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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CÂNCER

GINECOLÓGICO

ERM-304 Cuidado Integral à Mulher

Profª Drª Marislei Sanches Panobianco

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MIOMAS ou

LEIOMIOMAS ou

FIBROMAS

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Tumor benigno, originado do tecido muscular uterino

 20 a 40% mulheres acima 30 anos apresentam mioma

 Maior tendência – mulheres negras

- mulheres nuligestas

 Crescimento influenciado por hormônios ovarianos

 Raramente torna-se maligno

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subseroso
pediculado
subseroso

subseroso

submucoso intraligamentoso

intramural

pediculado
submucoso

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A) Localização:
 Corporais; Ístmicos; Cervicais
B) De acordo com a camada uterina em que se desenvolve
• Subseroso (recoberto pelo peritônio visceral; deforma o
órgão)‫‏‬
• Submucoso (cresce para a cavidade do útero; metrorragia;
dismenorréia)‫‏‬
• Intramural (desenvolve-se na espessura do endométrio;
hipermenorragia – aumenta volume do útero, aumenta
superfície endometrial sangrante e congestão passiva do
útero)‫‏‬

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SINTOMAS
Maioria das mulheres assintomáticas
 Crescimento uterino
Dor lombar - Peso em baixo ventre
Constipação intestinal - Dismenorréia
 Gravidez
TPP
Distócias (anomalias canal, força, feto)‫‏‬
Aborto espontâneo
 Infertilidade
 Sangramento vaginal

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Anamnese
Exame ginecológico
Exames complementares

Tratamento
Clínico: expectante ; medicamentoso
Cirúrgico: miomectomia; histerectomia;
embolização

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CÂNCER DO COLO DO

ÚTERO

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EPIDEMIOLOGIA
Mundo:
 Aproximadamente 530 mil casos novos/ano
 América Latina e Caribe: segundo mais incidente e
segunda causa de morte por câncer em mulheres
265 mil óbitos/ano
 Sobrevida média em 5 anos: 49%

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BRASIL
• 3º maior incidência entre as mulheres (pele, não melanoma e mama )‫‏‬

• 2ª patologia maligna ginecológica mais frequente (mama)

• 4ª causa de morte por câncer em mulheres (mama, pulmão, cólon e reto)‫‏‬

• Estimativas INCA 2016: 16.340 casos novos

• Número de mortes: 5.430 (2013)

• Região Norte: o mais incidente

• Nas Regiões Centro-Oeste (20,72/100 mil) e Nordeste (19,49/100 mil),


ocupa a segunda posição; na Região Sudeste (11,30/100 mil), a terceira;
e, na Região Sul (15,17 /100 mil), a quarta posição.

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 Pico de incidência: entre 50 e 60 anos de idade

 Avanços no diagnóstico precoce: na década de 1990, 70%


dos casos eram da doença invasiva. Atualmente 44% dos
casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ.

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 Até início da década de 80: no Brasil, ações de controle
do eram pontuais e as atividades de atenção à saúde da
mulher eram voltadas para o período gravídico- puerperal.

 1984: Programa de Assistência Integral à Saúde da


Mulher (PAISM) incorporou as ações de detecção precoce
dos cânceres de colo de útero e de mama, com a publicação
de manuais técnicos e orientação a estados e municípios.

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 1996: Programa Viva Mulher, um estudo piloto que iniciou
ações para formulação de diretrizes e estruturação da
rede assistencial na detecção precoce desses cânceres

 1998: MS instituiu o Programa Nacional de Combate ao


Câncer de Colo do Útero (PNCCCU)

 1999: SISCOLO - Sistema de Informação para


monitoramento e gerenciamento das ações.

 Anos 2000: intensificação das ações

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 2005: lançamento da PNAO - controle dos cânceres do
colo do útero e de mama destacado como componente
fundamental dos planos estaduais e municipais de saúde.

 2005: Plano de Ação para o Controle dos Cânceres de Colo


do Útero e de Mama 2005-2007

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CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

2011: MS lança o Plano Nacional de Fortalecimento das


Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer
do Colo do Útero

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Ministério da Saúde libera R$ 49 milhões para detecção
precoce dos cânceres de mama e do colo do útero

•Mamografias: R$ 40 milhões, e para os exames preventivos


ginecológicos, mais de R$ 9 milhões.

•R$ 7,3 milhões destinados ao custeio do exame Papanicolaou. O


restante, R$ 1,950 milhão, irá para os estados que fazem
monitoramento externo de qualidade do exame.

