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Focado em descrever um modelo de poço em o wellbore é descrito de maneira arbitrária.

O modelo desenvolvido foi aplicado num simulador de reservatórios black-oil e são


descritos dois experimentos que permitem examinar os efeitos de aparelhos de controle
de fluxo em dois tipos de poços.
Dois modelos são comumente usados para representar a região do poço dentro do
reservatório, sendo que eles são um modelo que considera apenas efeitos gravitacionais
nesta região, utilizando como variáveis apenas as frações mássicas de água e gás e a
pressão de fluxo no fundo do poço e outro que leva em conta os efeitos
friccionais(wellbore friction), considerando fluido homogêneo, na região do poço. No
entanto ambos os modelos não são multisegmentados resultando em perda considerável
de informação quando dá existência de fluxo cruzado, e este fenômeno é frequentemente
encontrado em casos de poços multilaterais. Além disso o modelo apresentado permite
melhor adequação para a geração de poços inteligentes que contém ferramentas no fundo
do poço.
O esquema de seções utilizado para um poço multisegmentado depende da precisão
desejada, pode-se tomar um segmento de poço para bloco do reservatório que o cerca o
wellbore como também um segmento pode receber fluxos de diversos blocos de
reservatório. Segmentos adicionais podem ser usados para representar zonas não
perfuradas do tubo, ramos entre poços multilaterais.
Quanto as conexões cada segmento tem uma conexão de saída que o conecta com o
vizinho na direção da cabeça de poço, e a maioria dos segmentos terá também uma junção
de entrada na direção contrária, exceto pelo último segmento de um ramo (branch).
Segmentos que estão localizados nas ramificações terão junções de entrada adicionais.

Figura... Representação esquemática de um poço multisegmentado


Para cada segmento são guardadas 4 variáveis, a primeira delas é 𝐺𝑇 que representa a
soma ponderada dos fluxos volumétricos no segmento de cada componente medido nas
condições de superfície. A equação para 𝐺𝑇 é apresentada abaixo:
𝐺𝑇 = 𝑔𝑜 𝑄𝑜 + 𝑔𝑤 𝑄𝑤 + 𝑔𝑔 𝑄𝑔
Os fatores 𝑔 são os pesos de cada fase, quando tomados como a densidade de cada fluido
na cabeça 𝐺𝑇 representará o fluxo mássico total na superfície, no entanto para reduzir a
dominância do fluxo de gás é possível tomar 𝑔𝑜 ≫ 𝑔𝑔 .

Outras duas variáveis são 𝐹𝑤 e 𝐹𝑔 que representam frações de fluxo das fases água e gás
respectivamente. Quando tomadas as densidades estas frações serão as frações mássicas
de cada fluido. A quarta variável é a pressão dentro do segmento. Em modelos de três
variáveis a vazão ou a pressão no fundo é controlada.
Os segmentos são divididos em nós e caminhos de fluxo (flowpaths), no nó são guardadas
as informações sobre as frações de fluxo e a pressão, enquanto que o caminho de fluxo,
diâmetro rugosidade, e outras características físicas usadas para cálculo de estocagem e
de perda de pressão; caminho de fluxo também é responsável por armazenar a vazão total.
Para o cálculo de fluxo de cada componente num segmento são tomados 𝐺𝑡 no flowpath
e o valor da fração de fluxo do nó da direção de fluxo.
As quatro equações que são resolvidas para cada segmento são as de balanço de material
de cada fase e também a queda de pressão em cada ponto. O balanço de massa de cada
fase é resolvido pela seguinte equação:
Δ𝑚𝑝𝑛
𝑅𝑝𝑛 = − ∑ 𝑄𝑃𝑖 − ∑ 𝑞𝑃𝑗 + 𝑄𝑝𝑛 ≅ 0
Δ𝑡
Δ𝑚𝑝𝑛
Onde representa o acúmulo da fase 𝑝 no segmento 𝑛, 𝑄𝑃𝑖 representa o fluxo que
Δ𝑡
passa pela junção 𝑖 de entrada, 𝑄𝑝𝑛 representa é o fluxo na saída do segmento e 𝑞𝑃𝑗
representa o fluxo advindo de um bloco 𝑗 do reservatório, sendo obtido pela equação:
𝑞𝑝𝑗 = 𝐽𝑗 𝜆𝑝𝑗 (𝑃𝑗 + 𝐻𝑐𝑗 − 𝑃𝑛 − 𝐻𝑛𝑐 )

