Anda di halaman 1dari 16

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE DOSAGEM PARA A

PRODUÇÃO DE CAA ADOTANDO OS MATERIAIS DISPONÍVEIS NA


RMB
EVALUATION OF DIFFERENT MIX DESIGN METHODS FOR SELF-COMPACTING
CONCRETE ADOPTING THE AVAILABLE MATERIALS IN BMA

Dayla Albuquerque da Silva (1); Denisson Braun do Rosário (2); Leonardo de Oliveira Damasceno
(3); Paulo Sérgio Lima Souza (4).

(1, 2 e 3) Graduandos em Engenharia Civil, Universidade Federal do Pará, UFPA.


(4) Professor Doutor, Universidade Federal do Pará, UFPA.
Rua Augusto Correa, 01, Guamá, Belém – PA, CEP 66075-110.

Resumo
A viabilidade de um concreto autoadensável (CAA) depende, em grande parte, das características do
agregado graúdo escolhido. Na RMB (Região Metropolitana de Belém), em geral, é utilizado como agregado
graúdo um seixo rolado friável com alto teor de finos; e como agregado miúdo, tem-se normalmente uma
areia de elevada finura. Este trabalho teve como objetivo avaliar tais materiais utilizados na produção do
CAA. Foram empregados três diferentes métodos de dosagem para a produção do CAA: Okamura, Ozawa,
Maekawa e Ouchi, desenvolvido em 1997, o de Tutikian, proposto em 2004 e o de Repette-Melo, proposto
em 2005. A avaliação das propriedades do CAA, no estado fresco, foi realizada através de ensaios
propostos pela literatura. Os resultados mostraram que a maioria dos métodos de dosagem aplicados se
enquadraram dentro de parâmetros aceitáveis encontrados na literatura, no entanto, o emprego de tais
agregados resultou em um desempenho diferente para o CAA produzido através do método de Repette-
Melo (2005).Para uma mesma relação água-cimento, o método de Tutikian apresentou maiores resistências
e foi mais econômico nas idades de 7 e 28 dias. Sendo assim, os resultados mostraram que é possível
produzir CAA utilizando-se os materiais disponíveis na RMB.
Palavras-Chave: concreto autoadensável, seixo rolado, areia fina.

Abstract
The production’s feasibility of a self-compacting concrete (SCC) depends on the features of the chosen
coarse aggregate. In the metropolitan area of Belém, in general, it is used a friable rolled pebble coarse
aggregate which has a high fines content, and usually, as fine aggregate a sand with great fineness
modulus. This paper searched to evaluate such materials used in SCC’s production. Three mix design
methods were employed: Okamura, Ozawa, Maekawa and Ouchi’s, developed in 1997, Tutikian’s,
suggested in 2004 and Repette-Melo’s, proposed in 2005. The fresh SCC was valued according to tests
proposed by literature. The results have shown only two of the applied methods fit in acceptable literature’s
parameters and a distinct performance of SCC produced according to Repette-Melo’s method when using
the BMA aggregates. Ultimately, it was noticed that for the same water-cement ratio, the Tutikian’s method
provided the bigger concrete compressive strength and the least expensive at 7 and 28 days. Thus, the
production of SCC when using the available materials in BMA is possible.
Keywords: self-compacting concrete, rolled pebble, fine sand.

ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 1


1 Introdução

A inserção do concreto autoadensável tanto na construção civil quanto na indústria de


