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TOXICOLOGIA SOCIAL

Dividida nos módulos: dopagem e farmadopedendência. Os tipos de amostras usadas nesses


módulos são amostras biológicas e não biológicas (próprio produto).

As drogas de abuso atuam no SNC, são de uso recreacional e são classificadas em:

 Depressoras do SNC: álcool, benzodiazepínicos, lança-perfume, opióides.


 Estimulantes do SNC: cocaína, cafeína, nicotina, anfetaminas.
 Perturbadoras do SNC (alteram a percepção): metanfetamina, LSD, canabinóides.

Para amostras não biológicas é necessário haver uma representatividade do laudo, ou seja,
não adianta pegar uma quantidade muito pequena se o todo é grande. Amostragem é o valor
científico de uma análise e a significância dos resultados é influenciada pela propriedade da
amostragem. 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 (𝑛) = 20 + 10% (𝑁 − 20), sendo que N é a quantidade total.
A ONU recomenda: Menos de 10 unidades: todos devem ser periciados
10 a 100 unidades: 10% periciados
Mais de 100 unidades: raiz quadrada

A especificidade dos ensaios é dividida em categorias A, B e C sendo a última a menos


confiável (sensível).

 A -> espectrometria de massa, espectroscopia de infravermelho.


 B -> eletroforese de capilaridade, teste de microcristais, CCD.
 C -> colorimétrico, imunocromatográfico, ponto de fusão.

As literaturas que devem ser consultadas para auxiliar na escolha do ensaio ideal quando você
recebe uma amostra desconhecida: CLARKE’S (tanto para medicamento quanto para drogas de
abuso), Micromedex (se torna mais útil quando a amostra usada é biológica).

COCAÍNA

Amostra usada: pó suspeito. Foram realizados dois testes qualitativos, teste colorimétrico
(valor de triagem, utilizado um controle positivo e um negativo para comparação com a
amostra analisada) e cromatografia em camada delgada.

 TESTE COLORIMÉTRICO : teste narcótico

Colocar uma pequena quantidade do pó em um eppendorf e acrescentar o reativo tiocianato


de cobalto glicerinado, coloração azul é sugestiva de cocaína; porém não pode ser confirmada
ainda, pois o reativo pode dar reação cruzada com metadona, lidocaína. Posteriormente é
acrescentado HCl 6N (mesma quantidade usada do tiocianato), homogeneizar em vórtex até
ficar na cor rosa claro e então acrescentar 4 gotas de clorofórmio (reação de Scott). A
coloração azul indica presença de cocaína.
 CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

Dividida em quatro etapas: solubilização ou extração, aplicação, eluicão e revelação.

A SOLUBILIZAÇÃO é feita com uma pequena quantidade do pó diluída em etanol. Na etapa de


APLICAÇÃO, transfere-se microgotas da amostra e padrão, com auxílio de um microcapilar,
para uma placa cromatográfica ativada a 110°C por 1h - importante para tirar a umidade da
sílica e expô-la a uma boa capilaridade, tornando a corrida adequada. Após aplicação a placa é
colocada numa cuba de vidro pré-saturada com sistema metanol-amônia e é deixado correr
por 8 cm - ELUIÇÃO. A etapa de REVELAÇÃO é feita em duas partes: uma com observação sob a
luz ultravioleta (UV) e outra com vaporização de um dos agentes cromogênicos (reativo de
Draggendorff ou reativo Cloroplatínico acidificado – utilizado na forense para cocaína, alto
custo).

o Após revelação da amostra e padrão com o agente cromogênico, calcula-se o Rf de


ambos e compara-se então a amostra com o Rf da literatura para cocaína com o
eluente usado na corrida e o padrão com seu próprio Rf. Muitos fatores servem como
interferentes na medição do Rf do padrão, como erro no preparo do eluente,
umidade, etc.
𝑑𝑖𝑠𝑡. 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎/𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝑅𝑓 = 𝑥 100
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑒𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒

A diferença de concentração da amostra não causa mudança no seu Rf, altera somente a
intensidade da banda.

 REAÇÃO MICROQUÍMICA

Colocar uma pequena amostra do pó em eppendorf e adicionar 4 gotas de HCl 0,1N. Em uma
lâmina concentrar uma gota dessa mistura e uma gota de ácido cloroplatínico 5%. Se for
cocaína será visualizado cristais em forma de folhas de palmeira.

MACONHA

Ao usar a maconha ela é absorvida na forma de Δ9-THC e biotransformada e excretada na


forma de THCCOOH. Na Cannabis sativa existem mais de 60 tipos de canabinóides, todos com
mais de 21 carbonos em sua estrutura.
Existem alguns métodos que não são de escolha na detecção de canabinóides, como:
Identificação botânica -> análise macro e microscópica da Cannabis sativa; para a microscopia
óptica pode ser usada a solução alcalina de Fast Blue B, corando o tricoma glandular séssil
(onde se encontra a maior quantidade de THC na planta).
Método colorimétrico -> reagente Duquenois identifica Δ9-THC na maconha, haxixe ou óleo de
haxixe, deixando a solução numa coloração violeta/púrpura; muitas reações cruzadas.
 IDENTIFICAÇÃO DE CANABINÓIDES EM ERVA IN NATURA POR CCD

O analito a ser procurado é o Δ9-THC que é psicoativo. Esse método é dividido em quatro
etapas: extração, aplicação, eluicão e revelação.