À medida que os demais estados e o Distrito Federal comprovem


o monitoramento ao INCA, coordenador do Programa Nacional
de Controle dos Cânceres do Colo do Útero e de Mama, terão os
recursos liberados por portarias específicas.

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 2014: incorporação da vacina contra o HPV no
calendário nacional meninas de 9 a 13 anos

 2017: incorporação da vacina contra o HPV no


calendário nacional meninos 12-13 anos

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Papiloma vírus humano (HPV) – tem papel
importante no desenvolvimento da displasia das
células cervicais e na sua transformação em células

cancerosas.

É responsável por 95% dos casos de câncer do colo


do útero e é transmitido sexualmente

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 O HPV é um DNA-vírus, com mais de 100 tipos,
divididos em dois grupos:
 baixo risco (tipos 6, 11, 42, 43 e 44) - estes
podem causar infecções benignas como o condiloma
acuminado, e
 alto risco (16, 18) - que causam os carcinomas do
colo uterino.

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2014: Ministério da Saúde brasileiro incorporou a Vacina
quadrivalente (contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18) ao calendário
nacional, para meninas de 9 a 11 anos de idade

Aplicação (0,5ml IM) em 3 doses

A vacinação, não exclui as ações de prevenção e de detecção


precoce pelo rastreamento, que busca lesões precursoras e
câncer em mulheres sem sintomas.

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A vacina para prevenção da doença tem eficácia comprovada
para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso,
não tiveram nenhum contato com o vírus.

A escolha do público-alvo levou em consideração evidências


científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a
avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico
Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Ministério da
Saúde.

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Depois de pesquisas, o MS resolveu
diminuir a quantidade de doses

2016: Diminuição de três para duas


doses para meninas de 9 a 13 anos.

Duas doses injetáveis – a primeira, de preferência, nos meses


de março ou abril e a segunda seis meses após a primeira.

A pessoa só estará protegida contra


o HPV após a segunda dose.

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FATORES DE RISCO

 Sociais (baixa condição socioeconômica)‫‏‬


 Hábitos de vida (má higiene; uso prolongado de

contraceptivos orais)‫‏‬

 Atividade sexual/gravidez antes dos 18 anos

 Multiparidade

 Promiscuidade sexual – múltiplos parceiros

 Tabagismo (diretamente relacionado ao nº de cigarros)‫‏‬

 Idade 40 a 60 anos

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O câncer do colo do útero tem fases pré-
malignas bem definidas e longas

Displasia (processo inicial)  (2,98 anos) ca in situ  (6,22 anos)


câncer micro-invasor  (4,61 anos) câncer invasor

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Se detecção precoce

Alto potencial de prevenção e cura

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PREVENÇÃO

 Evitar fatores de risco preveníveis


 Sexo seguro (evitar contágio com HPV)‫‏‬

 Rastreamento por meio do exame preventivo


(Teste de Papanicolaou)‫‏‬

Realização periódica – reduz em 80% a


mortalidade da população de risco

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EXAME PREVENTIVO – PAPANICOLAOU

É o teste de screening que mais se aproxima do ideal

Realizado por qualquer profissional da saúde treinado


adequadamente

 Em qualquer lugar do país (UBS)‫‏‬

 Não necessita de infra-estrutura sofisticada

População alvo para ações de detecção precoce: mulheres


entre 25 e 64 anos
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Passos para a realização
do exame

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 LABORATÓRIO GINECO

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SINTOMAS

* Quando não se faz prevenção e o Ca colo de útero


não é diagnosticado em fase inicial, ele

progredirá, ocasionando sintomas:

 sangramento no início ou final da relação sexual

 ocorrência de dor durante a relação sexual

 corrimento de odor fétido

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TRATAMENTO
Diagnóstico

Avaliação da gravidade e condições físicas da mulher

Principais opções
Cirurgia (Histerectomia; Pan-histerectomia; Wertheim
Meigs)
Radioterapia
Quimioterapia

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Ações de Enfermagem na prevenção e controle

 EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
1) Contra-indicar exposição aos
fatores de risco possíveis de se evitar

2) Incentivar sexo seguro


3) Orientar importância, necessidade, periodicidade do
Papanicolaou
4) Orientar quanto aos sinais e sintomas do cancer

5) Se treinado, realizar a coleta da citologia

6) Atuar na detecção precoce, tratamento e reabilitação

dos casos não evitados 32

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