pré-moldados representa um avanço considerável em termos de desempenho estrutural,
de critérios estéticos e de condições de trabalho. Segundo Grünewald (2004), o concreto
autoadensável permite concretagens em tempos menores que o convencional, melhor
acabamento estético e resulta em estruturas com maior durabilidade.
A capacidade de autoadensamento dispensa vibradores mecânicos e mão de obra de
lançamento e de acabamento, assim, além de diminuir a poluição sonora também
minimiza os riscos de acidentes causados pelo excesso de trabalhadores sobre as lajes e
as causas de problemas ergonômicos. O CAA direciona a construção civil para uma
produção industrializada, diminuindo o custo de mão de obra, aumentando a qualidade e
a durabilidade das estruturas, e a segurança dos trabalhadores (TUTIKIAN, 2007).
O adequado comportamento do CAA exige misturas com alta fluidez esuficiente
viscosidade e coesão entre os componentes, a fim de garantirum fluxo contínuo e
uniforme de toda a mistura, preenchendo toda a fôrmasem exibir segregação e sem que
se produza bloqueio entre as armadurasou ao passar por algum obstáculo. Essas
características definem as principaispropriedades de autoadensabilidade do CAA, são
elas, habilidadede preenchimento, habilidade de passar entre obstáculos e resistência à
segregação; obviamente, esses parâmetros são diferentes dos utilizados nas
caracterizações convencionais do concreto fresco.
Em um panorama nacional, sua utilização ainda é pequena, em vista de todas as
vantagens que este tipo de concreto oferece; e tem sido utilizado basicamente em
indústrias de pré-moldados e em obras correntes e especiais. Segundo Tutikian (2007),
os principais estudos focam as propriedades mecânicas, a durabilidade e a possibilidade
de utilização com determinados tipos de materiais locais. A dosagem, que é um dos
aspectos mais importantes deste concreto, vem sendo estudada superficialmente.
Segundo Silva (2008), devido a existência de poucas referências a respeito da utilização
deste concreto, principalmente na região Norte, faz-se necessário um estudo que possa
avaliar a viabilidade técnica e econômica de suas propriedades em relação as do
convencional. Por isso, um CAA produzido com os materiais da região de Belém-PA, e
que seja aplicável em estruturas reais, somente será possível com o desenvolvimento de
pesquisas, devido as particularidades dos agregados encontrados na região. Neste
contexto, este trabalho teve o objetivo principal de avaliar os materiais utilizados na
produção do CAA, sendo utilizado para isto três diferentes métodos de dosagem para a
produção do CAA: Além disto, avaliou-se também o comportamento da resistência à
compressão desses concretos, bem como o custo de sua produção.

ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 2


2 Materiais e Métodos

2.1 Materiais utilizados


Para a execução das dosagens, foram utilizados materiais disponíveis na região
metropolitana de Belém - PA, comumente utilizados pela indústria da construção civil da
região. Como agregado graúdo utilizou-se o seixo rolado fino e como agregado miúdo
utilizou-se areia fina. Para a determinação das características dos agregados
empregados, utilizaram-se os procedimentos de acordo com as seguintes normas: a
massa específica do agregado miúdo foi determinada através da NBR NM 52 (ABNT,
2009), enquanto que o ensaio de massa específica do agregado graúdo foi realizado de
acordo com a NBR NM 53 (ABNT, 2009). Já as massas unitárias foram feitas através da
NBR NM 45 (ABNT, 2006), e as análises das composições granulométricas foram
realizadas de acordo com os procedimentos propostos na NBR NM 248 (ABNT, 2003). As
características obtidas para agregados empregados neste trabalho estão colocadas na
Tabela 1.
O cimento utilizado foi o CPII-Z-32 (cimento portland composto). Este cimento foi
escolhido por ser um dos mais usados na construção civil da região. Na Tabela 2 é
mostrada a especificação técnica do cimento usado nesta pesquisa.
Como material fino escolheu-se um pozolânico, a sílica ativa. A sílica ativa utilizada é um
pó fino pulverizado decorrente do processo de fabricação do sílicio metálico ou ferro
sílicio. Portanto é um produto de origem metalúrgica, o que lhe confere maior estabilidade
quanto a sua composição química e física. A Tabela 3 mostra a especificação técnica,
fornecida pelo fabricante da sílica ativa usada nesta pesquisa.

Tabela 1 - Características dos agregados utilizados na dosagem do CAA.


Quantidade retida acumulada (%)
Abertura das peneiras (mm)
Seixo fino Areia
# 25 0,00 0,00
# 19 0,00 0,00
# 12,5 18,00 0,00
# 9,5 34,00 0,00
# 6,3 75,00 0,00
# 4,8 100,00 0,00
# 2,4 100,00 0,00
# 1,2 100,00 1,00
# 0,6 100,00 5,00
# 0,3 100,00 29,00
# 0,15 100,00 80,00
# 0,075 100,00 100,00
Fundo (< 0,075) 100,00 100,00
Módulo de finura 1,28 1,15
Dimensão máxima (mm) 19 0,6
Massa específica (g/cm³) 2,44 2,55
Massa unitária (kg/dm³) 1,69 1,44

ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 3


Tabela 2 - Análise química e física do cimento usado na pesquisa, segundo o fabricante.
Propriedades químicas do CPII-Z-32
Composição química do cimento Resultados (%) Limites da NBR 11578 (1991)
CaO (%) 57,55 Não aplicável
MgO (%) 1,23 6,5
SO3 (%) 3,19 4,0
SiO2 (%) 21,23 Não aplicável
Al2O3 (%) 5,64 Não aplicável
Fe2O3 (%) 3,54 Não aplicável
Na2O (%) 0,44 Não aplicável
K2O (%) 0,78 Não aplicável
Perda ao fogo (%) 6,18 6,5
CaO Livre (%) 1,46 Não aplicável
Resíduos insolúveis (%) 9,85 16,0
Propriedades físicas e mecânicas do CPII-Z-32
Área específica – Blaine (cm2/g) 4595 2600
Tempo de Início 02:30:00 1
pega (h) Término 03:30:00 10
Massa específica (kg/dm3) 3,00 Não aplicável
Resistência à compressão aos 28
37,9 32
dias (MPa)