Neste caso 𝐽𝑗 é o índice de poço, 𝜆𝑝𝑗 é a mobilidade da fase que é calculada de maneira
diferente quando se tratam poços de injeção e de produção, 𝑃𝑗 𝑒 𝑃𝑛 representam as
pressões do bloco do reservatório e do nó do segmento respectivamente e 𝐻𝑐𝑗 𝑒 𝐻𝑐𝑛
representam correções para os efeitos hidrostáticos.
Para a perda de pressão o resíduo é calculado da seguinte maneira:
𝑅𝑃 = 𝑃𝑛 − 𝑃𝑛−1 − Δ𝑃𝐻 − Δ𝑃𝐹 − Δ𝑃𝐴 = 0
Onde 𝑃𝑛−1 representa a pressão no ponto seguinte em direção a cabeça do poço e os
últimos 3 termos representam as quedas de pressão por efeitos hidrostáticos, de fricção e
de aceleração. Para calcular a queda de pressão dentro do sistema é necessária que sejam
utilizadas relações que contínuas e diferenciáveis. Três métodos são propostos, sendo o
primeiro considerar o fluxo homogêneo, dando as 3 fases a mesma velocidade, o segundo
um modelo de drift flux vertical que permite diferentes velocidades para cada fase.
O último modelo proposto é mais elaborado, utilizando uma tabela pré-calculada
(Vertical Flow Permormance table) para a perda de carga, permitindo que os dados de
queda de pressão sejam calculados em um programa separado e usados para construir o
modelo usado.
Os modelos de drift, os quais podem ser calculados por diversas correlações,
costumeiramente calculam o deslizamento entre as fases baseados em dois mecanismos
que permitem obter a equação a velocidade média do gás (𝑣𝑔 ) baseado na velocidade de
mistura (𝑗) na equação abaixo, o primeiro que é dado pela velocidade de fluxo e o holdup
do gás, representados por 𝐶0 na equação, o segundo mecanismo é a segregação
gravitacional representado por 𝑣𝑑 :
𝑣𝑔 = 𝐶0 𝑗 + 𝑣𝑑

Quando esses modelos são utilizados para modelos trifásicos, primeiro o gás é calculado
separado do líquido, posteriormente o óleo é analisado dentro da fase líquida. A
vantagem deste modelo é a possibilidade de calcular contra correntes entre as fases.
Como o poço neste sistema usa o mesmo passo de tempo que o reservatório, a queda de
pressão por conta da aceleração é abordada como no regime permanente. A maior perda
de carga por este tipo de efeito se dá na entrada do fluido no poço a partir do reservatório,
pois a velocidade axial de entrada é considerada zero, exceto por este caso, os efeitos de
aceleração são bem menores que os demais.
Para o último segmento do wellbore podem ser utilizadas duas formulações que exigem
uma troca na quarta equação do segmento(os fluxos se mantém, trocando apenas a
equação de queda de pressão), porém ambas são calculadas de maneira que a pressão
neste segmento seja equivalente a pressão de fundo do poço que permite o cálculo da
pressão de cabeça através de correlações. As formulações são com a vazão de fundo
imposta, ou com a pressão no fundo determinada, neste segundo caso a pressão de fundo
pode ser calculada com fixando pressão de cabeça ou apenas imposta.
Geralmente o último segmento é colocado logo acima da região completada, porém em
alguns casos, como testes de poços, mais segmentos podem ser alocados na direção da
cabeça do poço afim de captar melhor os efeitos como os de separação de fases ou de
estocagem.
O primeiro caso de simulação apresentado no artigo será suprimido neste trabalho, o segundo
caso vai ser brevemente apresentado. Neste último caso são comparados alguns pontos para
uma situação com poços multilaterais, a figura abaixo é um esquema da geometria simulada
detalhes sobre as varáveis de entrada da simulação omitidas:

Figura... Representação esquemática da topografia simulada


A primeira comparação é entre o modelo multisegmentado utilizando drift flux e o modelo de
tradicional incluindo efeitos friccionais, este segundo modelo faz estimativas menores da
produção. Até 1999 apenas o ramo A está aberto ao fluxo, depois disto o ramo B também é um
possível produtor. A melhor representação topográfica do poço, bem como do esquema de fluxo
vindo do reservatório, a possibilidade de escorregamento entre as fases e a possibilidade de
fluxo cruzado fazem diferença para as estimativas do modelo multisegmentado.

Figura... Produção total de óleo com o passar do tempo

A segunda análise compara os modelos de fluxo para a utilização do sistema multisegmentado,


neste caso os resultados para o modelo de deslizamento são mais estáveis, pois quando o
segundo poço é aberto surgem efeitos de contrafluxo que geram instabilidades no modelo de
fluxo homogêneo. O caso de estudo ainda considera o caso que uma peça é colocada para
controlar o fluxo reverso de B para A, mas isto foi omitido aqui.

Figura... Comparação entre o modelo de fluxo com deslizamento e homogêneo depois da


abertura do segundo ramo para produção

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