UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
ÍNDICE
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................... 3
2. RESUMO ................................................................................................................................................. 3
3. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3
4. TIPOS DE TORNOS MECÂNICOS ..................................................................................................... 4
4.1 Torno mecânico horizontal / vertical ..................................................................................... 4
4.2 Torno revolver........................................................................................................................... 6
4.6 Torno especiais ........................................................................................................................ 6
5. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TORNO MECÂNICO ....................................................... 8
6. PRINCIPAIS PROCESSOS PARA CONFECÇÃO DE ROSCAS .................................................. 8
7. APLICAÇÕES DAS UNIÕES ROSQUEADAS E RESPECTIVAS NORMAS............ 9
7.1 Aplicações ................................................................................................................................. 9
7.2 Classificação dos parafusos................................................................................................. 10
7.3 Normas .................................................................................................................................... 11
8. FERRAMENTAS PARA A USINAGEM DE ROSCAS .................................................................. 12
8.1 Insertos intercambiáveis em metal duro ............................................................................. 12
8.2 Torneamento de rosca com pentes - (Generalidades) .................................................... 12
8.3 Rosqueamento com cabeçotes automáticos – (Generalidades).................................... 13
8.3.1 Tipos de cabeçotes ......................................................................................................... 13
8.3.2 Tipos de pentes acoplados aos cabeçotes ..................................................................... 13
8.4 Rosqueamento com cabeçotes automáticos de pentes radiais ..................................... 13
8.5 Rosqueamento com cabeçotes automáticos de pentes tangenciais ............................. 14
8.6 Turbilhonamento de roscas (tornofresamento) ................................................................. 14
8.7 Rosqueamento com macho de roscar ................................................................................ 15
8.8 Rosqueamento com Cossinetes .......................................................................................... 16
8.9 Fresamento de roscas........................................................................................................... 16
8.10 Retificação de roscas .......................................................................................................... 17
9. DESCRIÇÃO DA PRÁTICA ............................................................................................................... 18
9.1 Material da peça de ensaio .................................................................................................. 18
9.2 Escolha da ferramenta .......................................................................................................... 18
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
1. OBJETIVO
2. RESUMO
3. INTRODUÇÃO
O primeiro torno mecânico que se tem notícia foi feito na França por volta de 1740,
sendo desconhecido o seu inventor (fig. 1.1).
Quando este torno foi construído, a princípio era preciso um fuso diferente para
cada passo de rosca que se quisesse abrir. Mais tarde, foi obtida a variação do
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
passo por meio de engrenagens, permitindo este dispositivo, abrir roscas de mais
de um passo, com um só fuso, no mesmo torno.
(Fig. 1.0)
Os tornos têm sido utilizados de várias formas ao longo de séculos e têm vindo a
representar um dos pilares da engenharia de precisão. No caso de o torno
horizontal, a nomenclatura destina-se a diferenciar entre tornos com orientação da
peça de trabalho horizontal ou vertical. Todos são construídos e funcionam de
acordo com um princípio básico comum. Uma peça é fixada numa cabeça de
acionamento rotativo conhecido como um cabeçote que é acionado por um motor.
Uma ferramenta de corte devidamente perfilada é então pressionada contra a peça
de trabalho para fazer um corte correspondente.
O torno horizontal pode ser usado para cortar formas cilíndricas de peças
quadrado ou cortar perfis decorativos, como as observadas nos pés de mesa,
castiçais, canetas e peças de xadrez. Peças de precisão de engenharia, tais como
componentes de motor, juntas esféricas, equipamentos médicos, e peças de
aeronaves também são construídas em tornos horizontais. Por uma questão de
fato, quase todos os produtos de aço e madeira, que apresentam ombros, círios,
ranhuras ou outros perfis complexos podem ser produzidos com estas máquinas.
Mesmo as formas ocas dos copos podem ser feitas em um torno mecânico.
(Fig. 1.2)
equipado com um resto composto e uma pós ferramenta. Esta montagem inteira é
automaticamente avançada ao longo do eixo de torno, por meio de um parafuso de
avanço acionado pelo motor de torno.
O aço a ser trabalhado é fixado na pós ferramenta e é trazido para suportar contra
a peça de trabalho por meio de manivelas de parafuso de chumbo. Esta
configuração permite extrema precisão nos cortes feitos, garantindo segurança e
controle de estoque durante o corte de aço rígido. Os dois tipos, tanto o que
trabalha com madeira como o que trabalha com aço, estão disponíveis em uma
gama de tamanhos, potências e níveis de automação. Estes vão desde pequenos
tornos de bancada para grandes relojoeiros, tornos totalmente automatizado por
computador controle numérico (CNC). Em todos os casos podem causar
ferimentos graves se não forem corretamente utilizados, e as práticas de
segurança devem ser respeitadas em todos os momentos.