Tabela 3 - Características físicas e químicas da sílica ativa usada na pesquisa, segundo o fabricante.
Características físicas e químicas da sílica ativa
Massa específica 2.200 kg/m³
Teor de SiO2 > 90%
Superfície específica (B.E.T) 19.000 m2/kg
Formato da partícula Esférico
Diâmetro médio da partícula 0,20 m

Para dosar os CAA, foi utilizado aditivo superplastificante de terceira geração, que atua
por diferentes mecanismos, através dos efeitos de adsorção superficial e separação
estérica nas partículas do cimento, e no processo de hidratação, propiciando
superplastificação e alta redução água, tornado o concreto com maior trabalhabilidade
sem alteração do tempo de pega. A Tabela 4 mostra as características do aditivo utilizado
na dosagem, segundo o fabricante.

Tabela 4 - Características físicas e químicas do aditivo usada na pesquisa, segundo o fabricante.


Características físicas e químicas do aditivo superplastificante
Densidade 1,08 ± 0,02 kg/litro
pH 5 ± 1,0
Consumo/ Dosagem 0,3 a 0,65% sobre o peso deaglomerantes
Aparência Líquido castanho
Composição Solução de policarboxilato em meio aquoso

ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 4


2.2 Planejamento dos ensaios
Para a execução do trabalho, fez-se uma organização do programa experimental, desta
forma definiu-se as variáveis de respostas relacionadas abaixo:
 A autoadensabilidade do CAA no estado fresco, medida pelos ensaios de:
Espalhamento, Caixa-L, Funil-V e Anel japonês;
 Resistência à compressão axial;
 Custo de produção do concreto alto adensável.
Com esta definição, partiu-se para a fixação dos parâmetros do processo, ou seja, as
variáveis que podem ser alteradas e que talvez tenham algum efeito sobre as variáveis de
resposta, desta forma, optou-se pelas variáveis citadas abaixo:
 Métodos de dosagem: foram utilizados três métodos de dosagem, os propostos
por: Okamura et al. (1997), desenvolvido em 1997, na Universidade de Tóquio, pelo fato
de ser reconhecido na literatura como o primeiro método de dosagem para concreto
autoadensável; o de Tutikian (2004), proposto em 2004, pela relativa facilidade de se
obter um autoadensável a partir de um concreto convencional dosado seguindo o
procedimento IPT/EPUSP; o de Repette-Melo (2005), elaborado no ano de 2005 por
propor uma sequência de testes de aditivo na argamassa até o concreto para o acerto dos
constituintes da mistura;
 Idade de ruptura: Foram definidas duas idades de ruptura dos corpos de prova, o
7º e 28º dia. A opção pelas referidas idades deve-se as mesmas serem usualmente
adotadas em estudos envolvendo tecnologia do concreto.

2.3 Apresentação dos métodos de dosagem utilizados


2.3.1 Método de Okamura

Os primeiros procedimentos para se chegar a um método racional de dosagem, que


permitisse produzir concretos autoadensáveis, foram propostos por HajimeOkamurae
Masahiro Ouchi, em 1997. Estes pesquisadores afirmaram que um método para produzir
um CAA envolve tanto a alta deformabilidade da pasta ou argamassa, quanto a
resistência à segregação entre o agregado graúdo e a argamassa quando o concreto flui
por zonas confinadas e com altas taxas de armadura. Ele estabeleceu que para que um
concreto possa cumprir os requisitos de autoadensabilidade, devem ser seguidos os
seguintes passos (OKAMURA e OUCHI, 2003):
 Limitar a quantidade de agregado graúdo;
 Baixar a relação água/aglomerantes;
 Usar aditivos superplastificantes em altas dosagens.
As etapas para alcançar o autoadensamento do concreto através deste método
obedecem ao procedimento de dosagem apresentado na Figura 1.
Ao limitar o conteúdo de agregados graúdos, Okamura afirma que há uma diminuição de
contato entre estas partículas e, consequentemente, uma redução na pressão interna
entre elas, principalmente quando o concreto é deformado próximo de obstáculos.
Reduzindo a pressão interna, a quantidade de energia necessária para por em movimento
o sistema é menor, e, portanto o preenchimento de espaços restritos é conseguido mais
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 5
facilmente. Da mesma forma, se a quantidade de agregado miúdo excede a um certo
limite, o contato direto entre as partículas de areia provoca uma diminuição na
deformabilidade da argamassa e do concreto, apesar da moderada viscosidade da pasta.
Portanto, assim como o agregado graúdo, o volume de agregado miúdo sobre o volume
total de argamassa também é limitado.
Segundo Okamura (1999), para que o concreto flua com maior facilidade, é necessário
que a tensão de escoamento da pasta e da argamassa seja pequena o bastante para
permitir tal deslocamento relativo entre as partículas dos agregados. Evidenciando assim,
a necessidade da presença de um aditivo superplastificante para que o autoadensamento
seja conseguido sem a ocorrência de segregação. Com a presença deste aditivo, a pasta
apresenta um aumento na capacidade de fluxo com apenas uma pequena diminuição
paralela da viscosidade.