Na EXTRAÇÃO deve-se colocar uma pequena quantidade da amostra em gral de porcelana e


adicionar 5 mL de éter de petróleo (quantidade suficiente para cobrir a amostra, afim de que a
extração seja feita), cobrir com filme PVC, para o solvente não evaporar, e deixar em repouso
por 10 min. Após repouso, adicionar carvão ativado (é um adsorvente, elimina mais facilmente
as impurezas – outros canabinóides – também adsorve Δ9-THC, mas como ele encontra-se
proporcionalmente em maior quantidade ainda sobra Δ9-THC na amostra – cuidar para não
botar muito carvão e adsorver tudo – além disso, o carvão melhora a banda de THC na placa,
facilitando o diagnóstico) e filtrar com papel filme. Evaporar em temperatura ambiente; pode
haver formação de água de condensação – confirmar transferindo o líquido para um
eppendorf e adicionando 5 gostas de éter de petróleo, a formação de 2 fases indica presença
de água de condensação, então o líquido deve ser devolvido para o béquer e aguardar mais
tempo. Deve-se proceder a aplicação somente com o extrato.

Na APLICAÇÃO deve-se ressuspender o resíduo com éter de petróleo e aplicar todo o volume
empregado, bem como o padrão na placa de cromatografia ativada a 110°C por 1 hora. A
ELUIÇÃO é feita em uma cuba de vidro pré-saturada contendo o sistema hexano/éter dietílico.
A REVELAÇÃO é realizada em duas etapas, uma pela luz UV e outra com o agente cromogênico
Fast Blue 0,1%, porém antes de borrifar o reagente deve-se saturar a placa com os vapores de
dietilamina em uma cuba, para deixar a placa alcalina e permitir a formação de cor. Após
revelação, realizar os cálculos do Rf.

 TOXICOCINÉTICA DOS CANABINÓIDES

O Δ9-THC é muito lipossolúvel, tende a sair rápido da circulação sanguínea (pico máximo de
absorção em torno de 8 minutos) e tem como principal produto de biotranformação o
THCCOOH - que é eliminado na urina conjugado com ácido glicurônico, a fim de tornar o
composto mais hidrossolúvel e facilmente eliminável. Devido à sua elevada lipossolubilidade, o
Δ9-THC se acumula no tecido adiposo, sendo liberado desse compartimento de forma lenta e
fazendo com que seus produtos de biotransformação tenham um clearence longo, ou seja,
podem ser encontrados na urina por dias ou semanas após o cessado o uso – para usuários
crônicos o tempo de detecção de THCCOOH na urina pode durar até 90 dias, dependendo da
sensibilidade do método.

 Para a demanda analítica é importante analisar a cinética da droga e o tipo de amostra


a ser analisada para que se tenha uma noção da concentração presente na amostra e
então escolher um método com uma sensibilidade condizente a essa concentração
esperada.

Na urina, a concentração de THCCOOH pode variar de 20 a 500 ng/mL. Existem alguns kits
imunocromatográficos de triagem que adotam valores de detecção diferentes (NIDA –
100ng/mL, SAMSHA – 50ng/mL), porém ambos adotam o valor de cutoff para o confirmatório
de 15ng/mL. O método CCDAE tem uma especificidade boa e pode ser usado como teste
confirmatório quando não tem a cromatografia gasosa acoplada ao espectro de massa
(CG/MS).

 IDENTIFICAÇÃO DE CANABINÓIDES EM URINA EM CCD DE ALTA EFICIÊNCIA (CCDAE)

Foi escolhido o CCDAE por ser um método mais sensível, uma vez que a detecção de maconha
na urina é de grande dificuldade por se tratar de quantidades muito pequenas. Todas as
CCDAE possuem suporte de vidro ao invés de alumínio, o que possibilita uma maior
sensibilidade, um menor tempo de corrida e, ainda, permite correr uma maior quantidade de
amostras. Esse método cromatográfico tem o mesmo princípio de uma CCD normal, então
também é dividido em 4 etapas: extração, aplicação, eluicão e revelação. O THCCOOH antes de
ser extraído da amostra de urina precisa passar por um tratamento que consiste em uma
hidrólise com hidróxido de sódio a temperatura ambiente, para que o THCCOOH seja separado
do ácido glicurônico.

Para EXTRAÇÃO, adicionar a solução verde de bromocresol (indicador de pH) à amostra e, em


seguida, adicionar hidróxido de sódio e deixar em repouso em temperatura ambiente para que
ocorra a hidrólise completa. Acidificar a amostra com HCl 6N, para deixar o THCCOOH na
forma não ionizada; ao adicionar o ácido ocorrerá mudança de cor devido ao verde de
bromocresol. Adicionar ciclohexano (solvente orgânico para extrair o THCCOOH),
homogeneizar a amostra em um homogeineizador de amostras (para que ocorra a extração
sem que haja emulsão, evitando assim perda de analito), centrifugar por 3 min (para ter uma
boa separação da fase orgânica e aquosa). Pegar a fase orgânica (superior) e evaporar em um
concentrador de amostras.

Na fase de APLICAÇÃO deve-se ressuspender o resíduo com solução de clorofórmio/metanol e


todo o volume ressuspenso deve ser aplicado na placa, alternando com ar quente para
acelerar o processo, uma vez que o metanol demora pra secar. A ELUIÇÃO é feita numa cuba
horizontal de desenvolvimento cromatográfico. E, por fim, a REVELAÇÃO é realizada em duas
etapas, na primeira é observado a cromatoplaca em luz UV e na segunda utilizado o agente
cromogênico Fast Blue 0,1%, porém antes de borrifar o reagente deve-se saturar a placa com
os vapores de dietilamina em uma cuba, para deixar a placa alcalina. Após revelação, realizar
os cálculos do Rf.

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