(Fig. 1.3)
Existem tornos que têm até quatro esperas num total de quinze ferramentas, cada
uma com movimento diferente e independente.
Este tipo de torno é capaz de produzir várias peças em poucos minutos. Este torno
só é usado em grandes oficinas ou fábricas de automóveis.
(Fig. 1.4)
O torno é formado por diversas partes que são unidas por muitos órgãos de
ligação. No torno de produção moderna quase todos os órgãos em movimento não
estão à vista, mas são protegidos por caixas para preservar o operador de
acidentes, segundo as normas contra acidentes e para dar à máquina, um perfil
estético funcional.
É obvio que, para compreensão, suas partes sejam abordadas com a exata
nomenclatura.
(Fig. 1.5)
O titânio e suas ligas são materiais não ferrosos aplicados com frequência na
produção de componentes de turbinas e na fuselagem de aviões devido ao baixo
peso, à elevada resistência mecânica e a resistência à corrosão, além de ser
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
7.1 Aplicações
1. Com rosca:
· Parafusos
· Travas
· Porcas
· Taxas
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
· Insertos
2. Casos especiais:
· Ilhoses aço/mola
· Engates rápidos
· Plástico moldado
· Metal conformado
Há uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados pelo formato
da cabeça, do corpo e da ponta. Essas diferenças, determinadas pela função dos
parafusos, permite classifica-los em quatro grupos:
Parafusos passantes;
Parafusos não-passantes;
Parafusos de pressão;
Parafusos prisioneiros.
Parafusos passantes
Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peças a serem unidas, passando
livremente nos furos. Dependendo do serviço, esses parafusos, além das porcas,
utilizam arruelas e contra-porcas como acessórios.
Parafusos não-passantes
São parafusos que não utilizam porcas. A função da porca é desempenhada pelo
furo roscado, feito numa das peças a ser unida.
Parafusos de pressão
Esses parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é exercida pelas
pontas dos parafusos contra a peça a ser fixada.
Os parafusos podem ser para madeira, para metal, para porcas e para máquinas.
Eles se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste. O corpo do parafuso
pode ser cilíndrico ou cônico, totalmente roscado ou parcialmente roscado. A
cabeça pode apresentar vários formatos, mas há também parafusos sem cabeça.
(Fig. 1.6)
7.3 Normas
Como existem normas de parafusos. Cada norma é referente a um tipo especifico
de parafuso segue a correspondência de normas e modelos de parafusos.
(Fig. 1.7)
(Fig. 1.8)
● Estacionários / Giratórios
(Fig. 1.9) – a- com pentes radiais; b- com pentes tangenciais; c- com pentes circulares
● Difícil reafiação;
● A quebra ou o lascamento de um dente leva usualmente à perda total do jogo de
pentes.
(Fig. 2.0)
(Fig. 2.1)
(Fig. 2.2)
(Fig. 2.3)
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
(Fig. 2.4)
(Fig. 2.5)
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
(Fig. 2.8)
(Fig. 2.9)
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
9. DESCRIÇÃO DA PRÁTICA
Para a experiência realizada utilizamos uma barra cilíndrica de bronze, no qual foi
submetido a rosqueamento.
(Fig. 3.0)
(Fig. 3.1)
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
(Fig. 3.2)
3.3mm de profundidade;
1´ 11 fios.
Para obter essa medida, podemos usar pente de rosca, escala ou paquímetro.
(Fig. 3.3)
Fórmulas:
𝒂 = 𝟓𝟓°
𝟏
𝑷= 𝒏° 𝒅𝒆 𝒇𝒊𝒍𝒆𝒕𝒆𝒔
𝒉𝒊 = 𝒉𝒆 = 𝟎, 𝟔𝟒𝟎𝟑 × 𝑷
𝒅=𝑫
𝒅𝟏 = 𝒅 − 𝟐𝒉𝒆
𝑫𝟐 = 𝒅𝟐 = 𝒅 − 𝒉𝒆
𝟐𝟓,𝟒
𝑷 = 𝟏𝟏
𝑷 = 𝟐, 𝟑𝟏 𝒎𝒎
𝒉𝒊 = 𝒉𝒆 = 𝟎. 𝟔𝟒𝟎𝟑 × 𝟐, 𝟑𝟏
𝒉𝒊 = 𝒉𝒆 = 𝟏, 𝟒𝟖
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA Faculdade de Engenharia
UNISANTA Mecânica
DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Mecânica III Sigla: G3 Turma: BASENGN5K
O acabamento da rosca não ficou conforme deveria, pois os filetes não ficaram
triangular, crista e raiz não ficaram arredondadas.