Figura 1 - Método de obtenção do CAA (OKAMURA e OUCHI (2000)).

Este método de dosagem não especifica teores ótimos de aditivo superplastificante e


relação água/aglomerante. Porém Okamura (1997) recomenda que a relação
água/aglomerante deve se situar entre 0,90 e 1,00 em volume (aproximadamente de 0,32
a 0,40 em massa), dependendo das propriedades dos finos, enquanto que a dosagem do
aditivo superplastificante deve ser determinada experimentalmente, até que a mistura
possa fluir de maneira adequada.

2.3.2 Método de Tutikian

ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 6


O método de dosagem proposto por Tutikian (2004) é composto de seis passos, sendo o
concreto autoadensável (CAA) obtido a partir de um concreto convencional dosado
seguindo o procedimento IPT/EPUSP, desenvolvido por Helene e Terzian. O teor de
argamassa obtido para um concreto convencional é mantido constante e seus
componentes são alterados para que se torne autoadensável, com a incorporação de
aditivo superplastificante e finos. A dosagem é iniciada a partir dos quatro componentes
básicos: cimento, agregado miúdo, agregado graúdo e água e, posteriormente,
adicionados os aditivos e os finos. Na figura 2, está ilustrado o passo a passo da
execução do método de dosagem proposto por Tutikian.

Figura 2 - Passo a passo para a dosagem do CAA (TUTIKIAN (2004)).

O primeiro passo para a constituição da mistura de CAA é a escolha dos materiais que
irão compor o concreto, materiais estes que foram previamente selecionados por
questões econômicas e de disponibilidade local. O cimento foi escolhido de acordo com
as características que se desejou obter, como resistência e durabilidade. Escolheu-se o
agregado graúdo com menor granulometria possível com ênfase no tamanho máximo que
deverá ser o menor valor entre 20 mm e um terço do espaçamento das armaduras da
estrutura real em que o CAA será aplicado. No segundo passo é feita a determinação
experimental do teor de argamassa (α) da mistura para o traço padrão auxiliado pelas
equações 1 e 2 do método IPT/EPUSP, não sendo considerado nesta etapa o aditivo e os
materiais finos. Até esta etapa o concreto obtido ainda é convencional.
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 7
(1  a)
 (Equação 1)
(1  m)

onde:
ma p (Equação 2)

Nas equações 1 e 2:
a: Relação agregado miúdo seco/aglomerantes em massa, em kg/kg;
p: Relação agregado graúdo seco/aglomerantes em massa, em kg/kg;
m: Relação agregados secos/aglomerantes em massa, em kg/kg.

Com os materiais definidos e o teor de argamassa determinado, parte-se para o terceiro


passo, no qual se define uma família de concreto, onde são produzidos três traços, um
rico, um intermediário e um pobre, para que possam ser desenhadas as curvas de
dosagem para a família de materiais selecionadas, possibilitando a obtenção da mistura
de qualquer concreto feito com esses materiais. No quarto passo, o concreto começa a
ser transformado em autoadensável pela incorporação do aditivo superplastificante e,
simultaneamente, no quinto passo, com a adição dos materiais finos, onde é corrigida a
segregação do concreto, tornando-o coeso com a colocação do material fino. O aditivo é
adicionado em relação à massa de cimento, o método aconselha que se comece com a
utilização de pequenas quantidades, em torno de 0,30%, e que se vá aumentado essa
quantidade até o ponto ideal. De acordo com Tutikian (2004), o ponto ideal é obtido
visualmente e ocorre quando o concreto está bastante fluido, sem levar em consideração
a separação dos agregados graúdos da argamassa. Nesta etapa, não se faz necessária a
realização de ensaios de trabalhabilidade, pois o concreto está bastante fluido, com
segregação do agregado graúdo.
O quinto passo é a etapa em que é corrida a segregação do concreto, através da adição
de materiais finos. O concreto torna-se coeso com a colocação do material fino, e este
substituirá, em massa, parte do cimento. O quarto e quinto passo são realizados de forma
simultânea, ou seja, à medida que se incorpora o aditivo, os finos também são
adicionados.
No sexto passo é realizada a verificação da necessidade de correções no concreto
através dos ensaios de trabalhabilidade do CAA. A dosagem do CAA fica pronta quando
ele atende as exigências de autoadensabilidade.
Nessa dosagem é dispensada a execução do sétimo passo, pois a utilização de aditivos
modificadores de viscosidade é feita quando não se tem a disponibilidade de materiais
finos na região para corrigir a coesão do CAA.
Depois de obtida a dosagem, são moldados, para a determinação da resistência a
compressão corpos de prova cilíndricos com 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura, para
cada idade de ensaio. Portanto, com todos os dados obtidos, pode-se desenhar o
diagrama de dosagem e determinar as equações de comportamento e os coeficientes de
correlação. E a partir de qualquer condição inicial, dentro do intervalo do estudo
experimental, pode-se dosar qualquer CAA com os materiais utilizados no estudo.

ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 8


2.3.3 Método de Repette-Melo

O primeiro passo para a constituição da mistura de CAA é a composição da pasta,


definindo a relação água/cimento e o volume de adição mineral . Inicialmente, o teor de
substituição do cimento por adição mineral é determinado em misturas de
pastaproduzidas com uma relação água/aglomerante definida, de modo que não haja
indícios de segregação ou exsudação nessas misturas. A Figura 3 apresenta um
fluxograma deste método.

Figura 3 - Fluxograma do método de dosagem de Repette-Melo (REPETTE-MELO (2005)).

Para a determinação da relação a/c, baseou-se como premissa inicial a resistência à


compressão do concreto. O teor de adição mineral foi determinado para relação
água/cimento intermediária, na argamassa, sendo dosado em substituição ao cimento, em
volume. Para definição de uma família de concreto, são determinados três valores de
relação água/cimento, para o traço pobre, uma para o rico e outra para o traço
intermediário.
Em seguida é feita a composição da argamassa da mistura, definindo-se o teor de
agregado miúdo em relação ao volume total de argamassa e após o teor base do aditivo
superplastificante. O teor de areia é ajustado apenas para a relação a/c intermediária,
sendo o percentual encontrado adotado para as demais.Para definir o teor de agregado
miúdo, as argamassas são avaliadas em razão do ensaio de espalhamento e do Funil-V,
adaptados para argamassa. Segundo o método, o teor ideal de aditivo é aquele que
resulta em diâmetro de espalhamento da argamassa entre 200 e 280 mm e tempo de
escoamento no Funil-V entre 3,5 e 10 segundos.
Para determinação do teor de agregado graúdo empregou-se a argamassa com teor
intermediário de água/cimento, para a confecção de uma mistura inicial para teste com
um porcentagem inicial de agregados graúdos, em relação ao volume total de concreto. O
método propõe um teor de agregado graúdo entre 27% e 33%, sendo o valor ótimo
aquele que gerar resultados satisfatórios nos ensaios de trabalhabilidade e atingir um
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 9
percentual de até 0,3% de aditivo (considerando apenas o teor de sólidos). A partir do
percentual de agregado graúdo idealrealiza-se uma mistura teste com o traço
intermediário a fim de verificar a aceitabilidade da proporção adotada, levando em conta a
quantidade inicial de aditivo determinada na fase da argamassa.
De acordo com o método, o teor de aditivo na argamassa representa um bom indicativo
do resultado que será alcançado no concreto. De modo geral, é necessário um
incremento de aproximadamente 0,1% em relação ao teor ótimo da argamassa. Definido
o teor ideal de aditivo na argamassa devem ser realizados os ensaios para medir a
trabalhabilidade do concreto, através dos ensaios de Espalhamento, Anel-J, Caixa-L e
Funil-V, a fim de verificar a adequação dos mesmos com os valores indicados pela
literatura.
Com o traço intermediário definido, e a partir dos valores obtidos, pode-se calcular os
traços finais dos CAA. Devido aos procedimentos atribuídos pelo método de dosagem, é
necessário manter o mesmo volume de agregados graúdos e miúdos para todas as
relações água/cimento da mistura. Isso é mostrado quando se recomenda que o teor de
argamassa deva ser ajustado apenas para uma relação água/cimento (a intermediária, no
caso da construção da curva da família de concreto com três resistências), sendo o valor
encontrado adotado para as demais. Isso implica que os únicos materiais que serão
alterados para cada concreto é o consumo de cimento, que provocará consequentemente
na mudança do consumo de sílica, de aditivo e da quantidade de água.

