onde:
= 'P(x,t)
1,31
com as condições:
_2 ¶(O,t) = -- 'Y(w,t) = O
Bx Bx
e --
'P(x,O) = f(x)
e:
ax2J K
c{ky}
Chamando
C{(x,t)} = V
(n,t) =
(11
(x,t) cos nx dx
( '2
10x21
-1
-r
=0 =0
diferencial tem-se:
-n 2 (n, t) - - (n, t) = 0
Kt
P(n,t) = B
que
=J 0
Portanto:
E=
MMde
onde:
- -Kn 2 t 'P
cc
(n,t) = T (n) e
Expressão (6.10.7), é:
ir ir n=1
ir ir n=1
Porém:
c(3) = J
'Jd+
Uo
'ir
+ 2 -Kn 2 t
- e cosnxj f(€)cosndC.
un=1 o
EL1
ciais.