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EXCELENTISSIMO(A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA

CRIMINAL DA COMARCA DE TERESINA-PI.

Ref. ao processo 0023896-19.2012.8.18.014.

MARCOS DOS SANTOS BRANDÃO, brasileiro, vivendo em união


estável, bitoneiro, portador do RG n° 3.122.860 SSP-PI, residente e domiciliado no Parque
Universitário, Rua Coronel Brandão, n° 3370 em Teresina-PI, por intermédio de seu
advogado adiante firmado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência ALEGAÇÕES
FINAIS,e, deduzir para Vossa Excelência as causas e circunstâncias que justificam o
descabimento da persecução penal, para o que aduz as seguintes razões:

BREVE RELATO DOS FATOS

A denúncia foi recebida o réu foi interrogado, apresentou Defesa


Preliminar e, durante a instrução criminal, ouviram-se as testemunhas de acusação.

Em alegações finais, o órgão ministerial pede a condenação do réu nos


termos propostos na exordial.

Em que pesem as afirmações do representante do Ministério Público, esta


tese não prevalece. Vejamos:

Marcos da Silva Brandão, quando foi preso em flagrante, negou de forma


veemente que a arma de fogo apreendida lhe pertencia
Durante o interrogatório prestado em juízo, novamente negou que a arma
fosse sua, afirmando que estava passando pelo local dos fatos quando foi abordado por
dois policiais militares, os quais, em busca num terreno baldio próximo ao local, acharam
referida arma de fogo e atribuíram sua propriedade ao réu.

Veja nobre julgador, o réu sequer foi pego portando a arma de fogo! Não
há provas suficientes nos autos que possam lhe atribuir, de forma contundente, a
propriedade do instrumento.

Em seus depoimentos prestados em juízo, as testemunha ,os policiais


militares, que prenderam o réu, alegaram incerteza em relação a culpabilidade do réu , e
não responderam de forma convincente as perguntas da defesa.

Um dos policiais militares ,na da gravação da audiência disse que não


tinha certeza absoluta de que o acusado é realmente culpado.(vide vídeo da gravação
depoimento).

É medida de justiça, assim, que o réu seja absolvido, uma vez que em
momento algum ficou demonstrado que adquiriu referida arma de fogo. Também não
restou comprovada a posse ou propriedade da arma de fogo.

Ante o exposto, requeira seja o réu absolvido por falta de provas quanto à
sua autoria nos delitos que lhe foram imputados, com fulcro no art. 386, incisos IV e V do
Código de Processo Penal, pugnando-se, subsidiariamente, caso Vossa Excelência não
tenha o mesmo entendimento, pela sua condenação tão-somente pelo delito do art. 14 da
Lei n. 10.826/2003.

Nestes Termos,
Pede e espera deferimento.

Teresina 20 de outubro de 2014

GUSTAVO FERREIRA AMORIM


OAB-PI 4868

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