2.4 Produção das misturas de concreto autoadensável


Para execução de todos os traços utilizou-se uma betoneira de eixo vertical e seguiu-se
um padrão na ordem de mistura dos materiais. Primeiramente, adicionou-se o agregado
graúdo, areia, cimento, 80% da água, sílica ativa e o restante da água junto ao aditivo.
Após isso foram realizados os ensaios de trabalhabilidade no estado fresco.

2.5 Ensaios realizados no estado fresco


No estado fresco as misturas foram testadas para avaliar as propriedades de fluidez,
habilidade de passagem, resistência à segregação, seguindo as especificações técnicas
disponíveis na literatura. Os limites estabelecidos pela literatura para os referidos ensaios
estão apresentados na Tabela 5. Foram realizados os ensaios de espalhamento e tempo
de escoamento, Anel-J, Caixa-L e Funil-V, como apresentado na Figura 4.
Tabela 5 - Faixa de valores recomendados (GOMES, P. C. C.; BARROS, A. R. (2009)) .
Propriedades Ensaios Parâmetros Faixa
Dfinal 60 a 80 cm
Teste de espalhamento
Capacidade de preenchimento T50 2a7s
Funil-V Tv 6 a 15 s
TL20 ≤2s
Caixa-L TL40 ≤4s
Capacidade de passagem
RB = H2/H1 ≥ 0,80
Anel-J BSj 0 a 10 mm
Estabilidade à segregação Tv em 5 minutos Segregação >3s
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 10
Figura 4 - Ensaios realizados no estado fresco.

Após a execução dos ensaios no estado fresco para as 7 misturas de concreto, partiu-se
para a moldagem dos corpos de prova (10 x 20 cm), sendo moldados 6 por traço, o que
totalizou 42 CP's. Os corpos de prova após 24 horas foram colocados em cura úmida até
a idade de execução do ensaio de resistência à compressão. Na execução deste ensaio
adotou-se como capeamento o neoprene.

2.6 Ensaios realizados no estado endurecido


Para comparar as propriedades obtidas em cada família de CAA no estado endurecido, os
concretos foram submetidos ao ensaio de resistência à compressão aos 7 e 28 dias
realizado de acordo com a NBR 5739 (ABNT, 2007), esta sendo a propriedademais
comumente utilizada em pesquisas e aplicações reais, e a mais lembrada por projetistas e
outros profissionais da área.

3 Resultados

São apresentados e analisados os resultados de todos os ensaios realizados no


programa experimental deste trabalho, tanto para os concretos no estado fresco quanto
no estado endurecido. Com base nestes resultados foi possível avaliar as propriedades
fundamentais dos CAA’s produzidos, no estado fresco, bem como comparar as suas
propriedades no estado endurecido. Na Tabela 6 estão apresentados os traços obtidos
através dos três métodos de dosagem executados no programa experimental.

3.1 Ensaios no estado fresco


Os resultados dos ensaios realizados para avaliar o comportamento do CAA no estado
fresco, são apresentados na Tabela 7. Através dos resultados obtidos, observou-se que
os valores alcançados nos procedimentos realizados, para avaliar a autoadensabilidade
do CAA, foram satisfatórios, pois se enquadram nos limites apresentados na literatura,
exceto para os resultados do ensaio RB (relação de bloqueio) do método da Caixa-L. Os
resultados não satisfatóriospara essa propriedade podem ser explicados pelo fato deste
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 11
ter sido o último ensaio a ser realizado, com isso, o aditivo já estava perdendo o seu
efeito, influenciando no resultado final deste ensaio.

Tabela 6 - Proporções obtidas na determinação de cada método.


Parâmetro Métodos
Tutikian Okamura Repette-Melo
1:m 3,5 5,0 6,5 1,95 1,55 1,62 1,75
a/c (kg/kg) 0,45 0,60 0,75 0,34 0,40 0,47 0,60
α (%) 53 53 53 53 62 60 57
C (kg/m³) 454 339 270 658 730 681 605
Aditivo (%) 1,50 1,50 1,50 2,50 1,17 0,58 0,45
R$ 397,35 313,39 263,54 514,99 580,89 519,52 459,54
Sendo:
1:m = Traço unitário
a/c = Relação água/aglomerante
α = Teor de argamassa (%)
C = Consumo de aglomerante
Aditivo = Teor de aditivo em relação a massa de aglomerante
R$ = Custo total para obtenção de 1 m³ de concreto

Em cada família de concreto, verificou-se que o traço de CAA que proporcionou melhor
coesão, fluidez e viscosidade foi o que apresentou maior consumo de cimento, um teor de
argamassa mais elevado e consequentemente menor consumo de seixo por m³, o que
resultou em uma maior liberdade para o concreto fluir, no entanto, isso acarretou um
maior custo de produção por m³.

Tabela 7 - Resultado das propriedades no estado fresco.


