com adenomegalia
Prof. Emmanuel Magalhães
Médico - UFC
Residência em Dermatologia – EPM/UNIFESP
Especialização em Dermatologia Cirúrgica – EPM/UNIFESP
Mestrando do PPGCM - UNIFOR
Objetivos
Conhecer as principais causas de
adenopatia
Identificar pacientes com sinais de
alarme para possível causa maligna
Estabelecer um roteiro de abordagem
diagnóstica
Introdução
Introdução
Introdução
Introdução
Pontos-chave
Embora possa estar relacionada a doenças
graves, na maioria das vezes as adenomegalias
estão relacionadas a doenças infecciosas
benignas
O diagnóstico na maioria das vezes é dado
apenas pela história e exame físico
Nas adenomegalias localizadas devemos
procurar causas adjacentes e excluir
adenomegalias generalizadas
Em geral linfonodos>1cm são considerados
anormais
Pontos-chave
Linfonodos supraclaviculares são os mais
sugestivos de malignidade
Nos quadros sugestivos de benignidade, é
prudente um período de observação de 3 a 4
semanas
Adenomegalias generalizadas devem sempre
ser investigadas
Quando houver indicação de biópsia, fazer
excisão completa do linfonodo mais anormal, o
que aumenta a acurácia da biópsia
Pontos-chave
Williamson HA Jr. Lymphadenopathy in a family practice: a descriptive study of 249 cases. J Fam Pract. 1985;20:449–58.
Epidemiologia
Principais causas
Virais:vírus de Epstein Baar, CMV
Bacterianas: tuberculose, brucelose, sífilis,
hanseníase, donovanose, doença da
arranhadura do gato
Fúngicas: paracoccidioidomicose, criptococose,
histoplasmose, ficomicoses
Protozoários: leishmaniose, toxoplasmose,
balantidíase, amebíase
Agentes inanimados: beriliose, sarcoidose,
doença de Crohn, doença de Whipple
Medicações
Linfomas
Abordagem diagnóstica
Os elementos centrais são a história e o exame
físico
Na maioria dos casos, são suficientes para o
diagnóstico
Mesmo quando não permitem concluir o
diagnóstico, indicam o caminho a seguir
Nas adenopatias localizadas com dados
clínicos de alerta e nas adenopatias
generalizadas está indicada investigação
adicional, usualmente biópsia linfonodal
Abordagem diagnóstica
Aspiraçãocom agulha fina é uma alternativa à
biópsia, mas apresenta um índice elevado de
resultados inconclusivos e pode levar à
formação de fístulas
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem
diagnóstica
Abordagem diagnóstica
Cuidado com alguma linfadenopatias
reacionais, que podem levar a quadro
histopatológico semelhante a linfoma
História
Quatro pontos chave:
• Há sintomas ou sinais sugestivos de infecção
ou neoplasia em algum sítio específico?
• Há sintomas constitucionais como febre,
perda de peso, fadiga ou sudorese noturna?
• Há dicas epidemiológicas?
• O paciente está tomando medicação que
pode causar linfadenopatia?
Epidemiologia
Exposição Possível diagnóstico
Caçadores Tularemia
Submandibular Tongue, submaxillary gland, lips and Infections of head, neck, sinuses, ears, eyes, scalp, pharynx
mouth, conjunctivae
Submental Lower lip, floor of mouth, tip of tongue, Mononucleosis syndromes, Epstein-Barr virus, cytomegalovirus,
skin of cheek toxoplasmosiss
Posterior cervical Scalp and neck, skin of arms and Tuberculosis, lymphoma, head and neck malignancy
pectorals, thorax, cervical and axillary
nodes
Left supraclavicular Thorax, abdomen via thoracic duct Lymphoma, thoracic or retroperitoneal cancer, bacterial or fungal
node infection
Axillary Arm, thoracic wall, breast Infections, cat-scratch disease, lymphoma, breast cancer, silicone
implants, brucellosis, melanoma
Epitrochlear Ulnar aspect of forearm and hand Infections, lymphoma, sarcoidosis, tularemia, secondary syphilis
Inguinal Penis, scrotum, vulva, vagina, Infections of the leg or foot, STDs (e.g., herpes simplex virus,
perineum, gluteal region, lower gonococcal infection, syphilis, chancroid, granuloma inguinale,
abdominal wall, lower anal canal lymphogranuloma venereum), lymphoma, pelvic malignancy, bubonic
plague
Exame físico
Descrição da adenomegalia
• Tamanho: até 1 cm usualmente estão
associados a causas benignas
• Dor/sensibilidade: usualmente reflete
crescimento rápido em causas inflamatórias,
mas não é um bom preditor
• Consistência: pétrea sugere malignidade
metastática. Borrachosa sugere linfoma.
Amolecidos sugerem causa infecciosa ou
inflamatória. Flutuação sugere supuração
Exame físico
Descrição da adenomegalia
• Coalescência: ocorre tanto em doenças
benignas (tuberculose, sarcoidose ou
linfogranuloma venéreo) como malignas (
carcinoma metastático ou linfomas)
• Localização: pode ajudar no diagnóstico
diferencial. DAG tipicamente causa
adenopatia cervical ou axilar, mononucleose
causa adenopatia cervical e DSTs causam
adenopatia inguinal
Exame físico
Descrição da adenomegalia
• Localização: supraclavicular tem a maior
associação com malignidade (90% acima dos
40 anos).
À esq: nódulo de Virchow – recebe linfa do
tórax e abdome, pode significar patologia nos
testículos, ovários, rins, pâncreas, próstata,
estômago e vesícula
À dir: drena mediastino, pulmões e esôfago
Exame físico
Exame físico
Exame físico
Adenomegalias difusas: o exame deve focar em
sinais de doenças sistêmica.
Os achados mais úteis são exantema, lesões
mucosas, hepato-esplenomegalia e artrite.
Esplenomegalia e adenopatia ocorrem
conjuntamente em muitas condições, como sd
mononucleose, leucemia linfocítica, linfoma e
sarcoidose
DOENÇA ACHADOS ASSOCIADOS TESTES
Citomegalovírus Geralmente sintomas leves, pode IgM CMV, cultura viral da urina ou
haver hepatite sangue
Doença da arranhadura do gato Febre em um terço dos pacientes; Usualmente critérios clínicos,
nódulos cervicais ou axilares biópsia se necessário
Doença do soro Febre, mal estar, artralgia, urticária; Critérios clínicos, exames complementares
exposição to antissoro ou medicações