Espalhamento T50cm Anel-J Caixa-L Funil-V
.Método Traço (1:m)
Resultado Resultado Resultado BSj Resultado RB Resultado Tv
(mm) (s) (mm) (H2/H1) 5min (s)

1 : 3,5 695,00 3,29 1,25 0,64 10,30


Tutikian 1 : 5,0 635,00 3,00 2,70 0,18 5,50
1 : 6,5 660,00 2,00 2,50 0,14 3,00
Okamura 1 : 1,95 695,00 1,00 1,38 0,76 4,10
1 : 1,55 665,00 0,80 1,25 0,50 3,49
Repette-Melo 1 : 1,62 670,00 0,90 1,13 0,64 5,14
1 : 1,75 625,00 0,80 1,25 1,11 2,25
Faixa dos parâmetros dos ensaios de
autoadensamento propostos pela
600 a 800 mm 2 a 7 seg 0 a 10 mm ≥ 0,8 (0,8 a 1) > 3 seg
literatura (GOMES, P. C. C.;
BARROS, A. R.(2009))

3.2 Ensaios no estado endurecido


No estado endurecido foi possível comparar os três métodos de dosagem executados de
acordo com resistência a compressão axial nas idades de 7 e 28 dias. De acordo com a
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 12
Figura 5 abaixo é possível perceber que o método de dosagem que obteve maior
resistência a compressão axial aos 7 dias foi o método de dosagem proposto por Repette-
Melo, enquanto que para idade de 28 dias o método que proporcionou maior resistência a
compressão foi o método proposto por Okamura.

Figura 5 - Resistência à compressão para os diferentes métodos de dosagem utilizados.

No método de Okamura (1997) não foi possível aplicar as equações de comportamento e


o diagrama de dosagem, uma vez que, através deste método foi executado apenas um
traço. Com isso, para que as comparações pudessem ser realizadas, utilizou-se os
valores bases resultantes deste método de dosagem. Para os outros dois métodos,
Tutikian (2004) e Repette-Melo (2005), foram buscadas as mesmas relações
água/cimento e a resistência à compressão nas equações de comportamento,
determinadas de acordo com as propriedades características destes métodos.
Esta comparação tornou-se possível, já que o resultado atingido em Okamura (1997)
encontrou-sedentro dos limites estabelecidos nas propriedades do estado endurecido
alcançadas nos métodos de Tutikian (2004) e Repette-Melo (2005).
Para esta comparação foi fixada uma relação água/cimento (a/c) do qual se buscou, nas
equações de comportamento, as resistências à compressão atingidas aos 7 e 28 dias,
como é mostrado na Figura 6.
Através disto pode-se analisar qual método experimental alcançou a maior resistência à
compressão, para uma mesma relação água/cimento (a/c: 0,34).
Observando a Figura 6, é possível perceber que o método de Tutikian (2004) apresentou
resultado de resistência à compressão aos 7 dias superior em 51% do alcançado em
Okamura (1997) e de 107% em relação ao atingido em Repette-Melo (2005). Constata-se
também que aos 28 dias, o método Tutikian (2004), novamente, atingiu resultado superior
de resistência à compressão em relação aos outros dois métodos, sendo o valor 4,1%
mais elevado do que o obtido em Okamura (1997) e 10,0% mais alto do alcançado em
Repette-Melo (2005). E por fim, verificou-se a superioridade do método Tutikian (2004)
com relação a resistência à compressão para uma mesma relação água/cimento, se
comparado aos dois outros métodos.
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 13
Figura 6 - Resistência à compressão aos “j” dias para uma mesma relação a/c.

Para a avaliação dos custos das misturas realizadas adotou-se os preços fornecidos pelo
Sinape-PA do mês de março de 2015. O preço encontrado do cimento CPII-Z-32 foi de
0,55 R$/kg, a sílica custava 1,94 R$/kg, a areia custava 0,015 R$/kg, o seixo fino valia
0,055 R$/kg e o aditivo superplastificante usado estava no valor de 8,01 R$/L. Desta
forma, com esses valores unitários pode-se calcular os custos totais dos CAA,
apresentados na Tabela 6. As comparações de custo, fixando-se uma resistência à
compressão aos 7 dias, para todos os métodos, estão apresentadas na Figura 7.

Figura 7 - Comparativo de custo para uma mesma faixa de resistência à compressão aos “j” dias.

Com base nos dados apresentados na Figura 7, observa-se que o método Tutikian (2004)
apresentou para uma mesma faixa de resistência à compressão aos 7 dias, um custo de
38% mais baixo se comparado ao valor atingido por Okamura (1997) e 41% menor que o
resultado alcançado por Repette-Melo (2005).
Já para uma mesma faixa de resistência à compressão aos 28 dias, avalia-se que o valor
obtido através do método proposto por Tutikian (2004) obteve um resultado de 6,4%
menor do que o encontrado em Repette-Melo (2005), o custo para o método de Okamura
(1997) para a idade de 28 dias permaneceu com o mesmo valor que a idade de 7 dias
devido ao fato deste método não compor uma família de concretos, não sendo gerado um
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 14
diagrama de dosagem para o mesmo.Esse resultado deve-se provavelmente a melhor
adequação dos materiais da região ao método de dosagem de Tutikian (2004).

4 Considerações finais

O objetivo principal deste trabalho foi alcançado através da confecção do CAA utilizando
os agregados regionais e com a comprovação da sua eficácia técnica e econômica.
A partir deste estudo, verificou-se que, para dosar CAA com os agregados da região norte
do Brasil, o método queapresentou menor custo e maiores resistências à compressão nas
idades de 7 e 28 dias, foi o de Tutikian (2004). Nos ensaios realizados no estado fresco,
todos os métodos experimentados, obtiveram misturas que se enquadraram na classe de
autoadensabilidade proposta pela literatura, porém o método Repette-Melo (2005) foi o
que apresentou os piores resultados no estado fresco, devido ao agregado graúdo (seixo
rolado friável) utilizado apresentar um alto teor de finos, ocasionando no método
umconsumo maior de cimento e aditivo, para que o mesmo se enquadrasse nos ensaios,
elevando assim o custo de produção, tornando esse método o menos viável
economicamente em comparação ao outros dois métodos estudados.
Ressalta-se que as propriedades mecânicas podem sofrer alterações se utilizados outros
materiais ou quantidade diferentes de aditivo.
De acordo com este estudo, pode-se concluir que é possível e viável, do ponto de vista
técnico e econômico, a produção do CAA com o uso dos agregados encontrados e
usados na região de Belém-Pa.

5 Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11578: Cimento Portland


composto - Especificação. Rio de Janeiro, 1991.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto - Ensaio


de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 45: Agregados -


Determinação da massa unitária e do volume de vazios. Rio de Janeiro, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 52: Agregado miúdo -


Determinação da massa específica e massa específica aparente. Rio de Janeiro,
2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 53: Agregado graúdo -


Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água.
Rio de Janeiro, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: agregados -


Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003.
ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 15
GOMES, P. C. C.; BARROS, A. R.. Métodos de dosagem de concreto autoadensável.
São Paulo: Pini, 2009.

GOMES, P.C.C. et al. Concreto auto-adensável um aliado ao desenvolvimento


sustentável do concreto. 45º Congresso brasileiro do concreto IBRACON, CD-ROM,
Vitória, 2003.

GRÜNEWALD, S.. Performance-based design of self-compacting fibre reinforced


concrete. Doctoral Thesis. Delft University of Technology, The Netherlands, 2004. 232p.

LISBOA, E. M.. Obtenção do concreto auto-adensável utilizando o resíduo de


serragem de mármore e granito e estudo de propriedades mecânicas. 2004. 115 p.
Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de
Alagoas, Alagoas, 2004 .

MELO, K. A.. Proposição de método de dosagem de concreto autoadensável com


adição de fíler calcário. Dissertação de mestrado, UFSC, 2005.

OKAMURA, H. OZAWA, K. OUCHI, M.. Self-compacting concrete. Structural Concrete,


Nº 1. Março, 2000. pp. 3-17.

OKAMURA, H.. Self-compacting high-performance concrete. Concrete International.


Julho, 1997. pp. 50-54.

OKAMURA, H. OUCHI, M.. Self-compacting concrete. Journal of Advanced Concrete


Technology, Vol. 1, Nº 1. Abril, 2003. pp. 5-15.

OKAMURA, H.; OUCHI,M.. Self-compacting concrete. Development, present use and


future. Edição: A. Skarendhai; Petersson, In: FIRST INTERNATIONAL RILEM
SYMPOSIÜM ON SELF-COMPACTING CONCRETE, 1999, Estocolmo, Proceedings…
França: RILEM Publications, p. 3-14, 1999.

SILVA, M. O. B.. Produção do concreto autoadensável (CAA) com a utilização de


materiais da região de Belém-PA. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do
Pará, Belém, 2008.

TUTIKIAN, B. F.. Proposição de um método de dosagem experimental para


concretos autoadensáveis. Dissertação de doutorado, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

TUTIKIAN, B. F.; DAL MOLIN, D. C.. Concreto autoadensável. São Paulo: Pini, 2008.

TUTIKIAN, B. F.. Método para dosagem de concretos autoadensáveis. Dissertação de


mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.

ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 16

Anda mungkin juga menyukai